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GTD FOMENTO AO CONHECIMENTO


Justificativa: A existência GTD de Fomento ao Conhecimento é resultado da
elaboração do Estatuto do Centro de Estudantes de Ciências Sociais, sendo um
grupo “estatutário”, permanente, ao longo das gestões do CECS. Segundo o
Estatuto: “Cabe ao GTD de Fomento ao Conhecimento estimular e promover a
criação e organização de grupos de estudo, tendo como função secundária ações
de promoção e divulgação de palestras e seminários”, portanto, os envolvidos na
organização deste GTD devem orientar suas atividades a partir dessa definição e
ao que entenderem por “Fomento ao Conhecimento”. Sendo um grupo autônomo ao
Comitê Executivo, não se insere em um carater representativo, pois não necessita
de autorização do mesmo para realizar suas atividades.


Objetivo: O GTD de Fomento ao Conhecimento é mais uma forma de participação
dos estudantes de Ciências Sociais, onde tem como propósito funcionar como
espaço de desenvolvimento de ações que complementem e auxiliem a formação
acadêmica dos estudantes, da mesma forma que se proponha fazer a divulgação
e mediação desses conhecimentos com público não-acadêmico em atividades de
extensão.
       O grupo de que orientou a estruturação do GTD optou por tentar efetivar o
conhecimento de maneira pratica a partir de projetos e/ou atividades que façam
refletir e re-pensar a atuação politica estudantil da mesma forma que proporcione
experiências nas quais possam ser “testadas” as habilidades pressupostas de um
cientista social.
       Em relação o primeiro ponto, consideramos essencial uma melhor formação
teórica, mais especificamente da ciência política, para que saberes que nem
sempre recebem espaço necessário e/ou não são de acesso a todos (devido as
ênfases que cada um opta em sua carreira acadêmica e profissional) possam ser
discutidos e apreendidos pelos estudantes que circulam pelo movimento estudantil,
gerando espaço para pensar e atuar nesse campo a partir de outras perspectivas,
nem sempre hegemônicas. Já o segundo, busca sanar a falta de propostas que
gerem a articulação dos conhecimentos teórico-prático do curso, enfocando o
desenvolvimento do trabalho do cientista social em seus diversos espaços de
atuação.
      Para tanto, buscamos articular três eixos a fim de corresponderem essas
expectativas e igualmente correlacioná-los a fim de formar uma práxis coesa
sobre as linhas propostas. Desta forma, a intenção é pensar em um projeto de
extensão em Ciências Sociais com a discussão e elaboração de uma Incubadora de
Tecnologia Social e a formação de um grupo de estudos e formação política.
      O desenvolvimento da extensão na Ciências Sociais é essencial para haja
uma produção de conhecimento completa em nossa área de estudo (efetivando o
tripé ensino-pesquisa-extensão). É apenas com a extensão que podemos fazer que
a produção acadêmica não se limite apenas aos intelectuais que nela trabalham, e
sim extrapolar os limites da Universidade e fazer tais saberes interagirem (e serem
socializados) com as comunidades e grupos de interesse, assim, aprimorando-
o pelo diálogo estabelecido e possibilitando a transformação da realidade em que
se insere. Por isso, a inexistência desse tipo de atividade na Ciências Sociais da
UFRGS faz com que busquemos explorar esse campo a partir da elaboração de um
projeto de extensão.
      Para pensar a extensão e para auxiliar a constituição da Incubadora de
Tecnologia Social (objeto escolhido pelo GTD para extensionar) usaremos como
espaço teórico de reflexão o Grupo de Estudos e Formação Política (GEFP).
Pontuamos a necessidade de constituição de um grupo de estudos, justamente pra
termos um aporte teórico para as práticas que desejaremos desenvolver e atuar
enquanto GTD, assim desenvolvendo o auto-aprendizado entre os discentes a partir
da organização das lacunas de sua formação.
      Assim, para articular o conhecimento teórico desenvolvido no GEFP, para
buscar fazer a intermediação do campo da Ciências Sociais com outros setores da
sociedade que não apenas a Universidade, e para exercitar a parte prática de nossa
experiência acadêmica, consideramos a formação de uma Incubadora de
Tecnologia Social em Ciências Sociais uma excelente oportunidade para explorar
campos dentro do curso e tornar a proposta do GTD completa; a incubadora
possibilita refletir como as Ciências Sociais auxiliam e geram Tecnologias Sociais,
como conectamos teoria social e prática social, em que campo podem ser
elaborados os empreendimentos de uma incubadora, qual pode ser a importância
social da elaboração de um empreendimento desse caráter.
A intenção da formulação e exercício das atividades da Incubadora de
Tecnologia Social é poder criar um espaço que viabilize e auxilie a inserção dos
cientistas sociais em um espaço pouco fomentado (pensar além da formação de
professores e pesquisadores). Não pretende-se manter um carater apenas de
prestação de servicos, mas sim da atuação desse cientista social na sociedade
através da formação de Empreendimentos de Economia Solidária (a partir de
estudos de caso dentro de comunidades em vulnerabilidade social avaliando as
possibilidades de geração de renda para assim construir um projeto de EES -
empreendimento de economia solidária) onde as diversas áreas          estudadas em
nosso campo teórico (projetos/pesquisas sociais, pesquisa/sondagem de mercado,
marketing politico, ong’s/oscip’s) são de suma importância para a interação cientista
social - sociedade.


CRONOGRAMA GERAL:
Dentro de um mês, escolheremos um dia na semana para os encontros de cada
eixo.

1) semana do mês:        Reuniao GTD

2) semana do mês:        Encontro GEFP

3) semana do mês:        Encontro GITS

4) semana do mês:        Encontro GEFP


GEFP - Grupo de Estudos e Formação Política
GITS - Grupo de Estudos referente a Incubadora de Tecnologia Social

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  • 1. GTD FOMENTO AO CONHECIMENTO Justificativa: A existência GTD de Fomento ao Conhecimento é resultado da elaboração do Estatuto do Centro de Estudantes de Ciências Sociais, sendo um grupo “estatutário”, permanente, ao longo das gestões do CECS. Segundo o Estatuto: “Cabe ao GTD de Fomento ao Conhecimento estimular e promover a criação e organização de grupos de estudo, tendo como função secundária ações de promoção e divulgação de palestras e seminários”, portanto, os envolvidos na organização deste GTD devem orientar suas atividades a partir dessa definição e ao que entenderem por “Fomento ao Conhecimento”. Sendo um grupo autônomo ao Comitê Executivo, não se insere em um carater representativo, pois não necessita de autorização do mesmo para realizar suas atividades. Objetivo: O GTD de Fomento ao Conhecimento é mais uma forma de participação dos estudantes de Ciências Sociais, onde tem como propósito funcionar como espaço de desenvolvimento de ações que complementem e auxiliem a formação acadêmica dos estudantes, da mesma forma que se proponha fazer a divulgação e mediação desses conhecimentos com público não-acadêmico em atividades de extensão. O grupo de que orientou a estruturação do GTD optou por tentar efetivar o conhecimento de maneira pratica a partir de projetos e/ou atividades que façam refletir e re-pensar a atuação politica estudantil da mesma forma que proporcione experiências nas quais possam ser “testadas” as habilidades pressupostas de um cientista social. Em relação o primeiro ponto, consideramos essencial uma melhor formação teórica, mais especificamente da ciência política, para que saberes que nem sempre recebem espaço necessário e/ou não são de acesso a todos (devido as ênfases que cada um opta em sua carreira acadêmica e profissional) possam ser discutidos e apreendidos pelos estudantes que circulam pelo movimento estudantil, gerando espaço para pensar e atuar nesse campo a partir de outras perspectivas, nem sempre hegemônicas. Já o segundo, busca sanar a falta de propostas que gerem a articulação dos conhecimentos teórico-prático do curso, enfocando o desenvolvimento do trabalho do cientista social em seus diversos espaços de
  • 2. atuação. Para tanto, buscamos articular três eixos a fim de corresponderem essas expectativas e igualmente correlacioná-los a fim de formar uma práxis coesa sobre as linhas propostas. Desta forma, a intenção é pensar em um projeto de extensão em Ciências Sociais com a discussão e elaboração de uma Incubadora de Tecnologia Social e a formação de um grupo de estudos e formação política. O desenvolvimento da extensão na Ciências Sociais é essencial para haja uma produção de conhecimento completa em nossa área de estudo (efetivando o tripé ensino-pesquisa-extensão). É apenas com a extensão que podemos fazer que a produção acadêmica não se limite apenas aos intelectuais que nela trabalham, e sim extrapolar os limites da Universidade e fazer tais saberes interagirem (e serem socializados) com as comunidades e grupos de interesse, assim, aprimorando- o pelo diálogo estabelecido e possibilitando a transformação da realidade em que se insere. Por isso, a inexistência desse tipo de atividade na Ciências Sociais da UFRGS faz com que busquemos explorar esse campo a partir da elaboração de um projeto de extensão. Para pensar a extensão e para auxiliar a constituição da Incubadora de Tecnologia Social (objeto escolhido pelo GTD para extensionar) usaremos como espaço teórico de reflexão o Grupo de Estudos e Formação Política (GEFP). Pontuamos a necessidade de constituição de um grupo de estudos, justamente pra termos um aporte teórico para as práticas que desejaremos desenvolver e atuar enquanto GTD, assim desenvolvendo o auto-aprendizado entre os discentes a partir da organização das lacunas de sua formação. Assim, para articular o conhecimento teórico desenvolvido no GEFP, para buscar fazer a intermediação do campo da Ciências Sociais com outros setores da sociedade que não apenas a Universidade, e para exercitar a parte prática de nossa experiência acadêmica, consideramos a formação de uma Incubadora de Tecnologia Social em Ciências Sociais uma excelente oportunidade para explorar campos dentro do curso e tornar a proposta do GTD completa; a incubadora possibilita refletir como as Ciências Sociais auxiliam e geram Tecnologias Sociais, como conectamos teoria social e prática social, em que campo podem ser elaborados os empreendimentos de uma incubadora, qual pode ser a importância social da elaboração de um empreendimento desse caráter.
  • 3. A intenção da formulação e exercício das atividades da Incubadora de Tecnologia Social é poder criar um espaço que viabilize e auxilie a inserção dos cientistas sociais em um espaço pouco fomentado (pensar além da formação de professores e pesquisadores). Não pretende-se manter um carater apenas de prestação de servicos, mas sim da atuação desse cientista social na sociedade através da formação de Empreendimentos de Economia Solidária (a partir de estudos de caso dentro de comunidades em vulnerabilidade social avaliando as possibilidades de geração de renda para assim construir um projeto de EES - empreendimento de economia solidária) onde as diversas áreas estudadas em nosso campo teórico (projetos/pesquisas sociais, pesquisa/sondagem de mercado, marketing politico, ong’s/oscip’s) são de suma importância para a interação cientista social - sociedade. CRONOGRAMA GERAL: Dentro de um mês, escolheremos um dia na semana para os encontros de cada eixo. 1) semana do mês: Reuniao GTD 2) semana do mês: Encontro GEFP 3) semana do mês: Encontro GITS 4) semana do mês: Encontro GEFP GEFP - Grupo de Estudos e Formação Política GITS - Grupo de Estudos referente a Incubadora de Tecnologia Social