SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 49
OS NOVOS VALORES EUROPEUS O tempo das reformas religiosas A crise religiosa do século XVI e a ruptura protestante A reacção Católica: Reforma Católica e Contra-Reforma
Já desde a Idade média que se sentia a necessidade de mudança na doutrina da Igreja e no comportamento dos papas e dos membros do alto clero.  John Wyclif , na Inglaterra,  Jan Huss , na actual República Checa, e o monge italiano  Girolamo Savonarola  foram alguns dos que criticavam a Igreja e faziam apelos à sua reforma. A CRISE RELIGIOSA DO SÉCULO XVI John Wyclif Jan Huss -  aconselhava os padres a imitarem a simplicidade e a pobreza de Cristo Girolamo Savonarola  -  incitava os cristãos a inspirar-se no Evangelho e a praticar a caridade
Mas foi, no século XVI, que  as críticas e os protestos dos humanistas , como por exemplo Tomas More e Erasmo de Roterdão, que defendiam a renovação da Igreja,  aumentaram , pois os  abusos do clero e o desprestígio da Igreja tornam-se mais evidentes . Mas porquê? Eis os soberanos Pontífices, os cardeais e os bispos (…). Hoje (…) estes pastores não fazem nada senão alimentar-se bem. Deixam o cuidado do rebanho ao próprio Cristo (…). Esquecem que o nome de bispo significa labor, vigilância (…). Estas qualidades servem-lhes para deitar mão ao dinheiro (…). Se os soberanos Pontífices, que estão no lugar de Cristo, se esforçassem por imitá-lo na sua pobreza, nos seus trabalhos, na sua sabedoria, na sua cruz e no desprezo da vida (…) não seriam os mais infelizes dos Homens? Erasmo de Roterdão, O Elogio da Loucura. Thomas More Erasmo de Roterdão e a sua obra “O Elogio da Loucura”
1-  A veracidade de alguns dos ensinamentos da Igreja é posta em causa , devido ao espírito crítico dos renascentistas (exemplo: Geocentrismo). 2-  A corrupção e a imoralidade  dos membros do alto clero eram frequentes: AS CAUSAS DA CRISE DA IGREJA NO SÉCULO XVI ▪   Os membros do alto clero, nomeadamente os papas, comportavam-se como príncipes (interferiam nos assuntos políticos) e levavam uma vida de luxo e ostentação. ▪   Muitos membros do clero prosseguiam uma vida imoral (vários tinham, aliás, mulher e filhos, contrariando o voto de celibato) e a sua formação religiosa era pobre. ▪  O acesso aos altos cargos eclesiásticos, devido aos elevados rendimentos que proporcionavam, era muitas vezes atribuído (e mesmo comprado) a familiares e a nobres ( simonia ). 3-  A “Questão das Indulgências” : O  Papa Leão X  publicou, em 1513, a  Bula das Indulgências , documento que concedia o perdão dos pecados aos cristãos que dessem esmolas para a construção da basílica de S. Pedro. Papa Leão X (1513-1521)
Esta prática, que permitia aos cristãos resgatar os seus pecados com dinheiro, foi uma das causas da ruptura de Lutero com a Igreja Católica. (Na imagem, vê-se o Papa Leão X a receber os bens obtidos com a venda das indulgências.)
[object Object],[object Object],[object Object]
Neste documento, Lutero condenava a venda das indulgências a troco de dinheiro e demonstrava que a capacidade para conceder o perdão dos pecados não pertencia ao Papa, pois a absolvição passava pela prática de boas acções (só o poder de Deus pode perdoar os pecados). A RUPTURA COM A IGREJA: A REFORMA PROTESTANTE Indignado com a atitude da Igreja,  Martinho Lutero , monge agostinho, denunciou publicamente a venda das indulgências através de uma proclamação, as  95 Teses Contra as Indulgências , que afixou nas portas da catedral de Vitemberga, em 1517 . Martinho Lutero  (1483-1546)
Foi, por isto, perseguido e excomungado (expulso da Igreja) em 1521. Em sinal de revolta, Lutero queimou publicamente a bula de excomunhão. Esta atitude  marca a ruptura com a Igreja Católica e o início da Reforma Protestante . As ideias de Lutero deram início a uma nova doutrina –  O PROTESTANTISMO  – que rapidamente se difundiu nos  países do Norte da Europa , embora com  algumas variantes doutrinárias .
AS IGREJAS PROTESTANTES ▪  Luteranismo (Igreja Luterana) : foi criado, na Alemanha, por  Martinho Lutero  e os seus princípios doutrinários, definidos na  Confissão de Ausburgo , podem resumir-se aos seguintes: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Martinho Lutero  (1483-1546)
[object Object]
Após a ruptura com a Igreja Católica,  Lutero  estabeleceu os princípios de uma nova religião: o  LUTERANISMO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
▪  Calvinismo (Igreja Calvinista) : foi fundado, na Suiça, por  João Calvino  e assentava na  teoria da predestinação , segundo a qual todo o Homem está destinado por Deus à salvação ou à condenação eterna. João Calvino  (1509-1564) ▪  Anglicanismo (Igreja Anglicana) : foi fundado pelo  rei Henrique VIII de Inglaterra , em 1534, através do Acto de Supremacia. Embora o chefe máximo passe a ser o rei inglês, esta Igreja manteve o cerimonial e a hierarquia da Igreja Católica. Henrique VIII  (1509-1547)
Na Suíça , João Calvino  fundou o  CALVINISMO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Em Inglaterra, o  rei Henrique VIII  fundou o   ANGLICANISMO -  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Princípios ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],ACTIVIDADE
Princípios ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A RÁPIDA EXPANSÃO DA REFORMA PROTESTANTE ▪  Muitos príncipes e nobres aderiram à Reforma com o objectivo de se apoderarem dos bens materiais da Igreja Católica. ▪  Os camponeses esperavam livrar-se dos impostos que pagavam ao clero. Em finais do século XVI, a Europa encontrava-se dividida: o Norte era maioritariamente protestante e o Sul católico.  Mas que razões explicam esta expansão do protestantismo ?
Às críticas dos humanistas e avanços do protestantismo respondeu a Igreja Católica com um movimento que foi simultaneamente de  renovação interna   ( Reforma Católica )  e de  combate à expansão do protestantismo   ( Contra-Reforma ) . A REACÇÃO CATÓLICA: REFORMA CATÓLICA E CONTRA-REFORMA REFORMA CATÓLICA: Movimento de renovação interna que  redefiniu a doutrina oficial da Igreja e reestruturou o clero , de forma a melhorar a sua formação e a sua conduta. Este processo de renovação interna da Igreja foi desencadeado a partir do  Concílio de Trento  (1545-1563), convocado e presidido pelo  Papa Paulo III , no qual foram tomadas decisões relacionadas com a fé e a disciplina do clero. Papa Paulo III  (1534-1549)
 
[object Object],[object Object],[object Object]
Principais decisões do Concílio de Trento: ▪  Reafirmação da doutrina oficial da Igreja posta em causa pelos protestantes. ▪  Reestruturação do clero, impondo uma disciplina mais severa para combater a ignorância, a falta de formação e os abusos dos membros do clero: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Concílio de Trento (1545-1563) Foi o mais longo concílio da história da Igreja. Teve uma duração real de 8 anos divididos por três períodos: 1545-1549, 1551-1552 e 1562-1563. Foi presidido pelos papas Paulo III, Júlio III, Marcelo II e Pio IV.
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object]
REFORMA CATÓLICA Crise religiosa: abusos e degradação dos costumes Avanço do Protestantismo CONTRA-REFORMA +
REFORMA CATÓLICA Crise religiosa: abusos e degradação dos costumes ACÇÃO REFORMADORA Avanço do Protestantismo ACÇÃO REPRESSIVA CONTRA-REFORMA +
[object Object]
CONTRA-REFORMA: Movimento da Igreja Católica de  prevenção e combate ao avanço do Protestantismo , por meio do recurso à  Companhia de Jesus , à  Inquisição  e ao  Índex .    A Companhia de Jesus. Santo Inácio de Loyola (1491-1556) Foi criada em 1539, pelo nobre espanhol  Inácio de Loyola . Caracterizava-se por uma disciplina muito rigorosa e os seus membros, os  Jesuítas , destacaram-se no ensino e na evangelização dos povos. Inácio de Loyola entrega ao papa Paulo III as regras da Companhia de Jesus
COMPANHIA DE JESUS
   A Inquisição (Tribunal do Santo Ofício/Santa Inquisição). Tribunal eclesiástico destinado a  “defender a fé católica e os bons costumes” , com poderes para prender, torturar e condenar, geralmente à morte na fogueira, os suspeitos de praticarem bruxaria ou outras religiões, especialmente o  Luteranismo  e o  Judaísmo . Em Portugal, a Inquisição foi introduzida em 1536, no reinado de  D. João III , e as suas principais vítimas foram os  cristãos-novos , isto é, os  descendentes dos judeus convertidos ao Cristianismo  durante o reinado de D. Manuel I. Auto-de-fé: execução pública de condenados pela inquisição.
   O Índex (Congregação do Índex). Fundado em 1543, era uma lista dos livros considerados perigosos para a fé e cuja impressão, venda e leitura era proibida, sob pena de excomunhão. Em muitos casos as perseguições e as condenações não eram motivadas por razões religiosas, mas sim por razões económicas. É que os bens dos condenados passavam a pertencer à Inquisição e muitos cristãos-novos eram ricos burgueses.
 
 
 
 
 
 
 
 
INQUISIÇÃO  O “ interrogatório ”
A tortura
 
 
A  “procissão”  até ao local da execução
O  “auto-de-fé”
ÍNDEX   - Lista dos livros proibidos pela Igreja
OBJECTIVO: prevenir a leitura de livros considerados imorais pela Igreja ou de obras que contivessem desvios teológicos e deste modo " prevenir a corrupção dos fiéis ".
Em síntese...
Perante o avanço do Protestantismo, a Igreja iniciou um  movimento de reorganização : REFORMA CATÓLICA CONTRA-REFORMA - Reafirmação da doutrina tradicional - Moralização dos costumes do Clero Concílio de Trento - Combate a todas as formas de heresia Inquisição  Índex  Companhia de Jesus
[object Object]

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

A renovação da espiritualidade e da religiosidade
A renovação da espiritualidade e da religiosidadeA renovação da espiritualidade e da religiosidade
A renovação da espiritualidade e da religiosidadeÁlvaro Tito
 
Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010BriefCase
 
28 reforma protestante e contra reforma
28   reforma protestante e contra reforma28   reforma protestante e contra reforma
28 reforma protestante e contra reformaCarla Freitas
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaFabiana Tonsis
 
A reforma protestante e a reação católica
A reforma protestante e a reação católicaA reforma protestante e a reação católica
A reforma protestante e a reação católicaMarcela Marangon Ribeiro
 
A reforma protestante do século xvi
A reforma protestante do século xviA reforma protestante do século xvi
A reforma protestante do século xviLuna Vit
 
Reforma e contra reforma da igreja
Reforma e contra reforma da igrejaReforma e contra reforma da igreja
Reforma e contra reforma da igrejahuguex99
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaFatima Freitas
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosasZé Knust
 
Refoma Religiosa ou Reforma Protestante
Refoma Religiosa ou Reforma ProtestanteRefoma Religiosa ou Reforma Protestante
Refoma Religiosa ou Reforma ProtestanteAlan
 
Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Gustavo Cuin
 
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºano
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºanoO tempo das Reformas Religiosas - 8ºano
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºanoZé Mário
 
Apresentação reforma tmp
Apresentação reforma tmpApresentação reforma tmp
Apresentação reforma tmpPéricles Penuel
 

Was ist angesagt? (20)

A renovação da espiritualidade e da religiosidade
A renovação da espiritualidade e da religiosidadeA renovação da espiritualidade e da religiosidade
A renovação da espiritualidade e da religiosidade
 
Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010
 
28 reforma protestante e contra reforma
28   reforma protestante e contra reforma28   reforma protestante e contra reforma
28 reforma protestante e contra reforma
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
A reforma protestante
A reforma protestanteA reforma protestante
A reforma protestante
 
A reforma protestante e a reação católica
A reforma protestante e a reação católicaA reforma protestante e a reação católica
A reforma protestante e a reação católica
 
A reforma protestante do século xvi
A reforma protestante do século xviA reforma protestante do século xvi
A reforma protestante do século xvi
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
Reforma e contra reforma da igreja
Reforma e contra reforma da igrejaReforma e contra reforma da igreja
Reforma e contra reforma da igreja
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reforma
 
A Reforma Protestante
A Reforma Protestante A Reforma Protestante
A Reforma Protestante
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
Reforma protestante ines
Reforma protestante inesReforma protestante ines
Reforma protestante ines
 
Refoma Religiosa ou Reforma Protestante
Refoma Religiosa ou Reforma ProtestanteRefoma Religiosa ou Reforma Protestante
Refoma Religiosa ou Reforma Protestante
 
Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºano
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºanoO tempo das Reformas Religiosas - 8ºano
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºano
 
Apresentação reforma tmp
Apresentação reforma tmpApresentação reforma tmp
Apresentação reforma tmp
 

Andere mochten auch

Renascimento - História Geral
Renascimento - História GeralRenascimento - História Geral
Renascimento - História GeralValéria Shoujofan
 
O Renascimento - 8ºano
O Renascimento - 8ºanoO Renascimento - 8ºano
O Renascimento - 8ºanoVasco Pires
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O RenascimentoJoão Lima
 
O processo de reformas religiosas teve início no século xvi
O processo de reformas religiosas teve início no século xviO processo de reformas religiosas teve início no século xvi
O processo de reformas religiosas teve início no século xvidanyvic
 
Cultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileiraCultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileiraBreno Lacerda
 
História e Cultura Afro-brasileira e dos Povos Indígenas
História e Cultura Afro-brasileira e dos Povos IndígenasHistória e Cultura Afro-brasileira e dos Povos Indígenas
História e Cultura Afro-brasileira e dos Povos IndígenasCamila_Ximenes
 
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimentocap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimentowhybells
 
A civilazação da mesopotamia
A civilazação da mesopotamiaA civilazação da mesopotamia
A civilazação da mesopotamiaAndré Jn José
 
Reforma protestante ok
Reforma protestante okReforma protestante ok
Reforma protestante okarthuroliveigo
 
Renascimento Científico - Prof. Altair Aguilar
Renascimento Científico - Prof. Altair AguilarRenascimento Científico - Prof. Altair Aguilar
Renascimento Científico - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Slides Trabalho Escola Martinho Lutero
Slides Trabalho Escola Martinho LuteroSlides Trabalho Escola Martinho Lutero
Slides Trabalho Escola Martinho Luteroguest933d90
 

Andere mochten auch (20)

Renascimento - História Geral
Renascimento - História GeralRenascimento - História Geral
Renascimento - História Geral
 
O Renascimento - 8ºano
O Renascimento - 8ºanoO Renascimento - 8ºano
O Renascimento - 8ºano
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
7ª reforma protestante
7ª   reforma protestante7ª   reforma protestante
7ª reforma protestante
 
O fascismo
O fascismoO fascismo
O fascismo
 
O processo de reformas religiosas teve início no século xvi
O processo de reformas religiosas teve início no século xviO processo de reformas religiosas teve início no século xvi
O processo de reformas religiosas teve início no século xvi
 
Cultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileiraCultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileira
 
História e Cultura Afro-brasileira e dos Povos Indígenas
História e Cultura Afro-brasileira e dos Povos IndígenasHistória e Cultura Afro-brasileira e dos Povos Indígenas
História e Cultura Afro-brasileira e dos Povos Indígenas
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
Persuasion
PersuasionPersuasion
Persuasion
 
Lutero
LuteroLutero
Lutero
 
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimentocap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
 
Antiguidade oriental 02
Antiguidade oriental 02Antiguidade oriental 02
Antiguidade oriental 02
 
A civilazação da mesopotamia
A civilazação da mesopotamiaA civilazação da mesopotamia
A civilazação da mesopotamia
 
Reforma protestante ok
Reforma protestante okReforma protestante ok
Reforma protestante ok
 
Renascimento Científico - Prof. Altair Aguilar
Renascimento Científico - Prof. Altair AguilarRenascimento Científico - Prof. Altair Aguilar
Renascimento Científico - Prof. Altair Aguilar
 
Slides Trabalho Escola Martinho Lutero
Slides Trabalho Escola Martinho LuteroSlides Trabalho Escola Martinho Lutero
Slides Trabalho Escola Martinho Lutero
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 

Ähnlich wie A Reforma e Contra-Reforma no século XVI

As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3adalbertovha
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestantejosepinho
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformarakeloliveiraborges
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaTeresa Maia
 
A Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
A Reforma Protestante e a Contra Reforma CatólicaA Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
A Reforma Protestante e a Contra Reforma CatólicaMaria Gomes
 
A Reforma e a Contra Reforma Revisões
A Reforma e a Contra Reforma RevisõesA Reforma e a Contra Reforma Revisões
A Reforma e a Contra Reforma RevisõesMaria Gomes
 
As Reformas Religiosas
As Reformas ReligiosasAs Reformas Religiosas
As Reformas ReligiosasCarlos Vieira
 
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreformaHh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreformaLuisa Jesus
 
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
_REFORMA RELIGIOSA 2.pptChristier Gomes
 
Reforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° AnoReforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° Anodanibronstrup
 
Reforma Protestante - 1° ano - EM
Reforma Protestante - 1° ano - EMReforma Protestante - 1° ano - EM
Reforma Protestante - 1° ano - EMdanibronstrup
 
Arenovacaodaespiritualidade
ArenovacaodaespiritualidadeArenovacaodaespiritualidade
Arenovacaodaespiritualidademarcos ANDRADE
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdfVítor Santos
 

Ähnlich wie A Reforma e Contra-Reforma no século XVI (20)

A Reforma
A ReformaA Reforma
A Reforma
 
As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3
 
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
Aula  reforma e contra-reforma religiosa2Aula  reforma e contra-reforma religiosa2
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
A Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
A Reforma Protestante e a Contra Reforma CatólicaA Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
A Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
 
A Reforma e a Contra Reforma Revisões
A Reforma e a Contra Reforma RevisõesA Reforma e a Contra Reforma Revisões
A Reforma e a Contra Reforma Revisões
 
05 reforma protestante
05   reforma protestante05   reforma protestante
05 reforma protestante
 
As Reformas Religiosas
As Reformas ReligiosasAs Reformas Religiosas
As Reformas Religiosas
 
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreformaHh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
 
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
 
Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosa
 
1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa
 
Reforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° AnoReforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° Ano
 
Reforma Protestante - 1° ano - EM
Reforma Protestante - 1° ano - EMReforma Protestante - 1° ano - EM
Reforma Protestante - 1° ano - EM
 
Arenovacaodaespiritualidade
ArenovacaodaespiritualidadeArenovacaodaespiritualidade
Arenovacaodaespiritualidade
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma   Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 

Mehr von Nuno Faustino

Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptx
Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptxPaíses europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptx
Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptxNuno Faustino
 
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdf
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdfopapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdf
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdfNuno Faustino
 
A Revolução Liberal Portuguesa.pptx
A Revolução Liberal Portuguesa.pptxA Revolução Liberal Portuguesa.pptx
A Revolução Liberal Portuguesa.pptxNuno Faustino
 
Conceitos arte da primeira metade do século xx
Conceitos   arte da primeira metade do século xxConceitos   arte da primeira metade do século xx
Conceitos arte da primeira metade do século xxNuno Faustino
 
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economia
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economiaA crise de 1929 e a intervenção do estado na economia
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economiaNuno Faustino
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra   reformaReforma e contra   reforma
Reforma e contra reformaNuno Faustino
 
As primeiras civilizações egipto
As primeiras civilizações   egiptoAs primeiras civilizações   egipto
As primeiras civilizações egiptoNuno Faustino
 
Revisões para teste 8º
Revisões para teste 8ºRevisões para teste 8º
Revisões para teste 8ºNuno Faustino
 
O tempo-das-ditaduras
O tempo-das-ditadurasO tempo-das-ditaduras
O tempo-das-ditadurasNuno Faustino
 

Mehr von Nuno Faustino (13)

Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptx
Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptxPaíses europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptx
Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptx
 
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdf
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdfopapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdf
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdf
 
As vanguardas.ppt
As vanguardas.pptAs vanguardas.ppt
As vanguardas.ppt
 
A Revolução Liberal Portuguesa.pptx
A Revolução Liberal Portuguesa.pptxA Revolução Liberal Portuguesa.pptx
A Revolução Liberal Portuguesa.pptx
 
mh9_ppt9.ppt
mh9_ppt9.pptmh9_ppt9.ppt
mh9_ppt9.ppt
 
Conceitos arte da primeira metade do século xx
Conceitos   arte da primeira metade do século xxConceitos   arte da primeira metade do século xx
Conceitos arte da primeira metade do século xx
 
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economia
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economiaA crise de 1929 e a intervenção do estado na economia
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economia
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra   reformaReforma e contra   reforma
Reforma e contra reforma
 
Crise 1929 aula
Crise 1929 aulaCrise 1929 aula
Crise 1929 aula
 
As primeiras civilizações egipto
As primeiras civilizações   egiptoAs primeiras civilizações   egipto
As primeiras civilizações egipto
 
Revisões para teste 8º
Revisões para teste 8ºRevisões para teste 8º
Revisões para teste 8º
 
Crash 29
Crash 29Crash 29
Crash 29
 
O tempo-das-ditaduras
O tempo-das-ditadurasO tempo-das-ditaduras
O tempo-das-ditaduras
 

Kürzlich hochgeladen

Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfdio7ff
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfangelicass1
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 

A Reforma e Contra-Reforma no século XVI

  • 1. OS NOVOS VALORES EUROPEUS O tempo das reformas religiosas A crise religiosa do século XVI e a ruptura protestante A reacção Católica: Reforma Católica e Contra-Reforma
  • 2. Já desde a Idade média que se sentia a necessidade de mudança na doutrina da Igreja e no comportamento dos papas e dos membros do alto clero. John Wyclif , na Inglaterra, Jan Huss , na actual República Checa, e o monge italiano Girolamo Savonarola foram alguns dos que criticavam a Igreja e faziam apelos à sua reforma. A CRISE RELIGIOSA DO SÉCULO XVI John Wyclif Jan Huss - aconselhava os padres a imitarem a simplicidade e a pobreza de Cristo Girolamo Savonarola - incitava os cristãos a inspirar-se no Evangelho e a praticar a caridade
  • 3. Mas foi, no século XVI, que as críticas e os protestos dos humanistas , como por exemplo Tomas More e Erasmo de Roterdão, que defendiam a renovação da Igreja, aumentaram , pois os abusos do clero e o desprestígio da Igreja tornam-se mais evidentes . Mas porquê? Eis os soberanos Pontífices, os cardeais e os bispos (…). Hoje (…) estes pastores não fazem nada senão alimentar-se bem. Deixam o cuidado do rebanho ao próprio Cristo (…). Esquecem que o nome de bispo significa labor, vigilância (…). Estas qualidades servem-lhes para deitar mão ao dinheiro (…). Se os soberanos Pontífices, que estão no lugar de Cristo, se esforçassem por imitá-lo na sua pobreza, nos seus trabalhos, na sua sabedoria, na sua cruz e no desprezo da vida (…) não seriam os mais infelizes dos Homens? Erasmo de Roterdão, O Elogio da Loucura. Thomas More Erasmo de Roterdão e a sua obra “O Elogio da Loucura”
  • 4. 1- A veracidade de alguns dos ensinamentos da Igreja é posta em causa , devido ao espírito crítico dos renascentistas (exemplo: Geocentrismo). 2- A corrupção e a imoralidade dos membros do alto clero eram frequentes: AS CAUSAS DA CRISE DA IGREJA NO SÉCULO XVI ▪ Os membros do alto clero, nomeadamente os papas, comportavam-se como príncipes (interferiam nos assuntos políticos) e levavam uma vida de luxo e ostentação. ▪ Muitos membros do clero prosseguiam uma vida imoral (vários tinham, aliás, mulher e filhos, contrariando o voto de celibato) e a sua formação religiosa era pobre. ▪ O acesso aos altos cargos eclesiásticos, devido aos elevados rendimentos que proporcionavam, era muitas vezes atribuído (e mesmo comprado) a familiares e a nobres ( simonia ). 3- A “Questão das Indulgências” : O Papa Leão X publicou, em 1513, a Bula das Indulgências , documento que concedia o perdão dos pecados aos cristãos que dessem esmolas para a construção da basílica de S. Pedro. Papa Leão X (1513-1521)
  • 5. Esta prática, que permitia aos cristãos resgatar os seus pecados com dinheiro, foi uma das causas da ruptura de Lutero com a Igreja Católica. (Na imagem, vê-se o Papa Leão X a receber os bens obtidos com a venda das indulgências.)
  • 6.
  • 7. Neste documento, Lutero condenava a venda das indulgências a troco de dinheiro e demonstrava que a capacidade para conceder o perdão dos pecados não pertencia ao Papa, pois a absolvição passava pela prática de boas acções (só o poder de Deus pode perdoar os pecados). A RUPTURA COM A IGREJA: A REFORMA PROTESTANTE Indignado com a atitude da Igreja, Martinho Lutero , monge agostinho, denunciou publicamente a venda das indulgências através de uma proclamação, as 95 Teses Contra as Indulgências , que afixou nas portas da catedral de Vitemberga, em 1517 . Martinho Lutero (1483-1546)
  • 8. Foi, por isto, perseguido e excomungado (expulso da Igreja) em 1521. Em sinal de revolta, Lutero queimou publicamente a bula de excomunhão. Esta atitude marca a ruptura com a Igreja Católica e o início da Reforma Protestante . As ideias de Lutero deram início a uma nova doutrina – O PROTESTANTISMO – que rapidamente se difundiu nos países do Norte da Europa , embora com algumas variantes doutrinárias .
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. ▪ Calvinismo (Igreja Calvinista) : foi fundado, na Suiça, por João Calvino e assentava na teoria da predestinação , segundo a qual todo o Homem está destinado por Deus à salvação ou à condenação eterna. João Calvino (1509-1564) ▪ Anglicanismo (Igreja Anglicana) : foi fundado pelo rei Henrique VIII de Inglaterra , em 1534, através do Acto de Supremacia. Embora o chefe máximo passe a ser o rei inglês, esta Igreja manteve o cerimonial e a hierarquia da Igreja Católica. Henrique VIII (1509-1547)
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. A RÁPIDA EXPANSÃO DA REFORMA PROTESTANTE ▪ Muitos príncipes e nobres aderiram à Reforma com o objectivo de se apoderarem dos bens materiais da Igreja Católica. ▪ Os camponeses esperavam livrar-se dos impostos que pagavam ao clero. Em finais do século XVI, a Europa encontrava-se dividida: o Norte era maioritariamente protestante e o Sul católico. Mas que razões explicam esta expansão do protestantismo ?
  • 18. Às críticas dos humanistas e avanços do protestantismo respondeu a Igreja Católica com um movimento que foi simultaneamente de renovação interna ( Reforma Católica ) e de combate à expansão do protestantismo ( Contra-Reforma ) . A REACÇÃO CATÓLICA: REFORMA CATÓLICA E CONTRA-REFORMA REFORMA CATÓLICA: Movimento de renovação interna que redefiniu a doutrina oficial da Igreja e reestruturou o clero , de forma a melhorar a sua formação e a sua conduta. Este processo de renovação interna da Igreja foi desencadeado a partir do Concílio de Trento (1545-1563), convocado e presidido pelo Papa Paulo III , no qual foram tomadas decisões relacionadas com a fé e a disciplina do clero. Papa Paulo III (1534-1549)
  • 19.  
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. REFORMA CATÓLICA Crise religiosa: abusos e degradação dos costumes Avanço do Protestantismo CONTRA-REFORMA +
  • 25. REFORMA CATÓLICA Crise religiosa: abusos e degradação dos costumes ACÇÃO REFORMADORA Avanço do Protestantismo ACÇÃO REPRESSIVA CONTRA-REFORMA +
  • 26.
  • 27. CONTRA-REFORMA: Movimento da Igreja Católica de prevenção e combate ao avanço do Protestantismo , por meio do recurso à Companhia de Jesus , à Inquisição e ao Índex .  A Companhia de Jesus. Santo Inácio de Loyola (1491-1556) Foi criada em 1539, pelo nobre espanhol Inácio de Loyola . Caracterizava-se por uma disciplina muito rigorosa e os seus membros, os Jesuítas , destacaram-se no ensino e na evangelização dos povos. Inácio de Loyola entrega ao papa Paulo III as regras da Companhia de Jesus
  • 29. A Inquisição (Tribunal do Santo Ofício/Santa Inquisição). Tribunal eclesiástico destinado a “defender a fé católica e os bons costumes” , com poderes para prender, torturar e condenar, geralmente à morte na fogueira, os suspeitos de praticarem bruxaria ou outras religiões, especialmente o Luteranismo e o Judaísmo . Em Portugal, a Inquisição foi introduzida em 1536, no reinado de D. João III , e as suas principais vítimas foram os cristãos-novos , isto é, os descendentes dos judeus convertidos ao Cristianismo durante o reinado de D. Manuel I. Auto-de-fé: execução pública de condenados pela inquisição.
  • 30. O Índex (Congregação do Índex). Fundado em 1543, era uma lista dos livros considerados perigosos para a fé e cuja impressão, venda e leitura era proibida, sob pena de excomunhão. Em muitos casos as perseguições e as condenações não eram motivadas por razões religiosas, mas sim por razões económicas. É que os bens dos condenados passavam a pertencer à Inquisição e muitos cristãos-novos eram ricos burgueses.
  • 31.  
  • 32.  
  • 33.  
  • 34.  
  • 35.  
  • 36.  
  • 37.  
  • 38.  
  • 39. INQUISIÇÃO O “ interrogatório ”
  • 41.  
  • 42.  
  • 43. A “procissão” até ao local da execução
  • 45. ÍNDEX - Lista dos livros proibidos pela Igreja
  • 46. OBJECTIVO: prevenir a leitura de livros considerados imorais pela Igreja ou de obras que contivessem desvios teológicos e deste modo " prevenir a corrupção dos fiéis ".
  • 48. Perante o avanço do Protestantismo, a Igreja iniciou um movimento de reorganização : REFORMA CATÓLICA CONTRA-REFORMA - Reafirmação da doutrina tradicional - Moralização dos costumes do Clero Concílio de Trento - Combate a todas as formas de heresia Inquisição Índex Companhia de Jesus
  • 49.

Hinweis der Redaktion

  1. Leitura e exploração do documento
  2. Leitura da página 70 para encontrar estes princípios