JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS
José de Almeida Negreiros, nasceu em 1893 em São Tomé e
Príncipe.
Estudou no colégio jesuíta de Campolide, para onde entrou em
1900, aos 7 anos de idade.
Aí realizou os jornais manuscritos “República”, “Mundo” e “Pátria”.
JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS
Frequentou entre 1910 e 1911, o liceu de Coimbra, de onde passou
para a Escola Nacional de Belas Artes, em Lisboa.
Em 1915, integrou o grupo “Orpheu”.
Mostrando-se convicto de que «Portugal há de abrir os olhos um
dia», lançou, em 1917, um “Ultimatum Futurista às Gerações
Portuguesas do Século XX”.
JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS
Entre 1919 e 1920 retomou os estudos de pintura em Paris.
Em 1927 a par da sua atividade nas artes plásticas, colaborou com
a imprensa.
Conhecido como «Mestre Alma», colaborou nas revistas de
vanguarda “Orpheu”, “Contemporânea”, “Athena”, “Portugal
Futurista” e “Sudoeste”.
JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS
Como artista plástico, são de realçar os seus
murais na gare marítima de Lisboa…
JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS
… Os
trabalhos para a Igreja de Nossa Senhora de
Fátima…
JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS
…e
o célebre retrato de Fernando Pessoa.
JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS
Como escritor, publicou peças de teatro (“Antes de Começar”); o
romance “Nome de Guerra” (escrito em 1925, mas publicado apenas
em 1938).
JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS
Os poemas “Meninos de Olhos de Gigante”(1921), “A Cena do
Ódio” (escrito em 1915 e publicado apenas em 1923, que consiste
numa descrição violenta do Portugal da época).
Uma série de textos de crítica e polémica, dispersos pelas
publicações em que colaborava.
De entre estes, destacam-se o “Manifesto Anti Dantas” (1915).
JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS
A sua obra representa uma síntese das tendências modernistas e
futuristas pela sua capacidade de fusão e conjugação, nas letras e na
pintura, das vertentes plástica, gráfica e poética.
JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS
Almada Negreiros faleceu em 1970.
Em 1970 e 1988, foram publicadas duas edições de “Obras
Completas de Almada Negreiros”, comemorando a última o
centenário do autor.
JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS
Foi uma das grandes figuras da cultura portuguesa do século XX.
Artisticamente ativo ao longo de toda a sua vida, o seu valor foi
reconhecido por inúmeros prémios.
Em tempos respondeu a alguém:
“As pessoas que eu mais admiro são aquelas que nunca
acabam”.