A principal diferença é que tremores não significam necessariamente que a pessoa tem Doença de Parkinson. Tremores podem ser causados por várias condições, enquanto a Doença de Parkinson é uma condição neurológica específica caracterizada por tremores em repouso associados a outros sintomas como rigidez muscular e lentidão de movimentos. Alguns pontos importantes:
- Tremores podem ser causados por ansiedade, estresse, cafeína ou outros fatores, enquanto os tremores da Doença de Parkinson ocorrem mesmo em repouso.
2. A doença
A dopamina é um importante neurotransmissor no
cérebro, produzido por um grupo de células nervosas,
chamadas de Neurónios Pré-Sinapticos, que atuam no
cérebro promovendo, entre outros efeitos, a sensação
de prazer e a sensação de motivação.
É precursora natural da adrenalina e da noradrenalina
e por conseguinte tem como função a atividade
estimulante do sistema nervoso central.
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3. O que é sistema nervoso?
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4. A falta da dopamina atrapalha o sistema liga-e-desliga do cérebro
• 1 - SUBSTÂNCIA NEGRA
• Trata-se de uma pequena área cerebral formada por neurônios que
produzem dopamina. Como esses neurônios morrem, o nível de dopamina
diminui. Assim, o grupo de estruturas chamado de núcleos da base,
responsável pelos comandos motores, não é inibido como deveria
• 2 - NÚCLEOS DA BASE
• O grupo formado por putâmen, caudado, globo pálido e núcleo subtalâmico é
normalmente contido pela ação da dopamina. Sem ela, funciona tanto que
chega a bloquear a ação do tálamo, o distribuidor de tarefas
• 3 - TÁLAMO
• Normalmente ativo quando a distribuição da dopamina está em ordem, o
tálamo trava completamente e não consegue estimular de modo adequado o
córtex motor, o manda-chuva dos movimentos no cérebro
• 4 - CÓRTEX MOTOR
• Dele saem as ordens, via medula, para os músculos. Como as mensagens
chegam truncadas, nem o controle do tônus muscular nem o comando dos
movimentos funcionam direito
• 5 - MÚSCULO
• A comunicação incorreta com o cérebro faz com que os músculos se tornem
rígidos. Além disso, eles se distendem rapidamente e geram o tremor. Os
movimentos deixam de parecer naturais e ficam lentos
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5. Explicação sobre a substância negra
O sistema nervoso é formado por células (neurônios) que estão conectados entre si
através de sinapses (espaços intercelulares) entre seus prolongamentos (dentritos e
axônios). A disposição dos neurônios assemelha-se a uma rede, onde uma região pode
comunicar-se com outra através de neurotransmissores, que são substâncias ou
moléculas produzidas no corpo celular e transportadas através do axônio até a sinapse.
O neurotransmissor pode excitar (ativar) ou inibir o neurônio subseqüente.
A substância negra mesencefálica é chamada assim porque os neurônios localizados no
mesencéfalo que a constituem contêm o pigmento escuro melanina, o qual é produzido
juntamente com a dopamina. Dessa forma, em um corte do cérebro, esta região se
apresentará como uma mancha escura. A substância negra está conectada através de
sinapses, com outro grupo de neurônios que constituem os gânglios da base.
Os gânglios da base são conjuntos de corpos neuronais localizados no interior do
hemisfério cerebral, cujos principais componentes são o núcleo caudado, o putâmen, o
globo pálido, o núcleo subtalâmico e a própria substância negra. O núcleo caudado, o
putâmen e o globo pálido, podem ser chamados em seu conjunto como corpo estriado, e
estão intimamente relacionados entre si, participando do controle da postura e do
movimento. A dopamina produzida na substância negra funciona como neurotransmissor
inibitório no corpo estriado. Quando um movimento é iniciado pelo córtex cerebral, os
impulsos são transmitidos para o corpo estriado e dali podem seguir dois caminhos.
Quando o movimento é desejado, os neurônios do corpo estriado aumentam a atividade
de neurônios talâmicos e do córtex cerebral, facilitando a execução dos movimentos. No
entanto, se o movimento for indesejado, ocorre ativação dos neurônios da substância
negra, que inibem as células talâmicas e corticais, inibindo os movimentos. Na Doença
de Parkinson, há uma diminuição das concentrações de dopamina, por isso o corpo
estriado tornar-se excessivamente ativo, dificultando o controle dos movimentos pela
pessoa acometida.
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7. Os sintomas
muito além dos tremores
“O parkinsonismo corresponde a uma série de alterações
decorrente de disfunções nos ganglios basais, relacionados
ao controle motor, repercutiu por meio de sinais e sintomas
como tremor de repouso, rigidez, bradicinencia, alterações
posturas e freezing (bloqueio motor) (Marsden, 1994; Bang,
1996, 2000).’’
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8. Três fases principais
Leve: o paciente apresenta sintomas leves e
continua independente para suas atividades
habituais.
Moderada: ele mantém sua independência,
mas passa a necessitar de ajuda ou apresenta
limitações para atividades específicas.
Avançada: o paciente começa a ter severas
limitações para realizar atividades do seu dia a
dia.
Esta última fase acontece geralmente após 10 a
15 anos de evolução da doença. É quando
podem aparecer sintomas cognitivos e
psiquiátricos relacionados ao Parkinson. Page 8
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9. Sintomas Motores e Não motores
Sintomas Motores Não Motores
• Tremores Demencia
• Bradicinesia Alteração do sono
• Rigidez Depressão
• Instabilidade Postural.
Ansiedade
Memória fraca
Alucinações
Perda do Olfato
Constipação intestinal
Dificuldade para urinar
Impotencia sexual
Raciocinio lentificado
Apatia
Psicose
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12. Bradicinesia
lentidão do movimento; e alteração
postural
A bradicinesia não é somente motora, mas
também mental, ou seja, há uma lentidão para
pensar, dar umaPowerpoint Templates
Free resposta verbal.
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13. • “Nem sempre o paciente apresenta
esses quatro sinais”, diz o neurologista
Henrique Ballalai Ferraz, especialista
em Distúrbios de Movimento da
Universidade Federal de São Paulo. “A
ocorrência de pelo menos dois deles e a
ausência de causa definida podem ser
suficientes para fazer o diagnóstico.”
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15. “Não adianta tratar a parte motora e se esquecer dos outros sintomas.
Muitos dos quais, inclusive, aparecem antes mesmo dos tremores ou do
diagnóstico da doença, como a disfunção intestinal”, afirma o médico.
“Nos últimos anos, vemos que um bom tratamento precisa fazer
uma abordagem que contemple todos esses aspectos. Muitas
vezes, o famoso tremor, que embora seja fisicamente mais
evidente, é o que menos atrapalha a qualidade de vida desses
indivíduos”, explica o neurologista do Einstein, Dr. Marcelo
Calderaro.
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16. Parkinsonismo
Enfermidades - Seqüelas de encefalite
Sintomas - Tremor reduzido, mais rigidez e movimentos involuntários com a
cabeça e com os olhos
Enfermidades - Seqüelas de vários pequenos derrames
Sintomas - As pernas são mais afetadas, pouco tremor, fraqueza muscular e
até demência
Enfermidades - Medicamentos antidepressivos, antipsicóticos e antináuseas
Sintomas - Sintomas nos dois lados do corpo, que somem depois de a
medicação ser suspensa
Enfermidades - Atrofia de múltiplos sistemas (doença)
Sintomas - Queda da pressão arterial ao erguer-se, baixa resposta aos
medicamentos anti-Parkinson
Enfermidades - Paralisia supranuclear progressiva (doença)
Sintomas - Rigidez na região do pescoço e do tronco e dificuldade em
realizar movimentos oculares
Enfermidades - Traumatismo craniano
Sintomas - Sintomas não progressivos e baixa resposta à medicação anti-
Parkinson
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17. Tratamentos
• Não há cura conhecida para o mal de Parkinson. O objetivo do
tratamento é controlar os sintomas
Atualmente não há cura para a doença. As terapias existentes
combatem os sintomas e também a evolução do quadro:
* medicamentos para suprir parcialmente a perda do neurotransmissor
DOPAMINA
* fisioterapia conserva a atividade muscular e a flexibilidade das
articulações.
* terapia ocupacional facilita as atividades da vida diária, como pegar
objetos, andar e sentar.
*fonoaudiologia ajuda a conservar uma fala compreensível e bem
modulada
TRATAMENTOS CIRÚRGICOS
TRATAMENTOS fonoaudiologico
Tratamento fisioterapeutico
TRAtalento psicológico
TRATAMENTO NUTRICIONAL
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18. • Existem também duas modalidades de
cirurgia como opção para os pacientes que
já não respondem bem aos medicamentos.
Uma delas é a cirurgia ablativa, que visa
destruir áreas específicas do cérebro
alteradas pela doença. A outra chama-se
estimulação cerebral profunda e consiste na
implantação de um marca-passo para corrigir
estímulos incorretos enviados de uma região
cerebral para outra. Essas cirurgias não são
curativas, mas aliviam sintomas fora do
controle.
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19. TRATAMENTOS CIRÚRGICOS
• Cirurgias também são muito utilizadas nos tratamentos médicos convencionais. As
cirurgias consistem em lesões no núcleo pálido interno (Palidotomia) ou do tálamo
ventro-lateral (Talamotomia), que estão envolvidos no mecanismo da rigidez e
tremor. Porém, a lentidão de movimentos responde melhor aos medicamentos.
Essas lesões podem diminuir a rigidez e abolir o tremor. Todavia, nenhuma delas
representa a cura da doença. Na medicina tradicional, o médico dirá se um paciente
pode ou não se beneficiar do tratamento
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21. Tratamento fisioterapico
O treinamento de marcha é um dos principais métodos usados
para prevenção de quedas, treinando passos maiores e reduzindo
a frequência e a intensidade dos congelamentos provocados pela
DP, pois se o idoso tiver maior estabilidade quando for caminhar, a
probabilidade de cair será bem menor principalmente se a marcha
for feita com segurança. Além disso, pode-se realizar treinamentos
em esteira comFree Powerpoint Templates
suportes de peso, treinamento de equilíbrio e
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terapia muscular.
22. Tratamento por aculpultura
Utilizamos agulhamento sistêmico
(agulhas no local) lesado, para o
relaxamento muscular, e propiciar assim o
movimento voluntario, uso de acupuntura
auricular (orelha), podemos utilizar
também eletroestimulação por corrente
modulada, assim como uso do Laser (uso
de luz direcionada no local da lesão). Os
resultados são bastante significativos.
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23. Tratamento fonoaudiologico
• Segundo neurologista Dr:José Renato
Guimarães Grisolia, "A fonoaudiologia
pode melhorar a deglutição".
http://leandrafono.blogspot.com.br/2012/09
/parkinson-e-fonoaudiologia.html
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24. Terapia genética tem sucesso para tratar Parkinson
Terapia genética pode vir a ser opção para tratar rigidez muscular, tremores e lentidão de
movimentos, sintomas da doença de Parkinson.
Pesquisadores de sete centros dos Estados Unidos mostraram que a transferência de uma
enzima chamada GAD (descarboxilase glutâmica), implantada diretamente no cérebro do
doente, recupera parte de seus movimentos.
Esse foi o primeiro estudo bem-sucedido sobre transferência genética em Parkinson. Os
resultados foram divulgados ontem na edição virtual do periódico médico "Lancet
Neurology".
A doença de Parkinson provoca a degeneração dos neurônios na área da substância negra
do cérebro, diminuindo a produção de dopamina e comprometendo o circuito nervoso
envolvido na coordenação motora.
No trabalho, os pesquisadores de instituições como a Universidade de Stanford e
Massachusetts General Hospital usaram um vírus como vetor da enzima GAD, responsável
por produzir o neurotransmisor Gaba (ácido gama-aminobutírico), enc
ontrado em pouca quantidade em quem sofre de doença de Parkinson.
Ao todo, 45 pessoas que tinham a doença havia mais de cinco anos foram divididas em
dois grupos.
No primeiro grupo, a enzima foi injetada no cérebro. O neurotransmissor Gaba ajudou a
regular o excesso de glutamato, causado pela diminuição da dopamina.
Os pacientes do outro grupo, em vez de material genético, passaram por cirurgia em que
só receberam solução salínica inócua no cérebro.
Seis meses depois do experimento, houve recuperação de 23% dos movimentos nos
pacientes tratado com a terapia genética.
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No grupo-controle, a melhora foi de 12%. A hipótese dos autores é a de que o efeito
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placebo causou isso.
25. Terapia genética tem sucesso para tratar
Parkinson
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26. Qual é a diferença entre ter tremores e sofrer da
Doença de Parkinson?
Alguns sintomas do tremor essencial são:
Tremores involuntários de breve duração
Voz trêmula
Espasmos
Tremores que pioram durante períodos de
grande estresse emocional
Os tremores são o único sintoma
Problemas de equilíbrio (raras vezes)
Estes são alguns sintomas do mal de
Parkinson:
Rigidez muscular
Tremores
Bradicinesia (lentitude progressiva dos
movimentos e perda gradual da atividade
espontânea)
Mudanças na forma e postura ao caminhar
Free Powerpoint Templates e na escrita
Mudanças na fala
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27. Viva bem com Parkinson
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28. Mudanças no estilo de vida
Nenhuma dieta especial ou alimentos naturais foram comprovados para
retardar a progressão da doença, mas existem algumas recomendações
Proteína. Os níveis elevados de proteínas pode afetar a quantidade de
levodopa que pode chegar ao cérebro e ,portanto, reduzir a eficácia do
medicamento. Evitar proteína completamente não é a solução, uma vez que
pode resultar em uma desnutrição.
Alguns estudos têm mostrado os benefícios de uma dieta com
menor quantidade de proteína e o consumo da mesma em horários
mais distanciados do uso da levodopa. O que acontece é que, de
um modo geral, as pessoas costumam consumir excesso de
proteína (muita carne, presuntos, hambúrgueres e outras
preparações).
Frutas e vegetais e fibras. Comer grãos integrais, frutas frescas e
vegetais é a melhor abordagem para qualquer vida saudável.
Uma dieta rica em frutas e vegetais pode ajudar a proteger a
função das células nervosas. Muitos destes alimentos são
também frequentemente ricos em fibras, o que é particularmente
importante para ajudar a prevenir a constipação.
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29. » Ervas e Suplementos
Geralmente, os fabricantes de remédios
à base de plantas e suplementos
alimentares não precisa de aprovação
do FDA para vender seus produtos. Tal
como uma droga, ervas e suplementos
podem afectar a química do corpo e,
portanto, tem o potencial de produzir
efeitos secundários que podem ser
prejudiciais. Tem havido um grande
número de casos de efeitos colaterais
graves e até fatais de produtos
fitoterápicos. Sempre verifique com seu
médico antes de usar qualquer remédio
à base de plantas ou suplementos
alimentares.
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30. Parkinson e Estresse
• o estresse contribui para a morte
prematura de liberação de dopamina os
neurônios na substância negra do
cérebro. Isso contribui para o
aparecimento da doença de Parkinson
• A descrição é feita pelo médico Cícero Galli Coimbra, professor de
Neurologia Experimental da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp), que desde 2003 coordena um estudo sobre a doença.
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