Práticas e Modelos de Segurança

Diego Souza
Diego SouzaPetrobras

Práticas e Modelos de Segurança

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ




Disciplina: Práticas e Modelos de Segurança




         Diego dos Santos Souza




              Rio de Janeiro

                   2012
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ




 Práticas e Modelos de Segurança




     Diego dos Santos Souza



                           Trabalho apresentado em cumprimento à
                           disciplina, Práticas e Modelos de
                           Segurança, do curso de Pós-Graduação em
                           Segurança de Redes de Computadores,
                           com pré-requisito para aprovação da
                           mesma.

                           Orientadora, Prof.ª Sheila Monteiro.




         Rio de Janeiro

              2012
Considerando as questões abaixo, desenvolva uma discussão sobre a implementação de
                    segurança da informação nas organizações:

•   Qual é o papel dos padrões e normas de segurança frente aos desafios em termos
    de Segurança da Informação nas Organizações ?


    O papel dos padrões e normas são de facilitar a implementação dos processos, métodos
    , práticas de maneira uniforme em uma organização. A Padronização é o processo de
    desenvolvimento em combinar normas técnicas. Uma norma (padrão) é um documento
    que estabelece engenharia uniforme ou especificações técnicas, critérios, métodos,
    processos, ou práticas. Algumas normas são obrigatórias, enquanto outras são
    voluntárias.
    Tratando sobre os desafios de Segurança Informação, toda organização em sua meta
    primária quer alcançar seus próprios objetivos de negócio. Produzindo ou fornecendo
    algum certo produto ou serviço. Cada empresa deve observar a lesgilação, regulamentos
    e obrigações contratuais locais e internacionais.
            O desafio é manter o negócio sempre seguro e prepado para os riscos e ameaças
    que possam ocorrer , estabelecendo metas , mantendo as realizações das atividades
    conforme o plano de ação, sempre realizando verificações , monitoramentos
    periodicamente e sempre agindo conforme as normas , criando formas que melhor a
    qualidade, eficiência e eficácia, sempre aprimorando e corrigindo eventuais falhas..
•   Qual a importância da implantação de um PSI – Projeto de Segurança da
    Informação em uma organização ? Como o CC – Código Cívil, CDC – Código de
    defesa do consumidor e outras leis vigentes as organizações se relacionam com a
    criação do PGSI ?

    Importância

           Percebemos que nos dias atuais, os negócios das organizações ou instituições,
    são na maioria dos casos mantidos pela informática. Podemos afirmar que a informação
    é um bem (“ativo”) e todo bem possui um valor. A Segurança da Informação é a
    proteção da informação contra diversos tipos de ameaças para garantir a continuidade
    dos negócios, minimizar os danos aos negócios e maximizar o retorno dos
    investimentos e as oportunidades de negócio.     Logo um projeto de segurança da
    informação tem esse objetivo de manter a proteção de toda informação considerada
    importante por uma determinada organização. É importância manter o negócio seguro
    minimizando os riscos, ameaças e vulnerabilidades, aplicando o pilar abaixo,
    conseguimos um resultado positivo em nossa implementação.




    Confidencialidade: Proteção contra acessos não autorizados.

    Disponibilidade: Prevenção contra interrupções na operação dos sistemas de acesso a
    informação no momento em que houver necessidade.

    Integridade: Que é a proteção contra a manipulação ou alterações indevidas
Leis

       Uma organização deve observar tanto regulamentos internos como leis,
requisitos de legislação e regulamentos locais. Organizações multinacionais devem
cumprir sua política interna para assegurar que a empresa opera de forma consistente.
Por outro lado, devem atender a legislação e regulamentos locais e internacionais.
Conformidade não envolve apenas observar a legislação e regulamentos prescritos pelo
governo, mas regras internas também devem ser consideradas. Nos últimos anos
padrões internacionais para SI tem sido desenvolvidos em forma de guias ou requisitos.
Derivado do padrão Britânico BS7799, um padrão ISO foi desenvolvido e é agora
conhecido como ISO 27002. Vários órgãos de padronização da União Europeia e outros
internacionais tem adotado este padrão ISO.

       A política de SI se baseia nas leis vigentes e se relacionam sempre
buscando se amparar a organização em resguardar os seus dados e informações.
Existem alguns acordos e legislações relevantes no Brasil em termos de
segurança da informação, abrangendo análise de risco, confidencialidade de
dados e planos de continuidade do negócio etc.

Constituição Federal

       A Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, inciso X, prevê o direito à
privacidade. Esse mandamento legal é um aspecto da Segurança da Informação
que busca assegurar o sigilo das informações relacionadas à intimidade ou à vida
privada de alguém.

Acordo de Basileia II

       O acordo de Basileia II afeta as instituições de crédito (Bancos) e
instituições de investimentos. Sob o enfoque da administração de risco mais
rígida, o acordo de Basileia de 1988 firma exigências mínimas de capital que
devem ser respeitadas por bancos comerciais como precaução contra risco de
crédito.

Código Civil

       O novo Código Civil não tem com um capítulo específico para os temas
eletrônicos, algumas disposições são diretamente aplicadas às questões jurídicas
da internet, de forma positiva, ampliando os mecanismos legais de proteção
nesse novíssimo ramo do direito. Podemos observar que o código informa a
responsabilidade do administrador que deverá não só agir nas questões
preventivas, mas, também, nas corretivas. Os diretores, gerentes ou CSOs (Chief
Security Officers — Chefes de Segurança — responsáveis por sistemas
informáticos) têm o dever legal de não só “fechar“ vulnerabilidades (brechas)
em sistemas eletrônicos como processar os responsáveis por invasões, fraudes e
outros ilícitos digitais, conforme consta no Livro II, Do Direito da Empresa
(parte especial).
Referências Bibliográficas

NBR ISO/IEC 17799 – Tecnologia da Informação. Código de Prática para
Gestão da Segurança da Informação. Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Rio de Janeiro, 2012.

Renato Opice Blum– O novo Código Civil e a Internet

Disponível em: http://www.batori.com.br/pag__con.asp?id_pagina=1429

Acessado em: 26/10/2012.

Quadro de Legislação

Disponível em: http://dsic.planalto.gov.br/documentos/quadro_legislacao.htm

Acessado em: 26/10/2012.

Constituição Federal

Disponível     em:     http://www.jusbrasil.com.br/topicos/3187894/art-5-inciso-x-da-
constituicao-federal

Acessado em: 26/10/2012.
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Práticas e Modelos de Segurança

  • 1. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Disciplina: Práticas e Modelos de Segurança Diego dos Santos Souza Rio de Janeiro 2012
  • 2. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Práticas e Modelos de Segurança Diego dos Santos Souza Trabalho apresentado em cumprimento à disciplina, Práticas e Modelos de Segurança, do curso de Pós-Graduação em Segurança de Redes de Computadores, com pré-requisito para aprovação da mesma. Orientadora, Prof.ª Sheila Monteiro. Rio de Janeiro 2012
  • 3. Considerando as questões abaixo, desenvolva uma discussão sobre a implementação de segurança da informação nas organizações: • Qual é o papel dos padrões e normas de segurança frente aos desafios em termos de Segurança da Informação nas Organizações ? O papel dos padrões e normas são de facilitar a implementação dos processos, métodos , práticas de maneira uniforme em uma organização. A Padronização é o processo de desenvolvimento em combinar normas técnicas. Uma norma (padrão) é um documento que estabelece engenharia uniforme ou especificações técnicas, critérios, métodos, processos, ou práticas. Algumas normas são obrigatórias, enquanto outras são voluntárias. Tratando sobre os desafios de Segurança Informação, toda organização em sua meta primária quer alcançar seus próprios objetivos de negócio. Produzindo ou fornecendo algum certo produto ou serviço. Cada empresa deve observar a lesgilação, regulamentos e obrigações contratuais locais e internacionais. O desafio é manter o negócio sempre seguro e prepado para os riscos e ameaças que possam ocorrer , estabelecendo metas , mantendo as realizações das atividades conforme o plano de ação, sempre realizando verificações , monitoramentos periodicamente e sempre agindo conforme as normas , criando formas que melhor a qualidade, eficiência e eficácia, sempre aprimorando e corrigindo eventuais falhas..
  • 4. Qual a importância da implantação de um PSI – Projeto de Segurança da Informação em uma organização ? Como o CC – Código Cívil, CDC – Código de defesa do consumidor e outras leis vigentes as organizações se relacionam com a criação do PGSI ? Importância Percebemos que nos dias atuais, os negócios das organizações ou instituições, são na maioria dos casos mantidos pela informática. Podemos afirmar que a informação é um bem (“ativo”) e todo bem possui um valor. A Segurança da Informação é a proteção da informação contra diversos tipos de ameaças para garantir a continuidade dos negócios, minimizar os danos aos negócios e maximizar o retorno dos investimentos e as oportunidades de negócio. Logo um projeto de segurança da informação tem esse objetivo de manter a proteção de toda informação considerada importante por uma determinada organização. É importância manter o negócio seguro minimizando os riscos, ameaças e vulnerabilidades, aplicando o pilar abaixo, conseguimos um resultado positivo em nossa implementação. Confidencialidade: Proteção contra acessos não autorizados. Disponibilidade: Prevenção contra interrupções na operação dos sistemas de acesso a informação no momento em que houver necessidade. Integridade: Que é a proteção contra a manipulação ou alterações indevidas
  • 5. Leis Uma organização deve observar tanto regulamentos internos como leis, requisitos de legislação e regulamentos locais. Organizações multinacionais devem cumprir sua política interna para assegurar que a empresa opera de forma consistente. Por outro lado, devem atender a legislação e regulamentos locais e internacionais. Conformidade não envolve apenas observar a legislação e regulamentos prescritos pelo governo, mas regras internas também devem ser consideradas. Nos últimos anos padrões internacionais para SI tem sido desenvolvidos em forma de guias ou requisitos. Derivado do padrão Britânico BS7799, um padrão ISO foi desenvolvido e é agora conhecido como ISO 27002. Vários órgãos de padronização da União Europeia e outros internacionais tem adotado este padrão ISO. A política de SI se baseia nas leis vigentes e se relacionam sempre buscando se amparar a organização em resguardar os seus dados e informações. Existem alguns acordos e legislações relevantes no Brasil em termos de segurança da informação, abrangendo análise de risco, confidencialidade de dados e planos de continuidade do negócio etc. Constituição Federal A Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, inciso X, prevê o direito à privacidade. Esse mandamento legal é um aspecto da Segurança da Informação que busca assegurar o sigilo das informações relacionadas à intimidade ou à vida privada de alguém. Acordo de Basileia II O acordo de Basileia II afeta as instituições de crédito (Bancos) e instituições de investimentos. Sob o enfoque da administração de risco mais rígida, o acordo de Basileia de 1988 firma exigências mínimas de capital que devem ser respeitadas por bancos comerciais como precaução contra risco de crédito. Código Civil O novo Código Civil não tem com um capítulo específico para os temas eletrônicos, algumas disposições são diretamente aplicadas às questões jurídicas da internet, de forma positiva, ampliando os mecanismos legais de proteção
  • 6. nesse novíssimo ramo do direito. Podemos observar que o código informa a responsabilidade do administrador que deverá não só agir nas questões preventivas, mas, também, nas corretivas. Os diretores, gerentes ou CSOs (Chief Security Officers — Chefes de Segurança — responsáveis por sistemas informáticos) têm o dever legal de não só “fechar“ vulnerabilidades (brechas) em sistemas eletrônicos como processar os responsáveis por invasões, fraudes e outros ilícitos digitais, conforme consta no Livro II, Do Direito da Empresa (parte especial).
  • 7. Referências Bibliográficas NBR ISO/IEC 17799 – Tecnologia da Informação. Código de Prática para Gestão da Segurança da Informação. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2012. Renato Opice Blum– O novo Código Civil e a Internet Disponível em: http://www.batori.com.br/pag__con.asp?id_pagina=1429 Acessado em: 26/10/2012. Quadro de Legislação Disponível em: http://dsic.planalto.gov.br/documentos/quadro_legislacao.htm Acessado em: 26/10/2012. Constituição Federal Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/topicos/3187894/art-5-inciso-x-da- constituicao-federal Acessado em: 26/10/2012.