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A história, o presente e o
          futuro
O antes
 A maioria dos fundadores do PSDB participou do
  chamado “PMDB histórico”, grupo que lutou pela
  redemocratização no país e pelo movimento
  Diretas Já. Porém,
acreditavam que o tempo
 autoritário já havia
 passado e que o PMDB
deveria atualizar-se em
sua ação política e
tornar-se um partido
com um programa partidário com ideias para o futuro.
 Em 1986, esse grupo, entretanto, viu seu sonho
 despedaçar-se após a decisão de Sarney de manter o
 Plano Cruzado sem nenhum ajuste, necessários mas
 impopulares no curto prazo, fazendo com que o PMDB
 tivesse uma vitória esmagadora nas eleições e
 possibilitando a entrada de políticos oportunistas que
 pouca identificação tinham com o grupo histórico. A
 partir desse momento, passou a ser avaliada a
 possibilidade de criar um novo partido.
Rumo ao novo partido
 Existia um forte receio por parte dos “históricos” de
  formar um novo partido, pois a Constituinte seria
  iniciada em fevereiro de 1987 e abandonar o PMDB
  poderia significar reduzir seu poder de decisão
  sobre a nova constituição.
 Os atritos com o governo, todavia, tornaram-se cada
 vez mais evidentes principalmente pela defesa do
 parlamentarismo e pelo mandato de 4 anos do
 presidente de Sarney, sendo ambas propostas
 preteridas pelo presidencialismo e pelo mandato
 de 5 anos do então presidente. Isso fez com que a
 ideia da criação de um novo partido ficasse cada vez
 mais madura a partir do final de 1987, mas ainda sendo
 discutida sobre o momento de fazê-la.
 Alguns defendiam a criação imediata do partido, para a
 maior desenvoltura parlamentar de seus integrantes,
 por outro lado, outros defendiam a criação do novo
 partido após a constituinte, proposta que acabou
 por prevalecer.
Nasce o novo partido
 Embora a decisão de se criar o novo partido após a
 promulgação da nova Carta Magna, essa decisão foi
 adiantada em virtude da nova Lei Eleitoral, que
 permitia a participação de candidatos de novos
 partidos já para as eleições de 1989, desde que estes
 contassem com representantes em pelo menos cinco
 Estados no Congresso, e a tensão política que vinha
 intensificando-se.
 Com isso, o partido foi fundado no dia 24 de junho de
 1988 com a seguinte epígrafe: “Longe das benesses
 oficiais, mas perto
 do pulsar das ruas,
 nasce o novo partido.”
  Entre seus fundadores,
 destacam-se Franco
  Montoro - SP; Geraldo
 Alckmin – SP; Fernando
  Henrique Cardoso – SP; Afonso Arinos – RJ; José Serra
 – SP; Mário Covas – SP e Euclides Scalco – PR.
A ideologia e a identidade visual
 O PSDB nasceu com diversas vertentes ideológicas,
 como por exemplo, liberais progressistas, democratas
 cristãos, socialistas democráticos e social-democratas,
 sendo considerado um partido de centro-esquerda.
Quanto a identidade visual, a
escolha de um tucano surge
com a identificação de seus
fundadores com o
movimento Direitas Já,
sendo representado pelo peito
amarelo do tucano. Além
disso, a escolha de um tucano
traz o tom ecológico no
programa partidário, tema
recorrente atualmente. Por
fim, a vontade de
representar um partido
autenticamente brasileiro,
sendo, portanto, representado
por uma ave brasileira
As primeiras eleições
 Já em 1989, o PSDB lançou o senador Mário Covas para
  pleito presidencial, que acabou por
  ser derrotado ainda no primeiro turno
  e por apoiar o candidato Lula no
  segundo turno, mesmo tendo
  deixando expressas
  as diferenças partidárias.
  Em 1990, no entanto, é que foi vencida
  a primeira batalha eleitoral, sendo eleitos 38 deputados
  federais, 1 senador (aumentando a bancada para 9), 1
  governador e 67 deputados estaduais (contra 30 que
  possuía anteriormente).
O governo Collor e a oposição
 Com a vitória de Collor, diversas promessas de
 campanha foram quebradas, como o confisco aos
 depósitos e aplicações financeiras como parte de um
 plano de estabilização que incluía ainda o
 congelamento de preços e salários, também conhecido
 como Plano Collor. Diante da crescente crise que
 assolava seu governo e o fracasso do Plano Collor, o
 então presidente tentou atrair o PSDB ao seu governo.
 Fiéis ao seu ideário de manter-se longe do poder
 enquanto isso não significasse a aplicação de seu
 programa partidário, os tucanos recusaram a
 proposta, repetindo a negativa pouco antes do
 impeachment, este sendo apoiado veementemente
 pelos congressistas tucanos.
A governabilidade
 Ao assumir a vaga deixada por Collor, Itamar Franco
 buscou compor uma base partidário ampla com o
 intuito de preservar as instituições democráticas, base
 a qual o PSDB aceitou participar, indicando alguns
 de seus mais qualificados líderes partidários.
 Durante o governo Itamar, uma das bandeiras mais
 importantes para o PSDB, o parlamentarismo, acabou
 por ser derrotado em plebiscito previsto na
 Constituição para ser realizado em 1993.
O Plano Real
 Nem mesmo uma derrota tão cara quanto a do
  parlamentarismo abateu os tucanos, que assumiram
  crescentes responsabilidades no governo
Itamar, particularmente na área econômica,
onde os fracassos para vencer a inflação
eram sucessivos. Esse paradigma foi
quebrado quando a junho de 1993, a pasta
da Fazenda foi entregue ao então Ministro
das Relações Exteriores, Fernando Henrique Cardoso.
 Junto a uma equipe ousada e preocupada em acabar
 com a inflação, Fernando Henrique decidiu fazer um
 plano gradual, que só seria efetivado definitivamente
 mais de um ano depois. Ao invés de buscar resultados
 espetaculares a curto prazo, mas desastrosos após
 alguns meses, Fernando Henrique
  e sua equipe inovaram,
  com a inequívoca marca
do PSDB. O Plano Real não
 significou apenas
estabilização econômica,
 e sim, além disso,
estabilização social e
política, pilares fundamentais para uma democracia bem
 sucedida.
Um tucano no Planalto
 Com o sucesso alcançado pelo Plano Real,
  o então Ministro da Fazenda, Fernando
  Henrique Cardoso, candidatou-se a
  presidência em 1994, acabando por vencer o
  pleito presidencial ainda em primeiro turno, e iniciando o
  apogeu político do PSDB não apenas na esfera federal,
  mas sim nas esferas regionais e legislativas com a conquista
  do governo de 6 estados, de 11 senadores, 63 deputados
  federais e 97 deputados estaduais.
 Medidas impopulares, mas necessárias, comprovaram
 a seriedade com que o PSDB comandou a nação, com a
 contenção dos gastos públicos para enfrentar as
 crises que ocorriam fora do Brasil, a privatização de
 estatais, com o objetivo de dar qualidade a
 serviços tão essenciais a população, como a
 telefonia. Com reformas essenciais em andamento,
 colocou-se em questão a possibilidade de reeleição
 para cargos executivos, uma tendência internacional,
 proposta aprovada em meados de 1997.
A reeleição    Mesmo com uma forte crise
                financeira internacional
                iniciada no Sudeste Asiático
                atingindo o país em plena
                campanha eleitoral e
                obrigando o governo a elevar
                as taxas de juros e cortar
                gastos, Fernando Henrique
                tornou-se o primeiro
                presidente a reeleger-se
                para um segundo mandato.
 Vitória conquistada em primeiro turno, mais uma vez
  atestando a confiança no governo tucano. Além disso, o
  PSDB elegeu 7 governadores, 99 deputados federais e 152
  deputados estaduais, além de aumentar sua bancada no
  Senado para 16 senadores, mantendo sua trajetória
  ascendente estabelecida desde sua fundação. Durante
  o segundo mandato de FHC, foram implantados os
  programas sociais, como o Bolsa Escola, o Vale Gás e o
  Bolsa Alimentação. Na área da saúde foi criada a lei de
  incentivo aos medicamentos genéricos, que facilitou o
  acesso aos medicamentos para a população mais carente.
  Buscando reformar o Estado, foi criada a Lei da
  Responsabilidade Fiscal, que buscava limitar as dívidas
  públicas de estados e municípios.
Os frutos do governo tucano
Foi durante o governo de FHC que foram colocados em
  práticas inúmeros projetos que mudaram a vida dos
  brasileiros.
 A criação do Fundef, que colocou todas as crianças na
  escola;
 A queda crescente da mortalidade infantil;
 A privatização de setores que tornaram
seus serviços mais eficientes e expandiu seu
 acesso, como a telefonia;
 A criação dos genéricos, que aproximou
os mais pobres da medicação adequada;
 A Lei de Responsabilidade Fiscal, que acabou com o
  gasto desenfreado dos governos estaduais;
 A criação da melhor campanha anti-AIDS do mundo em
  desenvolvimento, reconhecida pela OMS;
 A criação da Bolsa Escola, do Vale Gás e da Bolsa
  Alimentação, programas que acabaram transformando-se
  no Bolsa Família durante o governo Lula.
  Essas são apenas algumas das mais importantes reformas
  promovidas durante o governo FHC, durante um momento
  delicado da política internacional, mas
que permitiu o Brasil alçar voos mais
altos nos anos que sucederam o governo
do PSDB.
Um novo desafio
 Em 2002, José Serra candidatou-se para suceder FHC
 no governo federal, entretanto, o PSDB acaba por
 perder a eleição em uma disputa que foi decidida no
 segundo turno para o então candidato do PT, Lula.
 Mesmo assim, conseguiu manter relativa força,
 conquistando o governo de importantes estados da
 federação, como Goiás, com Marconi Perillo, São
 Paulo, com Geraldo Alckmin e Minas Gerais com Aécio
 Neves.
 Durante o primeiro mandato do presidente Lula, o
 PSDB manteve-se no campo da oposição, tendo seu
 ápice de atuação quando insurgiram graves denúncias
 contra o governo federal de pagamentos mensais para
 parlamentares da base governista para aprovar os
 projetos enviados ao Congresso, escândalo conhecido
 como Mensalão.
A tentativa de um recomeço
 Já em 2006, munido de acusações de corrupção contra
 o governo federal, o PSDB tentou novamente chegar ao
 poder federal através do então governador de São
 Paulo, Geraldo Alckmin. Novamente, o PSDB chegou
 ao segundo turno, porém, tornou a perder para Lula a
 eleição. O PSDB saiu das eleições de 2006 com 66
 deputados federais, 14 senadores e 6 governadores.
A terceira tentativa
 Pela terceira vez seguida, o PSDB volta a perder as
 eleições para presidente, dessa vez, sob a candidatura
 de José Serra. A derrota veio novamente em segundo
 turno, dessa vez para a candidata petista Dilma
 Rousseff.
 Embora tenha perdido pela terceira vez consecutiva as
 eleições presidenciais, o PSDB conquistou o governo
 de 8 estados, sendo assim, governa 47% da população
 brasileira. Em São Paulo, por exemplo, o PSDB
 completará 20 anos de governo estadual com a vitória
 de Geraldo Alckmin. Após as eleições, conta com 53
 deputados federais e 11 senadores, sendo que com a
 criação do PSD, provavelmente cairá para a quarta
 maior bancada da Câmara dos Deputados e se manterá
 como a terceira maior do Senado.
A nova agenda
 Atento às mudanças que têm ocorrido na política e na
 sociedade brasileira, o PSDB busca retomar o seu
 norte, atualizar a a ação política que guiou o partido
 desde o seu ato de fundação e aproximar-se da
 sociedade brasileira como um todo.
 Esse será o foco do partido para os próximos anos,
 sendo organizados diversos seminários através do
 Instituto Teotônio Vilela, instituto de formação
 política do partido, sendo o primeiro desses dia 07 de
 novembro de 2011, no Rio de Janeiro, evento
 denominado “A nova agenda – Desafios e
 oportunidades para o Brasil” e contará com a palavra e
 visão de diversos economistas e cientistas sociais com
 o intuito de repensar o passado, o presente e o futuro
 da “legenda da esperança”.

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2006 10 22 Relatorio Governo Lula Revisto Rosa[2]
 

A história, o presente e o futuro do PSDB

  • 1. A história, o presente e o futuro
  • 2. O antes  A maioria dos fundadores do PSDB participou do chamado “PMDB histórico”, grupo que lutou pela redemocratização no país e pelo movimento Diretas Já. Porém, acreditavam que o tempo autoritário já havia passado e que o PMDB deveria atualizar-se em sua ação política e tornar-se um partido com um programa partidário com ideias para o futuro.
  • 3.  Em 1986, esse grupo, entretanto, viu seu sonho despedaçar-se após a decisão de Sarney de manter o Plano Cruzado sem nenhum ajuste, necessários mas impopulares no curto prazo, fazendo com que o PMDB tivesse uma vitória esmagadora nas eleições e possibilitando a entrada de políticos oportunistas que pouca identificação tinham com o grupo histórico. A partir desse momento, passou a ser avaliada a possibilidade de criar um novo partido.
  • 4. Rumo ao novo partido  Existia um forte receio por parte dos “históricos” de formar um novo partido, pois a Constituinte seria iniciada em fevereiro de 1987 e abandonar o PMDB poderia significar reduzir seu poder de decisão sobre a nova constituição.
  • 5.  Os atritos com o governo, todavia, tornaram-se cada vez mais evidentes principalmente pela defesa do parlamentarismo e pelo mandato de 4 anos do presidente de Sarney, sendo ambas propostas preteridas pelo presidencialismo e pelo mandato de 5 anos do então presidente. Isso fez com que a ideia da criação de um novo partido ficasse cada vez mais madura a partir do final de 1987, mas ainda sendo discutida sobre o momento de fazê-la.
  • 6.  Alguns defendiam a criação imediata do partido, para a maior desenvoltura parlamentar de seus integrantes, por outro lado, outros defendiam a criação do novo partido após a constituinte, proposta que acabou por prevalecer.
  • 7. Nasce o novo partido  Embora a decisão de se criar o novo partido após a promulgação da nova Carta Magna, essa decisão foi adiantada em virtude da nova Lei Eleitoral, que permitia a participação de candidatos de novos partidos já para as eleições de 1989, desde que estes contassem com representantes em pelo menos cinco Estados no Congresso, e a tensão política que vinha intensificando-se.
  • 8.  Com isso, o partido foi fundado no dia 24 de junho de 1988 com a seguinte epígrafe: “Longe das benesses oficiais, mas perto do pulsar das ruas, nasce o novo partido.” Entre seus fundadores, destacam-se Franco Montoro - SP; Geraldo Alckmin – SP; Fernando Henrique Cardoso – SP; Afonso Arinos – RJ; José Serra – SP; Mário Covas – SP e Euclides Scalco – PR.
  • 9. A ideologia e a identidade visual  O PSDB nasceu com diversas vertentes ideológicas, como por exemplo, liberais progressistas, democratas cristãos, socialistas democráticos e social-democratas, sendo considerado um partido de centro-esquerda.
  • 10. Quanto a identidade visual, a escolha de um tucano surge com a identificação de seus fundadores com o movimento Direitas Já, sendo representado pelo peito amarelo do tucano. Além disso, a escolha de um tucano traz o tom ecológico no programa partidário, tema recorrente atualmente. Por fim, a vontade de representar um partido autenticamente brasileiro, sendo, portanto, representado por uma ave brasileira
  • 11. As primeiras eleições  Já em 1989, o PSDB lançou o senador Mário Covas para pleito presidencial, que acabou por ser derrotado ainda no primeiro turno e por apoiar o candidato Lula no segundo turno, mesmo tendo deixando expressas as diferenças partidárias. Em 1990, no entanto, é que foi vencida a primeira batalha eleitoral, sendo eleitos 38 deputados federais, 1 senador (aumentando a bancada para 9), 1 governador e 67 deputados estaduais (contra 30 que possuía anteriormente).
  • 12. O governo Collor e a oposição  Com a vitória de Collor, diversas promessas de campanha foram quebradas, como o confisco aos depósitos e aplicações financeiras como parte de um plano de estabilização que incluía ainda o congelamento de preços e salários, também conhecido como Plano Collor. Diante da crescente crise que assolava seu governo e o fracasso do Plano Collor, o então presidente tentou atrair o PSDB ao seu governo.
  • 13.  Fiéis ao seu ideário de manter-se longe do poder enquanto isso não significasse a aplicação de seu programa partidário, os tucanos recusaram a proposta, repetindo a negativa pouco antes do impeachment, este sendo apoiado veementemente pelos congressistas tucanos.
  • 14. A governabilidade  Ao assumir a vaga deixada por Collor, Itamar Franco buscou compor uma base partidário ampla com o intuito de preservar as instituições democráticas, base a qual o PSDB aceitou participar, indicando alguns de seus mais qualificados líderes partidários. Durante o governo Itamar, uma das bandeiras mais importantes para o PSDB, o parlamentarismo, acabou por ser derrotado em plebiscito previsto na Constituição para ser realizado em 1993.
  • 15. O Plano Real  Nem mesmo uma derrota tão cara quanto a do parlamentarismo abateu os tucanos, que assumiram crescentes responsabilidades no governo Itamar, particularmente na área econômica, onde os fracassos para vencer a inflação eram sucessivos. Esse paradigma foi quebrado quando a junho de 1993, a pasta da Fazenda foi entregue ao então Ministro das Relações Exteriores, Fernando Henrique Cardoso.
  • 16.  Junto a uma equipe ousada e preocupada em acabar com a inflação, Fernando Henrique decidiu fazer um plano gradual, que só seria efetivado definitivamente mais de um ano depois. Ao invés de buscar resultados espetaculares a curto prazo, mas desastrosos após alguns meses, Fernando Henrique e sua equipe inovaram, com a inequívoca marca do PSDB. O Plano Real não significou apenas estabilização econômica, e sim, além disso, estabilização social e política, pilares fundamentais para uma democracia bem sucedida.
  • 17. Um tucano no Planalto  Com o sucesso alcançado pelo Plano Real, o então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, candidatou-se a presidência em 1994, acabando por vencer o pleito presidencial ainda em primeiro turno, e iniciando o apogeu político do PSDB não apenas na esfera federal, mas sim nas esferas regionais e legislativas com a conquista do governo de 6 estados, de 11 senadores, 63 deputados federais e 97 deputados estaduais.
  • 18.  Medidas impopulares, mas necessárias, comprovaram a seriedade com que o PSDB comandou a nação, com a contenção dos gastos públicos para enfrentar as crises que ocorriam fora do Brasil, a privatização de estatais, com o objetivo de dar qualidade a serviços tão essenciais a população, como a telefonia. Com reformas essenciais em andamento, colocou-se em questão a possibilidade de reeleição para cargos executivos, uma tendência internacional, proposta aprovada em meados de 1997.
  • 19. A reeleição  Mesmo com uma forte crise financeira internacional iniciada no Sudeste Asiático atingindo o país em plena campanha eleitoral e obrigando o governo a elevar as taxas de juros e cortar gastos, Fernando Henrique tornou-se o primeiro presidente a reeleger-se para um segundo mandato.
  • 20.  Vitória conquistada em primeiro turno, mais uma vez atestando a confiança no governo tucano. Além disso, o PSDB elegeu 7 governadores, 99 deputados federais e 152 deputados estaduais, além de aumentar sua bancada no Senado para 16 senadores, mantendo sua trajetória ascendente estabelecida desde sua fundação. Durante o segundo mandato de FHC, foram implantados os programas sociais, como o Bolsa Escola, o Vale Gás e o Bolsa Alimentação. Na área da saúde foi criada a lei de incentivo aos medicamentos genéricos, que facilitou o acesso aos medicamentos para a população mais carente. Buscando reformar o Estado, foi criada a Lei da Responsabilidade Fiscal, que buscava limitar as dívidas públicas de estados e municípios.
  • 21. Os frutos do governo tucano Foi durante o governo de FHC que foram colocados em práticas inúmeros projetos que mudaram a vida dos brasileiros.  A criação do Fundef, que colocou todas as crianças na escola;  A queda crescente da mortalidade infantil;  A privatização de setores que tornaram seus serviços mais eficientes e expandiu seu acesso, como a telefonia;  A criação dos genéricos, que aproximou os mais pobres da medicação adequada;
  • 22.  A Lei de Responsabilidade Fiscal, que acabou com o gasto desenfreado dos governos estaduais;  A criação da melhor campanha anti-AIDS do mundo em desenvolvimento, reconhecida pela OMS;  A criação da Bolsa Escola, do Vale Gás e da Bolsa Alimentação, programas que acabaram transformando-se no Bolsa Família durante o governo Lula. Essas são apenas algumas das mais importantes reformas promovidas durante o governo FHC, durante um momento delicado da política internacional, mas que permitiu o Brasil alçar voos mais altos nos anos que sucederam o governo do PSDB.
  • 23. Um novo desafio  Em 2002, José Serra candidatou-se para suceder FHC no governo federal, entretanto, o PSDB acaba por perder a eleição em uma disputa que foi decidida no segundo turno para o então candidato do PT, Lula. Mesmo assim, conseguiu manter relativa força, conquistando o governo de importantes estados da federação, como Goiás, com Marconi Perillo, São Paulo, com Geraldo Alckmin e Minas Gerais com Aécio Neves.
  • 24.  Durante o primeiro mandato do presidente Lula, o PSDB manteve-se no campo da oposição, tendo seu ápice de atuação quando insurgiram graves denúncias contra o governo federal de pagamentos mensais para parlamentares da base governista para aprovar os projetos enviados ao Congresso, escândalo conhecido como Mensalão.
  • 25. A tentativa de um recomeço  Já em 2006, munido de acusações de corrupção contra o governo federal, o PSDB tentou novamente chegar ao poder federal através do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Novamente, o PSDB chegou ao segundo turno, porém, tornou a perder para Lula a eleição. O PSDB saiu das eleições de 2006 com 66 deputados federais, 14 senadores e 6 governadores.
  • 26. A terceira tentativa  Pela terceira vez seguida, o PSDB volta a perder as eleições para presidente, dessa vez, sob a candidatura de José Serra. A derrota veio novamente em segundo turno, dessa vez para a candidata petista Dilma Rousseff.
  • 27.  Embora tenha perdido pela terceira vez consecutiva as eleições presidenciais, o PSDB conquistou o governo de 8 estados, sendo assim, governa 47% da população brasileira. Em São Paulo, por exemplo, o PSDB completará 20 anos de governo estadual com a vitória de Geraldo Alckmin. Após as eleições, conta com 53 deputados federais e 11 senadores, sendo que com a criação do PSD, provavelmente cairá para a quarta maior bancada da Câmara dos Deputados e se manterá como a terceira maior do Senado.
  • 28. A nova agenda  Atento às mudanças que têm ocorrido na política e na sociedade brasileira, o PSDB busca retomar o seu norte, atualizar a a ação política que guiou o partido desde o seu ato de fundação e aproximar-se da sociedade brasileira como um todo.
  • 29.  Esse será o foco do partido para os próximos anos, sendo organizados diversos seminários através do Instituto Teotônio Vilela, instituto de formação política do partido, sendo o primeiro desses dia 07 de novembro de 2011, no Rio de Janeiro, evento denominado “A nova agenda – Desafios e oportunidades para o Brasil” e contará com a palavra e visão de diversos economistas e cientistas sociais com o intuito de repensar o passado, o presente e o futuro da “legenda da esperança”.