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Escola Secundária de Pombal
Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
2011-2014
Gestão das Instalações Desportivas
Gestão de Ginásios e Centros de Lazer
Módulo 6 – Aula 31
Sumário – Objetivos e metas a atingir no módulo 6;
Definição, Tipologia, Responsabilidade técnica.
Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos
Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
2013-2016
Gestão das Instalações Desportivas
Prof. Paulo Santos
Escola Secundária de Pombal
Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
Objetivos do módulo 6
Objetivos do módulo 6
• Identificar as implicações legais, sociais, económicas, ambientais,
territoriais e políticas do processo de planeamento e gestão de ginásios
e centros de lazer;
• Identificar as principais áreas funcionais e de apoio, tendo por
referência as estruturas humanas, recursos associados e as atividades
de apoio à gestão;
• Definir e aplicar técnicas de apoio à gestão de complexos desportivos
privilegiando abordagens centradas em técnicas de controlo,
preparação, organização e manutenção de materiais e equipamentos
em instalações;
• Aplicar a legislação relativa aos ginásios e centros de lazer;
• Caraterizar as principais atividades e serviços de desporto promovidos
em ginásios e centros de lazer.
Prof. Paulo Santos
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Gestão das Instalações Desportivas
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Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
Definição (Ginásios e Centros de Lazer)
Definição de GINÁSIO
São os estabelecimentos abertos ao público ou a uma
categoria determinada de utentes, que integram uma ou
mais salas destinadas à prática de atividades físicas e
desportivas e respetivas instalações de apoio.
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Definição
Definição de GINÁSIO
Podem ainda comportar instalações complementares e
equipamentos específicos, designadamente saunas e
outros dispositivos de hidroterapia, que se destinam à
prática individual ou coletiva de atividades físicas ou
desportivas, em regime supervisionado ou livre, e dirigidas
para a manutenção ou desenvolvimento da aptidão física,
da saúde, da qualidade de vida ou treino das qualidades
físicas.
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Gestão das Instalações Desportivas
Gestão de Ginásios e Centros de Lazer
Módulo 6 – Aula 32 e 33
Sumário – Licenciamento de utilização desportiva, responsabilidade técnica.
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Licenciamento de utilização desportiva
Licenciamento de utilização desportiva
São abrangidos pelo disposto no presente diploma os ginásios que,
designadamente:
a) Sejam explorados para fins comerciais;
b) Se integrem, com ou sem autonomia, no âmbito de unidades
hoteleiras ou em estabelecimentos termais e unidades de saúde e
reabilitação;
c) Se integrem em complexos desportivos ou turísticos, ainda que com
finalidades meramente recreativas;
d) Nos quais se desenvolvam actividades físicas ou desportivas
promovidas, regulamentadas ou dirigidas por federações desportivas;
e) Sejam explorados por clubes desportivos;
f) Sejam propriedade de quaisquer entidades públicas, no âmbito da
Administração Central, Regional ou Local.
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Licenciamento de utilização desportiva
A Legislação
Licenciamento da construção e/ou utilização dos ginásios
referidos no presente diploma processa-se nos termos
previstos no Decreto – Lei n.º 259/2007, de 17 de Julho, e
legislação complementar.
- Apresentação do documento;
- Resumo e âmbito do documento;
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Responsabilidade Técnica
Responsabilidade Técnica
A Legislação
O decreto-Lei n.º 271/2009 de 1 de Outubro define o
regime jurídico da responsabilidade técnica pela direção
das atividades físicas e desportivas desenvolvidas nas
instalações desportivas que prestam serviços desportivos
na área da manutenção da condição física (fitness),
designadamente os ginásios, academias ou clubes de
saúde (healthclubs), independentemente da designação
adotada e forma de exploração, bem como determinadas
regras sobre o seu funcionamento.
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Responsabilidade Técnica
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A Legislação
No decreto-Lei n.º 271/2009 de 1 de Outubro é referido que as exigências (a
existências de um diretor técnico, por exemplo) não se aplicam às atividades físicas e
desportivas que:
a) Sejam promovidas, regulamentadas e dirigidas por federações desportivas dotadas do
estatuto de utilidade pública desportiva, desde que compreendidas no seu objecto social;
b) Sejam desenvolvidas no âmbito do sistema educativo, curricular e de complemento
curricular;
c) Se destinem exclusivamente aos membros das forças armadas e das forças de
segurança;
d) Sejam desenvolvidas em instalações desportivas de base recreativas e sem
enquadramento técnico;
e) Sejam desenvolvidas no âmbito do sistema prisional;
f) Sejam desenvolvidas em estabelecimentos termais e unidades de saúde e de
reabilitação, utilizados sob supervisão médico-sanitária;
g) Por vontade expressa dos praticantes desportivos federados, sejam realizadas sem
enquadramento técnico.
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Responsabilidade Técnica
A alínea a) do slide anterior significa que, por exemplo, se num
ginásio só se realizarem treinos de equipas federadas não será
necessária a existência de um diretor técnico.
No entanto esta situação é provavelmente muito pouco frequente
porque, por exemplo, se for realizada uma atividade de desporto para
todos nessa instalação, então já será necessária a existência de um
diretor técnico.
Aconselhamos a considerar sempre necessária a existência de diretor
técnico uma vez que nunca sabemos a tipologia/âmbito das atividades
que vão ser no futuro realizadas nestas instalações desportivas.
O legislador excetuou as situações apenas em que existem atividades
dependentes de federações desportivas.
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Responsabilidade Técnica
Responsabilidade Técnica
Diretor técnico (DT)
O diretor técnico (DT) é a pessoa singular que assume a
direção e a responsabilidade pela atividade ou
atividades físicas e desportivas que decorrem nas
instalações desportivas.
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Responsabilidade Técnica
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Funções do diretor técnico
O DT deve atuar diligentemente, assegurando o
desenvolvimento da atividade física e desportiva
num ambiente de qualidade e segurança.
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Responsabilidade Técnica
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Formação do diretor técnico
O DT deve :
- ser titular do grau de licenciado na área do Desporto ou
da Educação Física.
- frequentar ações de formação contínua durante o período
de validade da sua inscrição.
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Responsabilidade Técnica
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Divulgação
Em cada instalação desportiva devem ser afixados, em
local bem visível para os utentes, a identificação do ou
do(s) diretor(es) técnico(s) e o horário de permanência
daquele ou daqueles na mesma.
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Responsabilidade Técnica
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Entidade fiscalizadora
Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras
autoridades administrativas e policiais, compete à
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE)
fiscalizar o cumprimento do disposto no decreto-lei
271/2009, de 1 de outubro.
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Gestão de Ginásios e Centros de Lazer
Módulo 6 – Aula 34
Sumário – Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações.
Exercício prático.
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Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações
Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à
gestão de instalações
1. Tipos de ocorrências e sua inventariação;
2. Controlo e verificação de materiais;
3. Técnicas e tipos de manutenção;
4. Registo e controlo de consumos;
5. Relatórios e técnicas de apoio à gestão;
6. Contato e receção de clientes e fornecedores;
7. Lista de controlo de consumos;
8. Procedimentos de adaptação das instalações a eventos.
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Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações
1. Tipos de ocorrências e sua inventariação
Tipos: o que pode acontecer numa instalação
desportiva?
Inventariação: produzir fichas para registo e
monitorização.
– TAREFA – Apresentar exemplos de ocorrências que podem acontecer ginásio
e elaborar as respetivas ficha de registo
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Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações
1. Tipos de ocorrências e sua inventariação
Lista de documentos de um processo: o atendimento
–Procedimentos: “Identificação das necessidades do utente,
inscrições e contratos”
–Instruções: “Atendimento” e “Organização de fichas de
inscrição”
–Impressos: ver slide seguinte.
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Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações
1. Tipos de ocorrências e sua inventariação
Exemplos de impressos relativos ao processo de atendimento de uma
instalação desportiva
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Gestão de Ginásios e Centros de Lazer
Módulo 6 – Aula 35 e 36
Sumário – Continuação da aula anterior.
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Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações
2. Controlo e verificação de materiais
Os materiais e equipamentos presentes numa instalação
desportiva têm de ser regularmente controlados e verificados.
Estes procedimentos têm como objetivo saber em cada
momento se os materiais e equipamentos se encontram na
instalação (roubo, mau uso, empréstimo sem autorização) e
permite também monitorizar o seu estado de manutenção.
Assim, dependendo do número de materiais e equipamentos e o
seu estado atual, pode ser necessário proceder à aquisição de
novos.
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3. Técnicas e tipos de manutenção
Manutenção:
“conjunto de ações que permitem manter ou restabelecer
um bem num determinado estado específico ou com a
finalidade de assegurar um determinado serviço”
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3. Técnicas e tipos de manutenção
Manutenção corretiva:
“operações realizadas num equipamento avariado de modo a reparar a avaria e
tornar o equipamento novamente utilizável”
A manutenção corretiva é a forma mais óbvia e mais primária de manutenção. Significa
que os equipamentos e instalações só são reparados quando avariam ou deixam de
funcionar ou colocam em perigo a sua utilização.
Constitui a forma mais cara de manutenção.
Conduz a:
• Diminuição da vida útil dos equipamentos, máquinas e instalações;
• Paragens para manutenção em momentos aleatórios e muitas vezes, inoportunos por
corresponderem a épocas de utilização das instalações desportivas.
É claro que se torna impossível eliminar completamente este tipo de manutenção, pois
não se pode prever em muitos casos o momento exato em que se verificará um defeito
que obrigará a uma manutenção corretiva de emergência, no entanto a sua ocorrência
deve ser evitada através de métodos de prevenção que podem passar pela
verificação do estado de funcionamento regularmente.
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3. Técnicas e tipos de manutenção
Manutenção preventiva:
“operações realizadas num dado equipamento, mantendo-o em correto estado
de funcionamento, evitando ocorrência de avarias”
A manutenção preventiva, como o próprio nome sugere, consiste num trabalho
de prevenção de defeitos que possam originar a parada ou um baixo
rendimento dos equipamentos em operação. Esta prevenção é feita baseada
em estudos estatísticos, estado do equipamento, local de instalação, condições
elétricas que o suprem, dados fornecidos pelo fabricante (condições ótimas de
funcionamento, pontos e periodicidade de lubrificação, etc.), entre outros.
Algumas vantagens:
• Diminuição do número total de intervenções corretivas, aligeirando o custo da
manutenção;
• Grande diminuição do número de intervenções corretivas ocorrendo em
momentos inoportunos como por exemplos em períodos de utilização da
instalação desportiva.
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3. Técnicas e tipos de manutenção
Manutenção preditiva:
Atuação realizada com base em modificação de parâmetro de
CONDIÇÃO ou DESEMPENHO, cujo acompanhamento obedece a uma
sistemática.
Ex.: o botão de lâmpadas de sinalização e alarme em painéis.
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4. Registo e controlo de consumos
Existem procedimentos de registo e controlo de consumos para
monitorizar a existência de um determinado produto, a
necessidade de aquisição, o gasto ou despesas efetuadas.
Estes procedimentos são realizados em simples fichas de
registo, para cada material ou tipo de consumo.
Estes procedimentos permitem-nos fazer o que se denomina por
contabilidade analítica por centro de custos e por tipo de
despesas. Ou seja, sabemos o que se gasta em cada
instalação desportiva, em cada evento, para cada tipo de
produto analisado.
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4. Registo e controlo de consumos
Exemplos:
–Consumo de eletricidade
–Consumo de gás
–Consumo de biomassa
–Consumo de cloro granulado
–Consumo de pH+
–Consumo de floculante
–Consumo de antialga
–Consumo de água
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5. Relatórios e técnicas de apoio à gestão
Em cada tipo de instalação desportiva, evento ou atividade o
gestor de desporto deve elaborar um formulário próprio onde
são registadas as ocorrências mais importantes, o que
decorreu bem, o que decorreu mal, as oportunidades de
melhoria, um conjunto de dados (indicadores de gestão).
Não são mais do que documentos que auxiliam o gestor de uma
instalação desportiva ou evento a registar o que acontece num
determinado período no sentido de refletir sobre esses dados
e detetar oportunidades de melhoria.
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5. Relatórios e técnicas de apoio à gestão
A periodicidade destes relatórios deve ser decidida pelo gestor
da instalação desportiva com base na necessidade que sente e
na tipologia da instalação desportiva, sendo que não deve ser
superior a um mês, podendo mesmo ser semanal.
TAREFA:
Identifica alguns aspetos que devem constar num relatório de
gestão de um ginásio.
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6. Contato e receção de clientes e fornecedores
Formas de interação entre o gestor de desporto e os clientes e
fornecedores:
-Presencial;
-Telefónica;
-Pré-marcada;
-Reunião;
-Entrevista individual;
-Entrevista de grupo.
Todas as formas de interação identificadas anteriormente pressupõem
uma preparação e o cumprimento de requisitos mínimos para que o
contato cumpra os seus objetivos e decorra da melhor forma.
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7. Lista de contatos da instalação
Deve ser elaborada uma listagem de contatos dos clientes e dos
fornecedores de uma instalação desportiva ou evento desportivo,
sendo que os elementos constantes dessa listagem devem ser
atualizados e organizados de acordo com o que nos interessa
para ficarem mais facilmente acessíveis.
Contatos de fornecedores:
–Por tipo de empresa;
–Por produto habitualmente adquirido;
–Por tipo de equipamentos;
–Por tipo de pessoa a contatar.
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7. Lista de contatos da instalação
Organização por tipo de pessoa a contatar:
Numa mesma empresa podemos ter necessidade de contatar pessoas
diferentes, consoante o caso e essa informação deve estar na lista de
contatos:
- Se precisamos de saber as caraterísticas de um produto ou
equipamento novo – comercial;
- Se precisamos de adquirir mais produtos ou materiais – vendedor;
- Se precisamos de resolver uma avaria – piquete de manutenção;
- Se precisamos de apresentyar uma reclamação – superior
hierárquico;
- Se precisamos de fazer um convite formal – direção ou
administração.
A atualização deste contatos é fundamental.
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7. Lista de contatos da instalação
Organização dos contatos dos clientes:
Que informação precisamos: morada, telefone, mail, data do
aniversário, serviços que usufrui, tipo de produtos que adquire
habitualmente, presença em redes sociais...
Tipos:
- Listagem de moradas para envio de cartas;
- Listagem de mails para envio de newsletters ou mails;
- Listagem por tipo de cliente (idade, género, serviços ou produtos que
adquire, data de aniversário, atividade pontual em que se inscreveu);
- Estas informações são importantíssimas para o sucesso do plano de
comunicação das instalações desportivas.
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Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações
8. Procedimentos de adaptação das instalações a eventos
As instalações desportivas por vezes são utilizadas para eventos
desportivos e não desportivos em determinados momentos ou
períodos de tempo.
Esses eventos têm um conjunto de necessidades,
dependendo das suas caraterísticas que são necessárias de ter
em consideração.
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8. Procedimentos de adaptação das instalações a eventos
Para além das adaptações que têm que ser feitas na própria
instalação (por exemplo colocar um palco), tem que ser
considerado o aumento das exigências (capacidade de
eletricidade) e o aumento dos utilizadores e frequentadores das
instalações (caixotes do lixo, reposição de consumíveis,
reposição de stocks de produtos no bar, procedimentos de
limpeza, etc)
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8. Procedimentos de adaptação das instalações a eventos
Importa começar por estabelecer as caraterísticas do evento, os
seus requisitos e exigências para promover as alterações
necessárias para serem criadas as condições para o seu sucesso.
Tarefa:
Efetua um esquema (ficha de monitorização) de tarefas para
uma atividade de...
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Módulo 6 – Aula 37
Sumário – Aspetos físicos e funcionais.
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Aspetos físicos e funcionais
Aspetos físicos e funcionais
1.Áreas de atividade física ou desportiva;
2.Instalações de apoio dos praticantes;
3.Vestiários e balneários para os monitores e
professores;
4.Instalações de primeiros-socorros;
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Aspetos físicos e funcionais
1.Áreas de actividade física ou desportiva:
1.1) área mínima: 5 m2/praticante (recomendado: 8
m2/praticante);
1.2) pé direito mínimo: 2,70 m (recomendado: superior a 3, 50
m);
1.3) ventilação natural através de vãos de abertura controlável e
com secção total correspondente a cerca de 12% da área
referida no ponto 1.1) ou ventilação mecânica que garanta um
caudal de ar correspondente, no mínimo, a 20 m3/hora por
utente, com a velocidade do ar inferior a 2.0m/s e um nível de
ruído não superior a 20 dB;
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Aspetos físicos e funcionais
1.Áreas de actividade física ou desportiva:
1.4) Temperatura ambiente (temperatura de bolbo seco):
- 16ºC a 21ºC (Inverno)
- 18ºC a 25ºC (Verão)
- Humidade relativa do ar: 55 a 75 %.
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Aspetos físicos e funcionais
2. Instalações de apoio dos praticantes:
2.1. Dimensionamento das áreas dos vestiários:
- 1 m2 / praticante, com o mínimo de 2 blocos de 7 m2 cada,
excluindo as áreas para cacifos ou depósitos de roupas;
- Vestiários equipados de cabides fixos ou cacifos individuais com
fechadura, e assentos individuais ou bancos corridos, à razão de
0,50 m de comprimento de banco por utente;
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2. Instalações de apoio dos praticantes:
2.2. Dimensionamento das áreas dos balneários e sanitários:
- 1 posto de duche por 5 praticantes, com o mínimo de 2 postos
em cada unidade de balneário;
-Lavatórios: 1 unidade por 10 praticantes, com o mínimo de 2
unidades por balneário;
-Sanitários: 1 cabine sanitária por 10 praticantes, com o mínimo
de 2 unidades por cada bloco de serviços;
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Aspetos físicos e funcionais
2. Instalações de apoio dos praticantes:
2.3. Requisitos gerais das instalações de apoio:
- Temperatura do ar ambiente: 18ºC (mínimo) a 26ºC (máximo),
com 60 a 80% de humidade relativa;
- Ventilação natural ou mecânica: 5 litros por segundo, por
utente;
- Postos de chuveiro, em espaços colectivos ou cabinas
individuais, com o mínimo 0,80 m x 0,80 m, sem prejuízo dos
requisitos exigidos quando os mesmos se destinam a pessoas
deficientes motores;
- Postos de duche servidos por redes de água fria e quente,
dimensionados para fornecer um mínimo de 40 litros de
água por utilizador à temperatura de 40º C;
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Aspetos físicos e funcionais
2. Instalações de apoio dos praticantes:
2.3. Requisitos gerais das instalações de apoio:
- Paredes e divisórias livres de arestas vivas ou apetrechos
salientes, com revestimento dos lambris - até pelo menos 2 m de
altura – em materiais impermeáveis, resistentes ao desenvolvimento de
microrganismos patogénico;
- Pavimentos planos e regulares, constituídos por materiais
impermeáveis, com revestimento anti-derrapante e resistente
ao desgaste e às acções dos desinfectantes comuns, e com disposições
de drenagem que evitem a formação de zonas encharcadas e facilitem
a evacuação das águas de lavagens;
- Interdição do uso de estrados de madeira e de revestimentos
porosos como tapetes ou alcatifas;
- Protecção de aparelhos e acessórios que constituam factor de risco
para a segurança, nomeadamente tomadas e cabos eléctricos,
torneiras, tubagens de águas quentes e aparelhos de aquecimento;
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Aspetos físicos e funcionais
3. Vestiários e balneários para os monitores e professores:
Além dos requisitos gerais definidos em 2), deverão ser
satisfeitos os seguintes:
-mínimo de uma área de vestiário, com 4 a 6 m2, com área
anexa para balneário integrando uma cabina de duche com
área de secagem adjacente ou incorporada;
- uma cabina de instalação sanitária, composta por sanita
e lavatório;
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Aspetos físicos e funcionais
4. Instalações de primeiros-socorros:
Os ginásios abrangidos pelo presente diploma, devem
dispor de um local destinado à prestação de primeiros-
socorros aos praticantes e monitores, localizado de forma a
permitir fácil comunicação, quer com as áreas de
actividade física ou desportiva, quer com os percursos de
acesso ao exterior, respondendo aos seguintes requisitos,
no mínimo.
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Aspetos físicos e funcionais
4. Instalações de primeiros-socorros:
Área não inferior a 9 m2, equipada com:
- uma marquesa de 2 m x 0,80 m;
- uma secretária e duas cadeiras;
- uma pia de despejo sanitário;
- uma maca;
- um armário de artigos de primeiros-socorros;
- um conjunto de material de reanimação homologado;
-portas de passagem com vão útil superior a 1,10 m e acesso a
corredores de comunicação com 1,40 m no mínimo;
Temperatura do ar ambiente:
- 18ºC (mínimo) a 26ºC (máximo), com 55 a 75% de humidade
relativa;
- Ventilação natural ou mecânica: 5 litros por segundo, por utente.
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Gestão das Instalações Desportivas
Gestão de Ginásios e Centros de Lazer
Módulo 6 – Aula 40 e 41
Sumário – Pavimentação, tipos de atividades e técnicas de apoio à gestão de
ginásios e centros de lazer.
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5. Pavimentação de ginásios
Existem três grandes tipos de pavimentação (pavilhões/salas):
1| em madeira (com ou sem caixa de ar)
2| em sintético (“in situ” ou por placas)
3| com relva sintética
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5. Pavimentação
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5. Pavimentação
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5. Pavimentação – idêntica à aplicada nos
polidesportivos exteriores
DEFINIÇÃO
Superfície mate e sem reflexo, executado “In situo” sem juntas, resulta da
associação de um tapete pré -fabricado à base de granulado de borracha,
resina PU, numa espessura de 4mm, colado com a ajuda de uma cola PU e
revestida de uma camada de tapaporos vinilo-acrílico e de três camadas de
Surfan, resina acrílica e vinílica misturada a cargas minerais e sílica fina,
compatível sob o plano da elasticidade com o tapete de borracha (peso da
resina incluindo o tapa-poros).
UTILIZAÇÃO
Para campos de ténis, polidesportivos, parques infantis, recreios escolares
ou áreas de jogo, o Surfan Confort é particularmente adaptado à
realização de superfícies desportivas para as quais o conforto é tido como
exigência.
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5. Pavimentação – idêntica à aplicada nos
polidesportivos exteriores
APLICAÇÃO
Devendo ser feita unicamente por aplicadores especializados, poderá
ser realizada sobre qualquer superfície nova ou velha em betuminoso,
asfalto ou betão hidráulico. No caso de suportes antigos, antes da
aplicação do Surfan, estes são perfeitamente limpos a alta pressão
sendo depois as juntas e fissuras tratadas com uma fibra de vidro. A
base deverá prever uma inclinação de 1% para não acumulação das
águas pluviais.
PINTURAS
São executadas marcações das linhas de jogo nas cores e modalidades
escolhidas, com tinta à base de látex, especialmente indicada para este
tipo de pavimento.
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5. Pavimentação – Pavimentação – idêntica à aplicada
nos polidesportivos exteriores
MANUTENÇÃO
Após a execução do pavimento Surfan, este só poderá ser utilizado após 8 a 10 dias de boas
condições atmosféricas. Para a sua limpeza bastará ser varrido e lavado com água em caso de
grande sujidade. Geralmente a água da chuva é suficiente para manter a superfície limpa. No
interior não utilizar solventes aromáticos ou cloro.
RESISTÊNCIA
De grande flexibilidade e elasticidade constante, é bastante resistente ao suor, a sangue e a
óleos orgânicos. Resiste bem aos agentes químicos, excepto aos dissolventes aromáticos ou
com cloro.
DURABILIDADE
Dependendo das agressividades atmosféricas e correcta utilização, a duração média dos pisos
Surfan, sem haver necessidade de intervenção para alguma assistência, é de aproximadamente
5 anos, após os quais se deverá aplicar nova camada de resina, prolongando assim a sua
durabilidade.
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5. Pavimentação - Outros tipos de pavimentação
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5. Pavimentação - Outros tipos de pavimentação
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5. Pavimentação - Outros tipos de pavimentação
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5. Pavimentação – proteção
Utilização:
Zonas de passagem | Zonas de exposições | Concertos | Festas | Zona
de cadeiras de rodas | Base para cadeiras | Eventos | Comícios |
Exposições...
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5. Pavimentação – proteção
Utilização:
Zonas de passagem | Zonas de exposições | Concertos | Festas | Zona
de cadeiras de rodas | Base para cadeiras | Eventos | Comícios |
Exposições...
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5. Pavimentação – manutenção
Questões a considerar:
Marcações/linhas (verificação visual e adaptação às atividades a
realizar).
Limpeza: utilizar produtos adequados de acordo com o
que é referido pelo fornecedor do pavimento.
Proteger os espaços de maior passagem.
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Tipos de atividades e técnicas de gestão de ginásios
e centros de lazer
1. Normas de utilização – Regulamento
2. Atividades e serviços
3. Atividades de receção
4. Procedimentos de organização e planeamentos –
mapas de utilização diária, semanal, mensal e anual
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Tipos de atividades e técnicas de gestão de ginásios e centros
de lazer
1. Normas de utilização - Regulamento
O que é um Regulamento?
Texto de caráter normativo que contém um conjunto de
regras e princípios cujo objetivo é estabelecer o modo de
funcionamento de um grupo quando frequentam as instalações
desportivas ou de uma atividade que se realiza num complexo
desportivo.
Os regulamentos, sendo um conjunto de princípios e normas
não podem contrariar a legislação em vigor sobre a matéria.
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1. Normas de utilização - Regulamento
Os regulamentos devem ser elaborados com uma estrutura que sirva aos
objetivos que se pretendem.
Têm normalmente a seguinte estrutura:
1|Preâmbulo
Devem constar no preâmbulo; os antecedentes, o enquadramento, os objetivos
e as notas justificativas e as finalidades.
2|Normas gerais
Onde se explicitam os direitos e deveres dos utilizadores e os procedimentos.
Podem constar das normas gerais: princípios de planeamento e qualidade,
regras de cedência, tipos de cedência e utilização, regras gerais e específicas
para utilizadores, períodos e horários de utilização, utilização de equipamentos,
regras de segurança, regras para assistência, seguro, termo de
responsabilidade, regras para publicidade, pagamentos de serviços, etc.
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1. Normas de utilização - Regulamento
3|Competências
Nas competências são definidas as responsabilidades de cada responsável das
instalações (Ex. Presidente da Câmara, Diretor técnico, Presidente do Clube)
4|Sanções
Aqui são definidos os tipos de infrações para quem não respeitar o definido no
Regulamento. As sanções podem ser: repreensão verbal, repreensão escrita,
inibição temporária de utilização das instalações, inibição definitiva de
utilização das instalações, pagamento de coimas, etc.
5|Disposições finais
Nas disposições finais podem constar: formas de integração de dúvidas ou
omissões, formas de publicação e data de entrada em vigor.
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2. Atividades e serviços
Exemplos:
Musculação/Cardiofitness - Actividade ideal para o
fortalecimento muscular, melhoria da condição física e postural.
Eficaz em programas de perda e controlo de peso.
Localizada - Actividade certa para tonificar o corpo e perder
calorias nos locais mais desejados. São 45 minutos de exercício
intenso.
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2. Atividades e serviços
Outras atividades em ginásios/centros de lazer:
- Gabinete de massagens
- Gabinete de fisioterapia
- Gabinete de podologia
- Gabinete de enfermagem
- Gabinete médico
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3. Atividades de receção
Controlo de acesso
O projeto inicial deve antecipar a necessidade de controle de acesso
apropriado à escala e natureza da instalação.
Existem vários opções: portas, torniquetes, incluindo acesso próprio e
adequado para entrada e saída de pessoas com mobilidade reduzida,
deficientes, cadeiras de rodas e carrinhos de bebé.
O sistema de acesso pode incorporar uma combinação de sistemas de controle
podendo existir vários sistemas:
- cartão magnético;
- código PIN do cartão ou através de um sistema de controle de filiação.
- bilhetes de papel, magnéticos: pré-comprados ou adquiridos na receção.
- acesso manualmente controlado por funcionários da recepção ou por um
guarda de segurança (sistema mais dispendioso a longo prazo).
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4. Procedimentos de organização e planeamento – mapas de
utilização diária, semanal, mensal e anual
Cálculo e controlo da utência máxima (praticantes)
instantânea
A capacidade diária de operação de um ginásio, é definida como
lotação máxima diária, que corresponde ao número máximo de utentes
que poderão frequentar a instalação ao longo de cada dia de
funcionamento.
A lotação de serviço ou utência de serviço, define-se para cada
espaço, como o número médio de utilizadores admissível por hora na
instalação que, multiplicado pelo número de horas de funcionamento
diário, será igual ao valor definido para a lotação máxima diária
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4. Procedimentos de organização e planeamento – mapas de
utilização diária, semanal, mensal e anual
Cálculo e controlo da utência máxima (praticantes)
instantânea
Os valores das utências definidos anteriormente, tal como a capacidade
máxima, no caso de haver espetadores ou de visitantes, deverão ser
estabelecidos e aprovados ao nível dos programas e projetos de
licenciamento das instalações, e serão afixados em local visível, à
entrada das instalações.
Compete aos órgãos municipais fixar a capacidade máxima de
utilização e de acolhimento de eventual público nas instalações
desportivas de base, em função da respetiva tipologia e em
conformidade com as normas técnicas e de segurança.
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4. Procedimentos de organização e planeamento – mapas de
utilização diária, semanal, mensal e anual
Cálculo e controlo da utência máxima (praticantes) instantânea
O alvará de utilização de um ginásio, entre outras informações
deverá ter:
- A indicação das atividades previstas e da capacidade máxima
de utilização, descriminada para cada instalação ou espaço desportivo
que integre o ginásio ou centro de lazer (Health Club);
- A lotação, em número máximo de espetadores admissíveis, para as
atividades aí previstas.
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4. Procedimentos de organização e planeamento – mapas de
utilização diária, semanal, mensal e anual
Taxa ou índice de utilização
A taxa de utilização dos Equipamentos Desportivos é um fator
importante no processo de análise da sua:
- rentabilidade económica
- rentabilidade social,
assim como na tomada de decisão da construção de novos
equipamentos/ginásios.
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4. Procedimentos de organização e planeamento – mapas de
utilização diária, semanal, mensal e anual
Taxa ou índice de utilização
Podemos classificar a utilização dos complexos desportivos (no seu
todo ou por período/instalação a considerar) em:
- nenhuma utilização
- baixa utilização
- moderada utilização
- forte utilização
Esta análise pode ser feita de várias formas:
- Por dia de utilização (semana ou fim de semana);
- Por período de utilização (manhã, almoço, tarde, noite);
- Por hora de utilização.
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4. Procedimentos de organização e planeamento – mapas de
utilização diária, semanal, mensal e anual
Taxa ou índice de utilização
Podem ser utilizados outros critérios de acordo com a análise que
queremos fazer, como por exemplo, a análise da utilização tendo em
conta o tipo de utilização que é feita – clientes, utentes, grupos,
modalidades, atividades, etc
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Gestão de Ginásios e Centros de Lazer
Módulo 6 – Aula 42
Sumário – Procedimentos de cálculo e gestão de custos.
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Procedimentos de cálculo e controlo de custos
associados às principais fontes de energia utilizadas
Tipos de fontes de energia habitualmente utilizadas nos
ginásios:
I Eletricidade
II Gás
III Biomassa
IV Solar/fotovoltaica
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Procedimentos de cálculo e controlo de custos associados às
principais fontes de energia utilizadas
Deve ser elaborado um procedimento de monitorização das
despesas em cada tipo de fonte de energia utilizada e separado
por setor de funcionamento, por período do dia e com mapas
diários, semanais, ou com periodicidade maior para possuirmos
dados para análise dos custos de funcionamento da instalação
desportiva.
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Sistemas ecológicos, onde a luz natural é captada e orientada
através de tubo revestido, interiormente, por material
extremamente refletor, que minimiza a dispersão dos raios e
permite um fornecimento de luz a distâncias consideráveis, sem
transmissão de calor ou frio.
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Vantagens: capacidade de iluminação superior a uma janela;
luz perfeitamente natural, sem transferência térmica (frio e
calor), sem necessidade de limpeza ou manutenção; resistência
à radiação UV e possibilidade de instalação de acessórios (luz
artificial, ventilação, regulador de intensidade de luz natural).
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Auditoria energética
O processo de desenvolvimento de uma auditoria energética
apresenta duas fases distintas.
Uma primeira fase em que é realizado o trabalho de campo, o
levantamento dos demais dados referentes aos edifícios, e uma
segunda fase em que se efetua a análise e se procede ao
tratamento dos dados recolhidos.
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Os dados recolhidos são:
1 Descrição das instalações, complementada com plantas, dos
processos de fabrico e respetivos regimes de funcionamento;
2 Produções da instalação: Capacidades instaladas, níveis de produção
verificados no período da auditoria, previsões para anos futuros, Valor
Acrescentado Bruto;
3 Consumos de energia elétrica, térmica e outras formas de energia:
consumos de cada instalação, diagramas de consumos, consumos
específicos e faturas;
4 Descrição dos principais setores, com indicação do tipo de energias
utilizadas e os principais equipamentos nesses setores;
5 Principais infra-estruturas energéticas existentes.
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Auditoria energética
A segunda fase é a análise e tratamento dos elementos recolhidos,
ou seja, um exame crítico - com base na informação obtida, onde se
realizarão as seguintes tarefas:
1 Análise das condições de funcionamento dos equipamentos de
conversão e de utilização de energia. Análise das redes de transporte e
distribuição de energia;
2 Determinação dos consumos específicos de energia por tipo;
3 Identificação de eventuais medidas de racionalização e de economia
de energia viáveis do ponto de vista técnico e económico;
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Auditoria energética (cont)
4 Estimativa do potencial de economia de energia correspondente às
medidas e aos investimentos identificados;
5 Descrição das medidas e dos investimentos necessários para obter
eventuais economias potenciais, com identificação dos custos
estimados (incluindo custos de investimento e custos de exploração) e
avaliação da viabilidade económica dessas medidas e investimentos.
Procurar-se-ão aferir os custos de investimento através da realização
de consultas ao mercado, baseadas em especificações sumárias dos
sistemas e equipamentos;
6 Elaboração de um relatório da auditoria contendo toda a informação
e documentação produzida nesta fase.
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Procedimentos de cálculo e controlo de custos associados às
principais fontes de energia utilizadas
1. Informação sobre o Edifício e sobre a atividade desenvolvida;
2. Caracterização Energética do Edifício;
2.1. Vetores Energéticos Utilizados;
2.2. Consumo de Energia Eléctrica;
2.3. Consumo de Energia Térmica;
2.4. Desagregação dos Consumos de Energia;
3. Caracterização dos Sistemas Energéticos;
3.1. Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (AVAC);
3.2. Iluminação;
3.3. Equipamentos;
3.4. Água Quente de Consumo;
4. Medidas de Racionalização Energética;
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Vertentes ambientais que estruturam o sistema Lider A
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Vertentes ambientais que estruturam o sistema Lider A
LiderA, acrónimo de Liderar pelo Ambiente para a construção
sustentável, é a designação de um sistema voluntário Português que
tem em vista efectuar de forma eficiente e integrada de
apoio, avaliação e certificação do ambiente construído que procure a
sustentabilidade.

sistema através dos seus princípios e critérios, permite apoiar o
desenvolvimento de projectos que procurem a sustentabilidade e
certificar a procura de sustentabilidade de produtos no ambiente
construído (edifícios, zonas urbanas, empreendimentos, materiais e
produtos) desde a fase de projecto, construção até operação.
http://www.lidera.info/
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Para controlo de custos num ginásio associados aos custos de
água, energia elétrica, gás ou outro combustível sugerimos:
- colocar torneiras temporizadas nos lavatórios e duches;
- colocar sensores para ligação acionada por movimento das
luzes de WC e zonas de circulação e colocar molas em todas as
portas que obriguem ao fecho automático das mesmas.
Realizar e pôr em prática um plano de iluminação, em que
constem as horas em que as luzes devem ser acessas e
apagadas e os responsáveis.
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Gestão das Instalações Desportivas
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Gestão de Ginásios e Centros de Lazer
Módulo 6 – Aula 43 e 44
Sumário – Regras de gestão de stock de consumíveis em ginásios; Área de
máquinas; Procedimentos de manutenção em ginásios.
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Regras de gestão de stock de consumíveis em ginásios
Aprovisionamento organizado: função responsável pela aquisição
de equipamentos, mercadorias e serviços necessários para as
atividades e o funcionamento do pavilhão.
Stock: existência de qualquer artigo ou recurso utilizado na instalação
desportiva.
Havendo uma sincronia adequada entre quem necessita dos produtos e
quem os adquire é possível diminuir ao máximo a existência de stocks
em grande quantidade.
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Tipos de consumíveis e materiais utilizados nos pavilhões:
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Regras de gestão de stock de consumíveis em ginásios
1. Programar as compras e o aprovisionamento
I- Recolher as necessidades de compras das diferentes áreas e realizar
um inventário;
II- Definir com base nos custos aquilo que é prioritário e o que se pode
ou não comprar;
III- Elaborar um plano de compras em função das necessidades do
ginásio e da disponibilidade orçamental.
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Regras de gestão de stock de consumíveis em ginásios
2. Coordenar as compras/aquisições de bens
I- Ter uma base de dados de fornecedores atualizada com todos os
dados do fornecedor (nome, morada, nº de contribuinte,
telefone, email, fax) e identificação dos bens que fornece;
II- Gerir o processo de compras pedindo orçamentos ou lançando
concursos (dependendo do valor das compras se o ginásio tem gestão
pública ou privada), analisar propostas, negociar os termos da
propostas e elaborar contratos de fornecimento. Devemos procurar
sempre encontrar novos fornecedores ou produtos.
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2. Coordenar as compras/aquisições de bens
III- Conferir todos os produtos e bens sempre que chegam ao ginásio e
guardá-los no local próprio para armazenamento;
IV- Assegurar sempre que estão garantidas as condições para
transporte e armazenamento dos produtos.
V- Assegurar que é realizado o pagamento dos produtos com base
nas condições de pagamento fixadas.
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3. Fazer a gestão do stock
I- Todo o material que é adquirido deve ser registado numa base criada
para o efeito (poderá ser mesmo um programa especializado para
gestão de stock mas também poderá ser uma folha de calculo excel).
II- O registo deve ter todas as entradas e saídas de material e a
quantidade total existente e poderá também ter o valor do produto.
III- Os movimentos de stocks devem ser concebidos de forma a
assegurar o inventário contabilístico permanente, apoiado no registo
validado das entradas e saídas de modo a permitir conhecer no curso
do exercício as existências em quantidade e valor.
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Tipos de Movimentos
Os materiais dentro de uma instalação desportiva estão sujeitos aos mais
diversos tipos de movimentos:
Entradas- produtos provenientes do fornecedor que aumentam as existências
desse produto;
Saídas para utilização interna- produtos requisitados para a utilização na
própria instalação desportiva e que origina uma redução das existências;
Transferência de produtos- movimento por exemplo entre duas instalações
desportivas do mesmo proprietário;
Devoluções a fornecedores- saídas de produtos resultantes de qualquer
não conformidade detetada no produto e cuja não conformidade só foi
detetada depois da receção do produto.
v
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Stock de segurança
Para cada produto/bem dependendo das suas características e
especificidades, e também do tempo médio necessário para adquirir o
produto, é preciso saber qual o stock de segurança que é necessário
ter armazenado para que não existam ruturas de stock.
É preciso sempre calcular com exatidão o stock de segurança mínimo
para cada produto: o número de unidades (ou valor) que tem de existir
em stock.
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Área (s) de máquinas
As áreas de máquinas devem ser dimensionadas para dar um
bom acesso ao equipamento e permitir a operação,
manutenção, substituições e entregas.
Exemplos de equipamentos e máquinas existentes num ginásio ou
centro de lazer.
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Painéis solares
Reservatórios de água do
sistema de painéis solares
Energia Solar:
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Permutador de calor para aquecimento da água.
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Caldeiras a gás para aquecimento da água.
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Reservatórios de água quente.
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Unidades de tratamento do ar (UTA’S). Aquecimento e desumidifação de
espaços fechados
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Área (s) de máquinas
Os espaços das áreas de máquinas e equipamentos devem:
1| Permitir que os equipamentos sejam instalados, operados e
mantidos de forma segura e eficiente.
2|Permitir o acesso e remoção de equipamentos / substituição
de todos os elementos individuais, incluindo equipamentos
volumosos.
3|Permitir áreas para a entrega e armazenamento de produtos
numa área separada e ventilada.
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4|Garantir a drenagem adequada piso das salas de máquinas
existindo sempre um ponto de água para colocação de uma
mangueira;
5|Ter uma zona de trabalho com espaço adequado para uma
bancada, mesa e cadeira, ferramentas, manuais de
manutenção (sala de operadores e manutenção);
6|As condutas, entradas de ar, ventilação e extração devem
estar posicionadas longe do público e áreas residenciais;
7|Assegurar que todas as áreas de máquinas têm alarmes de
segurança.
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Regras de gestão de arrecadações de materiais e equipamentos
Deve-se ter em atenção a dimensão das arrecadações destinadas aos materiais
e equipamentos das diferentes modalidades praticadas uma vez que a
dimensão de alguns equipamentos é grande.
Não só a área da arrecadação deve ser cuidada mas também as portas de
entrada e saída dos equipamentos e materiais.
Relativamente aos restantes equipamentos, a regra é a mesma: identificar as
dimensões necessárias e estabelecer áreas específicas para cada tipo de
equipamentos de acordo com a sua tipologia e o seu local de utilização.
Deve existir uma arrecadação específica para os materiais e equipamentos de
limpeza.
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Procedimentos de manutenção de mobiliário
Tipos de mobiliário com necessidade de manutenção:
–Cadeiras, armários/cacifos
–Bancos
–Equipamento de escritório – mesas, bangaleiros
–Mobiliário de informação eletrónica
–Chuveiros e torneiras dos balneários
–Equipamentos de sauna, hidromassagem
–Painéis publicitários
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Procedimentos de manutenção
A principal atividade de manutenção de um ginásio tem a
ver com a manutenção do estado da sua área desportiva.
Implica – algumas tarefas tais como:
A verificação das máquinas de musculação e cardiofitness,
estado do pavimento, balneários, etc.
A manutenção é essencial para um pleno
funcionamento de toda a instalação.
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Manutenção diária
Inclui todas as tarefas realizadas diariamente num ginásio, e tem
como objetivo a garantia dos parâmetros de funcionamento das
estruturas essenciais, em especial o piso do recinto desportivo,
assim como os restantes equipamentos instalados.
Define-se pelo conjunto de tarefas genéricas ou
específicas de manutenção preventiva ou preditiva,
executadas por pessoal qualificado e com conhecimento
do funcionamento da instalação, com uma frequência
diária, incluindo o registo de fichas para recolha de
dados.
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Manutenção preventiva
Inclui um conjunto de ações necessárias para assegurar o
funcionamento das instalações nas condições de uso para as quais
foram projectadas, mantendo as condições de prática (pisos sintético
ou madeira), eficiência energética (equipamentos), garantindo a
segurança de serviço e qualidade dos vários parâmetros de utilização.
Define-se pelo conjunto de operações periódicas de inspeção,
supervisão, monitorização, ensaios de conformidade,
verificação, revisão, regulação, ajuste, afinações e
substituição, sistemática ou não, de equipamentos ou seus
componentes, programadas previamente e necessárias para assegurar
o devido funcionamento, minimizando possíveis desvios ao normal
funcionamento dos diversos equipamentos.
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Manutenção corretiva
Recomenda-se a elaboração de listagem de equipamentos e
definição da periodicidade de verificação.
Cacifos, bancos, cabides, caleiras, torneiras, equipamento
sanitário, tomadas elétricas, chuveiros, mesas, cadeiras,
armários, entre outros.
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  • 1. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2011-2014 Gestão das Instalações Desportivas Gestão de Ginásios e Centros de Lazer Módulo 6 – Aula 31 Sumário – Objetivos e metas a atingir no módulo 6; Definição, Tipologia, Responsabilidade técnica. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 2. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Objetivos do módulo 6 Objetivos do módulo 6 • Identificar as implicações legais, sociais, económicas, ambientais, territoriais e políticas do processo de planeamento e gestão de ginásios e centros de lazer; • Identificar as principais áreas funcionais e de apoio, tendo por referência as estruturas humanas, recursos associados e as atividades de apoio à gestão; • Definir e aplicar técnicas de apoio à gestão de complexos desportivos privilegiando abordagens centradas em técnicas de controlo, preparação, organização e manutenção de materiais e equipamentos em instalações; • Aplicar a legislação relativa aos ginásios e centros de lazer; • Caraterizar as principais atividades e serviços de desporto promovidos em ginásios e centros de lazer. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 3. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Definição (Ginásios e Centros de Lazer) Definição de GINÁSIO São os estabelecimentos abertos ao público ou a uma categoria determinada de utentes, que integram uma ou mais salas destinadas à prática de atividades físicas e desportivas e respetivas instalações de apoio. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 4. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Definição Definição de GINÁSIO Podem ainda comportar instalações complementares e equipamentos específicos, designadamente saunas e outros dispositivos de hidroterapia, que se destinam à prática individual ou coletiva de atividades físicas ou desportivas, em regime supervisionado ou livre, e dirigidas para a manutenção ou desenvolvimento da aptidão física, da saúde, da qualidade de vida ou treino das qualidades físicas. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 5. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2011-2014 Gestão das Instalações Desportivas Gestão de Ginásios e Centros de Lazer Módulo 6 – Aula 32 e 33 Sumário – Licenciamento de utilização desportiva, responsabilidade técnica. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 6. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Licenciamento de utilização desportiva Licenciamento de utilização desportiva São abrangidos pelo disposto no presente diploma os ginásios que, designadamente: a) Sejam explorados para fins comerciais; b) Se integrem, com ou sem autonomia, no âmbito de unidades hoteleiras ou em estabelecimentos termais e unidades de saúde e reabilitação; c) Se integrem em complexos desportivos ou turísticos, ainda que com finalidades meramente recreativas; d) Nos quais se desenvolvam actividades físicas ou desportivas promovidas, regulamentadas ou dirigidas por federações desportivas; e) Sejam explorados por clubes desportivos; f) Sejam propriedade de quaisquer entidades públicas, no âmbito da Administração Central, Regional ou Local. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 7. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Licenciamento de utilização desportiva A Legislação Licenciamento da construção e/ou utilização dos ginásios referidos no presente diploma processa-se nos termos previstos no Decreto – Lei n.º 259/2007, de 17 de Julho, e legislação complementar. - Apresentação do documento; - Resumo e âmbito do documento; Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 8. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Responsabilidade Técnica Responsabilidade Técnica A Legislação O decreto-Lei n.º 271/2009 de 1 de Outubro define o regime jurídico da responsabilidade técnica pela direção das atividades físicas e desportivas desenvolvidas nas instalações desportivas que prestam serviços desportivos na área da manutenção da condição física (fitness), designadamente os ginásios, academias ou clubes de saúde (healthclubs), independentemente da designação adotada e forma de exploração, bem como determinadas regras sobre o seu funcionamento. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 9. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Responsabilidade Técnica Responsabilidade Técnica A Legislação No decreto-Lei n.º 271/2009 de 1 de Outubro é referido que as exigências (a existências de um diretor técnico, por exemplo) não se aplicam às atividades físicas e desportivas que: a) Sejam promovidas, regulamentadas e dirigidas por federações desportivas dotadas do estatuto de utilidade pública desportiva, desde que compreendidas no seu objecto social; b) Sejam desenvolvidas no âmbito do sistema educativo, curricular e de complemento curricular; c) Se destinem exclusivamente aos membros das forças armadas e das forças de segurança; d) Sejam desenvolvidas em instalações desportivas de base recreativas e sem enquadramento técnico; e) Sejam desenvolvidas no âmbito do sistema prisional; f) Sejam desenvolvidas em estabelecimentos termais e unidades de saúde e de reabilitação, utilizados sob supervisão médico-sanitária; g) Por vontade expressa dos praticantes desportivos federados, sejam realizadas sem enquadramento técnico. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 10. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Responsabilidade Técnica A alínea a) do slide anterior significa que, por exemplo, se num ginásio só se realizarem treinos de equipas federadas não será necessária a existência de um diretor técnico. No entanto esta situação é provavelmente muito pouco frequente porque, por exemplo, se for realizada uma atividade de desporto para todos nessa instalação, então já será necessária a existência de um diretor técnico. Aconselhamos a considerar sempre necessária a existência de diretor técnico uma vez que nunca sabemos a tipologia/âmbito das atividades que vão ser no futuro realizadas nestas instalações desportivas. O legislador excetuou as situações apenas em que existem atividades dependentes de federações desportivas. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 11. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Responsabilidade Técnica Responsabilidade Técnica Diretor técnico (DT) O diretor técnico (DT) é a pessoa singular que assume a direção e a responsabilidade pela atividade ou atividades físicas e desportivas que decorrem nas instalações desportivas. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 12. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Responsabilidade Técnica Responsabilidade Técnica Funções do diretor técnico O DT deve atuar diligentemente, assegurando o desenvolvimento da atividade física e desportiva num ambiente de qualidade e segurança. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 13. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Responsabilidade Técnica Responsabilidade Técnica Formação do diretor técnico O DT deve : - ser titular do grau de licenciado na área do Desporto ou da Educação Física. - frequentar ações de formação contínua durante o período de validade da sua inscrição. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 14. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Responsabilidade Técnica Responsabilidade Técnica Divulgação Em cada instalação desportiva devem ser afixados, em local bem visível para os utentes, a identificação do ou do(s) diretor(es) técnico(s) e o horário de permanência daquele ou daqueles na mesma. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 15. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Responsabilidade Técnica Responsabilidade Técnica Entidade fiscalizadora Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras autoridades administrativas e policiais, compete à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) fiscalizar o cumprimento do disposto no decreto-lei 271/2009, de 1 de outubro. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 16. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2011-2014 Gestão das Instalações Desportivas Gestão de Ginásios e Centros de Lazer Módulo 6 – Aula 34 Sumário – Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações. Exercício prático. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 17. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 1. Tipos de ocorrências e sua inventariação; 2. Controlo e verificação de materiais; 3. Técnicas e tipos de manutenção; 4. Registo e controlo de consumos; 5. Relatórios e técnicas de apoio à gestão; 6. Contato e receção de clientes e fornecedores; 7. Lista de controlo de consumos; 8. Procedimentos de adaptação das instalações a eventos. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 18. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 1. Tipos de ocorrências e sua inventariação Tipos: o que pode acontecer numa instalação desportiva? Inventariação: produzir fichas para registo e monitorização. – TAREFA – Apresentar exemplos de ocorrências que podem acontecer ginásio e elaborar as respetivas ficha de registo Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 19. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 1. Tipos de ocorrências e sua inventariação Lista de documentos de um processo: o atendimento –Procedimentos: “Identificação das necessidades do utente, inscrições e contratos” –Instruções: “Atendimento” e “Organização de fichas de inscrição” –Impressos: ver slide seguinte. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 20. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 1. Tipos de ocorrências e sua inventariação Exemplos de impressos relativos ao processo de atendimento de uma instalação desportiva Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 21. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2011-2014 Gestão das Instalações Desportivas Gestão de Ginásios e Centros de Lazer Módulo 6 – Aula 35 e 36 Sumário – Continuação da aula anterior. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 22. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 2. Controlo e verificação de materiais Os materiais e equipamentos presentes numa instalação desportiva têm de ser regularmente controlados e verificados. Estes procedimentos têm como objetivo saber em cada momento se os materiais e equipamentos se encontram na instalação (roubo, mau uso, empréstimo sem autorização) e permite também monitorizar o seu estado de manutenção. Assim, dependendo do número de materiais e equipamentos e o seu estado atual, pode ser necessário proceder à aquisição de novos. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 23. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 3. Técnicas e tipos de manutenção Manutenção: “conjunto de ações que permitem manter ou restabelecer um bem num determinado estado específico ou com a finalidade de assegurar um determinado serviço” Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 24. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 3. Técnicas e tipos de manutenção Manutenção corretiva: “operações realizadas num equipamento avariado de modo a reparar a avaria e tornar o equipamento novamente utilizável” A manutenção corretiva é a forma mais óbvia e mais primária de manutenção. Significa que os equipamentos e instalações só são reparados quando avariam ou deixam de funcionar ou colocam em perigo a sua utilização. Constitui a forma mais cara de manutenção. Conduz a: • Diminuição da vida útil dos equipamentos, máquinas e instalações; • Paragens para manutenção em momentos aleatórios e muitas vezes, inoportunos por corresponderem a épocas de utilização das instalações desportivas. É claro que se torna impossível eliminar completamente este tipo de manutenção, pois não se pode prever em muitos casos o momento exato em que se verificará um defeito que obrigará a uma manutenção corretiva de emergência, no entanto a sua ocorrência deve ser evitada através de métodos de prevenção que podem passar pela verificação do estado de funcionamento regularmente. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 25. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 3. Técnicas e tipos de manutenção Manutenção preventiva: “operações realizadas num dado equipamento, mantendo-o em correto estado de funcionamento, evitando ocorrência de avarias” A manutenção preventiva, como o próprio nome sugere, consiste num trabalho de prevenção de defeitos que possam originar a parada ou um baixo rendimento dos equipamentos em operação. Esta prevenção é feita baseada em estudos estatísticos, estado do equipamento, local de instalação, condições elétricas que o suprem, dados fornecidos pelo fabricante (condições ótimas de funcionamento, pontos e periodicidade de lubrificação, etc.), entre outros. Algumas vantagens: • Diminuição do número total de intervenções corretivas, aligeirando o custo da manutenção; • Grande diminuição do número de intervenções corretivas ocorrendo em momentos inoportunos como por exemplos em períodos de utilização da instalação desportiva. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 26. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 3. Técnicas e tipos de manutenção Manutenção preditiva: Atuação realizada com base em modificação de parâmetro de CONDIÇÃO ou DESEMPENHO, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática. Ex.: o botão de lâmpadas de sinalização e alarme em painéis. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 27. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 4. Registo e controlo de consumos Existem procedimentos de registo e controlo de consumos para monitorizar a existência de um determinado produto, a necessidade de aquisição, o gasto ou despesas efetuadas. Estes procedimentos são realizados em simples fichas de registo, para cada material ou tipo de consumo. Estes procedimentos permitem-nos fazer o que se denomina por contabilidade analítica por centro de custos e por tipo de despesas. Ou seja, sabemos o que se gasta em cada instalação desportiva, em cada evento, para cada tipo de produto analisado. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 28. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 4. Registo e controlo de consumos Exemplos: –Consumo de eletricidade –Consumo de gás –Consumo de biomassa –Consumo de cloro granulado –Consumo de pH+ –Consumo de floculante –Consumo de antialga –Consumo de água Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 29. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 5. Relatórios e técnicas de apoio à gestão Em cada tipo de instalação desportiva, evento ou atividade o gestor de desporto deve elaborar um formulário próprio onde são registadas as ocorrências mais importantes, o que decorreu bem, o que decorreu mal, as oportunidades de melhoria, um conjunto de dados (indicadores de gestão). Não são mais do que documentos que auxiliam o gestor de uma instalação desportiva ou evento a registar o que acontece num determinado período no sentido de refletir sobre esses dados e detetar oportunidades de melhoria. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 30. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 5. Relatórios e técnicas de apoio à gestão A periodicidade destes relatórios deve ser decidida pelo gestor da instalação desportiva com base na necessidade que sente e na tipologia da instalação desportiva, sendo que não deve ser superior a um mês, podendo mesmo ser semanal. TAREFA: Identifica alguns aspetos que devem constar num relatório de gestão de um ginásio. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 31. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 6. Contato e receção de clientes e fornecedores Formas de interação entre o gestor de desporto e os clientes e fornecedores: -Presencial; -Telefónica; -Pré-marcada; -Reunião; -Entrevista individual; -Entrevista de grupo. Todas as formas de interação identificadas anteriormente pressupõem uma preparação e o cumprimento de requisitos mínimos para que o contato cumpra os seus objetivos e decorra da melhor forma. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 32. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 7. Lista de contatos da instalação Deve ser elaborada uma listagem de contatos dos clientes e dos fornecedores de uma instalação desportiva ou evento desportivo, sendo que os elementos constantes dessa listagem devem ser atualizados e organizados de acordo com o que nos interessa para ficarem mais facilmente acessíveis. Contatos de fornecedores: –Por tipo de empresa; –Por produto habitualmente adquirido; –Por tipo de equipamentos; –Por tipo de pessoa a contatar. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 33. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 7. Lista de contatos da instalação Organização por tipo de pessoa a contatar: Numa mesma empresa podemos ter necessidade de contatar pessoas diferentes, consoante o caso e essa informação deve estar na lista de contatos: - Se precisamos de saber as caraterísticas de um produto ou equipamento novo – comercial; - Se precisamos de adquirir mais produtos ou materiais – vendedor; - Se precisamos de resolver uma avaria – piquete de manutenção; - Se precisamos de apresentyar uma reclamação – superior hierárquico; - Se precisamos de fazer um convite formal – direção ou administração. A atualização deste contatos é fundamental. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 34. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 7. Lista de contatos da instalação Organização dos contatos dos clientes: Que informação precisamos: morada, telefone, mail, data do aniversário, serviços que usufrui, tipo de produtos que adquire habitualmente, presença em redes sociais... Tipos: - Listagem de moradas para envio de cartas; - Listagem de mails para envio de newsletters ou mails; - Listagem por tipo de cliente (idade, género, serviços ou produtos que adquire, data de aniversário, atividade pontual em que se inscreveu); - Estas informações são importantíssimas para o sucesso do plano de comunicação das instalações desportivas. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 35. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 8. Procedimentos de adaptação das instalações a eventos As instalações desportivas por vezes são utilizadas para eventos desportivos e não desportivos em determinados momentos ou períodos de tempo. Esses eventos têm um conjunto de necessidades, dependendo das suas caraterísticas que são necessárias de ter em consideração. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 36. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 8. Procedimentos de adaptação das instalações a eventos Para além das adaptações que têm que ser feitas na própria instalação (por exemplo colocar um palco), tem que ser considerado o aumento das exigências (capacidade de eletricidade) e o aumento dos utilizadores e frequentadores das instalações (caixotes do lixo, reposição de consumíveis, reposição de stocks de produtos no bar, procedimentos de limpeza, etc) Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 37. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Áreas multidisciplinares e técnicas no apoio à gestão de instalações 8. Procedimentos de adaptação das instalações a eventos Importa começar por estabelecer as caraterísticas do evento, os seus requisitos e exigências para promover as alterações necessárias para serem criadas as condições para o seu sucesso. Tarefa: Efetua um esquema (ficha de monitorização) de tarefas para uma atividade de... Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 38. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Gestão de Ginásios e Centros de Lazer Módulo 6 – Aula 37 Sumário – Aspetos físicos e funcionais. Prof. Paulo Santos
  • 39. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Aspetos físicos e funcionais Aspetos físicos e funcionais 1.Áreas de atividade física ou desportiva; 2.Instalações de apoio dos praticantes; 3.Vestiários e balneários para os monitores e professores; 4.Instalações de primeiros-socorros; Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 40. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Aspetos físicos e funcionais 1.Áreas de actividade física ou desportiva: 1.1) área mínima: 5 m2/praticante (recomendado: 8 m2/praticante); 1.2) pé direito mínimo: 2,70 m (recomendado: superior a 3, 50 m); 1.3) ventilação natural através de vãos de abertura controlável e com secção total correspondente a cerca de 12% da área referida no ponto 1.1) ou ventilação mecânica que garanta um caudal de ar correspondente, no mínimo, a 20 m3/hora por utente, com a velocidade do ar inferior a 2.0m/s e um nível de ruído não superior a 20 dB; Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 41. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Aspetos físicos e funcionais 1.Áreas de actividade física ou desportiva: 1.4) Temperatura ambiente (temperatura de bolbo seco): - 16ºC a 21ºC (Inverno) - 18ºC a 25ºC (Verão) - Humidade relativa do ar: 55 a 75 %. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 42. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Aspetos físicos e funcionais 2. Instalações de apoio dos praticantes: 2.1. Dimensionamento das áreas dos vestiários: - 1 m2 / praticante, com o mínimo de 2 blocos de 7 m2 cada, excluindo as áreas para cacifos ou depósitos de roupas; - Vestiários equipados de cabides fixos ou cacifos individuais com fechadura, e assentos individuais ou bancos corridos, à razão de 0,50 m de comprimento de banco por utente; Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 43. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Aspetos físicos e funcionais 2. Instalações de apoio dos praticantes: 2.2. Dimensionamento das áreas dos balneários e sanitários: - 1 posto de duche por 5 praticantes, com o mínimo de 2 postos em cada unidade de balneário; -Lavatórios: 1 unidade por 10 praticantes, com o mínimo de 2 unidades por balneário; -Sanitários: 1 cabine sanitária por 10 praticantes, com o mínimo de 2 unidades por cada bloco de serviços; Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 44. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Aspetos físicos e funcionais 2. Instalações de apoio dos praticantes: 2.3. Requisitos gerais das instalações de apoio: - Temperatura do ar ambiente: 18ºC (mínimo) a 26ºC (máximo), com 60 a 80% de humidade relativa; - Ventilação natural ou mecânica: 5 litros por segundo, por utente; - Postos de chuveiro, em espaços colectivos ou cabinas individuais, com o mínimo 0,80 m x 0,80 m, sem prejuízo dos requisitos exigidos quando os mesmos se destinam a pessoas deficientes motores; - Postos de duche servidos por redes de água fria e quente, dimensionados para fornecer um mínimo de 40 litros de água por utilizador à temperatura de 40º C; Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 45. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Aspetos físicos e funcionais 2. Instalações de apoio dos praticantes: 2.3. Requisitos gerais das instalações de apoio: - Paredes e divisórias livres de arestas vivas ou apetrechos salientes, com revestimento dos lambris - até pelo menos 2 m de altura – em materiais impermeáveis, resistentes ao desenvolvimento de microrganismos patogénico; - Pavimentos planos e regulares, constituídos por materiais impermeáveis, com revestimento anti-derrapante e resistente ao desgaste e às acções dos desinfectantes comuns, e com disposições de drenagem que evitem a formação de zonas encharcadas e facilitem a evacuação das águas de lavagens; - Interdição do uso de estrados de madeira e de revestimentos porosos como tapetes ou alcatifas; - Protecção de aparelhos e acessórios que constituam factor de risco para a segurança, nomeadamente tomadas e cabos eléctricos, torneiras, tubagens de águas quentes e aparelhos de aquecimento; Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 46. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Aspetos físicos e funcionais 3. Vestiários e balneários para os monitores e professores: Além dos requisitos gerais definidos em 2), deverão ser satisfeitos os seguintes: -mínimo de uma área de vestiário, com 4 a 6 m2, com área anexa para balneário integrando uma cabina de duche com área de secagem adjacente ou incorporada; - uma cabina de instalação sanitária, composta por sanita e lavatório; Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 47. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Aspetos físicos e funcionais 4. Instalações de primeiros-socorros: Os ginásios abrangidos pelo presente diploma, devem dispor de um local destinado à prestação de primeiros- socorros aos praticantes e monitores, localizado de forma a permitir fácil comunicação, quer com as áreas de actividade física ou desportiva, quer com os percursos de acesso ao exterior, respondendo aos seguintes requisitos, no mínimo. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 48. Escola Secundária de Pombal Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Aspetos físicos e funcionais 4. Instalações de primeiros-socorros: Área não inferior a 9 m2, equipada com: - uma marquesa de 2 m x 0,80 m; - uma secretária e duas cadeiras; - uma pia de despejo sanitário; - uma maca; - um armário de artigos de primeiros-socorros; - um conjunto de material de reanimação homologado; -portas de passagem com vão útil superior a 1,10 m e acesso a corredores de comunicação com 1,40 m no mínimo; Temperatura do ar ambiente: - 18ºC (mínimo) a 26ºC (máximo), com 55 a 75% de humidade relativa; - Ventilação natural ou mecânica: 5 litros por segundo, por utente. Prof. Paulo Santos Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas
  • 49. Gestão de Ginásios e Centros de Lazer Módulo 6 – Aula 40 e 41 Sumário – Pavimentação, tipos de atividades e técnicas de apoio à gestão de ginásios e centros de lazer. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 50. 5. Pavimentação de ginásios Existem três grandes tipos de pavimentação (pavilhões/salas): 1| em madeira (com ou sem caixa de ar) 2| em sintético (“in situ” ou por placas) 3| com relva sintética Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 51. 5. Pavimentação Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 52. 5. Pavimentação Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 53. 5. Pavimentação – idêntica à aplicada nos polidesportivos exteriores DEFINIÇÃO Superfície mate e sem reflexo, executado “In situo” sem juntas, resulta da associação de um tapete pré -fabricado à base de granulado de borracha, resina PU, numa espessura de 4mm, colado com a ajuda de uma cola PU e revestida de uma camada de tapaporos vinilo-acrílico e de três camadas de Surfan, resina acrílica e vinílica misturada a cargas minerais e sílica fina, compatível sob o plano da elasticidade com o tapete de borracha (peso da resina incluindo o tapa-poros). UTILIZAÇÃO Para campos de ténis, polidesportivos, parques infantis, recreios escolares ou áreas de jogo, o Surfan Confort é particularmente adaptado à realização de superfícies desportivas para as quais o conforto é tido como exigência. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 54. 5. Pavimentação – idêntica à aplicada nos polidesportivos exteriores APLICAÇÃO Devendo ser feita unicamente por aplicadores especializados, poderá ser realizada sobre qualquer superfície nova ou velha em betuminoso, asfalto ou betão hidráulico. No caso de suportes antigos, antes da aplicação do Surfan, estes são perfeitamente limpos a alta pressão sendo depois as juntas e fissuras tratadas com uma fibra de vidro. A base deverá prever uma inclinação de 1% para não acumulação das águas pluviais. PINTURAS São executadas marcações das linhas de jogo nas cores e modalidades escolhidas, com tinta à base de látex, especialmente indicada para este tipo de pavimento. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 55. 5. Pavimentação – Pavimentação – idêntica à aplicada nos polidesportivos exteriores MANUTENÇÃO Após a execução do pavimento Surfan, este só poderá ser utilizado após 8 a 10 dias de boas condições atmosféricas. Para a sua limpeza bastará ser varrido e lavado com água em caso de grande sujidade. Geralmente a água da chuva é suficiente para manter a superfície limpa. No interior não utilizar solventes aromáticos ou cloro. RESISTÊNCIA De grande flexibilidade e elasticidade constante, é bastante resistente ao suor, a sangue e a óleos orgânicos. Resiste bem aos agentes químicos, excepto aos dissolventes aromáticos ou com cloro. DURABILIDADE Dependendo das agressividades atmosféricas e correcta utilização, a duração média dos pisos Surfan, sem haver necessidade de intervenção para alguma assistência, é de aproximadamente 5 anos, após os quais se deverá aplicar nova camada de resina, prolongando assim a sua durabilidade. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 56. 5. Pavimentação - Outros tipos de pavimentação Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 57. 5. Pavimentação - Outros tipos de pavimentação Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 58. 5. Pavimentação - Outros tipos de pavimentação Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 59. 5. Pavimentação – proteção Utilização: Zonas de passagem | Zonas de exposições | Concertos | Festas | Zona de cadeiras de rodas | Base para cadeiras | Eventos | Comícios | Exposições... Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 60. 5. Pavimentação – proteção Utilização: Zonas de passagem | Zonas de exposições | Concertos | Festas | Zona de cadeiras de rodas | Base para cadeiras | Eventos | Comícios | Exposições... Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 61. 5. Pavimentação – manutenção Questões a considerar: Marcações/linhas (verificação visual e adaptação às atividades a realizar). Limpeza: utilizar produtos adequados de acordo com o que é referido pelo fornecedor do pavimento. Proteger os espaços de maior passagem. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 62. Tipos de atividades e técnicas de gestão de ginásios e centros de lazer 1. Normas de utilização – Regulamento 2. Atividades e serviços 3. Atividades de receção 4. Procedimentos de organização e planeamentos – mapas de utilização diária, semanal, mensal e anual Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 63. Tipos de atividades e técnicas de gestão de ginásios e centros de lazer 1. Normas de utilização - Regulamento O que é um Regulamento? Texto de caráter normativo que contém um conjunto de regras e princípios cujo objetivo é estabelecer o modo de funcionamento de um grupo quando frequentam as instalações desportivas ou de uma atividade que se realiza num complexo desportivo. Os regulamentos, sendo um conjunto de princípios e normas não podem contrariar a legislação em vigor sobre a matéria. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 64. 1. Normas de utilização - Regulamento Os regulamentos devem ser elaborados com uma estrutura que sirva aos objetivos que se pretendem. Têm normalmente a seguinte estrutura: 1|Preâmbulo Devem constar no preâmbulo; os antecedentes, o enquadramento, os objetivos e as notas justificativas e as finalidades. 2|Normas gerais Onde se explicitam os direitos e deveres dos utilizadores e os procedimentos. Podem constar das normas gerais: princípios de planeamento e qualidade, regras de cedência, tipos de cedência e utilização, regras gerais e específicas para utilizadores, períodos e horários de utilização, utilização de equipamentos, regras de segurança, regras para assistência, seguro, termo de responsabilidade, regras para publicidade, pagamentos de serviços, etc. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 65. 1. Normas de utilização - Regulamento 3|Competências Nas competências são definidas as responsabilidades de cada responsável das instalações (Ex. Presidente da Câmara, Diretor técnico, Presidente do Clube) 4|Sanções Aqui são definidos os tipos de infrações para quem não respeitar o definido no Regulamento. As sanções podem ser: repreensão verbal, repreensão escrita, inibição temporária de utilização das instalações, inibição definitiva de utilização das instalações, pagamento de coimas, etc. 5|Disposições finais Nas disposições finais podem constar: formas de integração de dúvidas ou omissões, formas de publicação e data de entrada em vigor. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 66. 2. Atividades e serviços Exemplos: Musculação/Cardiofitness - Actividade ideal para o fortalecimento muscular, melhoria da condição física e postural. Eficaz em programas de perda e controlo de peso. Localizada - Actividade certa para tonificar o corpo e perder calorias nos locais mais desejados. São 45 minutos de exercício intenso. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 67. 2. Atividades e serviços Outras atividades em ginásios/centros de lazer: - Gabinete de massagens - Gabinete de fisioterapia - Gabinete de podologia - Gabinete de enfermagem - Gabinete médico Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 68. 3. Atividades de receção Controlo de acesso O projeto inicial deve antecipar a necessidade de controle de acesso apropriado à escala e natureza da instalação. Existem vários opções: portas, torniquetes, incluindo acesso próprio e adequado para entrada e saída de pessoas com mobilidade reduzida, deficientes, cadeiras de rodas e carrinhos de bebé. O sistema de acesso pode incorporar uma combinação de sistemas de controle podendo existir vários sistemas: - cartão magnético; - código PIN do cartão ou através de um sistema de controle de filiação. - bilhetes de papel, magnéticos: pré-comprados ou adquiridos na receção. - acesso manualmente controlado por funcionários da recepção ou por um guarda de segurança (sistema mais dispendioso a longo prazo). Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 69. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 70. 4. Procedimentos de organização e planeamento – mapas de utilização diária, semanal, mensal e anual Cálculo e controlo da utência máxima (praticantes) instantânea A capacidade diária de operação de um ginásio, é definida como lotação máxima diária, que corresponde ao número máximo de utentes que poderão frequentar a instalação ao longo de cada dia de funcionamento. A lotação de serviço ou utência de serviço, define-se para cada espaço, como o número médio de utilizadores admissível por hora na instalação que, multiplicado pelo número de horas de funcionamento diário, será igual ao valor definido para a lotação máxima diária Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 71. 4. Procedimentos de organização e planeamento – mapas de utilização diária, semanal, mensal e anual Cálculo e controlo da utência máxima (praticantes) instantânea Os valores das utências definidos anteriormente, tal como a capacidade máxima, no caso de haver espetadores ou de visitantes, deverão ser estabelecidos e aprovados ao nível dos programas e projetos de licenciamento das instalações, e serão afixados em local visível, à entrada das instalações. Compete aos órgãos municipais fixar a capacidade máxima de utilização e de acolhimento de eventual público nas instalações desportivas de base, em função da respetiva tipologia e em conformidade com as normas técnicas e de segurança. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 72. 4. Procedimentos de organização e planeamento – mapas de utilização diária, semanal, mensal e anual Cálculo e controlo da utência máxima (praticantes) instantânea O alvará de utilização de um ginásio, entre outras informações deverá ter: - A indicação das atividades previstas e da capacidade máxima de utilização, descriminada para cada instalação ou espaço desportivo que integre o ginásio ou centro de lazer (Health Club); - A lotação, em número máximo de espetadores admissíveis, para as atividades aí previstas. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 73. 4. Procedimentos de organização e planeamento – mapas de utilização diária, semanal, mensal e anual Taxa ou índice de utilização A taxa de utilização dos Equipamentos Desportivos é um fator importante no processo de análise da sua: - rentabilidade económica - rentabilidade social, assim como na tomada de decisão da construção de novos equipamentos/ginásios. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 74. 4. Procedimentos de organização e planeamento – mapas de utilização diária, semanal, mensal e anual Taxa ou índice de utilização Podemos classificar a utilização dos complexos desportivos (no seu todo ou por período/instalação a considerar) em: - nenhuma utilização - baixa utilização - moderada utilização - forte utilização Esta análise pode ser feita de várias formas: - Por dia de utilização (semana ou fim de semana); - Por período de utilização (manhã, almoço, tarde, noite); - Por hora de utilização. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 75. 4. Procedimentos de organização e planeamento – mapas de utilização diária, semanal, mensal e anual Taxa ou índice de utilização Podem ser utilizados outros critérios de acordo com a análise que queremos fazer, como por exemplo, a análise da utilização tendo em conta o tipo de utilização que é feita – clientes, utentes, grupos, modalidades, atividades, etc Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 76. Gestão de Ginásios e Centros de Lazer Módulo 6 – Aula 42 Sumário – Procedimentos de cálculo e gestão de custos. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 77. Procedimentos de cálculo e controlo de custos associados às principais fontes de energia utilizadas Tipos de fontes de energia habitualmente utilizadas nos ginásios: I Eletricidade II Gás III Biomassa IV Solar/fotovoltaica Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 78. Procedimentos de cálculo e controlo de custos associados às principais fontes de energia utilizadas Deve ser elaborado um procedimento de monitorização das despesas em cada tipo de fonte de energia utilizada e separado por setor de funcionamento, por período do dia e com mapas diários, semanais, ou com periodicidade maior para possuirmos dados para análise dos custos de funcionamento da instalação desportiva. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 79. Sistemas ecológicos, onde a luz natural é captada e orientada através de tubo revestido, interiormente, por material extremamente refletor, que minimiza a dispersão dos raios e permite um fornecimento de luz a distâncias consideráveis, sem transmissão de calor ou frio. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 80. Vantagens: capacidade de iluminação superior a uma janela; luz perfeitamente natural, sem transferência térmica (frio e calor), sem necessidade de limpeza ou manutenção; resistência à radiação UV e possibilidade de instalação de acessórios (luz artificial, ventilação, regulador de intensidade de luz natural). Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 81. Auditoria energética O processo de desenvolvimento de uma auditoria energética apresenta duas fases distintas. Uma primeira fase em que é realizado o trabalho de campo, o levantamento dos demais dados referentes aos edifícios, e uma segunda fase em que se efetua a análise e se procede ao tratamento dos dados recolhidos. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 82. Os dados recolhidos são: 1 Descrição das instalações, complementada com plantas, dos processos de fabrico e respetivos regimes de funcionamento; 2 Produções da instalação: Capacidades instaladas, níveis de produção verificados no período da auditoria, previsões para anos futuros, Valor Acrescentado Bruto; 3 Consumos de energia elétrica, térmica e outras formas de energia: consumos de cada instalação, diagramas de consumos, consumos específicos e faturas; 4 Descrição dos principais setores, com indicação do tipo de energias utilizadas e os principais equipamentos nesses setores; 5 Principais infra-estruturas energéticas existentes. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 83. Auditoria energética A segunda fase é a análise e tratamento dos elementos recolhidos, ou seja, um exame crítico - com base na informação obtida, onde se realizarão as seguintes tarefas: 1 Análise das condições de funcionamento dos equipamentos de conversão e de utilização de energia. Análise das redes de transporte e distribuição de energia; 2 Determinação dos consumos específicos de energia por tipo; 3 Identificação de eventuais medidas de racionalização e de economia de energia viáveis do ponto de vista técnico e económico; Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 84. Auditoria energética (cont) 4 Estimativa do potencial de economia de energia correspondente às medidas e aos investimentos identificados; 5 Descrição das medidas e dos investimentos necessários para obter eventuais economias potenciais, com identificação dos custos estimados (incluindo custos de investimento e custos de exploração) e avaliação da viabilidade económica dessas medidas e investimentos. Procurar-se-ão aferir os custos de investimento através da realização de consultas ao mercado, baseadas em especificações sumárias dos sistemas e equipamentos; 6 Elaboração de um relatório da auditoria contendo toda a informação e documentação produzida nesta fase. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 85. Procedimentos de cálculo e controlo de custos associados às principais fontes de energia utilizadas 1. Informação sobre o Edifício e sobre a atividade desenvolvida; 2. Caracterização Energética do Edifício; 2.1. Vetores Energéticos Utilizados; 2.2. Consumo de Energia Eléctrica; 2.3. Consumo de Energia Térmica; 2.4. Desagregação dos Consumos de Energia; 3. Caracterização dos Sistemas Energéticos; 3.1. Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (AVAC); 3.2. Iluminação; 3.3. Equipamentos; 3.4. Água Quente de Consumo; 4. Medidas de Racionalização Energética; Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 86. Vertentes ambientais que estruturam o sistema Lider A Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 87. Vertentes ambientais que estruturam o sistema Lider A LiderA, acrónimo de Liderar pelo Ambiente para a construção sustentável, é a designação de um sistema voluntário Português que tem em vista efectuar de forma eficiente e integrada de apoio, avaliação e certificação do ambiente construído que procure a sustentabilidade.
 sistema através dos seus princípios e critérios, permite apoiar o desenvolvimento de projectos que procurem a sustentabilidade e certificar a procura de sustentabilidade de produtos no ambiente construído (edifícios, zonas urbanas, empreendimentos, materiais e produtos) desde a fase de projecto, construção até operação. http://www.lidera.info/ Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 88. Para controlo de custos num ginásio associados aos custos de água, energia elétrica, gás ou outro combustível sugerimos: - colocar torneiras temporizadas nos lavatórios e duches; - colocar sensores para ligação acionada por movimento das luzes de WC e zonas de circulação e colocar molas em todas as portas que obriguem ao fecho automático das mesmas. Realizar e pôr em prática um plano de iluminação, em que constem as horas em que as luzes devem ser acessas e apagadas e os responsáveis. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 89. Gestão de Ginásios e Centros de Lazer Módulo 6 – Aula 43 e 44 Sumário – Regras de gestão de stock de consumíveis em ginásios; Área de máquinas; Procedimentos de manutenção em ginásios. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 90. Regras de gestão de stock de consumíveis em ginásios Aprovisionamento organizado: função responsável pela aquisição de equipamentos, mercadorias e serviços necessários para as atividades e o funcionamento do pavilhão. Stock: existência de qualquer artigo ou recurso utilizado na instalação desportiva. Havendo uma sincronia adequada entre quem necessita dos produtos e quem os adquire é possível diminuir ao máximo a existência de stocks em grande quantidade. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 91. Tipos de consumíveis e materiais utilizados nos pavilhões: Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 92. Regras de gestão de stock de consumíveis em ginásios 1. Programar as compras e o aprovisionamento I- Recolher as necessidades de compras das diferentes áreas e realizar um inventário; II- Definir com base nos custos aquilo que é prioritário e o que se pode ou não comprar; III- Elaborar um plano de compras em função das necessidades do ginásio e da disponibilidade orçamental. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 93. Regras de gestão de stock de consumíveis em ginásios 2. Coordenar as compras/aquisições de bens I- Ter uma base de dados de fornecedores atualizada com todos os dados do fornecedor (nome, morada, nº de contribuinte, telefone, email, fax) e identificação dos bens que fornece; II- Gerir o processo de compras pedindo orçamentos ou lançando concursos (dependendo do valor das compras se o ginásio tem gestão pública ou privada), analisar propostas, negociar os termos da propostas e elaborar contratos de fornecimento. Devemos procurar sempre encontrar novos fornecedores ou produtos. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 94. 2. Coordenar as compras/aquisições de bens III- Conferir todos os produtos e bens sempre que chegam ao ginásio e guardá-los no local próprio para armazenamento; IV- Assegurar sempre que estão garantidas as condições para transporte e armazenamento dos produtos. V- Assegurar que é realizado o pagamento dos produtos com base nas condições de pagamento fixadas. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 95. 3. Fazer a gestão do stock I- Todo o material que é adquirido deve ser registado numa base criada para o efeito (poderá ser mesmo um programa especializado para gestão de stock mas também poderá ser uma folha de calculo excel). II- O registo deve ter todas as entradas e saídas de material e a quantidade total existente e poderá também ter o valor do produto. III- Os movimentos de stocks devem ser concebidos de forma a assegurar o inventário contabilístico permanente, apoiado no registo validado das entradas e saídas de modo a permitir conhecer no curso do exercício as existências em quantidade e valor. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 96. Tipos de Movimentos Os materiais dentro de uma instalação desportiva estão sujeitos aos mais diversos tipos de movimentos: Entradas- produtos provenientes do fornecedor que aumentam as existências desse produto; Saídas para utilização interna- produtos requisitados para a utilização na própria instalação desportiva e que origina uma redução das existências; Transferência de produtos- movimento por exemplo entre duas instalações desportivas do mesmo proprietário; Devoluções a fornecedores- saídas de produtos resultantes de qualquer não conformidade detetada no produto e cuja não conformidade só foi detetada depois da receção do produto. v Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 97. Stock de segurança Para cada produto/bem dependendo das suas características e especificidades, e também do tempo médio necessário para adquirir o produto, é preciso saber qual o stock de segurança que é necessário ter armazenado para que não existam ruturas de stock. É preciso sempre calcular com exatidão o stock de segurança mínimo para cada produto: o número de unidades (ou valor) que tem de existir em stock. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 98. Área (s) de máquinas As áreas de máquinas devem ser dimensionadas para dar um bom acesso ao equipamento e permitir a operação, manutenção, substituições e entregas. Exemplos de equipamentos e máquinas existentes num ginásio ou centro de lazer. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 99. Painéis solares Reservatórios de água do sistema de painéis solares Energia Solar: Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 100. Permutador de calor para aquecimento da água. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 101. Caldeiras a gás para aquecimento da água. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 102. Reservatórios de água quente. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 103. Unidades de tratamento do ar (UTA’S). Aquecimento e desumidifação de espaços fechados Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 104. Área (s) de máquinas Os espaços das áreas de máquinas e equipamentos devem: 1| Permitir que os equipamentos sejam instalados, operados e mantidos de forma segura e eficiente. 2|Permitir o acesso e remoção de equipamentos / substituição de todos os elementos individuais, incluindo equipamentos volumosos. 3|Permitir áreas para a entrega e armazenamento de produtos numa área separada e ventilada. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 105. 4|Garantir a drenagem adequada piso das salas de máquinas existindo sempre um ponto de água para colocação de uma mangueira; 5|Ter uma zona de trabalho com espaço adequado para uma bancada, mesa e cadeira, ferramentas, manuais de manutenção (sala de operadores e manutenção); 6|As condutas, entradas de ar, ventilação e extração devem estar posicionadas longe do público e áreas residenciais; 7|Assegurar que todas as áreas de máquinas têm alarmes de segurança. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 106. Regras de gestão de arrecadações de materiais e equipamentos Deve-se ter em atenção a dimensão das arrecadações destinadas aos materiais e equipamentos das diferentes modalidades praticadas uma vez que a dimensão de alguns equipamentos é grande. Não só a área da arrecadação deve ser cuidada mas também as portas de entrada e saída dos equipamentos e materiais. Relativamente aos restantes equipamentos, a regra é a mesma: identificar as dimensões necessárias e estabelecer áreas específicas para cada tipo de equipamentos de acordo com a sua tipologia e o seu local de utilização. Deve existir uma arrecadação específica para os materiais e equipamentos de limpeza. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 107. Procedimentos de manutenção de mobiliário Tipos de mobiliário com necessidade de manutenção: –Cadeiras, armários/cacifos –Bancos –Equipamento de escritório – mesas, bangaleiros –Mobiliário de informação eletrónica –Chuveiros e torneiras dos balneários –Equipamentos de sauna, hidromassagem –Painéis publicitários Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 108. Procedimentos de manutenção A principal atividade de manutenção de um ginásio tem a ver com a manutenção do estado da sua área desportiva. Implica – algumas tarefas tais como: A verificação das máquinas de musculação e cardiofitness, estado do pavimento, balneários, etc. A manutenção é essencial para um pleno funcionamento de toda a instalação. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 109. Manutenção diária Inclui todas as tarefas realizadas diariamente num ginásio, e tem como objetivo a garantia dos parâmetros de funcionamento das estruturas essenciais, em especial o piso do recinto desportivo, assim como os restantes equipamentos instalados. Define-se pelo conjunto de tarefas genéricas ou específicas de manutenção preventiva ou preditiva, executadas por pessoal qualificado e com conhecimento do funcionamento da instalação, com uma frequência diária, incluindo o registo de fichas para recolha de dados. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 110. Manutenção preventiva Inclui um conjunto de ações necessárias para assegurar o funcionamento das instalações nas condições de uso para as quais foram projectadas, mantendo as condições de prática (pisos sintético ou madeira), eficiência energética (equipamentos), garantindo a segurança de serviço e qualidade dos vários parâmetros de utilização. Define-se pelo conjunto de operações periódicas de inspeção, supervisão, monitorização, ensaios de conformidade, verificação, revisão, regulação, ajuste, afinações e substituição, sistemática ou não, de equipamentos ou seus componentes, programadas previamente e necessárias para assegurar o devido funcionamento, minimizando possíveis desvios ao normal funcionamento dos diversos equipamentos. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos
  • 111. Manutenção corretiva Recomenda-se a elaboração de listagem de equipamentos e definição da periodicidade de verificação. Cacifos, bancos, cabides, caleiras, torneiras, equipamento sanitário, tomadas elétricas, chuveiros, mesas, cadeiras, armários, entre outros. Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 2013-2016 Gestão das Instalações Desportivas Prof. Paulo Santos