2012 05-23 - 17 de 20 - cap. 5 técnicas e métodos administrativos - plano de negócios (parte 4) - planejamento financeiro
1. Contábeis – 2012/01
Administração Geral
Aula 17 de 20
Santarém, Brasil
Quarta-Feira, 23 de Maio de 2012
2. Contábeis – 2012/01
Aula anterior
• 14-05-12 - Tema: Técnicas e Métodos
Administrativos, o Plano de Negócios – Parte 3 -
Análise de Mercado e de Portfólio
– Estratégias de mercado (custos, diferenciação, mistas);
– Análise de SWOT;
– 5 forças de Porter;
– PEST;
– Matriz BCG;
– Matriz McKinsey;
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Assunto de Hoje
Cap. 5 Técnicas e Métodos
Administrativos - Plano de
Negócios (parte 4) –
Planejamento Financeiro
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4. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (1)
• Ou Análise Econômico-Financeira;
• Em geral é a última parte a aparecer no Plano de Negócios;
• É absolutamente necessário especialmente porquê ajuda a
verificar concretamente a possibilidade de sucesso do
empreendimento;
• Deve ser uma das últimas partes a serem finalizadas, sua
realização, especialmente a coleta dos dados, deve ser feita
desde o princípio do projeto;
• É onde se definem:
– Custos Fixos;
– Custos Variáveis;
– Preços finais ao consumidor;
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Planejamento Financeiro (2)
• De onde virá o capital necessário para o Investimento:
– Instituições Financeiras;
– Business Angels;
– Auto-Financiamento;
– ....
• Quanto se deve investir inicialmente?
– Ativos fixos
• Bens produtivos ;
• Instalações;
– Despesas pré-operacionais
• Treinamentos;
• Desenvolvimento de Marca;
• Despesas legais e contábeis;
• Divulgação;
• .....
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6. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (3)
Modelo de Tabela de Investimento Inicial
Material Valor Percentual
Maquina 1 21.500 35,83%
Maquina 2 10.000 16,67%
Reforma e adequação Física 5.000 8,33%
Treinamento 5.000 8,33%
Maquina 3 3.500 5,83%
Alugueis Adiantados 5.000 8,33%
Software Específico 1.500 2,50%
Capital de Giro 5.000 8,33%
Propaganda 3.500 5,83%
Custo total da Startup 60.000
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7. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (4)
• Custos Fixos
– São pagos ainda que a empresa nada produza;
– Podem ser calculados em termos mais longos (trimestrais, semestrais
ou mesmo anuais);
– São independentes de qualquer produto ou serviço que a empresa
ofereça;
– Alguns exemplos:
• Aluguel, energia elétrica, água e telefone;;
• Manutenção do maquinário
• Honorários do contador;
• Materiais de consumo diário (não insumos);
• Pagamento do financiamento – quando houver- (até quitá-lo);
• Impostos e tributos;
• Salário dos funcionários e Retiradas dos sócios (pro-labore);
• ....
– Qual o percentual do faturamento será engolido pelo custo fixo?
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Planejamento Financeiro (5)
• Custos Variáveis:
– Ocorrem em função da aquisição de um produto que será vendido ou
que fará parte de um produto a ser vendido (insumo);
– Deve-se estimar o custo variável de cada produto dando prioridade
àqueles nos quais se espera ter maior volume (ou maior impacto no
faturamento);
– São calculados por produto e não para toda a empresa como nos
Custos Fixos;
– Os Custos Variáveis totais (a soma de cada um em cada unidade),
claramente irá variar de acordo com o volume vendido;
– Também incluem as chamadas despesas comerciais:
• Gastos decorrentes da aquisição de novos clientes;
• Impostos e Contribuições;
• Taxa de Administração de cartão (de crédito ou débito);
• As vezes podem ser deixados de lado no Plano de Negócios mas não podem
ser mitigados na situação real;
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9. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (6)
• Estrutura de Custos e Formação do Preço de
Venda:
– Existem algumas maneiras de determinar o preço de
venda de um produto, a mais simples engloba:
PV = CFU + CVU + L
– Onde:
• PV = Preço de Venda;
• CFU = Custo Fixo Unitário;
• CVU = Custo Variável Unitário
• L = Lucro
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10. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (7)
• Projeção de Fluxo de Caixa e Apuração de Resultados:
– Qualquer empresa deve primeiro receber para depois pagar
seus fornecedores, esta é a norma;
– Isto não é fácil, portanto, em geral, se usa parte do capital
investido para incorporar o Fluxo de Caixa, é o chamado Capital
de Giro;
– Projetar bem o “Fluxo de Caixa” facilita a organização das
finanças da empresa;
– Apurar resultados significa fazer o mesmo procedimento com
dados reais criando assim o Demonstrativo de Resultados;
• Em geral o Fluxo de caixa e o conseqüente Demonstrativo
de Resultados são feitos de forma contínua em períodos
determinados (mensal, trimestral ou anual, por exemplo);
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Planejamento Financeiro (8)
• Ações que afetam o caixa:
– Transações que Aumentam o Caixa
• Integralização do Capital pelos proprietários em dinheiro;
• Empréstimos bancários e financiamento oriundos das instituições financeiras;
• Vendas de Ativos Permanentes;
• Outras entradas (juros recebidos, indenizações de seguros, etc.);
– Transações que Diminuem o Caixa
• Pagamento de dividendos aos acionistas;
• Pagamento de juros, correção monetária de dívidas;
• Aquisição de itens do Ativo Permanente;
• Compra à vista e pagamento de fornecedores;
• Pagamentos de despesas/custo, contas a pagar e outros;
– Transações Que Não Afetam o Caixa
• Depreciação, amortização e exaustão;
• Provisão para devedores duvidosos;
• Correção monetária de balanço;
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Planejamento Financeiro (9)
Modelo de Tabela de Fluxo de Caixa
P1 P2 P3 P4 P5 P6
Caixa 15.000 41.300 67.600 93.900 95.200
Saldos Iniciais
Empréstimo Bancário 25.000
Outros
Total de Saldos Iniciais 25.000 15.000 41.300 67.600 93.900 95.200
Receitas Operacionais 36.250 36.250 36.250 36.250 28.000
Entrada
Outros (emprestimos, etc) 28.000 28.000 28.000 3.000 2.000
Total de Entradas 64.250 64.250 64.250 39.250 30.000
Contas a Pagar – Fixos 10.000 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000
Contas a Pagar – Variável 21.450 21.450 21.450 21.450 17.550
Saídas
Outros 1.500 1.500 1.500 1.500 1.500
Total de Saídas 10.000 37.950 37.950 37.950 37.950 34.050
Lucro ou Prejuízo no Período 15.000 41.300 67.600 93.900 95.200 91.150
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13. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (10)
• Capital de Giro:
– Também chamado de Ativo Circulante (o Ativo
Permanente é representado pelo capital investido em
máquinas, por exemplo);
– Sustenta as operações do dia-a-dia da empresa;
– É a parte do investimento que circula de alguma
forma na empresa;
– Depende de seu volume de vendas, da política de
crédito e do nível de estoques necessário;
– Deve-se atentar aos ciclos econômicos e a
sazonalidade de cada negócio;
– É geralmente o vilão das quebras das empresas;
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14. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (11)
• Capital de Giro (cont.):
– Geralmente representa de 30% a 40% dos
Investimentos totais;
– É o que mais influencia na gestão financeira
(quando comparado aos Ativos Permanentes);
– Principais problemas de Capital de Giro são:
• Redução de vendas inesperada;
• Crescimento da inadimplência;
• Aumento das despesas financeiras (Custos Variáveis);
• Aumento de Custos Fixos;
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15. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (12)
• Capital de Giro (cont.):
– Eventuais problemas podem ser resolvidos com:
• Formação de Reserva Financeira;
• Encurtamento do Ciclo econômico;
• Controle da inadimplência;
• Cuidado ao se endividar, uma dívida que custe mais –
percentualmente – que a rentabilidade da empresa é
impagável;
• Alongar o perfil da dívida;
• Reduzir custos fixos;
• Substituição de Passivos (troca de dívidas);
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16. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (13)
• Capital de Giro (cont.) :
– Em qualquer empresa é formado por:
CG = CB + AR + E
– Onde:
• CG = Capital de Giro
• CB = Valores em Caixa ou em Bancos (com liquidez);
• AR = Valores a Receber;
• E = valores no Estoque;
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17. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (14)
• Capital de Giro (cont.);
– Existem várias possíveis fontes de CG, dentre elas
se destacam:
• Capital Próprio;
• Lucros;
• Empréstimos/Financiamentos;
– De curto e de longo prazo;
• Descontos de duplicatas e cheques;
• Fornecedores;
• Adiantamento de pagamentos por parte dos Clientes;
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18. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (15)
• Capital de Giro (cont.):
– A necessidade de CG Aumenta com:
• Crescimento nas vendas;
• Ampliação dos prazos de recebimentos;
• Ampliação de estoques;
• Redução de prazos de pagamentos;
• Aumento do volume de vendas a prazo;
– E diminui com:
• A queda de vendas;
• Redução dos prazos de recebimentos;
• Redução de de estoques
• Aumento dos prazos de pagamentos;
• Redução do volume de vendas a prazo;
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19. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (16)
• Ponto de Equilíbrio:
– Também conhecido por Break-even Point;
– É dado pela volume de vendas necessário para
cobrir os Custos Fixos e o Custos Variáveis
presentes em uma organização;
– É o volume mínimo a ser vendido para que não
haja prejuízo;
– Existem algumas maneiras de se calcular o Ponto
de Equilíbrio, a mais simples, dita “Tradicional”;
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20. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (17)
• Ponto de Equilíbrio (cont):
PE = CF / MC
e MC = P / CV
– Onde:
• PE = Ponto de Equilíbrio ou Break Even Point;
• CF = Custo Fixo;
• MC = Margem de Contribuição;
• P = Preço unitário de venda do produto;
• CV = Custo Variável por unidade;
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21. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (17)
Vendas
Ponto de Líquidas
Equilíbrio
Custo Total =
Fixo + Variável
Custo Fixo
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22. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (17)
• Ponto de Equilíbrio (cont):
PE = 0 F = CT
N x PV = ( CF + CV ) x N
– Onde:
• PE = Ponto de Equilíbrio;
• F = Faturamento;
• CT = Custo Total
• N = Número de unidades Vendidas;
• PV = Preço unitário de venda do produto;
• CF = Custo Fixo;
• CV = Custo Variável por unidade; PV = CF + CV
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23. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (18)
• O Planejamento Financeiro busca equacionar
2 questões básicas:
– Liquidez: em quanto tempo o investimento será
recuperado usando o Tempo de Retorno do
Investimento (Payback Time);
– Segurança de autofinanciamento: possibilidade
do empreendimento gerar Fluxo de Caixa
suficiente para pagar o investimento inicial
através do Valor Atual Líquido (VAL) ou Valor
Presente Líquido (VPL);
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24. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (19)
• Liquidez: Tempo de Retorno do Investimento (do Capital
Investido) (Payback Time);
– Mede o tempo necessário para que a soma das parcelas pagas seja
igual ao investimento inicial;
– Muito utilizado para determinar a atratividade de um investimento;
– Considera apenas o período final em que o capital foi recuperado;
– O interesse está em recuperar o investimento o mais rápido possível;
– Alguns Problemas:
• Não mede as conseqüências do investimento depois do período de
recuperação;
• Não considera a Taxa Mínima de Atratividade (ou seja, qual é o menor valor
que estou disposto a aceitar quando comparado com outro investimento);
– Calcula-se dividindo o valor total atualizado pelo valor arrecadado a
cada período;
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25. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (20)
• Segurança: Valor Presente Líquido (VPL) ou Valor Atual Líquido
(VAL);
– "desconta para o valor presente todos os fluxos de caixa
esperados como resultado de uma decisão de investimento"
FLEISCHER (1973);
– Todos os fluxos de caixa futuros são descontados, usando-se a
Taxa Mínima de Atratividade (TMA);
– Traz para a data de início do projeto todas as despesas e receitas
de capital esperados, a uma determinada taxa de juros que
reflita os juros de mercado;
– Se o resultado for positivo o projeto é economicamente
vantajoso (quando comparado à TMA);
– Pressupõe que R$1,00 disponível hoje, vale mais do que R$1,00
no futuro, pois o valor pode ser aplicado hoje e começar
imediatamente a render juros (Valor Temporal do Dinheiro);
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26. Contábeis – 2012/01
Planejamento Financeiro (21)
• Segurança:Valor Atual Líquido (VAL) ou Valor Presente Líquido (VPL)
(cont.);
– O VPL depende só dos fluxos de caixa do projeto e do custo de
oportunidade do capital (taxa de juros), não é afetado pelas
preferências do decisor, pelos métodos de contabilização usados pela
empresa, pela rentabilidade da atividade atual da empresa ou pela
rentabilidade de outros projetos autônomos, o que conduziria a
decisões menos qualificadas;
– O cálculo do VPL se dá da seguinte forma:
VPL = P / (1 + i)^n
– Onde:
• VPL = Valor Presente Líquido;
• P = valor a ser atualizado;
• i = taxa de juros;
• n = número de períodos no futuro;
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27. Contábeis – 2012/01
Próxima Aula: 18 de 20
Dia 23 de Maio de 2012, Quarta-
Feira
Cap. 6: Sistemas de Gestão
Baseados em Computadores -
Parte 1
Terça,-feira 09/08/2011 Administração Geral - Fernando Monteiro D’Andrea 27