Complexidade e Redes Sociais - Aula 1 - Da complexidade a emergência
1. Complexidade e Redes Sociais Aula 1 Do sistêmico ao emergente Dalton Martins WebLab.tk Outubro, 2009
2. “ A educação é a capacidade de perceber as conexões ocultas entre os fenômenos.” Václav Havel
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4. A linguagem do pensamento analítico já não é capaz de explicar fenômenos como a natureza da luz, partículas atômicas, emergência de padrões, caos, etc...
8. Baixo grau de influência das percepções de diferentes atores a partir de distintos interesses.
9. Pensamento Mecanicista A dificuldade básica do pensamento mecanicista advém do uso do método analítico. O pressuposto do método analítico é que para se conhecer basta desmontar.
10. O aumento de nossa capacidade de perceber a interdependência entre as coisas aumentou exponencialmente a complexidade daquilo que conseguimos visualizar.
11. O olhar da complexidade é o olhar da interconectividade: os problemas não podem ser resolvidos como se fôssemos consertar um relógio – trocando a peça quebrada!
12. Para dar conta de entendermos e termos e ampliarmos nossa consciência dessa interconectividade, precisamos de um novo tipo de pensamento: Pensamento Sistêmico !
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14. Dos objetos para os relacionamentos: mudamos de foco de coleções de objetos para redes de relacionamentos;
15. Das hierarquias para as redes: a mudança da taxonomia, descrever os fenômenos a partir da relação em rede;
22. A metáfora do conhecimento como edifício vai sendo substituída pela metáfora da rede .
23. Para o pensamento sistêmico, a realidade pode ser concebida em termos de padrões de interações dentro de contextos maiores de padrões de interações.
26. Rede metabólica do ciclo dos ácidos tricarboxílicos de Arabidopsis thaliana. As enzimas e os metabolitos encontram-se representados com quadrados vermelhos e as suas interacções com traços pretos. Referência: http://www.jornallivre.com.br/207765/o-que-significa-metabolismo.html
27. Rede de comunicação entre as fêmeas adultas de golfinhos. Referência: http://vps.fmvz.usp.br/blogs/grisi/
31. A compreensão da organização das redes biológicas nos ajuda a compreender as redes sociais. No entanto, não dá para transferir para o domínio social a nossa compreensão da estrutura material das redes biológicas.
32. Numa rede social, os nós e os elos da cadeia não são simplesmente bioquímicos . São antes de mais nada redes de comunicação que envolve a linguagem simbólica , os limites culturais e as relações de poder .
33. O próprio pensamento pode ser visto a partir de padrões de interações. O fluxo de significados entre as pessoas é fundamental.
34.
35. No domínio de interações em que ao ser distinguido surge como totalidade.
36. A comunicação passa a ser vista não como uma transmissão de informações , mas antes uma coordenação de comportamentos entre organismos vivos através de uma acoplagem estrutural mútua .
37. Quando dois corpos se encontram, sua influência mútua não é instituída simplesmente pela discussão mas através da troca de argumentos dentro dos limites de uma afeição mútua , ‘a conexão ocorre através da ‘expressão’.
38. As estruturas emergentes são padrões que não são criados por um único evento ou regras. Não existe nada que comande o sistema para que ele forme um padrão, mas ao invés disso as interações de cada parte com o ambiente externo gera um processo complexo que leva à ordem .