9. A Conjuração Mineira (1789)
Caráter separatista
Natureza iluminista
Capitania de Minas Gerais em decadência
Valor mínimo do quinto estipulado pelo governo português não estava mais
sendo pago pelos mineradores.
Alvará de 1785
Produção paralisada
Derrama
10. Os conspiradores
Indivíduos (elite colonial) com formação
Ideais
iluministas
nas universidades europeias
Independência das 13 colônias
inglesas
Exceto Tiradentes
Instauração do movimento de separação
no mesmo dia em que fosse
decretada a derrama.
11. A devassa
Interrupção do plano dos revoltosos
Situação de terror na capitania
Joaquim Silvério dos Reis denuncia os companheiros em troca do perdão de
sua dívida e de prêmio pela lealdade.
Abertura das devassas
Outubro de 1791: encerramento
das investigações e julgamento
Onze dos culpados sentenciados à morte,
mas apenas Tiradentes é executado.
12. O mito Tiradentes
No período colonial e durante o Império,
Tiradentes foi visto como criminoso. Após a
Proclamação
da República, coroado herói.
Alferes Tiradentes, óleo de
Washt Rodrigues, século XIX
MUSEU HISTÓRICO NACIONAL, RIO DE JANEIRO
13. O mito Tiradentes
Tiradentes, 1893,
de Pedro Américo
MUSEU MARIANO PROCÓPIO, JUIZ DE FORA
14. A Conjuração Baiana (1798)
Não era um movimento restrito
a questões políticas liberais.
Participação popular
Mudanças revolucionárias de
caráter social, abolição da
escravidão e dos privilégios de
classe
Ideais iluministas
Momento de insatisfação
popular
15. A Conjuração Baiana (1798)
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL/DRD/DIVISÃO DE ICONOGRAFIA, RIO DE JANEIRO
Praça do Hospício de Nossa Senhora da Piedade, Bahia, local onde quatro participantes da Conjuração Baiana foram
enforcados em 1798. Gravura de Johann Moritz Rugendas, 1835.
16. METRÓPOLE
Promove
AUMENTO DO
CONTROLE E DAS
TARIFAS
Gera
CONFLITOS
REVOLTA DE
VILA RICA
CONJURAÇÃO
MINEIRA
Que se configura
como
CONFLITO
EMANCIPATÓRIO
Navegando no módulo
18. Os bastidores da independência
Independência associada à chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro, em
1808
Brasil: centro das decisões do governo português
No cais de Belém, embarque de D. João com a família real para o Brasil
BIBLIOTECA NACIONAL, PORTUGAL
19. Os bastidores da independência
Nos 13 anos da família real no Rio de Janeiro, a cidade passou por profundas
transformações urbanas e culturais.
Antiga residência da família real portuguesa, o Palácio de São Cristóvão, na
Quinta da Boa Vista
MARC FERREZ/INSTITUTO MOREIRA SALLES, SÃO PAULO
20. A inversão brasileira
Substituição da organização administrativa colonial por um aparelho de Estado
Infraestrutura de capital
europeia
Biblioteca Real
Gazeta do Rio de Janeiro
Missões científicas e artísticas
Adoção de medidas públicas que mudam o perfil político-econômico da colônia.
Revogação do Alvará de 1785
Tratados com a Grã-Bretanha em 1810
21. A Insurreição Pernambucana
“Nobreza” local prejudicada com a chegada da família real.
Recessão na economia local
Aumento das taxações
Tensão e indignação na aristocracia agrária e entre os homens livres
pobres
Reformismo ilustrado português + sentimento antilusitano
Movimento de caráter separatista proclama uma república.
Governo provisório Lei Orgânica
Maio de 1817: terminou a resistência dos insurretos.
22. A Revolta do Porto (1820)
Imediato retorno do rei português à Europa e convocação de uma Assembleia
Nacional Constituinte
Insatisfação na
burguesia lusitana
D. João retorna a
Portugal e deixa seu
filho Pedro como
príncipe regente.
A partida da rainha para Portugal, em 21 de abril de 1821,
retratada na obra Viagem Pitoresca e histórica ao Brasil,
de Jean-Baptiste Debret.
Ideias iluministas
BIBLIOTECA NACIONAL, PORTUGAL
23. D. Pedro I e o
processo de
emancipação
política
Revogação do título de príncipe
regente concedido a D. Pedro
Aristocracia brasileira: favorável ao
não cumprimento das
ordens de Lisboa
MUSEU HISTÓRICO NACIONAL, RIO DE JANEIRO
Retrato de D. Pedro I
24. Divergências entre as elites
Partidos
Português: comerciantes lusitanos,
burocratas e alto escalão do exército:
retorno de D. Pedro a Portugal
Brasileiro: burocratas, comerciantes,
grandes proprietários de terras,
advogados e investidores urbanos:
respeito à igualdade política e jurídica
25. O liberalismo no Brasil
Mecanismo contra o despotismo real português
Transformado em instrumento contrário às pretensões radicais de
democracia
Petição do Fico “Cumpra-se”
As exigências das Cortes portuguesas + os interesses coloniais contribuem para o
decreto da independência.
7 de setembro de 1822, D. Pedro oficializou
a independência do Brasil.
26. O liberalismo no Brasil
Proclamação da Independência, pintura de François – René Moreaux, de 1844
MUSEU IMPERIAL, PETRÓPOLIS
27.
28. O assentamento das bases
do Império brasileiro
O período que se segue à
independência foi marcado
por grandes agitações
políticas.
Estado brasileiro: forma de
preservação das
prerrogativas de um
segmento social elitista
O Brasil da Independência
29.
30. A Constituição de
1824
Estado brasileiro: monarquia constitucional
de índole autoritária
“liberalismo” moderado
D. Pedro I dissolve a Assembleia Constituinte e
nomeia um Conselho de Estado, encarregado de
redigir uma nova Constituição.
Capa da Constituição do
Império do Brasil, 1824
ARQUIVO NACIONAL, RIO DE JANEIRO
31. A Constituição de 1824
Cidadania determinada pela
renda anual.
Monarquia hereditária constitucional e
representativa
Manutenção da escravidão
Províncias sem autonomia política
Quatro poderes políticos:
Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador
Outorgada em 25 de
março
de 1824.
32.
33.
34.
35. A Confederação
do Equador
Nomeação de governador
indesejado para a província de
Pernambuco
“Prolongamento” da Revolução
Pernambucana
Ideias republicanas, federativas e
antilusitanas
36. A Guerra da
Cisplatina
Província anexada ao Brasil em
1820.
1825: revolucionários da
Cisplatina se unem na República
das Províncias do
Rio da Prata.
D. Pedro I declara guerra às
províncias
do rio da Prata.
37.
38. A abdicação de D. Pedro I
Noite das Garrafadas
+
Espaço político cada vez mais reduzido
+
Projeto tentador de intervenção na sucessão portuguesa
7 de abril de 1831: D. Pedro I abdica em favor do filho.
“Partido brasileiro” chega ao poder.
39. A herança portuguesa
No Primeiro Reinado (1822-1831), o Brasil teve de lidar com algumas heranças
deixadas por Portugal.
Tratado de 1810 com a
Inglaterra
Crise econômica
Notas do Editor
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Conjuração ou Inconfidência Mineira? A Conjuração Mineira ficou conhecida como Inconfidência Mineira. Conjuração significa conspiração contra uma autoridade. Inconfidência pode significar falta de fidelidade à autoridade e aos poderes constituídos. Como a palavra inconfidência carrega tom de crítica e reprovação com relação à atitude de rebeldia, ela vem sendo substituída por conjuração.
O Alvará de 1785 proibiu o funcionamento de manufaturas no território colonial (com exceção dos tecidos grosseiros, destinados ao vestuário dos escravos e usados para enfardar e empacotar).
repare nesta imagem e na do próximo slide, ambas representando Tiradentes. Esta, retrata-o como uma pessoa normal. Já a do próximo slide, do período republicano, trabalha sua imagem heroica. Repare, na próxima imagem, como seu semblante lembra as representações clássicas de Jesus Cristo.
na imagem, selo comemorativo dos 200 anos da chegada da família real portuguesa ao Brasil, lançado pelos Correios brasileiros e portugueses.
as razões da vinda da família real ao Brasil, relacionada com a expansão napoleônica, já foram vistas anteriormente.
as mudanças no cotidiano da vida no Rio de Janeiro. De uma hora para outra, a cidade passa a ser uma das mais importantes capitais.
é importante ressaltar que os confrontos entre os “partidos” português e brasileiro ocorreram não apenas no Brasil, mas também nas Cortes de Lisboa.
o processo de independência foi consequência das várias exigências da Corte portuguesa não obedecidas pelas elites nacionais.
Brasil foi o único país da América Latina a se tornar independente, mantendo o território de colônia e continuando a ser uma monarquia.
a Constituição de 1824 serviu de reforço para a manutenção da escravidão no Brasil e que, apesar das características “liberais” que já permeavam o poder nesse período, a libertação dos escravos ainda estava longe de ser colocada em pauta.
mesmo após a Proclamação da Independência não havia um sentimento nacional. De fato, era ainda a ideia do significado de ser brasileiro. Comumente a identidade nacional estava restrita à língua e religião comuns.