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Funções Estomatognáticas
Pontífica Universidade Católica de Minas Gerais
CURSO DE FONOAUDIOLOGIA
Edvânia Freitas
Belo Horizonte 2014
São estruturas individualizadas que cruzam uma ou
mais articulações e pela sua contração são capazes de
transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células
especializadas denominadas fibras musculares, cuja
energia latente é/ou pode ser controlada pelo sistema
nervoso. Os músculos são capazes de transformar
energia química em energia mecânica.
O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração
denota a existência de pigmentos e de grande
quantidade de sangue nas fibras musculares.
Os músculos representam 40-50% do peso corporal
total.
 Produção dos movimentos corporais: Movimentos
globais do corpo, como andar e correr.
 Estabilização das Posições Corporais: A contração dos
músculos esqueléticos estabilizam as articulações e
participam da manutenção das posições corporais,
como a de ficar em pé ou sentar.
 Regulação do Volume dos Órgãos: A contração
sustentada das faixas anelares dos músculos lisos
(esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um
órgão oco.
 Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As
contrações dos músculos lisos das paredes vasos
sangüíneos regulam a intensidade do fluxo. Os
músculos lisos também podem mover alimentos, urina
e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos
esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do
sangue para o coração.
 Produção de Calor: Quando o tecido muscular se
contrai ele produz calor e grande parte desse calor
liberado pelo músculo é usado na manutenção da
temperatura corporal.
 Origem: Gálea aponeurótica
 Inervação: Ramo temporal
do nervo facial
 Inserção: Pele do supercílio,
sobrancelhas
 Ação: Elevar a pele da fronte
e do supercílio; é visualizado em
expressões de surpresa e espanto
 Origem: Fáscia temporal
 Inserção: Borda lateral da
gálea aponeurótica
 Inervação: Ramos temporais
 Ação: Estica o couro cabeludo e
traciona para trás a pele das têmporas.
Combina-se com o occipitofrontal
para enrugar a fronte e ampliar
os olhos (expressão de medo e horror).
 Origem: Parte nasal do osso
frontal (porção orbital), processo
frontal da maxila, crista lacrimal
posterior(porção lacrimal) e da
superfície anterior e bordas do
ligamento palpebral medial
(porção palpebral)
 Inserção: Circunda a órbita,
como um esfíncter
 Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial
 Ação: Fechamento ativo das pálpebras
 Origem: Extremidade medial
do arco superciliar
 Inserção: Superfície profunda
da pele
 Inervação: Ramos temporal e
zigomáticas do nervo facial
 Ação: Traciona a sobrancelha
para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais na
fronte. Músculos da expressão de sofrimento
 Origem: Fáscia que reveste a
parte mais inferior do osso nasal
e a parte superior da cartilagem
nasal lateral
 Inserção: Pele da parte mais
inferior da fronte entre as duas
sobrancelhas
 Inervação: Ramos bucais do
nervo facial
 Ação: Traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e
origina as rugas transversais sobre a raiz do nariz
 Origem:
• Porção Transversal - Maxila,
acima e lateralmente à fossa incisiva
• Porção Alar - Asa do nariz
 Inserção:
• Porção Transversal - Dorso do nariz
• Porção Alar - Imediações do
ápice do nariz
 Inervação: Ramos bucais do
nervo facial
 Ação: Dilatação do nariz
 Origem: Parte marginal e parte labial
 Inserção: Rima da boca
 Inervação: Ramos bucais do nervo facial
 Ação: Fechamento direto dos lábios
 Origem: Margem inferior da órbita acima do forame
infra-orbital, maxila e zigomático
 Inserção: Lábio superior e
asa do nariz
 Inervação: Ramos bucais do
nervo facial
 Ação: Levanta o lábio superior
e leva-o um pouco para frente
 Origem: Fossa canina (maxila)
 Inserção: Ângulo da boca
 Inervação: Ramos bucais do
nervo facial
 Ação: Eleva o ângulo da boca
e acentua o sulco nasolabial
 Origem: Superfície malar
do osso zigomático
 Inserção: Ângulo da boca
 Inervação: Ramos bucais
do nervo facial
 Ação: Traciona o ângulo da
boca para trás e para cima (risada)
 Origem: Superfície malar
do osso zigomático
 Inserção: Lábio superior
(entre o levantador do lábio
superior e o zigomático maior)
 Inervação: Ramos bucais do
nervo facial
 Ação: Auxilia na elevação do
lábio superior e acentua o sulco nasolabial
 Origem: Superfície externa
dos processos alveolares da
maxila, acima da mandíbula
 Inserção: Ângulo da boca
 Inervação: Ramos bucais do
nervo facial
 Ação: Deprime e comprime
as bochechas contra a mandíbula e maxila. Importante
para assobiar e soprar
 Origem: Fáscia do masseter
 Inserção: Pele no ângulo da
boca
 Inervação: Ramos mandibular
e bucal do nervo facial
 Ação: Retrai o ângulo da boca
lateralmente (riso forçado)
 Origem: Linha oblíqua da
mandíbula
 Inserção: Ângulo da boca
 Inervação: Ramos mandibular
e bucal do nervo facial
 Ação: Deprime o ângulo da
boca (expressão de tristeza)
 Origem: Linha oblíqua
da mandíbula
 Inserção: Tegumento do
lábio inferior
 Inervação: Ramos mandibular
e bucal do nervo facial
 Ação: Repuxa o lábio inferior
diretamente para baixo e lateralmente
(expressão de ironia)
 Origem: Fossa incisiva
da mandíbula
 Inserção: Tegumento do
queixo
 Inervação: Ramos
mandibular e bucal do nervo facial
 Ação: Eleva e projeta para fora o
lábio superior e enruga a pele do queixo
 Origem: Região anterior do pescoço
 Inserção
• Superior: Face inferior da
mandíbula, pele da parte inferior
da face e canto da boca
• Inferior: Fáscia que recobre as
partes superiores dos músculos
peitoral maior e deltóide
 Inervação: Ramo cervical do
nervo Facial (7º par craniano)
 Ação: Traciona o lábio inferior e o ângulo bucal, abrindo
parcialmente a boca (expressão de horror). Puxa a pele sobre a
clavícula em direção à mandíbula
 Origem: Face externa do
temporal
 Inserção: Processo coronóide
da mandíbula e face anterior
do ramo da mandíbula
 Inervação: Nervo temporal
(Ramo mandibular do nervo
Trigêmeo - V Par Craniano)
 Ação: Elevação (oclusão) e retração da mandíbula
 Origem: Arco zigomático
 Inserção:
• Fascículo Superficial:
Ângulo e ramo da mandíbula
• Fascículo Profundo:
Ramo e processo coronóide
da mandíbula
 Inervação: Nervo massetérico
(Ramo mandibular do nervo Trigêmeo - V Par Craniano)
 Ação: Elevação (oclusão) da mandíbula
 Origem: Face medial da
lâmina lateral do processo
pterigóideo do osso esfenóide
 Inserção: Face medial do
ângulo e ramo da mandíbula
 Inervação: Nervo do
pterigóideo medial (Ramo mandibular do nervo
Trigêmeo – V par craniano)
 Ação: Elevação (oclusão) da mandíbula
 Origem:
• Cabeça Superior:
Asa maior do esfenóide
• Cabeça Inferior:
Face lateral da lâmina lateral
do processo pterigóide do osso esfenóide
 Inserção:
• Cabeça Superior:
Face anterior do disco articular
• Cabeça Inferior:
Côndilo da mandíbula
 Inervação: Nervo do pterigoideo lateral (Ramo mandibular do nervo
Trigêmeo - V par craniano)
 Ação: Abertura da boca e protrusão da mandíbula. Move a mandíbula
de um lado para o outro
 Inserção Superior:
• Ventre Anterior: Fossa
digástrica da mandíbula
• Ventre Posterior: Processo
mastóide
 Inserção Inferior: Corpo do
osso hióide
 Inervação: Nervo Facial (ventre
posterior) e Nervo Mandibular(ventre anterior)
 Ação: Elevação do osso hióide e abaixamento da mandíbula
(abertura da boca). O ventre anterior traciona o osso hióide
para frente e o ventre posterior para trás
 Inserção Superior:
Processo estilóide
 Inserção Inferior:
Corpo do osso hióide
 Inervação: Nervo Facial
(VII par craniano)
 Ação: Elevação e retração
 do osso hióide
 Inserção Superior: Linha
milo-hióidea da mandíbula
 Inserção Inferior:
Corpo do osso hióide
 Inervação: Nervo Mandibular
(Ramo do nervo Trigêmeo
- V par craniano)
 Ação: Elevação do osso hióide e
 da língua
 Inserção Superior: Espinha
mentoniana da mandíbula
 Inserção Inferior: Corpo do
osso hióide
 Inervação: Nervo Hipoglosso
 Ação: Tração anterior do
osso hióide e da língua
 Inserção Superior: Corpo
do osso hióide
 Inserção Inferior: Face
posterior do manúbrio do
esterno e ¼ medial da clavícula
 Inervação: Ramos da
Alça Cervical (N. do Hipoglosso)
com fibras de C1 à C3
 Ação: Baixar o osso hióideo
 Inserção Superior:
Corpo do osso hióide
 Inserção Inferior:
Borda superior da escápula
 Inervação: Ramos da
Alça Cervical (N. do Hipoglosso)
com fibras de C1 à C3
 Ação: Baixar o osso hióide
 Inserção Superior:
Cartilagem tireóide
 Inserção Inferior:
Face posterior do manúbrio
do esterno
 Inervação: Ramos da
 Alça Cervical (N. do Hipoglosso)
com fibras de C1 à C3
 Ação: Baixar a cartilagem tireóide
 Inserção Superior:
Corno maior do osso hióide
 Inserção Inferior:
Cartilagem tireóide
 Inervação:
Nervo do Hipoglosso (C1 e C2)
 Ação: Baixar o osso hióide
 Longitudinal superior: descrito como uma fina camada de
fibras musculares oblíquas e longitudinais situadas bem abaixo
da mucosa do dorso da língua. Quando contraído, tende a
encurtar a língua, virando o ápice para cima.
 Longitudinal inferior: estende-se da raiz ao ápice da língua, ao
se contrair, encurta a língua ou empurra o ápice para baixo.
 Transverso: distribui-se em forma de leque, originando-se no
septo da língua e fazendo trajeto diretamente para a lateral. Sua
contração faz com que a língua se estreite e alongue.
 Vertical: suas fibras originam-se na mucosa do dorso da língua.
Quando contraído achata a língua.
Genioglosso
 Origem:
Superfície
interna da
mandíbula,
próximo a
sífise.
 Inserção:
Septo
mediano da
língua; Corpo
do osso
hióide
 Inervação:
Nervo
Hipoglosso
 Ação: Várias
fibras
projetam e
retraem a
língua;
Deprime a
sua linha
média;
Elevam o
osso hióide
 Origem: Corpo e corno maior
do osso hióide
 Inserção: Lado da língua,
metade posterior
 Inervação: Nervo Hipoglosso
 Ação: Deprime e retrai a
língua; Deprime os lados da
língua.
Hioglosso
Estiloglosso
 Origem:
Processo
estilóide do
osso
temporal
 Inserção:
Margem
lateral,
comprimento
total da
língua
 Inervação:
Nervo
Hipoglosso
 Ação:
Impulsiona a
língua para
cima e para
trás; Elevar o
lado da
língua
 Origem: Superfície anterior
do véu palatino.
 Inserção: Lateral da porção
posterior da língua.
 Inervação: Nervo
glossofaríngeo
 Ação: Comprimir o ístmo
facial; Elevar a parte posterior
da língua.
Palatoglosso
 O Condroglosso é um músculo inconstante, insere-se
no Pequeno Corno do osso Hioideo e na língua, a
artéria lingual atravessa o músculo hioglosso
separando estes feixes do resto, esse músculo é
responsável pela depressão e retração da língua.
Tensor do Véu Palatino
 Origem: Fossa Escafóide
 Inserção: Contorna o hâmulo
pterigóideo e insere-se na
aponeurose palatina
 Inervação: Ramo do nervo
mandibular do trigêmeo
 Ação: Torna tenso o palato
mole
 Origem: Aspecto inferior
da parte petrosa do
temporal
 Inserção: Aponeurose
palatina
 Inervação: Nervo vago
 Ação: Eleva o palato mole
Levantador do Véu
Palatino
Úvula
 Origem: Espinha nasal
posterior
 Inserção: Mucosa da Úvula
 Inervação: Nervo vago
 Ação: Movimenta a úvula
 Origem: Aponeurose palatina
 Inserção: Superfície póstero-
lateral da faringe
 Inervação: Nervo vago
 Ação: Eleva a faringe e
estreita o istmo da garganta
Palatofaringeo
 O constritor superior apresenta quatro fascículos: o pterigofaríngeo, o
bucofaríngeo, o milofaríngeo e o glossofaríngeo.
A inserção dorsal do fascículo pterigofaríngeo faz-se na rafe posterior,
desde próximo ao processo basilar, onde se fixa via inserção aponeurótica
dessa rafe; curva-se lateralmente indo inserir-se no hâmulo pterigóideo,
localizado na extremidade distal do processo pterigóide do osso esfenóide.
Sua margem superior modela-se ao contorno inferior da tuba auditiva e ao
músculo elevador do palato, que se coloca abaixo e paralelo à tuba. O
espaço compreendido entre a base do crânio, a rafe posterior e a borda
superior do fascículo pterigofaríngeo não apresenta músculo. Essa região é
preenchida pela fáscia faringobasilar que dá passagem à tuba auditiva que
se abre, lateralmente por seu óstio, no interior da faringe. O
fascículo bucofaríngeo ganha sua inserção anterior na rafe
pterigomandibular que serve de inserção posterior ao músculo bucinador.
A inserção anterior do fascículo milofaríngeo se faz na face interna da
mandíbula, em nível da extremidade posterior da linha milo-hióidea. A
porção glossofaríngea insere-se nas bordas laterais da língua por
interpenetração de suas fibras com as do músculo transverso da língua.
Constritor Médio
 O constritor
médio apresenta dois
fascículos:
o condrofaríngeo, que
se insere no corno menor
do osso hióide, e
o ceratofaríngeo, que se
insere no corno maior
desse osso.
 O constritor inferior é
também formado por dois
fascículos:
o tireofaríngeo, que faz sua
inserção anterior na linha
oblíqua da cartilagem tireóide,
e o cricofaríngeo, que se insere
na borda lateral da cartilagem
cricóide. Admitiu-se,
indevidamente, que o
cricofaríngeo fosse a estrutura
básica responsável pela função
esfinctérica da transição
faringo-esofágica
Constritor Inferior
Estilofaringeo
 O músculo estilofaríngeo é um
músculo fusiforme de pequeno
porte, que faz sua inserção cranial no
processo estilóide e se projeta de
cima para baixo, de lateral para
medial e de posterior para anterior,
indo se fixar na faringe. Suas fibras
distais penetram na faringe
lateralmente entre os constritores
superior e médio. Essas fibras distais
revestidas pela mucosa formam as
pregas faringoepiglóticas que
constituem as bordas laterais da
valécula. A contração desse
músculo, inervado pelo IX par
craniano, contribui para a elevação
da faringe durante a deglutição.
 O músculo salpingofaríngeo é
um diminuto fascículo muscular
fusiforme, que se insere
cranialmente na tuba auditiva e
inferiormente na face interna da
parede ântero-lateral da faringe.
Embora inervado pelo plexo
faríngeo e passível de contração,
em associação com os demais
músculos faríngeos de ação na fase
involuntária da deglutição, o
pequeno volume desse músculo
dificulta admitir-lhe ação faríngea.
Acredita-se que por sua inserção
cranial na tuba auditiva ele possa
atuar contribuindo para o seu
fechamentoou para sua abertura
Salpingofaríngeo
 Inserção Superior: Processo mastóide e linha nucal
superior
 Inserção Inferior: Face anterior do manúbrio do esterno
junto à face superior e borda anterior do 1/3 medial da
clavícula
 Inervação: C2, C3 e parte espinhal do nervo Acessório (11º
par craniano)
 Ação:
• Fixo Superiormente: Ação inspiratória
• Fixo Inferiormente:
*Contração Unilateral: Flexão, inclinação homolateral e
rotação com a face virada para o lado oposto;
*Contração Bilateral: Flexão da cabeça
Esplênio da Cabeça
 Inserção Superior: 1/3 lateral
da linha nucal superior e
processo mastóide do osso
temporal
 Inserção Inferior: Processos
espinhosos da C7 à T4
 Inervação: Nervos espinhais
do segmento correspondente
 Ação: Extensão, inclinação e
rotação homolateral da
cabeça
 Inserção Superior:
Processo transverso das 3
primeiras vértebras
cervicais
 Inserção Inferior: Processo
espinhoso da T3 à T6
 Inervação: Nervos
espinhais do segmento
correspondente
 Ação: Extensão, inclinação
e rotação homolateral da
cabeça
Esplênio do Pescoço
Oblíquo Inferior da
Cabeça
 Inserção Superior:
Processo transverso do
atlas
 Inserção Inferior:
Processo espinhoso do
áxis
 Inervação: Plexo Cervical
(C2)
 Ação: Extensão e rotação
homolateral do atlas
 Inserção Superior: Linha
nucal inferior
 Inserção Inferior:
Processo espinhoso do
áxis
 Inervação: Plexo Cervical
(C1)
 Ação: Extensão da
cabeça e rotação
contralateral
Reto Posterior Maior da
Cabeça
Reto anterior da Cabeça
 Inserção Superior:
Processo basilar do
occipital
 Inserção Inferior:
Processo transverso e
superfície anterior de
atlas
 Inervação: Ramo da alça
cervical entre C1 e C2
 Ação: Flexão da cabeça
Longo da Cabeça
 Inserção Superior:
Processo basilar do
occipital
 Inserção Inferior:
Tubérculos anteriores
dos processos
transversos da 3ª à 6ª
vértebras cervicais
 Inervação: C1, C2 e C3
 Ação: Flexão da cabeça
 Inserção Superior: Processo jugular do occiptal
 Inserção Inferior: Processo transverso de atlas
 Inervação: Ramo da alça cervical entre o 1º e 2º nervos
cervicais
 Ação: Inclinação homolateral da cabeça
Reto Lateral da Cabeça
Escaleno Anterior
 Inserção Superior: Tubérculos
anteriores dos processos
transversos da 3ª à 6ª vértebras
cervicais
 Inserção Inferior: Face superior
da 1º costela (tubérculo do
escaleno anterior)
 Inervação: Ramos dos nervos
cervicais inferiores
 Ação: Elevação da primeira
costela e inclinação
homolateral do pescoço - Ação
inspiratória
 Inserção Superior:
Tubérculos posteriores dos
processos transversos da 5ª à
7ª vértebras cervicais
 Inserção Inferior: Borda
superior da 2ª costela
 Inervação: Ramos anteriores
dos 3 últimos nervos
cervicais
 Ação: Elevação da segunda
costela e inclinação
homolateral do pescoço -
Ação inspiratória
Escaleno Posterior
Reto Posterior Menor da
Cabeça
 Inserção Superior: Linha
nucal inferior
 Inserção Inferior:
Tubérculo do arco
posterior do atlas
 Inervação: Plexo Cervical
(C1)
 Ação: Extensão da
cabeça
 Inserção Superior: Entre as
linhas nucais superior e
inferior
 Inserção Inferior: Processo
transverso do atlas
 Inervação: Plexo Cervical
(C1)
 Ação: Extensão, inclinação
homolateral e rotação
contralateral da cabeça
Oblíquo Superior da
Cabeça
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Funções estomatognáticas

  • 1. Funções Estomatognáticas Pontífica Universidade Católica de Minas Gerais CURSO DE FONOAUDIOLOGIA Edvânia Freitas Belo Horizonte 2014
  • 2. São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é/ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica. O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração denota a existência de pigmentos e de grande quantidade de sangue nas fibras musculares. Os músculos representam 40-50% do peso corporal total.
  • 3.  Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr.  Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar.  Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco.
  • 4.  Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos sangüíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração.  Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.
  • 5.
  • 6.  Origem: Gálea aponeurótica  Inervação: Ramo temporal do nervo facial  Inserção: Pele do supercílio, sobrancelhas  Ação: Elevar a pele da fronte e do supercílio; é visualizado em expressões de surpresa e espanto
  • 7.  Origem: Fáscia temporal  Inserção: Borda lateral da gálea aponeurótica  Inervação: Ramos temporais  Ação: Estica o couro cabeludo e traciona para trás a pele das têmporas. Combina-se com o occipitofrontal para enrugar a fronte e ampliar os olhos (expressão de medo e horror).
  • 8.  Origem: Parte nasal do osso frontal (porção orbital), processo frontal da maxila, crista lacrimal posterior(porção lacrimal) e da superfície anterior e bordas do ligamento palpebral medial (porção palpebral)  Inserção: Circunda a órbita, como um esfíncter  Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial  Ação: Fechamento ativo das pálpebras
  • 9.  Origem: Extremidade medial do arco superciliar  Inserção: Superfície profunda da pele  Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial  Ação: Traciona a sobrancelha para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais na fronte. Músculos da expressão de sofrimento
  • 10.  Origem: Fáscia que reveste a parte mais inferior do osso nasal e a parte superior da cartilagem nasal lateral  Inserção: Pele da parte mais inferior da fronte entre as duas sobrancelhas  Inervação: Ramos bucais do nervo facial  Ação: Traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e origina as rugas transversais sobre a raiz do nariz
  • 11.  Origem: • Porção Transversal - Maxila, acima e lateralmente à fossa incisiva • Porção Alar - Asa do nariz  Inserção: • Porção Transversal - Dorso do nariz • Porção Alar - Imediações do ápice do nariz  Inervação: Ramos bucais do nervo facial  Ação: Dilatação do nariz
  • 12.  Origem: Parte marginal e parte labial  Inserção: Rima da boca  Inervação: Ramos bucais do nervo facial  Ação: Fechamento direto dos lábios
  • 13.  Origem: Margem inferior da órbita acima do forame infra-orbital, maxila e zigomático  Inserção: Lábio superior e asa do nariz  Inervação: Ramos bucais do nervo facial  Ação: Levanta o lábio superior e leva-o um pouco para frente
  • 14.  Origem: Fossa canina (maxila)  Inserção: Ângulo da boca  Inervação: Ramos bucais do nervo facial  Ação: Eleva o ângulo da boca e acentua o sulco nasolabial
  • 15.  Origem: Superfície malar do osso zigomático  Inserção: Ângulo da boca  Inervação: Ramos bucais do nervo facial  Ação: Traciona o ângulo da boca para trás e para cima (risada)
  • 16.  Origem: Superfície malar do osso zigomático  Inserção: Lábio superior (entre o levantador do lábio superior e o zigomático maior)  Inervação: Ramos bucais do nervo facial  Ação: Auxilia na elevação do lábio superior e acentua o sulco nasolabial
  • 17.  Origem: Superfície externa dos processos alveolares da maxila, acima da mandíbula  Inserção: Ângulo da boca  Inervação: Ramos bucais do nervo facial  Ação: Deprime e comprime as bochechas contra a mandíbula e maxila. Importante para assobiar e soprar
  • 18.  Origem: Fáscia do masseter  Inserção: Pele no ângulo da boca  Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial  Ação: Retrai o ângulo da boca lateralmente (riso forçado)
  • 19.  Origem: Linha oblíqua da mandíbula  Inserção: Ângulo da boca  Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial  Ação: Deprime o ângulo da boca (expressão de tristeza)
  • 20.  Origem: Linha oblíqua da mandíbula  Inserção: Tegumento do lábio inferior  Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial  Ação: Repuxa o lábio inferior diretamente para baixo e lateralmente (expressão de ironia)
  • 21.  Origem: Fossa incisiva da mandíbula  Inserção: Tegumento do queixo  Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial  Ação: Eleva e projeta para fora o lábio superior e enruga a pele do queixo
  • 22.  Origem: Região anterior do pescoço  Inserção • Superior: Face inferior da mandíbula, pele da parte inferior da face e canto da boca • Inferior: Fáscia que recobre as partes superiores dos músculos peitoral maior e deltóide  Inervação: Ramo cervical do nervo Facial (7º par craniano)  Ação: Traciona o lábio inferior e o ângulo bucal, abrindo parcialmente a boca (expressão de horror). Puxa a pele sobre a clavícula em direção à mandíbula
  • 23.
  • 24.  Origem: Face externa do temporal  Inserção: Processo coronóide da mandíbula e face anterior do ramo da mandíbula  Inervação: Nervo temporal (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo - V Par Craniano)  Ação: Elevação (oclusão) e retração da mandíbula
  • 25.  Origem: Arco zigomático  Inserção: • Fascículo Superficial: Ângulo e ramo da mandíbula • Fascículo Profundo: Ramo e processo coronóide da mandíbula  Inervação: Nervo massetérico (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo - V Par Craniano)  Ação: Elevação (oclusão) da mandíbula
  • 26.  Origem: Face medial da lâmina lateral do processo pterigóideo do osso esfenóide  Inserção: Face medial do ângulo e ramo da mandíbula  Inervação: Nervo do pterigóideo medial (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo – V par craniano)  Ação: Elevação (oclusão) da mandíbula
  • 27.  Origem: • Cabeça Superior: Asa maior do esfenóide • Cabeça Inferior: Face lateral da lâmina lateral do processo pterigóide do osso esfenóide  Inserção: • Cabeça Superior: Face anterior do disco articular • Cabeça Inferior: Côndilo da mandíbula  Inervação: Nervo do pterigoideo lateral (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo - V par craniano)  Ação: Abertura da boca e protrusão da mandíbula. Move a mandíbula de um lado para o outro
  • 28.
  • 29.  Inserção Superior: • Ventre Anterior: Fossa digástrica da mandíbula • Ventre Posterior: Processo mastóide  Inserção Inferior: Corpo do osso hióide  Inervação: Nervo Facial (ventre posterior) e Nervo Mandibular(ventre anterior)  Ação: Elevação do osso hióide e abaixamento da mandíbula (abertura da boca). O ventre anterior traciona o osso hióide para frente e o ventre posterior para trás
  • 30.  Inserção Superior: Processo estilóide  Inserção Inferior: Corpo do osso hióide  Inervação: Nervo Facial (VII par craniano)  Ação: Elevação e retração  do osso hióide
  • 31.  Inserção Superior: Linha milo-hióidea da mandíbula  Inserção Inferior: Corpo do osso hióide  Inervação: Nervo Mandibular (Ramo do nervo Trigêmeo - V par craniano)  Ação: Elevação do osso hióide e  da língua
  • 32.  Inserção Superior: Espinha mentoniana da mandíbula  Inserção Inferior: Corpo do osso hióide  Inervação: Nervo Hipoglosso  Ação: Tração anterior do osso hióide e da língua
  • 33.  Inserção Superior: Corpo do osso hióide  Inserção Inferior: Face posterior do manúbrio do esterno e ¼ medial da clavícula  Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3  Ação: Baixar o osso hióideo
  • 34.  Inserção Superior: Corpo do osso hióide  Inserção Inferior: Borda superior da escápula  Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3  Ação: Baixar o osso hióide
  • 35.  Inserção Superior: Cartilagem tireóide  Inserção Inferior: Face posterior do manúbrio do esterno  Inervação: Ramos da  Alça Cervical (N. do Hipoglosso) com fibras de C1 à C3  Ação: Baixar a cartilagem tireóide
  • 36.  Inserção Superior: Corno maior do osso hióide  Inserção Inferior: Cartilagem tireóide  Inervação: Nervo do Hipoglosso (C1 e C2)  Ação: Baixar o osso hióide
  • 37.
  • 38.  Longitudinal superior: descrito como uma fina camada de fibras musculares oblíquas e longitudinais situadas bem abaixo da mucosa do dorso da língua. Quando contraído, tende a encurtar a língua, virando o ápice para cima.  Longitudinal inferior: estende-se da raiz ao ápice da língua, ao se contrair, encurta a língua ou empurra o ápice para baixo.  Transverso: distribui-se em forma de leque, originando-se no septo da língua e fazendo trajeto diretamente para a lateral. Sua contração faz com que a língua se estreite e alongue.  Vertical: suas fibras originam-se na mucosa do dorso da língua. Quando contraído achata a língua.
  • 39.
  • 40. Genioglosso  Origem: Superfície interna da mandíbula, próximo a sífise.  Inserção: Septo mediano da língua; Corpo do osso hióide  Inervação: Nervo Hipoglosso  Ação: Várias fibras projetam e retraem a língua; Deprime a sua linha média; Elevam o osso hióide  Origem: Corpo e corno maior do osso hióide  Inserção: Lado da língua, metade posterior  Inervação: Nervo Hipoglosso  Ação: Deprime e retrai a língua; Deprime os lados da língua. Hioglosso
  • 41. Estiloglosso  Origem: Processo estilóide do osso temporal  Inserção: Margem lateral, comprimento total da língua  Inervação: Nervo Hipoglosso  Ação: Impulsiona a língua para cima e para trás; Elevar o lado da língua  Origem: Superfície anterior do véu palatino.  Inserção: Lateral da porção posterior da língua.  Inervação: Nervo glossofaríngeo  Ação: Comprimir o ístmo facial; Elevar a parte posterior da língua. Palatoglosso
  • 42.
  • 43.  O Condroglosso é um músculo inconstante, insere-se no Pequeno Corno do osso Hioideo e na língua, a artéria lingual atravessa o músculo hioglosso separando estes feixes do resto, esse músculo é responsável pela depressão e retração da língua.
  • 44.
  • 45. Tensor do Véu Palatino  Origem: Fossa Escafóide  Inserção: Contorna o hâmulo pterigóideo e insere-se na aponeurose palatina  Inervação: Ramo do nervo mandibular do trigêmeo  Ação: Torna tenso o palato mole  Origem: Aspecto inferior da parte petrosa do temporal  Inserção: Aponeurose palatina  Inervação: Nervo vago  Ação: Eleva o palato mole Levantador do Véu Palatino
  • 46.
  • 47. Úvula  Origem: Espinha nasal posterior  Inserção: Mucosa da Úvula  Inervação: Nervo vago  Ação: Movimenta a úvula  Origem: Aponeurose palatina  Inserção: Superfície póstero- lateral da faringe  Inervação: Nervo vago  Ação: Eleva a faringe e estreita o istmo da garganta Palatofaringeo
  • 48.
  • 49.  O constritor superior apresenta quatro fascículos: o pterigofaríngeo, o bucofaríngeo, o milofaríngeo e o glossofaríngeo. A inserção dorsal do fascículo pterigofaríngeo faz-se na rafe posterior, desde próximo ao processo basilar, onde se fixa via inserção aponeurótica dessa rafe; curva-se lateralmente indo inserir-se no hâmulo pterigóideo, localizado na extremidade distal do processo pterigóide do osso esfenóide. Sua margem superior modela-se ao contorno inferior da tuba auditiva e ao músculo elevador do palato, que se coloca abaixo e paralelo à tuba. O espaço compreendido entre a base do crânio, a rafe posterior e a borda superior do fascículo pterigofaríngeo não apresenta músculo. Essa região é preenchida pela fáscia faringobasilar que dá passagem à tuba auditiva que se abre, lateralmente por seu óstio, no interior da faringe. O fascículo bucofaríngeo ganha sua inserção anterior na rafe pterigomandibular que serve de inserção posterior ao músculo bucinador. A inserção anterior do fascículo milofaríngeo se faz na face interna da mandíbula, em nível da extremidade posterior da linha milo-hióidea. A porção glossofaríngea insere-se nas bordas laterais da língua por interpenetração de suas fibras com as do músculo transverso da língua.
  • 50. Constritor Médio  O constritor médio apresenta dois fascículos: o condrofaríngeo, que se insere no corno menor do osso hióide, e o ceratofaríngeo, que se insere no corno maior desse osso.  O constritor inferior é também formado por dois fascículos: o tireofaríngeo, que faz sua inserção anterior na linha oblíqua da cartilagem tireóide, e o cricofaríngeo, que se insere na borda lateral da cartilagem cricóide. Admitiu-se, indevidamente, que o cricofaríngeo fosse a estrutura básica responsável pela função esfinctérica da transição faringo-esofágica Constritor Inferior
  • 51.
  • 52. Estilofaringeo  O músculo estilofaríngeo é um músculo fusiforme de pequeno porte, que faz sua inserção cranial no processo estilóide e se projeta de cima para baixo, de lateral para medial e de posterior para anterior, indo se fixar na faringe. Suas fibras distais penetram na faringe lateralmente entre os constritores superior e médio. Essas fibras distais revestidas pela mucosa formam as pregas faringoepiglóticas que constituem as bordas laterais da valécula. A contração desse músculo, inervado pelo IX par craniano, contribui para a elevação da faringe durante a deglutição.  O músculo salpingofaríngeo é um diminuto fascículo muscular fusiforme, que se insere cranialmente na tuba auditiva e inferiormente na face interna da parede ântero-lateral da faringe. Embora inervado pelo plexo faríngeo e passível de contração, em associação com os demais músculos faríngeos de ação na fase involuntária da deglutição, o pequeno volume desse músculo dificulta admitir-lhe ação faríngea. Acredita-se que por sua inserção cranial na tuba auditiva ele possa atuar contribuindo para o seu fechamentoou para sua abertura Salpingofaríngeo
  • 53.
  • 54.  Inserção Superior: Processo mastóide e linha nucal superior  Inserção Inferior: Face anterior do manúbrio do esterno junto à face superior e borda anterior do 1/3 medial da clavícula  Inervação: C2, C3 e parte espinhal do nervo Acessório (11º par craniano)  Ação: • Fixo Superiormente: Ação inspiratória • Fixo Inferiormente: *Contração Unilateral: Flexão, inclinação homolateral e rotação com a face virada para o lado oposto; *Contração Bilateral: Flexão da cabeça
  • 55.
  • 56. Esplênio da Cabeça  Inserção Superior: 1/3 lateral da linha nucal superior e processo mastóide do osso temporal  Inserção Inferior: Processos espinhosos da C7 à T4  Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente  Ação: Extensão, inclinação e rotação homolateral da cabeça  Inserção Superior: Processo transverso das 3 primeiras vértebras cervicais  Inserção Inferior: Processo espinhoso da T3 à T6  Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente  Ação: Extensão, inclinação e rotação homolateral da cabeça Esplênio do Pescoço
  • 57. Oblíquo Inferior da Cabeça  Inserção Superior: Processo transverso do atlas  Inserção Inferior: Processo espinhoso do áxis  Inervação: Plexo Cervical (C2)  Ação: Extensão e rotação homolateral do atlas  Inserção Superior: Linha nucal inferior  Inserção Inferior: Processo espinhoso do áxis  Inervação: Plexo Cervical (C1)  Ação: Extensão da cabeça e rotação contralateral Reto Posterior Maior da Cabeça
  • 58.
  • 59. Reto anterior da Cabeça  Inserção Superior: Processo basilar do occipital  Inserção Inferior: Processo transverso e superfície anterior de atlas  Inervação: Ramo da alça cervical entre C1 e C2  Ação: Flexão da cabeça Longo da Cabeça  Inserção Superior: Processo basilar do occipital  Inserção Inferior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da 3ª à 6ª vértebras cervicais  Inervação: C1, C2 e C3  Ação: Flexão da cabeça
  • 60.  Inserção Superior: Processo jugular do occiptal  Inserção Inferior: Processo transverso de atlas  Inervação: Ramo da alça cervical entre o 1º e 2º nervos cervicais  Ação: Inclinação homolateral da cabeça Reto Lateral da Cabeça
  • 61.
  • 62. Escaleno Anterior  Inserção Superior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da 3ª à 6ª vértebras cervicais  Inserção Inferior: Face superior da 1º costela (tubérculo do escaleno anterior)  Inervação: Ramos dos nervos cervicais inferiores  Ação: Elevação da primeira costela e inclinação homolateral do pescoço - Ação inspiratória  Inserção Superior: Tubérculos posteriores dos processos transversos da 5ª à 7ª vértebras cervicais  Inserção Inferior: Borda superior da 2ª costela  Inervação: Ramos anteriores dos 3 últimos nervos cervicais  Ação: Elevação da segunda costela e inclinação homolateral do pescoço - Ação inspiratória Escaleno Posterior
  • 63. Reto Posterior Menor da Cabeça  Inserção Superior: Linha nucal inferior  Inserção Inferior: Tubérculo do arco posterior do atlas  Inervação: Plexo Cervical (C1)  Ação: Extensão da cabeça  Inserção Superior: Entre as linhas nucais superior e inferior  Inserção Inferior: Processo transverso do atlas  Inervação: Plexo Cervical (C1)  Ação: Extensão, inclinação homolateral e rotação contralateral da cabeça Oblíquo Superior da Cabeça