Este trabalho objetiva propor novas maneiras de morar à partir do reconhecimento dos núcleos familiares contemporâneos e da análise crítica das habitações coletivas oferecidas em larga escala para a classe média, das relações estabelecidas entre a cidade e os condomínios fechados, bem como da expressão arquitetônica apresentada pelos mesmos.
#OiOiOi: Os usos sociais das tecnologias digitais em um mundo colaborativo
A Nova Vila da Mogiana_Temática
1. CAMPINAS | 2012
A NOVA VILA DA MOGIANA
Novas Maneiras de Morar | Incorporando o Espaço Semipúblico na
Habitação Multifamiliar
2. UNIP – Universidade Paulista | Campinas
TFG | Arquitetura e Urbanismo 2012
A NOVA VILA DA MOGIANA
Novas Maneiras de Morar | Incorporando o Espaço Semipúblico na
Habitação Multifamiliar
Orientanda Prof. a M.a Maria Cláudia Oliveira Orientado Diego Cia Zazeri
3. AGRADECIMENTO
Agradeço aos fieis amigos, familiares e colegas de classe
que me apoiaram durante todo o curso, cada qual à sua
maneira; à todos os meus professores, em especial
Cláudia Maria Lima Ribeiro, Siomara Barbosa Stroppa de
Lima Milanezi e minha orientadora Maria Cláudia Oliveira
por terem me instigado a vontade de aprender sobre os
assuntos que lecionaram devido ao nível de discussão que
propuseram; e, principalmente à Deus por ter me permitido
completar este ciclo.
4. ÍNDICE
Introdução....................................................................................................... 05
Justificativa...................................................................................................... 06
Temática.......................................................................................................... 07
Projeto de Referência 1................................................................................... 21
Projeto de Referência 2................................................................................... 23
Projeto de Referência 3................................................................................... 24
Visita Técnica............................................................................................... 25
Terreno de Intervenção................................................................................... 26
Partido Arquitetônico...................................................................................... 27
O projeto...................................................................................................... 30
Referências Bibliográficas.............................................................................. 38
5. INTRODUÇÃO
Este trabalho objetiva propor novas maneiras de morar à
partir do reconhecimento dos núcleos familiares
contemporâneos e da análise crítica das habitações
coletivas oferecidas em larga escala para a classe média,
das relações estabelecidas entre a cidade e os
condomínios fechados, bem como da expressão
arquitetônica apresentada pelos mesmos.
05
6. JUSTIFICATIVA
A História do urbanismo ensina que o movimento Moderno pretendia planejar uma cidade funcionalista compatível com a nova
era da máquina, compreendendo a cidade como organismo social onde se aplicariam as teorias do wellfare state e o problema
da habitação seria, de uma vez por todas, resolvido. O resultado desse pensamento foi uma grande Haussmanização1 de
muitas cidades existentes e, no Brasil, o surgimento de Brasília.
O urbanismo Pós-Moderno compreendeu que seria impossível projetar cidades à partir do zero por reconhecerem a
importância das pré existências das mesmas, que tiverem suas formações espontâneas, porém não obteve êxito ao observar a
cidade como “coisa independente e autônoma a ser moldada segundo objetivos e princípios estéticos que não tem
necessariamente nenhuma relação com algum objetivo social abrangente”. (HARVEY, DAVID, 1992, p.70)
A conseqüência dessa sucessão antagônica fez consolidar cidades que possuem uma malha urbana completamente
fragmentada e com desigual, e muitas vezes rarefeita, oferta de infra-estrutura, cuja única herança Moderna está no
formalismo pastiche da retícula da malha viária que subordina as quadras, onde as distâncias entre o trabalho, a habitação, a
educação e o lazer ficam progressivamente maiores.
Tendo a história como maior orientadora, o urbanismo Contemporâneo é bem sucedido ao analisar as cidades à partir do
reconhecimento de peculiaridades de fragmentos menores, porém, inverte valores ao aplicar planos de revitalização em áreas
supridas grande infraestrutura à partir da gentrificação, conceito elucidado por Otília Arantes no seu livro Urbanismo em fim de
linha, que diz respeito aos planos que, à partir da banalização da cultura e do uso habitacional, promovem a revitalização de
áreas decadentes e sua consequente valorização imobiliária, atraindo uma nova e rica população e repelindo moradores
tradicionais, que geralmente pertencem a classes sociais menos favorecidas.
Em seu livro Morte e Vida de Grandes Cidades, Jane Jacobs fala, dentre outros assuntos, sobre o papel benéfico das janelas
das moradias, e dos perigos da escassez de diversidade de usos.
É por diversificar o uso do solo e por trazer à tona o papel social da cidade que o uso habitacional é tão pertinente a essa
região que teve seu plano diretor de ocupação embasado em conceitos do urbanismo contemporâneo.
1 Fenômeno urbano baseado no arquétipo de cidade sadia oriundo das reformas na Paris no século XIX realizadas por Haussmann,
que à partir da ideia de uma cidade doente realizou uma série de intervenções através da demolição do traçado medieval e de muitos 06
edifícios, e da intenção disciplinadora dada ao novo tecido urbano, às edificações, e aos parques e jardins.
7. TEMÁTICA
AS UNIDADES HABITACIONAIS E AS RELAÇÕES DOS CONDOMÍNIOS COM AS CIDADES.
Atualmente, o que o mercado da construção civil oferece para a habitação de classe média objetiva apenas o máximo lucro
das construtoras e incorporadoras, acarretando no surgimento de conjuntos de blocos repetidos que, perimetralmente
murados, se isolam da cidade e abrigam tipologias de unidades habitacionais que oferecem flexibilidade espacial quase nula e
não refletem os vários modos de vida contemporâneos.
O desprezo das particularidades, potencialidades e fragilidades das diferentes localidades potencializam seus reflexos
destrutivos quando somados ao apelo do marketing sobre os equipamentos de uso coletivo voltados ao lazer; sejam estes
implantados nos espaços residuais do terreno, ou sejam os blocos implantados dentro de clubes. Esse exacerbado enfoque ao
lazer não passa de estratégia bem sucedida dos detentores do capital deste mercado para usufruir do problema da má
qualidade e da falta de equipamentos públicos de lazer, ou das distâncias entre esses equipamentos e as moradias.
Essas ocorrências são disfuncionais para as cidades e funcionais para as construtoras e incorporadoras, fomentando ainda
mais a especulação imobiliária, pois a partir do momento que o condomínio fechado oferece o que na cidade falta, faz
sucumbir qualquer iniciativa, pública ou privada, de conceber novos ou melhorar antigos equipamentos públicos; e, por sua
vez, a falta e/ou má qualidade desses espaços das cidades faz os condomínios que os incorporaram às suas áreas privadas
parecerem oásis aos olhos de uma população que urge por melhor qualidade de vida.
Elementar que ao oferecer o que na cidade falta e ao se fechar para ela, os condomínios estão anulando sua interação com a
cidade. Somando tal fato a setorização extrema dos usos do solo, os condôminos precisam progressivamente menos dos
espaços públicos e têm as ruas apenas como mecanismo de transporte, que permite os seus deslocamentos entre o trabalho,
o estudo, o lazer e a moradia, deixando as cidades, ou parte delas, à mercê dos perigos da escassez de diversidade de usos.
As unidades habitacionais e as relações dos condomínios com as cidades 07
8. A coexistência de tais fatos com a alta demanda por habitação torna-se fator exponencial do valor do metro quadrado de
unidades habitacionais que são concebidas à partir de soluções arquitetônicas próximas de medíocres que variam entre as
construtoras, cujos espaços de baixíssima qualidade são compensados pelos equipamentos de uso coletivo que são ofertados
à partir de nomes embasados em modismos, que enfatizados pelo marketing imprimem status aos moradores, compensando
suas pequenas dimensões.
Não satisfeitos ao fazerem dos problemas da cidade um trampolim para o sucesso de seus negócios, os empreendedores
desse mercado se apoiam na falta de diversificação de oferta para mascararem seus altos índices de venda como boa
aceitação de seus produtos. Esse pensamento sucumbe através da elementar análise de que a escolha está diretamente
ligada a oferta de opções, e que, portanto, a inexistência dessa última ligada a alta demanda leva ao sucesso qualquer produto
que seja ofertado, sendo ele possuidor, ou não, de boas soluções arquitetônicas.
O programa do apartamento ofertado atualmente é uma reformulação do programa da antiga casa burguesa, onde atividades
específicas ocorriam em ambientes específicos, que compartimentados, serviam de moradia para o patriarca, sua esposa,
filhos e empregados. A incompatibilidade com a realidade está presente em vários aspectos. Primeiramente é impossível
repetir, com qualidade espacial, o programa da casa burguesa nos atuais 70 metros quadrados dos apartamentos de 3
dormitórios. Segundo, o tipo familiar que serviu de base para tal programa não é único.
Os casais com filhos parecem ser o único tipo de estrutura familiar reconhecida por essas construtoras durante a concepção
da unidade de morar. Desconsiderados por essas empresas, mas presentes nas estatísticas, estão as pessoas que coabitam
sem vínculo familiar, os pais e mães solteiras e os casais sem filhos.
As unidades habitacionais e as relações dos condomínios com as cidades 08
9. A falta de flexibilidade espacial elucida um mundo paralelo onde famílias possuidoras de uma super estagnação financeira
surgem prontas, com um número exato e invariável de integrantes que sempre desejarão as mesmas coisas e desenvolverão
as mesmas atividades, para sempre, na mesma moradia. Elementar que mudanças quanto ao número de integrantes ocorram
em todas as famílias, por isso, aos moradores de tais residências resta recorrer somente à troca de mobília para adequar seus
rígidos espaços a nova família. Recurso que não atende, por exemplo, a uma família formada por um casal e um filho de dois
anos, residentes num apartamento de dois quartos, que estão prestes a ganhar uma nova integrante. Nenhuma mobília será
capaz de responder às necessidades tão díspares dos filhos desta família, que terão que dividir o mesmo dormitório.
Somando esse leque de estruturas familiares à própria evolução familiar e financeira às novas tecnologias incorporadas nas
habitações e ao estilo de vida agitado imposto pela globalização, elementar se torna o fato de que é passada a iminência de
revisar as tipologias das unidades habitacionais, as formas de agrupamento das mesmas, bem como a expressão arquitetônica
adotada como única.
As unidades habitacionais e as relações dos condomínios com as cidades 09
10. A ARQUITETURA E A EXPRESSÃO ARQUITETÔNICA
Em seu livro Arquitetura da Felicidade, e documentário de mesmo título, o filósofo Alain de Botton suscita a discussão sobre o
que é belo, e afirma que gosto se discute ao elucidar que o julgamento pelo que é ou deixa de ser belo nasce de razões
lógicas que, em suma, estão no subconsciente de quem faz o julgamento, e ainda mostra que a beleza ou a feiura incidem
sobre o estado de espírito das pessoas, e afirma que “parecemos divididos entre a necessidade de atropelar nossos sentidos e
nos adaptar anestesiados aos nossos ambientes, e o impulso contraditório de reconhecer o quanto as nossas identidades
estão indelevelmente associadas ao lugar onde vivemos, e junto com ele se transformarão.”2 Afirma, ainda que “um quarto feio
pode coagular vagas desconfianças quanto ao que está faltando na vida, enquanto outro ensolarado, revestido com pedras
calcárias cor de mel, é capaz de dar sustentação às nossas maiores esperanças.”3
Continuando, o autor explica que o gosto pela arquitetura clássica se dá pelo valor moral positivo depositado na sociedade
greco-romana, cuja história é familiar e concreta para todos. Consequentemente, qualquer expressão arquitetônica que esteja
fundamentada ou reflita o presente ou o futuro recebe menor valor de julgamento pela sensação de incerteza que a sociedade
tem para com o presente e o futuro. Dessa forma, representações pastiches de modelos antigos são recorrentes em
civilizações ultramodernas. Alain de Botton deixa claro que essa negação do estilo contemporâneo reflete a negação do futuro
nascida do medo causado pela incerteza, e é reforçado pela ausência de arquitetura que é confundida com o estilo Moderno, e
pelos traumas causados pela mudança de paradigma impostas pela industrialização.
O autor elucida o fato de que a expressão arquitetônica contemporânea pode influenciar positivamente a aceitação da
sociedade aos novos estilos de vida impostos pela industrialização e pela globalização, e que a aceitação da realidade causará
apropriação,reconhecimento e , portanto, sua transformação.
2,3 BOTTON, ALAIN DE, 2010, p. 12
10
11. Analisando que os gregos e romanos faziam sua arquitetura refletir o que sua sociedade almejava ser, e que a estética
contemporânea reflete os idealismos da sociedade atual, é urgente que a arquitetura se apresente como tal. A expressão
arquitetônica contemporânea já está presente em edifícios de usos institucional, comercial e de serviços, e em poucas e
isoladas habitações uni familiares, é passada a hora dessa expressão ser empregada em habitações multifamiliares.
Nenhuma oferta por habitação é tão grande quanto a ocasionada pela demanda da classe média, que representava
aproximadamente 50% da população campineira em 2010, segundo o último senso realizado pelo IBGE.
Portanto, a melhor maneira de inserir a arquitetura contemporânea em larga escala é aplicando sua expressão em edifícios de
habitação coletiva destinados a classe média, para que espalhadas na cidade, implantadas à partir de conceitos
contemporâneos façam as pessoas vivenciarem os benefícios do urbanismo e da arquitetura contemporânea, aceitarem a
sociedade como tal, apropriarem-se dela, e então transformá-la.
A Arquitetura e a Expressão Arquitetônica 11
12. PRODUÇÃO HABITACIONAL DO MERCADO FORMAL EM ALGUMAS CIDADES BRASILEIRAS
À seguir serão apresentados 7 projetos de habitação multifamiliar, sendo 5 comercializados na cidade de Campinas / SP, e
outros 2, nas cidades de Goiânia / GO, e Salvador / BA, respectivamente. Para tanto, foram escolhidas as duas construtoras
mais atuantes na região metropolitana de Campinas, se não do país: a MRV, e a Goldfarb, que foi incorporada pela PDG.
Como este trabalho objetiva propor novas maneiras de morar à partir do reconhecimento dos núcleos familiares
contemporâneos, da análise das relações estabelecidas entre a cidade e os condomínios, bem como da expressão
arquitetônica apresentada pelos mesmos, cada projeto apresentado abordará, de maneira objetiva, os seguintes assuntos:
- a implantação do projeto,
- as unidades habitacionais,
- os equipamentos de uso comum, e
- a fachada.
Para que, devido a pobreza e monotonia arquitetônica desses empreendimentos, não se desvie o foco deste trabalho, a
análise quanto à implantação observará se o projeto possui, ou não, permeabilidade espacial que resulte em espaços
semipúblicos, e quanto às unidades habitacionais apontará quais as opções de planta e se elas apresentam, ou não,
flexibilidade espacial.
Para que se observe a expressão arquitetônica, uma imagem da fachada de cada projeto será mostrada.
Para que se observe o apelo do marketing sobre os equipamentos de uso comum, os nomes dos mesmos serão listados.
Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras 12
13. Análise:
Quanto à implantação:
Não permeável, com 4 blocos.
Quanto às Unidades Habitacionais:
Duas opções de plantas não flexíveis, sempre para
2 dormitórios.
Apartamento de 47,5 m2 com 2 dormitórios.
Apartamento de 49,15 m2 com Implantação
2 dormitórios.
Espaços privados de uso comum: praça dos encontros, salão de
jogos, praça dos jogos, play dog, churrasqueira coberta, pomar, salão Projeto: Ambience Residence II
de festas adulto, quadra esportiva, quadra de street ball, salão de Localização: Alphaville, Campinas / São Paulo
festas infantil, praça das crianças, play baby e brinquedoteca. Construtora: PDG, 2011.
Fonte: www.pdg.com.br acessado em 08 de março de 2012
Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras 13
14. Análise:
Quanto à implantação:
Não permeável, com 4 blocos.
Quanto às Unidades Habitacionais:
Três opções de plantas não flexíveis, sempre para
2 dormitórios.
Espaços privados de uso comum:
Alameda das palmeiras, brinquedoteca, play
adventure 1 e 2, salões de festas infantil e adulto,
praça das babás, das frutas, dos meninos, das
meninas, das cores, dos aromas, do recanto, da
contemplação, dos esportes, das 4 estações, das
flores, dos pássaros, e salão de jogos adulto.
Apartamento de 48m2 com 2 Apartamento de 48m2 com
dormitórios 1 dormitório e 1 suíte
Projeto: Poema Residencial
Localização: Vila Mimosa, Campinas / São Paulo
Apartamento de 53m2 com Implantação
Construtora: PDG, 2011.
2 dormitórios
Fonte: www.pdg.com.br acessado em 08 de março de 2012
Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras 14
15. Análise:
Quanto à implantação:
Não permeável, com 4 blocos.
Quanto às Unidades Habitacionais:
Quatro opções de plantas não flexíveis, para 2 e 3
dormitórios.
Apartamento de 64 m2 com 2 Apartamento de 64 m2 com 2
dormitórios com sala ampliada. dormitórios e 1 suíte.
Apartamento de 52 m2 com 2
dormitórios. Apartamento de 52 m2 com1
dormitório e 1 suíte.
Espaços privados de uso
comum:
2 churrasqueiras, 1 forno de
pizza, piscina adulto e
infantil, play baby, play kids,
pomar, praça dos jogos, Projeto: Torres do Bonfim
Implantação salões de jogos e de festas. Localização: Bonfim, Campinas / São Paulo
Construtora: PDG, 2011.
Fonte: www.pdg.com.br acessado em 08 de março de 2012
Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras 15
16. Análise:
Quanto à implantação:
Não permeável, com 4 blocos.
Quanto às Unidades Habitacionais:
Quatro opções de plantas não flexíveis, para 2
ou 3 dormitórios.
Apartamento de 70,44 m2 com Apartamento de 51,93 m2 com
2 dormitórios e 1 suíte. 1 dormitório e 1 suíte.
Apartamento de 51,93 m2 com 1 Apartamento de 51,93 m2 com 1
dormitórios e 1 suíte. dormitório e 1 suíte.
Espaços privados de uso comum:
Brinquedoteca, pomar, alameda
das Palmeiras, play baby, play
aventura, salões de festas adulto e
infantil, piscinas adulto e infantil,
solarium, deck molhado, praças
da criança, dos esportes, da
Implantação
amizade, dos encontros e central, Projeto: Residencial Brisas do Parque
churrasqueira, salão de jogos e Localização: Fama, Goiânia / Goiás
mini quadra. Construtora: PDG, 2011.
Fonte: www.pdg.com.br acessado em 08 de março de 2012
Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras 16
17. Análise:
Quanto à implantação:
Não permeável,com 4 blocos.
Quanto às Unidades Habitacionais:
Três opções de plantas não flexíveis, para 2 ou 3
dormitórios.
Espaços privados de uso comum:
Apartamento de 50,78m2 com 2 dormitórios e 1 suíte Salão de Festas, Playground, Espaço Fitness,
Solarium, Salão de Jogos, Quadra Gramada,
Espaço Gourmet, Cyber Space, Espaço Zen,
Piscinas Adulto e Infantil, e Kids Place.
Apartamento de 49 m2 com1 dormitório e 1 suíte.
Projeto: Crystal Ville
Implantação Apartamento de 43,99 m2 com 1 dormitório e 1 suíte.
Localização: Parque Prado, Campinas / São Paulo
Construtora: MRV, 2011.
Fonte: www.mrv.com.br acessado em 08 de março de 2012
Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras 17
18. Análise:
Quanto à implantação:
Não permeável, com 6 blocos.
Quanto às Unidades Habitacionais:
Cinco opções de plantas não flexíveis, para 2 ou 3
dormitórios.
Apartamento de 43,99m2 com 2 Apartamento de 43,99m2 com 2 Espaços privados de uso comum:
dormitórios dormitórios Salão de jogos, espaço fitnnes, praça de encontro,
Térreo
playground, espaço zen, salão de festas, espaço
gourmet, lan house, kid’s place e home cinema.
Apartamento de 46,78m2 com 1 Apartamento de 50,78m2 com 2
dormitório e 1 suíte dormitórios e 1 suíte
Projeto: Park Contempornium
Localização: Santa Lúcia, Campinas / São Paulo
Implantação Apartamento de 46,78m2 com 1 Construtora: MRV, 2011.
dormitório e 1 suíte
Fonte: www.mrv.com.br acessado em 08 de março de 2012
Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras 18
19. Análise:
Quanto à implantação:
Não permeável, com 9 blocos.
Quanto às Unidades Habitacionais:
Quatro opções de plantas não flexíveis, sempre
para 2 dormitórios.
Espaços privados de uso comum:
Salão de Festas, Playground, Espaço Fitness,
Gazebo, Espaço Gourmet, Piscina e Espaço Lual.
Apartamento de 44,89 m2 Apartamento de 44,89 m2 Apartamento de 45,68 m2
com 2 dormitórios. com 2 dormitórios. com 1 dorm. e 1 suíte.
Projeto: Summer Ville
Localização: Suçuarana, Salvador / Bahia
Implantação Apartamento de 45,68 m2 com 2 Construtora: MRV, 2011.
dormitórios.
Fonte: www.mrv.com.br acessado em 08 de março de 2012
Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras 19
20. A análise desses projetos causa, de imediato, certa repugnância à arquitetura, que logo se dissolve e dá lugar à urgência por
ela à partir do reconhecimento da sua ausência. Fica explícito que nenhum projetista se preocupou com a construção de uma
bela paisagem e boa legibilidade urbana, nem levou em consideração nenhuma peculiaridade local; e muito menos pretendeu
estabelecer as relações necessárias entre os edifícios e a cidade, cuja ausência vêm levando à falência essa última entidade.
Os blocos, em alguns casos, idênticos, são espalhados pelos terrenos de partes distintas das cidades, ocasionando, à longo
prazo, desorientação pela perda da característica importantíssima da formação daquilo que é chamado de lugar: a diferença.
Mesmo que os projetos das unidades habitacionais apresentem opções de plantas para famílias com diferentes números de
pessoas, as diferenças entre elas são mínimas, e como não foi prevista nenhuma flexibilidade espacial, nenhuma parede
poderá ser demolida ou construída e, por isso, quando possível, a decisão de retirar um dormitório para ampliar a sala deve ser
tomada antes da construção do edifício. Além disso, os tão evidenciados espaços privados de uso comum disputam terreno
com os estacionamentos espremendo-se entre os blocos.
O desprezo das diferenças é tão acentuado que se observa projetos muito semelhantes sendo construídos em Campinas/SP,
Goiânia/GO e Salvador/BA. Como pode o mesmo projeto atender com eficácia e eficiência usuários e cidades e tão distintas?
Fica claro que tal repetição é fruto da ausência do reconhecimento das características culturais e da morfologia urbana dos
diferentes locais onde os projetos são construídos, que por sua vez, além de causar a perda de identidade de um povo, inibe o
esboço de qualquer tentativa de estabelecer relações entre as cidades e os blocos criados que, por isso, são cercados
perimetralmente por muros, isolando-se das cidades. Certamente descolar os condomínios das cidades como se fossem
organismos autônomos é ação que nada o contribui para o aproveitamento de nenhuma potencialidade e acentua qualquer
fragilidade urbana, podendo transportar a imagem das cidades contemporâneas ao arquétipo das cidades medievais.
É o desejo do máximo lucro que impulsiona tal repetição e desloca o arquiteto-urbanista do papel de agente ativo da
(re)qualificação dos espaços, sejam eles urbanos, privados, internos ou externos, para o papel de agente passivo do desejo
dos detentores do capital do mercado da habitação. O lucro máximo que, para ser obtido, diminui ao máximo os custos com
projetos, excluindo as fazes de reconhecimento da morfologia urbana e de pesquisas sobre a cultura local, levando ao ajuste
de um mesmo projeto aos índices de ocupação e aproveitamento do terreno que variam entre os bairros e cidades.
Produção Habitacional do Mercado Formal em Algumas Cidades Brasileiras 20
21. PROJETO DE REFERÊNCIA 1
Este é um exemplo de um projeto de habitação que incorpora a reflexão sobre a cidade contemporânea, que, além de possuir
entorno com características similares as encontradas nos setores 1 e 2 deste TFG, é uma ótima referência de como apropriar-
se de um terreno para erguer um edifício de uso misto (habitação e comércio) contemplando uma boa variedade de tipologias,
respeitando a indicação solar, aproveitando as potencialidades da topografia, e principalmente por garantir privacidade aos
moradores e usuários sem isolar o edifício da cidade, promovendo várias conexões e integração com a mesma ao levar os
passeios para alguns pavimentos do edifício.
FICHA TÉCNICA
Projeto: 8 TALLET
Escritório: B.I.G. - Bjarke Ingels Group
Localização: Copenhagen, Dinamarca.
Data: 2010
Fonte: www.big.dk/projects/8/ , acessado em 28/09/011
Projeto de Referência 1 21
22. A EVOLUÇÃO DA FORMA E PARTIDOS ADOTADOS
O arquiteto Bjarke explica que o edifício
estabelece diferentes relações com a cidade pela
vertical (3), e não pela horizontal (2), por isso
diferencia os usos desse edifício pelos andares, e
não por sessões verticais, como é usual.
Aproveita as diferenças de áreas do programa de
1 6 cada uso e cria jardins sobre a cobertura do nível
comercial. O plano de massas previa uma
conexão entre as dois extremos do terreno (3), o
que o leva a cruzar as laterais do edifício (4).
Contente por ter criado duas praças com a
intersecção dos lados, mas descontente quanto a
insolação, o arquiteto eleva alguns vértices do
conjunto e abaixa outros(5). Para não estabelecer
o edifício como um bloco monolítico e
impenetrável, faz dos jardins calçadas semi-
2 5
públicas (6), que levam os moradores das
coberturas até suas portas de entrada, deixando o
teto como único jardim não circulável.
3 4
Fonte: www.big.dk/projects/8/ , acessado em 28/09/011
Projeto de Referência 1 22
23. PROJETO DE REFERÊNCIA 2
Este projeto um exemplo de flexibilidade evolutiva, que ,apesar de ser destinado às classes de baixa renda, seu conceito de
flexibilidade pode ser aplicado em projetos de outras camadas sociais. A flexibilidade evolutiva pressupõe mudanças à longo
prazo, à partir da evolução financeira ou familiar. Neste caso, os espaços vazios contidos entre os eixos construtivos podem
ser edificados.
FICHA TÉCNICA
Projeto: Elemental
Arquiteto: Alejandro Aravena
Localização: Iquique, Chile
Data: 2007
Zonas a serem edificadas posteriormente.
Fonte: http://www.alejandroaravena.com/obras/vivienda-housing/elemental/, acessado em 28/09/011
Projeto de referência 2 23
24. PROJETO DE REFERÊNCIA 3
Apesar dessa construtora fazer uso das tradicionais torres e isolar seus condomínios da cidade, o
projeto de suas unidades habitacionais e alguns de seus pensamentos são de alto valor para esse
trabalho, como por exemplo a de que o “fato é que a nossa época está mudando. O
Contemporâneo de hoje não é o mesmo de ontem, e a singularidade de cada pessoa se tornou
Localização das paredes que poderão ser edificadas.
valiosa. Só o jeito de morar parece não ter seguido essa mudança (...)”. O projeto de suas
unidades parte do conceito de arquitetura aberta, onde tudo é pensado para dar flexibilidade ao
apartamento, possibilitando que o morador crie quantos cômodos quiser e quando ele quiser, à
Exemplo de divisão interna do módulo base.
partir do posicionamento das janelas e da posição fixa do banheiro.
Os infográficos abaixo elucidam o agrupamento, e a figura ao lado mostra um exemplo de divisão
interna do módulo base (MB) de 70m2.
Agrupamento horizontal dos módulos base:
Sem agrupar 2x MB 3x MB 4x MB
Agrupamento vertical dos módulos base:
FICHA TÉCNICA
Projeto: Anália Franco
Sem agrupar 2x MB 3x MB 4x MB Construtora: MaxHaus
Localização: São Paulo, SP
Fonte: http://www.maxhaus.com.br/escolha-o-seu/analia-franco.aspx#, acessado em 09/03/2012 Data: 2012
Projeto de referência 3 24
25. VISITA TÉCNICA
Apesar de não ser um projeto de habitação, esse projeto foi escolhido pelas relações espaciais formadas à partir da
implantação dos edifícios, de usos distintos entre si, que originaram a praça que teve sua área liberada para o uso público. O
complexo Brascan Century Plaza proporciona ao bairro do Itaim Bibi uma nova centralidade que oferece um espaço de lazer e
serviços com qualidade urbana, comodidade, conveniência e segurança.
Esta iniciativa de retirar os muros ou grades afim ampliar o espaço público através do território privado, criando espaços
semipúblicos, configura-se como um importante passo rumo a melhoria da qualidade de vida urbana dos grandes centros e é
de altíssimo valor para esse trabalho.
Território privado como
extensão do espaço público.
Passeio.
FICHA TÉCNICA
Projeto: Brascan Century Plaza
Construtora: Brascan
Localização: São Paulo, SP
Data: 2003
Fonte: http://www.npiapartamentosaopaulo.com.br/detalhes.asp?item1=2047&zona=sul&loca=Itaim acessado em 09/04/2012.
Visita Técnica 25
26. TERRENO DE INTERVENÇÃO
Como definido no plano diretor de ocupação, que visa a Contextualização e Legislação
reintegração urbana do vazio deixado pela desativação
da Estação do Guanabara, o terreno de intervenção
possui aproximadamente 40mil m2, e está localizado no Corredor Cultural
setor B, dentro de uma área transformada em parque
que servirá como elemento articulador de vários usos, Terreno de intervenção
bem como dos setores 1 e 2, que possuem urbanidades
Corredor Comercial
diferentes.
O plano dispõe dois importantes
vizinhos imediatos para esta área: um
corredor cultural ocorrente no setor C, e
um corredor comercial, que fará a
conexão entre os setores A e B.
Características que, somadas à
permeabilidade exigida e ao potencial
imobiliário da região, imprimem certa
complexidade ao terreno.
Quanto à legislação, o terreno encontra-se inserido dentro da
Zona 03, que não permite a ocupação de habitação Av. Brasil
multifamiliar vertical, nem o uso misto do solo.
Por isso, seu zoneamento deve ser alterado para Zona 13, cujo I.A.C.
Setor 1 está inserido. Dessa forma, o T.O.4, T.E.5 e C.A.6. serão, Av. Barão de Itapura
respectivamente, 0,30; 0,45; e 1,8.
4 T.O.: Taxa máxima de ocupação dos pavimentos .
5 T.E.: Taxa máxima de ocupação do pavimento térreo.
6 C.A.; Coeficiente máximo de aproveitamento.
26
27. 1
TERRENO DE INTERVENÇÃO
3 Entorno, Topografia e Posição Geográfica
2
CURVAS DE NÍVEL
4
5 6
TERRENO
1 3
4
2
1. Entorno – Rua Padre Joaquim Gomes.
2. Potencial Cênico visto à partir daquela cota*.
3. Entorno – Rua Professor João Lourenço Rodrigues.
4. Entorno – Rua Felipe dos Santos.
5. Interior do terreno.
6. Entorno – Desnível entre o terreno e a Av. Brasil. 5 6
* Há uma pequena concentração de pessoas que se aproveitam dessa região pra usos transgressores, que demonstraram-se muito agitados com a presença de
forasteiros, por isso a imagem mostrada não foi fotografada à partir daquele ponto, porém, a paisagem observada dali será muito próxima dessa, visto o gabarito 27
alto que foi observado no Setor 1.
28. PARTIDO ARQUITETÔNICO
Como foi observado nos projetos 8 Tallet e Brascan Century
Plaza, o térreo será parcialmente ocupado e não haverá
muros delimitando a área do terreno para garantir a
permeabilidade espacial.
Dessa forma, todo espaço térreo não edificado será tratado
para servir às interações sociais ampliando o espaço
público através do território privado. Para intensificar as
relações entre a cidade e o(s) edifício(s), o uso comercial
deixará de seu um corredor, como proposto no plano diretor
de ocupação, e será espalhado pelo térreo, servindo de
elemento convidativo e como forma de garantir o fluxo de
pessoas por toda sua extensão. Visando maximizar a
diversificação de usos, o uso de serviços será adicionado.
Os espaços privados de uso comum dos edifícios
habitacionais, cuja a privacidade requisitada e a
necessidade de controle sejam maiores, estarão localizados
em qualquer outro pavimento que não seja o térreo.
Visando atender aos vários tipos familiares, à evolução
familiar e à miscigenação social, haverá variação tipológica
de unidades habitacionais que serão concebidas à partir
dos conceitos de flexibilidade evolutiva e de arquitetura
aberta, observados nos projetos de Alejandro Aravena e da
MaxHaus, respectivamente.
Partido Arquitetônico 28
29. PARTIDO ARQUITETÔNICO
A Unidade Habitacional Básica e seu Agrupamento
A unidade habitacional básica (U.H.) é um módulo de 5,00 x
(U.H. básica ) (A) (B) 8,00 que abrigará uma pessoa solteira ou um casal sem
filhos.
Visando atender aos vários tipos familiares e à evolução
familiar, pensou-se, à partir do conceito de flexibilidade
evolutiva, em agrupamentos reversíveis que foram obtidos
(C) (D) pelas junções horizontais observadas em (A) e (C). Como o
nome sugere, a intenção é que, por exemplo, a unidade (A)
possa evoluir para a unidade (C) ou reverter-se na U.H.
básica.
(E) = + = Para garantir a miscigenação social e para impedir que o
edifício se transformasse num conjunto de kitchenettes7,
pensou-se em agrupamentos irreversíveis, que foram
obtidos pelas junções verticais e/ou horizontais observadas
em (B), (D), e (E). Do agrupamento delas surgirá a lâmina,
observada em (F).
Para assegurar a flexibilidade espacial, o conceito de
arquitetura aberta será aplicado para projetar o interior da
unidades, que terão os banheiros fixados em posição
(F) estratégica, para que somado ao posicionamento das
janelas permita a divisão do espaço. Essa divisão deverá
ocorrer por meio do sistema drywall, para que se possa
facilmente reverter a divisão quando desejado.
7 O termo deriva da língua inglesa e significa cozinha muito pequena. Popularmente é aplicado para designar apartamentos conjugados cujos espaços são bem reduzidos.
29
30. PARTIDO ARQUITETÔNICO
A Implantação
Para garantir que o térreo (A) seja convidativo às interações
sociais, pensou-se em organizar as lâminas residenciais e
de serviços, cujos térreos se destinarão ao uso comercial,
com o objetivo de criar espaços cujas características
LÂMINA A remetessem a espacialidade formadora das praças da
cidade tradicional.
Intencionando criar um sentido de fluxo de pessoas e a
integração visual dos extremos do terreno , pensou-se num
corredor que, permeando as praças, faça a conexão do
Instituto agronômico de Campinas (IAC) projeto com o Hotel Design projetado pela aluna Fabiana
Marquezi e os equipamentos culturais projetados pelo aluno
Marcelo Meneghetti Filho.
Com o objetivo de conectar ao máximo o projeto com o
entorno consolidado, aproveitou-se o desnível natural do
terreno para semienterrar o estacionamento (B) da lâmina
A, fazendo surgir outro nível térreo (C), permitindo que,
além da Rua Felipe dos Santos (D) o projeto seja acessado,
POTENCIAL CÊNICO
em nível, pela rua Prof. João Lourenço Rodrigues (E). Para
conectar o projeto à Av. Brasil um equipamento será
responsável por vencer o desnível de aproximadamente 3
B C D E metros.
Para aproveitar o potencial cênico visto à partir da rua Prof.
A
João Lourenço Rodrigues (E) e do segundo nível térreo (C),
optou-se por elevar a cota de início dos pisos das unidades
CORTE
habitacionais.
IMPORTANTE: Para que não perca o foco desse trabalho, apenas as lâminas residenciais serão projetadas. As lâminas de serviços, bem como o elemento
transposição do desnível não serão projetados, tornando-se diretrizes de projeto. 30
31. O PROJETO
6
1
3
2
Os volumes em branco mostram as edificações do entorno. As setas numeradas são uma representação do observador das imagens que serão
apresentadas à seguir. As sombras são projetadas pelo sol das 14:30 no solstício de inverno. 31
37. PROGRAMA DENSIDADE
LÂMINA A LÂMINA B LÂMINA C Número máximo de Total de hab. /
USO HABITACIONAL Total de U.H. por tipo habitantes / U.H. Tipo de U.H.
U.H básica 201 unidades 277 unidades 60 unidades 538 unidades 2 habitantes 1.076 hab.
U.H tipo 2 3 unidades 3 unidades - 6 unidades 6 habitantes 36 hab.
U.H tipo 3 3 unidades 3 unidades - 6 unidades 6 habitantes 36 hab.
U.H tipo 4 3 unidades 3 unidades - 6 unidades 4 habitantes 24 hab.
U.H tipo 5 10 unidades 19 unidades 6 unidades 35 unidades 8 habitantes 280 hab.
U.H tipo 6 - 1 6 unidades 7 unidades 6 habitantes 42 hab.
Total de U.H 220 unidades 306 unidades 72 unidades 598 unidades Total de habitantes 1.494 hab.
Piscina e Solário 1.315,00 m2 2.055,80 m2 455,00 m2 3.825,80 m 2 Densidade 280 hab./ha
Saunas e Vestiários 590,00 m2 590,00 m2 215,00 m2 1395,00 m2 T.O permitido: 0,30 T.O. obtido: 0,21
Academia Aberta - 563,00 m2 - 563,00 m2 T.E. permitido: 0,45 T.E. obtido: 0,07
Lavanderias Coletivas 231,00 m2 438,00 m2 115,50 m2 784,50 m2 C.A permitido: 1,80 C.A. obtido: 1,37
Total construído 16.525,00 m2 25.244,70 m2 7.956,30 m2 49.726,00 m2 ÍNDICES URBANÍSTICOS
USO COMERCIAL T.E.: taxa máxima de ocupação do térreo.
T.O.: taxa máxima de ocupação dos demais
Lojas 1.703,20 m2 - 554,00 m2 2.257,20 m2 pavimentos.
C.A.: coeficiente máximo de aproveitamento.
Restaurantes - 1.388,65 m2 - 1.388,65 m2
Galeria de Arte 1.585,00 m2 - - 1.585,00 m2 Lâminas de serviço:
Total construído 3.288,20 m2 1.388,65 m2 554,00 m2 5.230,85 m2 Considerando os índices
ESTACIONAMENTOS urbanísticos permitidos e obtidos,
Vagas Residenciais 251 vagas 491 vagas 742 vagas verifica-se que as áreas
construídas destas lâminas deverão
M2 Construído 6868,30 m2 12.129,20 m2 18.997,50 m2
somar 17mil m2. Cada lâmina de
Vagas Comerciais 256 vagas - 256 vagas proposta ocupará 650 m2.
M2 Construído 6868,30 m2 - 6868,30 m2 Considerando que se construa
Total construído 13.736,60 m2 12.129,20 m2 25.865,80 m2 pavimentos de mesma área, as
Total Geral Construído 80.822,65 m2 lâminas poderão ter até 6
Total Construído Considerado nos Cálculos dos Índices T.O e C.A. 54.956,85 m2 pavimentos mais térreo.
O Projeto – Programa e Índices Urbanísticos 37
38. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
-ARANTES, Otília. Cultura da Cidade: animação sem frase. In: ARANTES, Otília. Urbanismo em fim de linha. São Paulo:
EDUSP, 2011. p. 153-178.
-BOTTON, Alain de. Arquitetura da Felicidade. London: Penguin Uk, 2006.
-HARVEY, David. O pós modernismo na cidade: arquitetura e projeto urbano. In: HARVEY, David. Condição Pós-Moderna.
São Paulo: Loyola, 1992. p. 70-96.
-HOLSTON, James. O projeto modernista. In: HOLSTON, James. A Cidade Modernista. São Paulo: Cia das Letras, 1993. p.
47-65.
-HOLSTON, James. A morte da rua. In: HOLSTON, James. A Cidade Modernista. São Paulo: Cia das Letras, 1993. p. 109-
126.
-JACOBS, Jane. Morte e Vida das Grandes Cidades. São Paulo: Wf Martins Fontes, 2009.
-OLIVEIRA, Maria Cláudia. A valorização da arquitetura. Projetos de habitação: a experiência da PMSP nos anos de
1989/1992. 184 f. Dissertação (Mestrado) - USP, São Carlos, 1999.
-REBELLO, Yopanan. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate Editora e Comercial Ltda, 2007.
-TRAMONTANO, Marcelo. Novos modos de vida: Novos espaços de morar. São Carlos: USP, 1993.
Referências Bibliográficas 38