(1) Os indicadores econômicos da zona euro e da União Europeia continuaram a melhorar em dezembro, embora ainda abaixo das médias históricas.
(2) Em Portugal, o indicador de clima econômico diminuiu levemente em dezembro, após estabilizar no mês anterior, enquanto o indicador de atividade econômica aumentou em novembro.
(3) Os preços das matérias-primas e do petróleo aceleraram em dezembro na zona euro, enquanto
Síntese da Economia de Conjuntura de Portugal - Dez/09
1. SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA – Dezembro de 2009
Euro
Na Área Euro (AE) e na União Europeia (UE), os
(1) ENQUADRAMENTO EXTERNO (2)
indicadores de sentimento económico e de confiança 10 10
dos consumidores prolongaram em Dezembro o perfil 0 5
ascendente observado nos meses anteriores. Os preços
-10 0
das matérias-primas e no consumidor na AE
matérias-
aceleraram. -20
-5
Portugal,
Em Portugal, o indicador de clima económico diminuiu -30
-10
ligeiramente em Dezembro, após ter estabilizado no -40
mês anterior, contrariando o forte movimento -50 -15
ascendente iniciado em Maio. O indicador de -60 -20
actividade económica recuperou em Novembro, -70 -25
observado
retomando o perfil positivo observado desde Agosto. O Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
indicador de consumo privado voltou a apresentar um 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
ligeiro aumento em Novembro, em resultado do
Carteira de encomendas ind.- p. client. (1) IPI dos países clientes (2)
contributo menos negativo da componente de
consumo duradouro e da ténue aceleração da
componente de consumo corrente. No mesmo mês, o
indicador de FBCF registou uma diminuição menos
expressiva reflectindo a evolução no mesmo sentido de
todas as componentes. Relativamente ao comércio
internacional de bens, em Novembro continuaram a (1)
DESEMPREGO E CONFIANÇA NA UE (2)
observar-
observar-se reduções homólogas nominais expressivas 5 11
importações
das importações e das exportações, embora 0
significativamente menos intensas que as registadas 10
-5
desde o início de 2009, respectivamente -11,7% e -10 9
(-
-9,6% (-17,1% e -14,0% em Outubro). -15
Em Dezembro, a taxa de variação homóloga mensal do -20 8
Consumidor
Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi -0,1%,
-25
superior em 0,5 p.p. à do mês anterior e fixando a taxa 7
-30
de inflação média anual, em 2009, em -0,8%. A
evolução do IPC em Dezembro, reflectiu a variação -35 6
Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
homóloga menos negativa dos preços da componente 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Novembro
de bens, que passou de -1,7% em Novembro para
-0,9% para Dezembro, e a ligeira aceleração dos preços Ind.confiança dos consum. UE(27) (1) Tx.desemprego UE(27) -mm3m (2)
da componente de serviços, que passou de 1,2% para
1,3% nos mesmos períodos. O diferencial entre o Índice
Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) da AE e
de Portugal diminuiu em Dezembro 0,3 p,p.
situando-
relativamente ao mês anterior, situando-se em 1,0 p.p..
Enquadramento Externo PIB
Os indicadores baseados na informação qualitativa 6
sobre a evolução económica da AE e da UE27,
prolongaram em Dezembro o perfil ascendente 4
observado nos meses anteriores, mantendo-se contudo
significativamente abaixo das médias das respectivas 2
séries. Na AE, os indicadores de sentimento económico
0
e de confiança dos consumidores têm vindo a
aumentar expressivamente desde Maio, após terem
-2
atingido o mínimo histórico das séries. Na UE27, estes
indicadores prolongaram em Dezembro os fortes -4
movimentos ascendentes iniciados em Abril, depois de
registarem em Março os valores mais baixos das séries. -6
As opiniões dos empresários da indústria Mar-98 Mar-99 Mar-00 Mar-01 Mar-02 Mar-03 Mar-04 Mar-05 Mar-06 Mar-07 Mar-08 Mar-09
transformadora dos principais países clientes da Portugal (vh) AE (vh)
economia portuguesa sobre a evolução da sua carteira
Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 1/12
2. de encomendas mantiveram em Dezembro o perfil
ascendente iniciado em Junho, após o mínimo histórico
da série atingido em Maio. O agregado dos índices de
produção industrial desses países tem vindo a
apresentar reduções homólogas expressivas desde
Junho de 2008, embora progressivamente menos
acentuadas desde Maio, tendência que se reforçou em
Outubro. Com efeito, a variação homóloga deste
agregado passou de -13,8% em Setembro para -11,8%,
em Outubro, mantendo-se significativamente abaixo da ACTIVIDADE ECONÓMICA
média da série (1,9%). A variação homóloga mensal do 6
índice cambial efectivo da AE diminuiu 5
significativamente em Dezembro, invertendo o forte 4
aumento iniciado em Maio, situando-se em 1,7% 3
(menos 6,2 p.p. que no mês anterior). No mesmo mês, 2
1
a sua taxa de variação em cadeia mensal foi de -1,0%
0
(-0,3% em Novembro). O índice de preços de matérias-
-1
primas, denominados em dólares, do The Economist,
-2
reforçou em Dezembro o forte movimento ascendente -3
observado depois do mínimo da série registado em -4
Abril passado (-37,7%), passando de uma taxa de -5
variação homóloga de 4,4% em Novembro para 24,1% Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
em Dezembro. A taxa de variação homóloga do preço 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
do petróleo (Brent), medido em euros e considerando
Indicador de clima económico Indicador de actividade económica
médias móveis de três meses, aumentou
expressivamente em Dezembro, reforçando o perfil
ascendente iniciado em Março. A variação apresentada
em Dezembro (21,5%) foi a primeira taxa positiva
desde Outubro de 2008, superior em 31,1 p.p. da
observada em Novembro e registando o aumento mais
forte dos últimos dez anos. Note-se ainda que em
Fevereiro se observara a taxa mínima da série, -49,1%.
A variação homóloga mensal do preço do petróleo
intensificou a trajectória ascendente observada desde o
início de 2009, passando de 24,8% em Novembro para (1) INDICADORES DE CONFIANÇA (2)
30 0
71,5% em Dezembro, atingindo o valor mais elevado
desde Outubro de 2000. A variação homóloga do 20 -10
índice de preços na produção industrial dos principais
10
países fornecedores apresentou-se menos negativa nos -20
últimos três meses, situando-se em -7,3%, -6,2% e 0
-4,7% entre Setembro e Novembro, respectivamente, -30
-10
contrariando o forte perfil negativo anterior que
-40
culminara com o valor mínimo da série iniciada em -20
1997 (-7,5%) registado em Julho e Agosto. Em 2009, a -30 -50
taxa de inflação média na AE foi de 0,3%, menos 3,0
p.p. que no ano anterior. Mensalmente, a inflação -40 -60
homóloga passou de 0,5% em Novembro para 0,9% Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
em Dezembro, prolongando a trajectória ascendente
iniciada em Agosto. Nos EUA, o IPC passou de uma Indústria(1) Comércio(1) Serviços(1) Construção(2)
variação homóloga de 1,9% em Novembro para 2,8%
em Dezembro, mantendo o movimento ascendente
iniciado em Agosto e que se intensificou nos últimos
meses, após ter registado em Julho a taxa mínima
desde Janeiro de 1950 (-1,9%). No Japão, a variação
homóloga do IPC foi de -1,9% em Novembro (-2,5% em
Outubro, mínimo da série iniciada em 1961),
contrariando o acentuado perfil descendente
observado desde Agosto de 2008. Em Novembro, na
AE e na UE27 a taxa de desemprego corrigida de
efeitos sazonais prolongou a tendência ascendente
anterior, situando-se respectivamente em 10,0% e
9,5% (mais 0,1 p.p. que no mês anterior), atingindo os
Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 2/12
3. valores mais elevados desde Julho e Janeiro de 1998.
Esta taxa estabilizou em 10,0% em Dezembro nos EUA
(10,1% em Outubro, máximo desde Junho de 1983),
suspendendo a forte tendência ascendente iniciada em
Janeiro de 2007. Em Novembro, a taxa de desemprego
foi de 5,2% no Japão (mais 0,1 p.p. que em Outubro),
contrariando a diminuição dos três meses anteriores
(em Julho registara-se a taxa máxima da série iniciada
em 1960, 5,7%).
Económica
Actividade Económica INDICADORES DE ACTIVIDADE ECONÓMICA
12
O indicador de clima económico diminuiu ligeiramente
em Dezembro, após ter estabilizado no mês anterior, 8
contrariando o forte movimento ascendente iniciado 4
em Maio (em Abril registara-se o mínimo histórico da 0
série). No mesmo mês, a confiança dos empresários -4
diminuiu na indústria transformadora e nos serviços, -8
embora de forma mais expressiva no primeiro caso. O -12
indicador de actividade económica aumentou em -16
Novembro, retomando o movimento ascendente -20
iniciado em Agosto, após ter apresentado (em Maio e
-24
Julho) o valor mais baixo da série. A informação Mar-01 Mar-02 Mar-03 Mar-04 Mar-05 Mar-06 Mar-07 Mar-08 Mar-09
proveniente dos ICP apresentou variações homólogas Volume de negócios total Volume de negócios na indústria
significativamente negativas desde finais de 2008, em Volume de negócios nos serviços
todos os sectores, embora registando nos últimos
meses variações progressivamente menos negativas nos
serviços e na indústria transformadora. É de notar que
no trimestre terminado em Novembro estas evoluções
podem estar parcialmente afectadas por um efeito de
calendário, uma vez que este trimestre teve um dia a
menos quando comparado com o trimestre homólogo.
O índice de volume de negócios nos serviços passou de
uma taxa de variação homóloga de -9,4% em Outubro
para -8,7% em Novembro, prolongando o movimento
ascendente iniciado em Julho, após ter registado em
Junho a taxa mínima da série (-13,8%). O índice de
volume de negócios na indústria transformadora
apresentou uma variação homóloga de -9,2% em INDICADOR DE CONFIANÇA DOS CONSUMIDORES
Novembro (superior em 3,7 p.p. à de Outubro), 0
reforçando o contínuo perfil ascendente iniciado em
Abril e afastando-se da taxa mínima da série observada -10
em Março (-23,4%). Em termos da classificação
agregada da indústria, observaram-se em Novembro -20
reduções homólogas menos significativas em todos os
agrupamentos, particularmente no de bens -30
intermédios. Pelo contrário, o índice de produção da
indústria transformadora registou uma variação -40
homóloga ligeiramente mais negativa que no mês
-50
anterior, passando de uma taxa de -6,0% em Outubro
para -6,2% em Novembro e interrompendo a forte
-60
trajectória ascendente iniciada em Março (em Fevereiro Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
observara-se a taxa mínima da série, -16,2%). Em 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
termos de grandes grupos da indústria, observaram-se
reduções homólogas mais intensas em Novembro nos
agrupamentos de bens de investimento (taxa mínima
da série) e de bens de consumo. É ainda de assinalar
que o saldo de respostas extremas (SRE) das opiniões
dos empresários da indústria transformadora sobre a
procura global diminuiu nos últimos dois meses,
embora mais expressivamente em Dezembro,
interrompendo a forte recuperação iniciada em Maio,
após ter atingido em Abril o mínimo histórico da série.
Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 3/12
4. Por sua vez, o índice de produção da construção
prolongou o agravamento observado desde Junho,
passando de uma taxa de variação homóloga de -6,6%
em Outubro para -7,4% em Novembro (taxa mais baixa
desde Fevereiro de 2007). No entanto, note-se que a
variação homóloga mensal deste índice passou de
-10,4% para -5,4% nos mesmos períodos.
Consumo
Em Novembro, o indicador quantitativo do consumo
privado aumentou ligeiramente, prolongando o (1)
INDICADORES DE CONSUMO (2)
movimento ascendente iniciado em Abril (em Março 2 6
observara-se o mínimo histórico da série), em resultado 5
1 4
do andamento menos negativo da componente de
consumo duradouro e da ténue aceleração da 3
0
componente de consumo corrente. De facto, o 2
indicador de consumo duradouro tem vindo a registar 1
-1
reduções menos intensas desde Abril. Em Novembro, a 0
evolução deste indicador reflectiu o contributo no -2 -1
mesmo sentido de todos os agrupamentos que o -2
integram, mas mais expressivo no de automóveis. É de -3 -3
Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
referir que as vendas de automóveis ligeiros de
98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
passageiros apresentaram diminuições homólogas
durante o ano de 2009, embora progressivamente
Indicador qualitativo (1) Indicador quantitativo (2)
menos significativas entre Abril e Novembro, mas em
Dezembro registaram um agravamento, fixando-se as
taxas de variação homólogas em -7,4%, -2,3% e -6,1%
de Outubro a Dezembro, respectivamente. Não
considerando médias móveis de três meses, a taxa de
variação homóloga situou-se em -17,9% em Dezembro,
menos 19,1 p.p. que no mês anterior. Note-se que, no
entanto, esta taxa estará influenciada pelo efeito de
base relativo à antecipação das compras de veículos
ligeiros de passageiros para o período anterior às
alterações previamente anunciadas no Imposto Sobre
Veículos (ISV), com efeito a partir de Janeiro de 2009.
No conjunto do ano de 2009 estas vendas
apresentaram uma variação homóloga de -24,5% INVESTIMENTO
(5,6%, em 2008). Por sua vez, o indicador de consumo 20
corrente acelerou ligeiramente nos últimos dois meses, 15
invertendo o abrandamento iniciado em Julho. O 10
indicador qualitativo do consumo, baseado nas 5
opiniões dos empresários do comércio a retalho e
0
disponível até Dezembro, prolongou o forte perfil
ascendente iniciado em Maio, após ter atingido em -5
Abril o valor mais baixo da série. Pelo contrário, o -10
indicador de confiança dos consumidores diminuiu nos -15
últimos dois meses, mas de forma mais significativa em -20
Dezembro, contrariando o forte movimento ascendente -25
observado desde Abril, após ter registado em Março o Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
mínimo histórico. 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Indicador de FBCF
Investimento
O indicador de formação bruta de capital fixo,
disponível até Novembro e ainda sujeito a revisão,
voltou a apresentar uma redução expressiva, à
semelhança do que se tem vindo a observar
continuamente desde Maio de 2008. No entanto, este
indicador retomou em Novembro o acentuado perfil
ascendente iniciado em Abril, reflectindo o contributo
nesse sentido de todas as componentes, mais forte no
caso do investimento em construção. O indicador
Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 4/12
5. referente ao investimento em material de transporte
tem vindo a registar reduções progressivamente menos
intensas desde Maio, afastando-se do mínimo histórico
observado em Abril, mas permanecendo
significativamente abaixo da média da série. O
comportamento observado em Novembro deveu-se ao
contributo menos negativo das vendas de veículos
comerciais ligeiros e do indicador de volume relativo ao
consumo de automóveis ligeiros de passageiros. De
facto, a variação homóloga das vendas de veículos
comerciais ligeiros, embora permanecendo fortemente
negativa, prolongou em Novembro a trajectória (1)
INVESTIMENTO - COMPONENTES (2)
15 40
ascendente iniciada em Abril, passando de uma taxa de
-18,9% em Outubro para -15,0%. Contudo, esta taxa 10 30
diminuiu em Dezembro, situando-se em -16,9%. O 20
5
indicador de volume relativo ao consumo de 10
automóveis ligeiros de passageiros registou 0 0
diminuições homólogas menos significativas entre Abril -10
-5
e Novembro, contrariando o forte agravamento
-20
observado nos três meses anteriores e que culminou -10
-30
com o mínimo histórico da série. Pelo contrário, a -15
-40
variação homóloga das vendas de veículos comerciais
pesados prolongou a forte trajectória descendente -20 -50
Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
observada desde o início de 2008, registando taxas de
98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
-35,3%, -39,2% e -50,4%, entre Outubro e Dezembro, Máquinas e equipamentos (1) Construção (1)
respectivamente, e atingindo a taxa mais baixa desde Material de transporte (2)
Maio de 1984. Contudo, a sua variação homóloga
mensal, sem considerar médias móveis, passou de
-58,9% em Novembro para -42,7% em Dezembro. As
vendas de veículos ligeiros de passageiros para
empresas de rent-a-car e táxis registaram uma redução
homóloga mais intensa em Novembro, contrariando a
forte recuperação dos sete meses anteriores. Refira-se
ainda que a evolução da variação homóloga das vendas
de veículos ligeiros estará influenciada pelo já referido
efeito de base referente às alterações no ISV. O
indicador de investimento em máquinas e
equipamentos, baseado nas opiniões dos empresários
do comércio por grosso de bens de investimento,
diminuiu ligeiramente em Dezembro, suspendendo a
trajectória ascendente iniciada em Maio. No mês de
referência, todas as componentes contribuíram
negativamente para a evolução do indicador, com COMÉRCIO EXTERNO
excepção do SRE das apreciações sobre o volume de 30
vendas. Note-se que o saldo relativo às opiniões sobre a 20
actividade da empresa se encontra no valor mais baixo
desde Março de 2004. O indicador relativo ao 10
investimento em construção apresentou uma redução 0
ligeiramente menos intensa em Novembro,
interrompendo a trajectória observada nos dois meses -10
anteriores. As vendas de cimento produzido -20
internamente registaram diminuições homólogas
menos significativas entre Agosto e Novembro, mas em -30
Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
Dezembro observou-se um agravamento. Os 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
licenciamentos de novos fogos e de novas habitações
continuaram a apresentar fortes reduções homólogas,
Exportações de bens (vh) Importações de bens (vh)
embora mantendo os movimentos ascendentes
anteriores, passando de taxas de -38,7% e de -24,9%
em Outubro para -35,2% e -22,5% em Novembro,
respectivamente. Por sua vez, as opiniões dos
empresários do sector da construção e obras públicas
relativas à actividade corrente agravaram-se em
Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 5/12
6. Novembro e Dezembro, contrariando o perfil
ascendente iniciado em Maio. As opiniões dos mesmos
empresários relativamente à evolução da sua carteira
de encomendas recuperaram de forma ténue em
Dezembro, prolongando o ligeiro movimento positivo
dos dois meses anteriores.
Procura Externa
As opiniões dos empresários da indústria
transformadora sobre a carteira de encomendas
externa apresentaram um agravamento ténue em
Dezembro, suspendendo a forte trajectória ascendente
PROCURA EXTERNA
iniciada em Maio, após terem atingido em Abril o
40
mínimo da série. De acordo com a estimativa rápida
para o comércio internacional de bens, em termos 20
nominais, as importações e as exportações
continuaram a apresentar em Novembro fortes 0
reduções homólogas, embora progressivamente menos -20
significativas desde Maio. Com efeito, as importações
de bens registaram variações homólogas de -17,1% e -40
de -11,7% em Outubro e Novembro, respectivamente,
reforçando a trajectória ascendente iniciada em Maio. -60
As exportações de bens passaram de uma variação -80
homóloga de -14,0% em Outubro para -9,6% em Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
Novembro, intensificando o perfil ascendente 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
observado desde Maio. Em Novembro, também se Carteira de encomendas externa Ind.procura externa valor (vh)
registou uma variação homóloga menos negativa das
importações e das exportações de bens em todas as
zonas geográficas consideradas, AE, UE excluindo a AE
e Resto do Mundo excluindo a UE, embora com
intensidades distintas. As importações e exportações
nominais de bens com origem/destino na AE registaram
variações homólogas de -12,7% e de -7,5% em
Novembro, mais 2,5 p.p. e 4,7 p.p. que no mês
anterior, respectivamente.
Mercado de Trabalho
Em Novembro, a taxa de variação homóloga do
indicador de emprego dos ICP estabilizou em -4,3%
(taxa mínima desde Outubro de 2003), após ter
permanecido inalterada entre Junho e Setembro em
-4,2%, suspendendo o forte movimento descendente
iniciado em Maio de 2008. A evolução registada no
DESEMPREGO
mês de referência deveu-se a andamentos distintos a
(1) (2)
nível sectorial. Na indústria, o indicador de emprego
550 600
apresentou reduções homólogas ligeiramente menos
550
intensas nos últimos três meses, passando de -6,2% em 500
500
Outubro para -6,1% em Novembro, contrariando a 450 450
forte trajectória descendente iniciada em Julho de 2008 400
e que terminou em Agosto com a taxa mínima da série 400
350
(-6,5%). Pelo contrário, no sector da construção e obras 350 300
públicas a variação homóloga deste indicador passou 250
300
de -7,5% em Outubro para -7,6% em Novembro, 200
mantendo o perfil negativo observado desde Maio de 250 150
2008 e fixando a taxa mínima desde Outubro de 2003. Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Nos serviços, este indicador também apresentou um
IEFP-Inscritos no fim do mês (1)
ligeiro agravamento ao passar de uma variação
Inq. ao emprego - met.98-censos2001 (2)
homóloga de -2,6% em Outubro para -2,7% em
Novembro, prolongando a trajectória descendente
iniciada em Maio de 2008 e atingindo um novo mínimo
para a série iniciada em 2001. No entanto, em termos
mensais, não considerando médias móveis de três
Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 6/12
7. meses, o indicador de emprego dos ICP passou de uma
taxa de variação homóloga de -4,4% em Outubro para
-4,0% em Novembro, devido ao comportamento no
mesmo sentido em todos os sectores. Segundo o IEFP,
as ofertas de emprego registadas ao longo do mês nos
centros de emprego mantiveram o perfil negativo dos
EXPECTATIVAS DE EMPREGO
três meses anteriores, passando de uma taxa de
variação homóloga de -1,5% em Outubro para -3,4% 5
em Novembro. O desemprego registado ao longo do
0
mês nos centros de emprego voltou a desacelerar de
forma expressiva, apresentando um crescimento -5
homólogo de 4,1% em Novembro (menos 4,8 p.p. que
-10
em Outubro). Refira-se que o rácio entre as ofertas de
emprego e o desemprego registados ao longo do mês -15
nos centros de emprego aumentou ligeiramente em -20
Novembro, retomando o movimento ascendente
iniciado em Maio, após ter atingido em Abril o valor -25
mais baixo da série. As expectativas dos empresários -30
sobre a evolução do emprego recuperaram Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
ligeiramente em Dezembro, mantendo o forte perfil 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
ascendente iniciado em Março, depois de terem
registado em Fevereiro o mínimo da série. A evolução
deste indicador no mês de referência deveu-se apenas
ao contributo positivo das expectativas de emprego nos
serviços, que prolongaram o acentuado movimento
ascendente iniciado em Março, observando-se
agravamentos nos sectores da indústria
transformadora, da construção e obras públicas e do
comércio, mais significativo no primeiro caso. O SRE
das perspectivas dos consumidores sobre a evolução do
desemprego aumentou nos últimos dois meses,
embora de forma mais expressiva em Dezembro,
contrariando o forte perfil descendente observado
desde Abril, após ter apresentado em Março o valor
mais elevado da série iniciada em 1986. Segundo o
MTSS, a variação homóloga das remunerações médias
mensais declaradas à Segurança Social passou de 3,3%
em Outubro para 3,4% em Novembro, permanecendo
abaixo da média da série iniciada em 2002. MERCADO DE TRABALHO
36
Preços
32
Em 2009 a taxa de inflação média anual foi de -0,8%
(2,6% em 2008). O IPC tem vindo a apresentar taxas de 28
variação homóloga mensal negativas desde Março, 24
mais expressivas entre Maio e Outubro. Em Dezembro,
esta taxa situou-se em -0,1% superior em 0,5 p.p. à de 20
Novembro. As variações homólogas do IPC até Outubro 16
reflectem o forte efeito de base associado aos elevados
preços dos combustíveis observados em 2008, efeito 12
que se desvaneceu nos últimos dois meses. O indicador 8
de inflação subjacente (correspondente ao IPC total Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan- Jan-
excluindo bens energéticos e alimentares não 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
transformados) aumentou apenas ligeiramente em Rácio o fertas (vcs)/desempregado s(vcs)
Dezembro, situando-se em -0,2% e contrariando a
acentuada trajectória descendente iniciada em Outubro
de 2008. Refira-se que este indicador tinha estabilizado
em Outubro e Novembro na taxa de variação homóloga
mínima da série iniciada em 1998 (-0,4%). Para o
aumento da variação homóloga do IPC no mês de
referência, destaca-se o forte contributo positivo da
classe de “Transportes” (contributo de 0,5 p.p.),
reflectindo sobretudo a evolução homóloga dos preços
dos combustíveis (0,4 p.p.) e do sub-subgrupo de
“Transportes aéreos de passageiros” (0,1 p.p.).
Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 7/12
8. Analisando a desagregação do IPC entre bens e
serviços, em Dezembro ambas as componentes
contribuíram positivamente para a evolução do índice
total. A componente de bens apresentou uma variação
homóloga mensal significativamente menos negativa,
passando de -1,7% em Novembro para -0,9% em INDICADORES DE INFLAÇÃO
Dezembro, mantendo o perfil ascendente após o
6
mínimo de Julho (-3,7%). A componente de serviços
aumentou ligeiramente em Dezembro, ao passar de 5
uma variação homóloga de 1,2% em Outubro e 4
Novembro (taxa mais baixa da série iniciada em 1991) 3
para 1,3%. O IHPC, cuja estrutura de ponderadores
2
difere da do IPC por incluir a despesa de não residentes
no país e excluir a despesa no exterior de residentes, 1
passou de uma variação homóloga de -0,8% em 0
Novembro para -0,1% em Dezembro, após ter atingido -1
em Setembro o mínimo da série iniciada em 1996
-2
(-1,8%). A variação homóloga do IHPC em Portugal
Jan-98 Jan-00 Jan-02 Jan-04 Jan-06 Jan-08
voltou a apresentar em Novembro um valor inferior ao
Indicador de inflação subjacente (vh) IPC-total (vh)
da AE, à semelhança do que tem vindo a acontecer
continuamente desde Setembro de 2007. No entanto,
esse diferencial reduziu-se 0,3 p.p. em Dezembro,
situando-se em 1,0 p.p.. O SRE das apreciações dos
consumidores sobre a evolução passada dos preços
aumentou ligeiramente em Dezembro, suspendendo o
forte perfil descendente observado desde Agosto de
2008, após ter registado o mínimo histórico em
Novembro. No mesmo mês, o SRE das perspectivas
sobre a evolução dos preços reforçou o movimento
ascendente iniciado em Agosto, depois de ter registado
em Julho o valor mais baixo da série. Por sua vez, o SRE
das expectativas de evolução dos preços aumentou nos
INFLAÇÃO DOS BENS E DOS SERVIÇOS
sectores do Comércio e da Indústria Transformadora, 8
tendo diminuído nos Serviços e na Construção e Obras
Públicas. A taxa de variação homóloga do índice de 6
preços na produção da indústria transformadora
passou de -5,3% em Novembro para -2,9% em 4
Dezembro, reforçando o forte perfil ascendente
observado nos três meses anteriores, depois de ter 2
atingido em Agosto o mínimo da série (-8,1%).
Excluindo as componentes energética e alimentar, a 0
variação homóloga deste índice foi menos negativa nos
últimos três meses, registando taxas de -3,3%, -2,5% e -2
-1,7 entre Outubro e Dezembro, respectivamente. A
variação homóloga do índice cambial efectivo nominal -4
para Portugal diminuiu 0,1 p.p. em Novembro, Jan-98 Jan-00 Jan-02 Jan-04 Jan-06 Jan-08
situando-se em 1,9%. A sua variação em cadeia passou IPC-bens (vh) IPC-serviços (vh)
de 0,3% em Outubro para -0,1%. Em Dezembro, o euro
registou uma apreciação homóloga de 8,7% face ao
dólar (17,1% em Novembro). No mesmo mês, face ao
mês anterior, o euro depreciou-se 2,0% face àquela
moeda. Em Dezembro, face ao iene o euro também se
apreciou em temos homólogos (7,1%) e depreciou-se
1,3% comparativamente com o mês de Novembro. Face
à libra esterlina, o euro registou uma depreciação
homóloga de 0,5%, e uma ténue apreciação (0,1%)
comparativamente com o mês anterior (estas taxas
foram de 8,2% e de -1,8% em Novembro,
respectivamente).
Relatório baseado na informação disponível até 19 de
Janeiro de 2010.
Próximo relatório será divulgado a 18 de Fevereiro de
2010.
2010
Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 8/12
10. SIGLAS
- – não apurado ACAP – Associação do Comércio Automóvel de Portugal
acum12m – valor acumulado dos últimos 12 meses AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras
FBCF – Formação Bruta de Capital Fixo Públicas
ICP – Indicadores de Curto Prazo APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição
IPC – Índice de Preços no Consumidor APETRO – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas
IHPC – Índice Harmonizado de Preços no BCE – Banco Central Europeu
Consumidor BdP – Banco de Portugal
ind – índice DCN – Departamento de Contas Nacionais (INE)
IPI – Índice de produção industrial EDP – Electricidade de Portugal
m. mensal – média mensal de valores diários FMI – Fundo Monetário Internacional
mm12m – média móvel de 12 meses IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional
mm3m – média móvel de 3 meses INE – Instituto Nacional de Estatística
n.d. – não disponível MEI – Ministério da Economia e da Inovação
p. – ponderada MFAP – Ministério das Finanças e da Administração Pública
PIB – Produto Interno Bruto MTSS – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
p.p. – pontos percentuais OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
s.r.e. – saldo de respostas extremas Económico
stocks – saldos em fim de mês REN – Rede Eléctrica Nacional
v.a. – variação anualizada SDDS – Special Data Dissemination Standard (padrão de
v.c.s. – valores corrigidos de sazonalidade qualidade da informação estatística a ser divulgada
v.e. – valores efectivos pelos países membros e que foi estabelecida pelo FMI)
v.h. – variação homóloga SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços
v.h.m. – variação homóloga mensal SN – Siderurgia Nacional Empresa de Produtos Longos
v.h.t. – variação homóloga trimestral UE – União Europeia (27)
ZE – Zona Euro
NOTAS
Com excepção de situações devidamente identificadas, os valores que constam nos quadros e gráficos e ainda
outros que também sirvam de referência para a análise são, no caso das séries quantitativas, v.h. sobre mm3m ou,
no caso das séries qualitativas, mm3m de v.c.s. ou v.e..
As colunas referentes à informação anual correspondem a mm12m, com excepção das variáveis que se apresentam
como v.h. sobre stocks em que o valor anual corresponde à variação do saldo em fim de ano.
Enquadramento Externo
• PIB dos Países Clientes. Agregação dos índices de volume trimestrais do PIB (2000=100), com v.c.s., dos
Estados Unidos, Japão, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha, Suíça e Reino Unido.
Ponderadores: estrutura das exportações portuguesas. Fonte: Eurostat e INE.
• PIB UE27: Fonte: Eurostat.
• PIB Área Euro. Fonte: Eurostat.
• Índice de Produção Industrial dos Países Clientes. Agregação dos índices (mensais) de produção industrial
(2000=100), com v.c.s., para os mesmos países considerados na agregação do PIB e utilizando idênticos
ponderadores. Fonte: Eurostat e INE.
• Índice de Sentimento Económico na UE. Fonte: Comissão Europeia.
• Índice de Sentimento Económico na AE. Fonte: Comissão Europeia.
• Carteira de Encomendas na Indústria dos Países Clientes. Inquéritos Qualitativos de Conjuntura à Indústria
Transformadora. Agregação dos saldos de respostas extremas (s.r.e.) da questão qualitativa relativa à carteira
de encomendas na indústria transformadora dos Estados Unidos, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda,
Espanha, Suíça e Reino Unido. Ponderadores: estrutura das exportações portuguesas. Apresentação: s.r.e./v.c.s.,
mm3m. Fonte: Comissão Europeia, OECD e INE.
• Indicador de Confiança dos Consumidores na UE27. Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores.
Apresentação: s.r.e./v.c.s., mm3m. Fonte: Comissão Europeia.
• Taxa de Desemprego na UE27. Apresentação: v.c.s, valor para os dados mensais e mm3m para os dados
trimestrais. Fonte: Eurostat.
• Índice Harmonizado de Preços no Consumidor na Área Euro. (2005=100) Apresentação: v.h. para os dados
mensais e v.h. sobre mm3m para os dados trimestrais. Fonte: Eurostat.
• Índice de Preços na Produção dos Países Fornecedores. Agregação dos índices (mensais) de preços de produção
(2000=100) para os mesmos países considerados na agregação do PIB. Ponderadores: estrutura das
importações portuguesas. Fonte: OCDE e INE.
• Preço do Petróleo (Brent). Mensal, em Euros. Fonte: “Energy Information Administration” (EIA).
• Índice de Preços de Matérias-Primas. Índice semanal, 2000=100, em dólares. Fonte: “The Economist”.
Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 10/12
11. Actividade Económica
• Produto Interno Bruto (PIB). Apresentação: v.h. sobre dados encadeados em volume (ano de referência =
2000), v.c.s.. Fonte: INE.
• Indicador de Clima Económico. Variável estimada (DCN - INE) com base em séries (s.r.e.) dos Inquéritos
Qualitativos de Conjuntura à Indústria Transformadora, ao Comércio, aos Serviços e à Construção e Obras
Públicas.
• Indicador de Actividade Económica. Variável estimada (DCN - INE) com base nas seguintes séries quantitativas
em volume: índice de produção da indústria transformadora, índice de produção de bens intermédios,
consumo de energia eléctrica corrigido da temperatura, vendas de combustíveis (gasóleo e gasolina agregados
pelos equivalentes energéticos), vendas de cimento no mercado interno, vendas de veículos comerciais pesados
e ligeiros, vendas de veículos ligeiros de passageiros e todo o terreno, pedidos de emprego por parte de
desempregados ao longo do mês, ofertas de emprego ao longo do mês, dormidas na hotelaria e índice de
volume de negócios do comércio a retalho. Variável sujeita a um alisamento de média móvel de 5 termos não
centrada.
• A partir da SEC de Fevereiro de 2009 as séries do índice de produção da indústria transformadora, do índice de
produção de bens intermédios e do índice de volume de negócios do comércio a retalho, utilizados no cálculo
do indicador de Actividade Económica, passaram a adoptar a CAE Rev. 3 e a ter como base o ano de 2005.
• Índices de Volume de Negócios Total, Serviços e Indústria Transformadora (2005=100). O Índice total resulta
da agregação dos Índices de Serviços e da Indústria Transformadora, sendo os pesos baseados nos resultados
da Informação Empresarial Simplificada (IES), complementados por informação obtida via IRS. O Índice de
Serviços resulta da agregação do Índice de Volume de Negócios do Comércio a Retalho e do Índice de Volume
de Negócios dos Serviços (sem Comércio a Retalho), sendo os pesos também baseados na IES. Fonte: INE.
• Índices de Produção na Indústria Transformadora e na Construção (2005=100). Fonte: INE.
• Índice de Volume de Negócios do Comércio a Retalho (deflacionado) (2005=100). Fonte: INE.
• Vendas de Automóveis Ligeiros de Passageiros. Valores provisórios. Fonte: ACAP.
• Indicadores de Confiança na Indústria, na Construção, no Comércio e nos Serviços. Variáveis calculadas com
base na agregação de séries (s.r.e) dos respectivos Inquéritos Qualitativos de Conjuntura. Fonte: INE.
Consumo Final
• Indicador de Confiança dos Consumidores. Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores (s.r.e.).
Fonte: INE.
• Indicador Quantitativo do Consumo Privado. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries
quantitativas: Índice de Volume de Negócios do Comércio a Retalho Deflacionado (INE); consumo de energia
eléctrica (EDP/REN); consumo de combustíveis (APETRO); Indicador de volume para o consumo de automóveis
ligeiros de passageiros (ACAP).
• Indicador de Consumo Corrente. Subagregado do indicador quantitativo de consumo.
• Indicador de Consumo de Bens Duradouros. Subagregado do indicador quantitativo de consumo.
• Indicador Qualitativo do Consumo. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries qualitativas
(s.r.e.) provenientes do Inquérito de Conjuntura ao Comércio a Retalho.
• Indicador de volume para o consumo de automóveis ligeiros de passageiros. Indicador das vendas de veículos
ligeiros de passageiros e todo-o-terreno ponderado pelos preços médios de cada segmento. Inclui veículos de
todo-o-terreno e monovolumes; inclui veículos importados usados; exclui veículos vendidos para empresas rent-
a-car e táxis. Fonte: ACAP (valores definitivos); Cálculos: INE/DCN. Este indicador é obtido pela ponderação das
vendas de automóveis ligeiros de passageiros (excluindo vendas para rent-a-car e táxis) pelos preços médios de
cada segmento.
• Vendas de Gasolina. Fonte: APETRO.
• Vendas no Comércio a Retalho. Inquérito de Conjuntura ao Comércio a Retalho (s.r.e.). Fonte: INE.
Investimento
• Indicador de FBCF. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries referentes ao investimento em
construção, em máquinas e equipamentos e em material de transporte.
• Vendas de Cimento. Vendas de cimento pelas cimenteiras adicionadas das importações (INE) efectuadas por
outras entidades. Fonte: CIMPOR, SECIL, CNE e INE.
• Vendas de Varão para Betão. Vendas adicionadas das importações (INE) efectuadas por outras entidades.
Fonte: SN e INE.
• Crédito para Compra de Habitação. Fonte: M.F. (fluxos trimestrais) e BdP (stocks).
• Licenças para Construção de Habitações Novas. Fonte: INE.
• Indicador de máquinas e equipamentos. Variável estimada (DCN - INE) através da agregação de séries (Volume
de Vendas, Previsão de Encomendas a Fornecedores e Actividade Corrente e Prevista no Comércio por Grosso)
do Inquérito Qualitativo de Conjuntura ao Comércio por Grosso (Bens de Investimento).
• Vendas de Veículos Comerciais Ligeiros. Valores provisórios. Fonte: ACAP.
• Vendas de Veículos Comerciais Pesados Novos. Valores provisórios. Fonte: ACAP.
• Vendas de Veículos Comerciais e de veículos ligeiros de passageiros para rent-a-car e táxis. Fonte: ACAP.
• Carteira de Encomendas e Actividade Corrente na Construção. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à
Construção e Obras Públicas (s.r.e.). Fonte: INE.
Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 11/12
12. • Fogos Licenciados. Fonte: INE.
Procura Externa
• Indicador de Procura Externa em Valor. Agregação ponderada (pelas exportações nacionais) do índice mensal
(1995=100) do valor (em Euros) das mercadorias importadas pelos principais países clientes de Portugal (os
mesmos utilizados para o PIB dos países clientes). Fonte: OCDE e INE.
• Carteira de Encomendas Externa. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Indústria Transformadora.
Apresentação: s.r.e., valor para dados mensais e mm3m para valores trimestrais. Fonte: INE.
• Exportações e Importações de Mercadorias em Valor. Valores provisórios ajustados e valores definitivos para os
períodos mais antigos (os valores definitivos do ano t-1 são divulgados normalmente em Setembro do ano t).
Desde a divulgação do apuramento de Junho de 2005 que os dados provisórios ajustados são as estimativas
apuradas pelo serviço que produz as estatísticas do comércio internacional, deixando de se recorrer à aplicação
das variações, obtidas entre apuramentos equivalentes de anos consecutivos, aos valores definitivos do ano t-1.
Os dados referentes aos períodos desde Janeiro de 2004 (com exclusão do valor anual que se manteve
conforme o anterior método) são obtidos de acordo com a nova metodologia e incluem as estimativas abaixo
dos limiares de assimilação. A informação que Portugal divulga no padrão SDDS do FMI é utilizada como
primeira estimativa do comércio externo no último mês. Fonte: INE.
• Exportações e Importações de Mercadorias em Volume. Importações e exportações de mercadorias
deflacionadas pelos índices de preços correspondentes. Fonte: INE.
• Evolução Prevista das Exportações. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Indústria Transformadora (s.r.e.).
Fonte: INE.
Mercado de Trabalho
• Taxa de desemprego e Emprego. Inquérito ao Emprego 1998 (I.E.) com calibragem para as estimativas da
população calculadas a partir dos resultados definitivos dos Censos de 2001. Fonte: INE.
• Mercado de Trabalho. Desempregados inscritos e ofertas de emprego ao longo do mês. Apresentação:
v.c.s./mm3m. Fonte: IEFP.
• Expectativas de Desemprego. Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores (s.r.e.). Fonte: INE.
• Indicador de Emprego – Indicadores de Curto Prazo (ICP). Índices de Volume de Negócios, Emprego,
Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria, na Construção e Obras Públicas, no Comércio a Retalho e nos
Serviços (2005=100). Agregação para o índice total efectuada através de média ponderada pela estrutura do
emprego por conta de outrem das Contas Nacionais Anuais (C.N.) base 2000 de 1999 a 2003. Note-se que o
Índice de Serviços (G, H, I e K) exclui as actividades financeiras, a Administração Pública, a educação e a saúde.
Fonte: INE.
• Remuneração média mensal declarada. Contempla todos os tipos de remunerações existentes no Sistema de
Gestão de Remunerações do IIES relativas a Trabalhadores por Conta de Outrem e Membros de Órgãos
Estatutários que estejam identificados no Sistema de Identificação e Qualificação da Segurança Social. Esta
base de dados está em permanente actualização, existindo sempre uma percentagem de remunerações por
entregar, principalmente nos últimos 4 meses. Apresentação: v.h.-mm3m de v.c.s.. Fonte: Instituto de
Informática e Estatística da Solidariedade (IIES) / MTSS.
• Negociação salarial. Variação Média Ponderada Intertabelas, anualizada (ponderada pelo número de
trabalhadores abrangidos). Fonte: MTSS.
• Indicador das Expectativas de Emprego. Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Indústria Transformadora, ao
Comércio, aos Serviços e à Construção (média ponderada pela estrutura do emprego por conta de outrem -
C.N. base 2000 de 1999 a 2003) (s.r.e.). Fonte: INE.
Preços e Câmbios
• Índices de Preços no Consumidor. Até Dezembro de 1997 Total sem Habitação - Continente (1991=100),
compatibilizados com base 1997=100. A partir de Janeiro de 1998 Total - Nacional (1997=100). A partir de
Janeiro de 2003 Total - Nacional (2002=100). A partir de Janeiro de 2009 Total – Nacional (2008=100).
Apresentação: v.h. para dados mensais e v.h. sobre mm3m para dados trimestrais. Fonte: INE.
• Indicador de Inflação Subjacente. Índice de Preços no Consumidor Total excluindo produtos alimentares não
transformados e produtos energéticos. Apresentação: v.h. para dados mensais e v.h. sobre mm3m para dados
trimestrais.
• Índice de preços no consumidor – bens e serviços. Subagregados do Índice de Preços no Consumidor. Fonte:
INE.
• Índice de Preços na Produção da Indústria Transformadora. Total e Total excluindo Alimentares e Energia
(industrias alimentares e produtos petrolíferos). Índices de Preços na Produção Industrial (2005=100). Fonte:
INE.
• Índice cambial efectivo para Portugal. Apresentação: v.h. de valores médios mensais. Fonte: BdP.
• Taxas de Câmbio (Euro/Dólar, Euro/Iene e Euro/Libra). Apresentação: médias mensais de valores diários e v.h..
Fonte: BCE.
• Índice Harmonizado de Preços no Consumidor. (2005=100) Apresentação: v.h. para dados mensais e v.h. sobre
mm3m para dados trimestrais. Fonte: INE.
Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2009 12/12