1. Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul
Escola Estadual José Mamede de Aquino
Campo Grande – MS
Direção
Fátima Aparecida Leal e Adamo Del Pino Lino
Organização
Professora Diana Pilatti e Professora Ivone Chiquetti
Colaboração
Professora Ivanir Araujo
Professora Ana Carla Barbosa Chimenes
Professor Frederico Stanko
Professora Jucéa Batista
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3. Apresentação
Este projeto surgiu a partir da união da necessidade de se
estimular a leitura e a escrita dentro da escola e a realização de
um sonho: publicar um livro com produções de alunos e
professores.
Assim surge o Projeto Jovens Autores, que na verdade é a
união de vários trabalhos em sala de aula com alunos do Ensino
Fundamental e Médio, durante as aulas de Língua Portuguesa
e Literatura.
Nesta primeira edição, apresentamos à comunidade escolar
versos em vários temas e formas – sperança, saudade, amor,
metalinguística, releituras poéticas, cantigas, quadras, cordel e
haicais – todos produzidos por alunos, professores e
funcionários da escola.
Esperamos que você, leitor, sinta a mesma satisfação que
nós sentimos ao folhear este livro – que outrora era apenas um
sonho – e desvender as palavras, tão ingenuamente ditas aqui.
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5. As flores
Têm azuis e amarelas
Roxas e rosas
Brancas e vermelhas
Não importa, são todas cheirosas
Têm em vasos
Têm no chão
Têm na varanda
Têm no portão
Prefiro as do jardim
Pois vivem bastante tempo
Não importa se estão sozinhas!
As borboletas sobre elas se divertem
Não importa qual seu tamanho
O que importa é que elas existam!
Aline Gabrielly Rodrigues de Souza – 7º ano
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6. As borboletas
Borboletas de muitas cores:
Laranjas,
Azuis,
Amarelas,
Roxas e
Pretas.
As laranjadinhas
São tão delicadinhas.
As azuis ficam
Na frente da luz.
As amarelinhas
São tão engraçadinhas.
As roxinhas
São tão enroladinhas.
E as pretas
Oh! Que escuridão!
Dayane da Silva Dias – 7º ano
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7. A boneca
Tem boneca de pano
Tem boneca de papel
Tem boneca de plástico
Tem boneca de madeira
Tem boneca que chora
Tem boneca que canta
Tem boneca que ri
Tem boneca que chama.
As bonecas não são reais
Mas sabem: chorar, cantar e rir
Todas são só para
Brincar!
Igor Cesar de Lima Oliveira – 6º ano
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8. Ser ou não ser?
Ser menina
Ser menina é usar saia.
Ser menina é namorar.
Ser menina é limpar casa.
Ser menina é usar vestido.
Ser menina é cuidar das coisas.
Ser menina é sair com os amigos.
Ser menina é ir ao Shopping.
Ser menina é acordar cedo.
Ser menina é dormir tarde.
Se menina é cuidar dos irmãos.
Paredes
Pâmela Paredes Gonçalves – 6º ano
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9. Ser adolescente
Ser adolescente é
Mudar os pensamentos
Se vestir melhor
Ter espinhas
Namorar
Gostar de alguém
Beijar na boca
Aprender coisas novas
Sair com os amigos
Dançar
Se divertir
Conversar com amigas sobre menstruação
Falar sobre sexo
Agir diferente
Ficar na rua até mais tarde
Conversar com os pais sobre meninos
Comprar roupas novas
Sair sozinha sem ninguém na cola
Fazer coisas novas.
Natália da Rosa Coene – 6º ano
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10. Um professor
Um professor bom
Deve ser uma boa pessoa.
E um professor ruim
Deve ser muito chato.
Um professor alegre
Deve ser bem atrativo
Porque todo mundo
Gosta de professor diferente.
Um professor ruim
Deve dar aula
Em outro mundo.
E um diretor bom
E uma professora boa
Deixam as coisas diferentes.
Adriano Nascimento Costa – 6º ano
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11. Uma pitada de amor...
Poema da Mulher
Menina dos olhos meigos, linda e igual não pode haver
Você é a mais linda flor que eu já pude conhecer
Quando meus olhos te viram, menina,
Senti meu corpo tremer!
Daquela hora em diante, menina, senti amor por você.
Menina dos olhos meigos
Apreciada como uma flor,
Desejada como o mel,
Vaidosa como a brisa
Da manhã primaveril!
Eu gosto dos seus agrados
Também do seu proceder
Você faz o meu dia, menina,
O meu dia acontecer!
Quem me dera se eu pudesse
Seus carinhos merecer.
Eu te amaria, rosa branca,
Até na hora que eu morrer.
Eustácio Cunha – 2ª fase A
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12. No silêncio
No silêncio da noite
Ouço os sentimentos ocultos do coração
São melodias que tocam
Com o clarear da lua
E promessas que brincam com as palavras.
O vento que bate na janela
Acalentando a esperança.
Chuva elevando o pranto
De uma ingratidão.
Brisa acaricia envolvendo a noite com seu frescor
Traz a magia de amar
Nos mostrando a felicidade da vida.
Ferreira EJA
Ivonei Apatti Ferreira – 1ª fase B – EJA
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13. Saudades
Como chamar essa dor que sinto
Dentro do peito que maltrata
Deixando o sabor de um sonho desfeito?
Como dizer seu nome
Se te sinto, mas não te vejo?
Só sei que teu nome me consola
Aumentando em mim o desejo de sair
Viajar por aí e procurando
Matar essa vontade de ter você...
Como chamar? Eu não sei.
Mas essa maldade de um nome batizei
Saudade.
Pais EJA
Alex Marcio Antonio Pais – 1ª fase B – EJA
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14. Procuro-me
Procuro-me perdida...
Entre o presente e o passado
Alguém... que sinto não sair mais
Deixei-me em um canto
Em algum momento...
As lembranças me consomem
E sinto que sou aprisionada
Em tantas culpas e medos
Por ter deixado ser transformada.
Eu sentia que ela chegaria
Mas não fiz nada para impedir
E a mudança chegou e fez
Com que eu parasse de sorrir.
Mas um dia ouvi dizer
“Que para ser feliz
Tem que ter espírito de criança”
Desejar ser feliz, viver sempre de esperança.
Então encontrei um caminho
Cheio de trilhas e flores
Onde eu havia me perdido
Em meus anseios e dores.
Abracei-me loucamente
E não fugi mais de mim
Transformei-me em uma flor
Com um doce cheiro de jasmim.
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15. Na certeza da minha realização,
Resgatei aquela identidade
Que me fará tão bem
Quanto contar essa história...
EJA
Silvania Marie – 1ª fase A - EJA
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16. Letras de Música
Poema
Às onze e meia, saio para a estrada,
Dormindo a aldeia, brilhante como a lua,
No seu céu de estrelas, conselheiras.
Coração ardente, ansioso
A sua porta então a chama
E abra a janela só para ela.
Versos aclamáveis de amor
Lindos versos de amor
Que faz em segredo,
O sonhar, quase sem medo.
Um viver tentador
Com sua vida por esses versos de amor
Na mais eterna amargura
O silêncio murmura uma grande história de amor.
Na noite imensa, foi mais que princesa,
Quando uma lágrima cai
Na recompensa, o amor que tinha
Ela também fez chorar, fez sorrir
Foi tão lindo, como lhe digo
Quem ama às vezes faz doer
Mas a dor que sentia
Não dói, dá prazer.
Lídio Lopes – 1º ano A do Ensino Médio
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17. Esperanza
A veces uno se acostumbra a caminar
sin nada de la vida esperar,
sin nadie a quien extrañar,
nada que pensar
en este sin saber de vueltas que da el destino por el cual me
avecino
como el viento te da en la cara sin miramientos,
todo pasa como los sentimientos
de un joven que se enamora por tan solo buenos momentos
y miradas enroscadas de una diva malhumorada
siguiendo una cruzada
de palabras desdichadas hacia nuestro joven apuesto
que tan solo recitó un verso
sin malicia ni arrogancia
buscando la calma que no tuvo en la infancia,
pues nunca hubo quien sujeto la mano desnuda de este pobre
maldecido en nacimiento por una supuesta virgen asustada por
personas traicionada y
demasiado insultada por los que mas uno ama,
pero aún desdichado nuestro joven negándosele la oportunidad
del triunfo
teniendo que surgir por orgullo donde muchos son arrastrados
que ni por corriente de arrollo y el como una piedra que se
hunde tentado luchar por salir para una vez más poder sonreír
sin nada que decir y sin nada que esperar solo por volver a
sentir esa extraña sensación de simplemente ser y vivir.
Stanko
Professor Frederico Stanko
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18. Poesia que fala de poesia...
Difícil de explicar
Ela vem à tona
Não dá pra explicar
Quando percebo já escrevi
E já estou repensando
Nos momentos felizes
E principalmente tristes
Não importa o momento
Ela cresce e aparece
Não sei se é vício
Ou obsessão
Só sei que escreverei
Se usar meu coração.
Aline Alves – 2º ano do Ensino Médio
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19. Perdoa-me Jesus
Perdoa-me, Jesus,
Por ter mudado o meu destino,
Por não ter seguido o Teu caminho,
Quando no silêncio, deveria orar,
E nas fraquezas, não blasfemar.
Perdoa-me, Jesus,
A Tua Palavra, não examinar,
O Teu tempo, não esperar,
As tuas bênçãos, não propagar,
As Tuas obras, não admirar...
Peço-te, óh Pai!
Sabedoria no pensar e no falar,
Paz, saúde e proteção no meu lar,
Bons amigos para compartilhar,
E aos meus inimigos, afastar e perdoar...
Professora Jucéa Batista Marinho
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20. Três em um...1
Ao entardecer
adoro ver
o pôr-do-sol lambendo
a ponta das árvores
quando é tardinha
os pássaros
fazem poesia com o vento
bem-te-vi assovia
faceiro
ao ver a bela tarde que vai
Poema circular 2
... feliz como sou
nasci com olhar para ser menor
não porque sou pequena
mas porque as coisas pequenas me fazem...
1 Chama-se “três em um” pois as estrofes podem ser lidas de forma independente.
2 Dá-se o nome “poema circular” à composição que, marcada por reticências,
o título compõe também o último verso.
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21. Histórias de pescador
vaga-lume apaixonado
veio voando e caiu no lago
“onde está minha amada?”
um peixe veio e falou:
“deixa de conversa
está nos olhos da noite estrelada”
vaga-lume olhou pro céu
viu a noite bocejando lua cheia
vaga-lume olhou pra água
viu o lago piscar estrela
vaga-lume piscou de volta
é o flerte da natureza...
Professora Diana Pilatti
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22. Haicai
O Haicai é estilo de poema muito popular no Japão,
caracterizado por sua extrema brevidade – três versos de 5 - 7-
5 sílabas poéticas e sem título – e seus temas relacionados aos
elementos da natureza e estações do ano. No Brasil, o haicai
ganha uma forma e temas mais livres e foi amplamente
difundido com trabalhos do autor e tradutor Paulo Leminski,
daí também o nome de haicai leminskiano.
Caro é o preço
Do produto
Que eu conheço.
Karina Aguilera Martins – 7º ano
O Sol de verão
Calor muito escaldante
Esquentou o chão.
Isabella Alvarenga dos Anjos – 7º ano
As árvores nos galhos
Fazem uma linda sombra
Da manhã sem pudor.
Andreza Arguelho Costa – 7º ano
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23. Tarde bonita
Passa rápido na rua
Uma moça com fita.
Laisla Schaffeln Candeias – 7º ano
Numa noite gelada
Um homem de calça e luva
Joga uma pelada.
Isabella Alvarenga dos Anjos – 7º ano
Haicais
O sol e a lua
Resolveram brincar
E namorar na rua.
Nuvens no céu
Carneirinhos soltos
Na imaginação.
Estrelas do céu
Passeiam à vontade
Num grande papel.
O temporal
Adrenalina exaltada
Da mãe natureza.
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24. Gravidez precoce
Embalo da vida
Da flor sem raiz.
Cigarras em orquestra
Embalos de chuva
Animam a festa.
Corvo no céu
Busca de vida
Que desistiu.
Amanhecer
Pleonasmo insistente
De como viver.
A fotografia
Companhia muda
Do porta-retrato.
O passarinho
Longe decolou
Gato ficou.
Professora Ivone Chiquetti
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26. Releituras poéticas
Como é gostoso ler um poema e dele sorver inspiração... as
palavras ganham vida e forma e um novo poema surge.
Nessa seção, teremos algumas releituras feitas com base em
poemas consagrados da Literatura Brasileira.
Qualquer”
R eleitura – “Cidadezinha Qualquer ”
de Carlos Drummond de Andrade
Um restaurante qualquer...
qualquer...
Copos entre talheres
Panelas entre pratos
Beber sorrir e engordar...
Um cozinheiro vai devagar
Um garçom vai devagar
Um cliente vai devagar
Devagar... as barrigas enchem
Eta vida besta, meu Deus!
Caroline Machado – 1º ano do Ensino Médio
qualquer...
Um amorzinho qualquer...
Tapas entre beijos
Amor entre desejos
Sorrir cantar amar
Um homem vai declarar
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27. Uma canção irá tocar
No ritmo bem devagar...
Isso que é amor, meu Deus!
Danielle Leandro dos Santos – 1º ano do Ensino Médio
Releitura – “As Sem-Razões do Amor ”
“As Amor”
de Carlos Drummond de Andrade
Maneiras de Amar
O amor não se explica
Se sente e se renova
A cada amanhecer
Ao cair da chuva
Ao soprar de uma brisa
E até mesmo ao anoitecer
O amor está no nascimento
De uma nova vida
Num sorriso, nas lágrimas,
Num abraço ou em um
Simples olhar
O amor foge a qualquer ciência
Por não existe uma formula
Certa para amar
Ou uma regra
Que nos ensine
Como, quando ou a quem amar
Somente amor
Seja ele amor de mãe
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28. Amor de filho, ou
Um amor mais envolvente
Somente amamos
Cada um de uma
Maneira diferente.
Natalia M. Marques – 3º ano do Ensino Médio
Releitura – “Eu tenho um sonho”
de Urjana Shestha
Eu tenho um sonho
Eu tenho um sonho
Que se acabe a violência
Eu tenho um sonho
Ser feliz completamente
Eu tenho um sonho
Que se acabe com o racismo.
Eu tenho um sonho
Que o mundo seja limpo
Eu tenho um sonho
De andar de avião
Eu tenho um sonho
Que a pobre se acabe.
Eu tenho um sonho
Que o mundo viva em paz
Eu tenho um sonho
De viver sem poluição
Eu tenho um sonho
Viajar para outro país.
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29. Eu tenho um sonho
De conhecer outro mundo
Eu tenho um sonho
De ser professora
Eu tenho um sonho
Um não, milhares,
E quero que todos se tornem realidade.
Karen Nunes – 7º ano
Releitura do poema “Identidade”
eleitura
Pedro
de Pedro Bandeira
Poema Identidade
Às vezes, nem sei
Quem sou...
Têm vezes que sou
“Menina mimada”
Às vezes sou
“Eu mesma”.
Para mim
Têm vezes que sou
“Menina chata
Louca perturbada”.
Outras vezes sou
“Aventurada apaixonada”.
Às vezes, quero que
Os elogios me elevem
E que as críticas me abalem.
Mas sou o que sou
E não quero que achem.
Eu sou assim...
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30. Uma menina
Apaixonada
Num mundo
Totalmente desestruturado.
Pedrozo
Maiara Pedrozo Mandu – 7º ano
Releitura realizada a partir do poema “A pesca”
“A
de Affonso Romano Sant’Anna
A violência
A violência
A escola
Os amigos.
O caminho
O assalto
O susto.
A arma
O tiro
O médico.
O desespero
A morte
O caixão.
O cemitério.
A alma em paz.
Jaqueline Santos Ferreira – 7º ano
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31. A família
A mãe
O pai
O casamento
A casa
A estrutura
A convivência
A união
A harmonia
A compreensão.
O amor
A beleza
O carinho
O companheirismo
A felicidade
A saúde.
A dedicação
A educação
O respeito.
Eduardo Alves Erram – 7º ano
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32. Releitura – poema “Cadê” de José Paulo Paes
Cadê?
Nossa! Que tristeza!
Cadê a carne?
A mão pegou.
Cadê a mão?
Tá com o homem.
Cadê o homem?
Tá na casa.
Cadê a casa?
Tá na rua.
Cadê a rua?
Tá no bairro.
Cadê o bairro?
Tá em Campo Grande.
Cadê Campo Grande?
Tá no Mato Grosso do Sul.
Cadê Mato Grosso do Sul?
Tá no mundo.
Cadê o mundo?
Tá no planeta.
Cadê o planeta?
O homem destruiu.
Nossa! Que tristeza!
Valdez
Gabrielly Brites Valdez – 7º A
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33. Literatura de Cordel
Popular no Nordeste brasileiro, a Literatura de Cordel trás em
si temas relacionados ao homem simples, sonhos, amor,
histórias populares. Publicado de forma quase que artesanal,
o Cordel é exposto em barbantes. Em seu conteúdo, além dos
versos ritmados, as xilogravuras enriquecem as histórias neles
contadas.
Nesta seleção, os alunos produziram pequenos poemas em
forma de cordel, inspirados no livro “Dicionário dos Sonhos”,
do pernambucano J. Borges.
Sonhar com uma flor
Pode ser coisa legal
Sonhar com urubu
É doença fatal
Se sonhar com um sambista
Será um grande artista.
Sonhar com anjo no céu
É certeza de um amor
Daquela linda mocinha
Que um dia te amou
E se for o Anjo Gabriel
Terá boa lua-de-mel.
Michele e Stephanne – 7º ano
Se a menina sonhar
Que encontrou um cutia
Pode ir dando adeus
Ficará para titia.
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34. Sonhar comendo mingau
Bons presentes de natal.
Walquíria e Letícia – 7º ano
Sonhar com sogra
É sinal de pesadelo
Sonhar com galinha
É sinal de desespero
E se sonhar com peruca
Cairão os seus cabelos.
Karina Aguilera Martins – 7º ano
Sonhar com olhos
É sim
Sonhar com boca
É não
E se sonhar com chave
Conquistará um coração.
Michele e Stephanne – 7º ano
Se sonhar com rosas brancas
Comprará alianças
Se sonhar com sofrimento
É sinal de casamento
Se sonhar com animal
É briga de policial.
Walquíria e Letícia – 7º ano
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35. Sonhar com espelho
É sinal de vaidade
Beijando um lenço branco
Saudade de novidades
Se sonhar mais de uma vez
Encontrará seu ex.
Dayane Soares Dias, Andraza Arguelho Costa – 7º
ano
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36. Cantigas e Quadras Populares
Inspirados nas cantigas Boi da Cara Preta, Eu sou o lobo mau e
Corre cutia.
Boi, boi, boi
Boi da cara branca
Não pegue aquela menina
Porque ela não é santa.
Anelise Arguelho Costa – 7º ano
Eu sou político mau
Político mau, político mau
Eu ganho os eleitores
Depois desço o pau.
Fernandes Teles Ferreirta Faustino
Juli Stefani Fernandes Teles e Beatriz Ferreirta Faustino
– 7º ano
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37. Corre mendigo
Que vive na rua
Ninguém percebe
Que a culpa não é sua.
Corre criança
Sem pátria nem dono
Vive na rua
No abandono.
Corre meu país
Corre urgentemente!
Dá melhor educação
E vida a esses inocentes.
Dayane Soaares Dias e Deivison Cãndia da Silva – 7º
ano
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