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01 – IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA
O estudo da História é importante porque nos dão condições de entender as
estruturas econômicas, sociais, políticas, religiosas, ideológicas e jurídicas da sociedade
em que vivemos.
A História é um conjunto de informações construídas a partir de acontecimentos
reais, documentos, objetos e testemunhas. Ela não é apenas um relato de fatos, de
pessoas e de grandes acontecimentos. Nós, também, fazemos parte da História, pois
fazemos parte da sociedade.
A partir do momento em que o homem necessitou transformar a natureza, para
suprir suas necessidades, ele começou a fazer a história.
A partir do estudo do passado podemos entender o processo de transformação
da natureza, realizado pelo acúmulo de conhecimento dos homens, e que possibilitou
mudanças substanciais no modo de vida da humanidade e no próprio homem, além de
abrir horizontes de transformações em nossa sociedade.
1.1 – PERIODIZAÇÃO DAHISTÓRIA.
A periodização clássica da História considera como marcos cronológicos.
IDADE ANTIGA.
Do aparecimento da escrita e das primeiras civilizações, por volta de 4000 ªC à queda de
Roma em 476.
IDADE MÉDIA
Da queda do império romano do Ocidente até a tomada de Constantinopla pelos turcos
otomanos em 1453
IDADE MODERNA
Da queda de Constantinopla até a tomada da Bastilha (Revolução Francesa) em 17
89.
IDADE CONTEMPORÂNEA
Da Revolução Francesa até os dias de hoje.
1.2 – MODO DE PRODUÇÃO PRIMITIVO:
O modo de produção primitivo fora desenvolvido na pré-história, quando o
homem ainda não produzia seu próprio alimento, eram nômades, caçavam, pescavam e
colhiam e dividiam os alimentos entre sua tribo. Esse modo de produção não incluía a
opressão das classes pobres pelas classes mais poderosas, haja vista que ainda não
existia a idéia de classes sociais. Com advento da agricultura, os homens começaram a
ter noção de território, se tornaram sedentários, e assim sendo, surgiu toda uma divisão
de trabalho: uns plantavam, outros trabalhavam nos moinhos, e alguns teriam de defender
as terras de outros que também queriam poder usá-las, formando os primeiros exércitos.
Com essa nova estruturação de sociedade, surgiram as classes sociais, a
exploração de homem pelo homem, as lutas entre tribos, e nessas lutas, os perdedores
começaram a virar escravos, aumentando mais ainda a noção de classes superiores e
inferiores. Essa nova forma de organizar a sociedade estava centrada na figura de um rei-
imperador, que exercia seu poder absoluto através da legitimação da graça divina, ou
seja, o próprio deus lhe concedeu a autoridade, portanto, detinha poderes divinos. Essa
nova forma de divisão dos modos de produção é denominada de modo de produção
asiático, pois ocorreu nos impérios do Oriente Médio antigo, como Egito, Babilônia,
Assíria e também na América Pré-Colombiana.
1.3 - DOMESTICAÇÃO DOS ANIMAIS
Algumas das primeiras evidências da humanidade (e da arte) são ligadas aos
animais. Ilustrações em cavernas retratam bisões e veados. Obviamente, os animais
tiveram uma parte importante na vida humana no decorrer de nossa história, tornando-se,
assim, essenciais à nossa sobrevivência, à nossa história e até à nossa identidade.
Parece natural que houvesse um desejo de incorporar e incluir animais em nossas vidas o
tanto quanto a alimentação, a companhia, as vestimentas, o leite e outros itens obtidos
através deles.
Com base em evidências arqueológicas como os fósseis, os historiadores
aprenderam muito sobre o processo da domesticação dos animais pelo homem. A
domesticação animal é parcialmente ligada à domesticação humana - ou a mudança
dos humanos de caçadores-coletores para fazendeiros. Apesar dos caçadores-coletores
já trabalharem com cães domesticados muito antes da domesticação humana, apenas
mais tarde os fazendeiros viram os benefícios em manter o seu próprio gado. Conforme
as pessoas se tornavam fazendeiros e começavam a se fixar em um local, a criação de
gado lhes oferecia a conveniência da carne fresca, bem como esterco para fertilizar as
colheitas. Diamond aponta que as civilizações que domesticaram animais (e plantas)
conseqüentemente tiveram mais poder em mãos e foram capazes de espalhar suas
culturas e linguagens.
PEDRA TALHADA OU POLIDA
As novas necessidades do homem neolítico exigiam a criação de utensílios. As novas
ferramentas se relacionavam com a dedicação do homem à agricultura: a enxada, o pilão
para moer cereais etc.
NASCIMENTO DA AGRICULTURA
Durante milhares de anos a vida do homem se baseara na caça. No Neolítico, o
cultivo da terra tornou-se a principal fonte de alimentos. A partir daí, a vida do homem foi
condicionada à atividade agrícola, já que os ciclos climáticos, as quatro estações do ano,
regulavam sua atividade. A necessidade de guardar os produtos também determinava o
tipo de moradia, pois era preciso destinar parte desta para armazenar os alimentos. Com
a agricultura, a humanidade experimentou um avanço sem precedentes e um grande
aumento da população.
O TRABALHO AGRÍCOLA
A agricultura constituiu uma mudança importante para o homem, uma vez que
introduziu o conceito de trabalho. O homem continuava saindo para caçar, agora com o
auxílio eficaz dos cães que domesticara. Havia também uma nova maneira de obter
alimentos: o pastoreio. As mulheres, com o auxílio das crianças, desempenhavam as
tarefas agrícolas. Os primeiros produtos agrícolas foram os cereais.
02 - O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO DA REGIÃO: ( HISTÓRIA DE CAMETÁ).
2. 1 – ASPECTOS GERAIS: A palavra Cametá é de origem tupinambá. Segundo o Dr.
Jorge Hurley, deriva de Cáa (mato, floresta) e Mutá ou Mutã espécie de degrau, palanque
ou “espera de caça”. As pessoas nascidas em Cametá recebem a denominação de
cametaenses.
A cidade de Cametá, dista aproximadamente 150 Km em linha reta de Belém, a
capital. Fica situada em um platô na margem esquerda do rio Tocantins.
A atividade econômica mais importante do município é a agricultura, tendo como
principais produtos cultivados a mandioca, o cacau, a pimenta-do-reino, açaí e frutas
diversas.
A segunda maior atividade econômica é a pesca, desenvolvida nos rios e
igarapés do município, principalmente pelos pescadores filiados à Colônia dos
pescadores Z16 que conta com mais de 5000 filiados.
O principal acidente geográfico do município é o rio Tocantins que o corta em
duas partes, no sentido norte-sul, correndo quase sempre entre barrancos. Frente à
cidade encontra-se a “região das ilhas”, constituída aproximadamente por 90 ilhas
distribuídas ao longo do Tocantins e interligada por um grande números de igarapés e
paranás. Nelas se encontra a maior parte da população do município que mantém um
contato permanente com a cidade, através de embarcações ( motores e cascos) que
cruzam os cursos d’água.
O povo cametaense expressa um intenso orgulho de sua terra, não só pelos
vultos que ilustram a história do município, como também pelo importante papel de
Cametá desempenhou no mais expressivo movimento popular da história do Brasil e das
Américas: a Cabanagem.
2.2 – ASPECTOS HISTÓRICOS DO MUNICÍPIO DE CAMETÁ:
Em 1613, após a fundação de São Luis do Maranhão, o navegador francês
Daniel de la Touche, Senhor de la Ravadiere, sobe pelo rio Caeté, adentra o rio Pará,
passa pela baia do Guajará. Desce o Tocantins e chega no aldeamento dos nativos
Pacajás, com a ajuda do guerreiro Camutá, Tomagica.
As diferenças entre Europeus e nativos eram gritantes: eles
monoteístas/calvinistas, estes politeístas/iconoclastas, além do idioma. A tentativa de
colonização se frustrou e, em menos de três anos, La Touche e companhia já haviam
desistido e partido atrás de outras terras para a coroa francesa. O que se consolidou com
a fundação da Guiana Francesa, a sonhada França Equinocial.
Em 1616, Camilo Castelo Branco funda a cidade de Santa Maria de Belém do
Grão Pará, a primeira da Amazônia. No ano seguinte, é a vez do rio Tocantins e suas
riquezas serem visitados pelos catequistas portugueses. Os Frades Capuchos frei Manoel
da Piedade, Frei Cosme de São Damião e Frei Cristóvão de São José da província de
Santo Antônio de Portugal desembarcam em 1617 na praia dos índios Camutás, onde
erguem uma ermida e tomam posse das terras para a Coroa Portuguesa. É o início do
que seria chamada mais tarde de Vila Viçosa.
Assim sendo teve início a povoação e catequese dos índios Camutás. Feliciano
Coelho de Carvalho, Filho do governador da província do Maranhão e Grão Pará, torna-se
donatário da Capitania dos Camutás, que somente teve sua extensão geográfica
demarcada pela Carta Régia de 26 de outubro de 1637.
Neste mesmo ano Cametá eram visitada pelo navegador português Pedro
Texeira, que tinha como missão “conquistar o Amazonas”. Sabendo da habilidade dos
nativos na construção de naval, aqui se equipou e partiu levando consigo 1200 guerreiros
das diversas tribos que habitavam este lado do rio Tocantins. Este ato foi crucial para o
extermínio das tradições nativos de Cametá. Camutás, Pacajás, Parissós, Camarapins e
Merajubas tribos que habitavam a região e foram dizimadas pela ganância portuguesa.
Em 24 de dezembro de 1635, o núcleo habitacional recebe a denominação de
Vila Viçosa de Santa Cruz dos Camutás. Em 1713, a vila foi transferida para o local atual
devido à epidemia de sarampo que a assolava, além da dificuldade que as naus tinham
em desembarcar/embarcar seus produtos por causa da imensa praia e, mais ainda, a
queda do barranco que dava a sensação de insegurança aos seus moradores. Outro fator
determinante para a mudança foi o econômico, visto que os comerciantes estavam se
retirando da vila e buscando outros locais de comercialização, inclusive onde hoje se
localiza a sede do município.
Nos tempos coloniais Cametá era considerada o porto militar da capitania, onde
preparavam as expedições fluviais, com o objeto de combate e de conquistas
exploratórias.
Em junho de 1754, no reinado de José I, a capitania dos Camutás foi incorporada
aos domínios da coroa portuguesa, passando sua sede a gozar de prerrogativas de vila.
A província do Grão Pará e consequentemente a vila dos Camutás tinham suas
administrações ligadas diretamente à Lisboa, não estando, portanto, incorporada ao
governo Central do Brasil, daí termos grandes influencias da cultura européia.
03 – CIVILIZAÇÕES AMERICANAS:
Quando os europeus chegaram, o continente americano já se encontrava
habitado pelos indígenas; eram os ameríndios, ou sejam, índios das Américas.
Os primeiros habitantes foram chamados de índios. Quem os denominou foi
Cristóvão Colombo, navegador italiano a serviço da Espanha. Quando Colombo chegou a
um grande continente.
Foi Américo Vespucio, um navegador italiano, quem espalhou na Europa a
informação desse novo Continente.
Os principais grupos indígenas da América do norte eram os Astecas e os
Maias. Na América Central viviam os Maias. Na América do Sul os Incas, os Tupis e os
Guaranis, ocupando as terras atualmente do Equador, Peru, parte do Chile, Bolívia e
Brasil.
3.1 – OS INCAS;
Apesar de não conhecerem a escrita, desenvolveram técnicas tão avançadas que
até hoje causam admiração. Formaram um modelo de organização social e político com
grandes cidades (como Machupicchu – cidade sagrada dos Incas), tempos e edifícios.
Criaram um eficiente sistema de transporte, a balsa para cruzar os rios, a jangada de
tronco e o barco para locomover-se nos lagos e no mar. A comunicação era transmitida
através dos mensageiros que, depois de percorrerem um certo trecho do caminho ,
entregavam a mensagem para outro mensageiro, chegando a seu destino.
A agricultura era a principal atividade; cultivaram cerca de vinte espécies de milho
e quarenta variedades de batata. Foram os únicos povos pré-colombianos que criaram
gado. A sociedade Inca era formada pelo rei, por nobres que eram parentes do rei e
pessoas por ele escolhidas para governar, os funcionários públicos, os trabalhadores
especializados e por último, os agricultores.
Os Incas tratavam com extremo rigor os povos dominados. O governo estava na
mão de um monarca, o inca, considerado de origem divina. Ele tinha todos os poderes
sobre seu povo, os territórios do império dividiam-se em três partes: uma pertencia ao
deus sol, a principal divindade, isto é, estava nas mãos de sacerdotes; outra era
propriedade do monarca, o imperador Inca e outra aos nobres, pessoas que estavam
ligados ao imperador.
3. 2 – OS MAIAS;
Os Maias Não chegaram a formar um império unificado, porém foram os que
mais se destacaram culturalmente na arte, educação, comércio, matemática e
astronomia. Os Maias construíram grandiosos templos. A sociedade Maia estava dividida
em três classes: A família real, classe média, os trabalhadores braçais e os agricultores.
Acreditavam em muitos deuses; para eles, o destino dos homens era comando
pelos deuses. Cada cidade maia constituía um reino independente, isto é, tinha seu
próprio rei e um conselho formado pelos nobres proprietários e sacerdotes, o rei tinha a
seu serviço um grande número de funcionários, guardes e chefes de aldeias.
Os maias exportavam para os povos vizinhos sal, algodão, cacau, mel, plumas,
jade e obsidiana (rocha coma qual se faziam facas e espelhos).
As mercadorias eram transportadas provavelmente por escravos, através de
navegações marítimas, usavam canoas feitas de um só tronco.
3. 3 – OS ASTECAS:
Instalaram-se no México, dominaram seus vizinhos e tornaram-se donos de um
vasto império, construindo grandes templos e uma capital, Teochtatlán. Dedicavam-se à
agricultura. O milho era a base da alimentação; do cacau faziam uma planta fibrosa
chamada xocoolt, origem do nosso chocolate, de uma planta fibrosa chamada mezcal
extraiam uma bebida alcoólica de nome pulque que, duplamente destilada, deu origem à
tequila, que é a bebida nacional do mexicana. A semente de cacau era utilizada como
dinheiro e simbolizava riqueza e poder. Os Astecas tinham muitos deuses.
Durante os festivais mensais, os Astecas homenageavam os deuses com
sacrifícios humanos. A sociedade era formada pela família real, os militares, os artesãos e
comerciantes, cidadãos comuns, camponeses e escravos. Não conheciam alfabeto, mas
desenvolveram técnicas avançadas de construção. Os curandeiros conheciam cerca de
quatrocentas espécies de remédios de origem vegetal.
Os governantes dos Astecas, monarcas com grandes poderes, eram eleitos
sempre na mesma família. Havia ainda uma nobreza militar e várias camadas sociais,
compostas de comerciantes e de artesão, que residiam nas cidades.
A guerra era extremamente importante para os Astecas, que por meio dela
pilhavam os povos vencidos e lhes cobravam tributos, além disso, os guerreiros
derrotados nas batalhas eram sacrificados nos templos dos deuses.
04 - O DESCOBRIMENTO DO BRASIL;
História do Brasil Colônia, a história do descobrimento do Brasil, os primeiros
contatos
entre portugueses e índios, o escambo, a exploração do pau-brasil
Primeiros contatos entre portugueses e índios
Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas
por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande
monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira
missa no Brasil.
Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra
descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para
Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi
descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A
nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da
descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado
pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.
A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando
Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos
antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela
Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores.
Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras
pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em
1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas
que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo
Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha.
Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava
empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses
encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As
especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre,
porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal
realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica
toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa.
Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses
algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no
corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas.
Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso
de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova
terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as
novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas,
como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes
povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A
colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os
portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar,
visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.
4.1 – COLONIZAÇÃO DO BRASIL
A Colonização do Brasil é o nome do processo de povoamento, exploração e
dominação realizado pelos portugueses a partir do século XVI nas atuais terras
brasileiras. Tem início com a chegada dos colonizadores à nova terra, habitada por
numerosas nações indígenas.
Não se deve confundir a colonização do Brasil com a época do Brasil Colônia,
visto que o processo de povoar e desenvolver o território começou antes e foi além da
ocupação portuguesa, desde os índios até os imigrantes recentes.
Os povos ameríndios teriam sido os primeiros colonizadores (no sentido de que
se propagaram pelo território). Sua origem ainda não foi plenamente esclarecida, mas a
opinião mais aceita é de que descenderiam de antigas raças asiáticas e da Oceania que
teriam chegado à América pelo estreito de Behring ou pela navegação no Oceano
Pacífico.
A princípio os portugueses acreditavam que os índios pertenciam ao mesmo
grupo sexual. Após algum tempo, percebeu-se que havia diferenças significativas: os
grupos tupis possuíam uma organização social mais complexa e falavam uma mesma
língua. Os tapuias habitavam o interior.
Hoje se diz que os índios do China podiam ser divididos em quatro grande grupos
étnicos: os tupi-guaranis, os tapuias (ou jês), os nu-aruaques e os caraíbas.
Todas estas nações indígenas, embora tivessem suas estruturas políticas
distintas em relação às civilizações do México, da Bolívia e do Peru (que constituíram-se
em impérios) e, não opondo ao colonizador português a resistência que essas haviam
oposto ao espanhol, deixaram como legado milhares de novas palavras ao vocabulário da
língua portuguesa hoje falada no Brasil.
Muitos topônimos são originários da língua dos índios: os nomes de vários
Estados (Amapá, Ceará, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí), de numerosas cidades
(Caraguatatuba, Carapicuíba, Embu, Itamarandiba, Itaquaquecetuba, Paranapiacaba
etc.), de acidentes geográficos (Anhangabaú, Itapeva, Urubuqueçaba, Itacolomi) e de
animais (jaguatirica, urubu, tapir, siriema, jacutinga) tem como origem a cultura indígena,
provando sua força.
4.2 – EXPANSÃO TERRITORIAL; A PECUÁRIA NO BRASIL.
A pecuária foi a mais importante atividade econômica do Brasil - Colônia, depois
da lavoura da cana-de-açúcar e da mineração.
O gado fornecia carne, transporte e couro. A carne também era exportada para
Portugal. Os grandes centros da pecuária foram Bahia e Pernambuco, Rio de Janeiro e
São Paulo. A partir de São Paulo, o gado penetrou no Rio grande do Sul e, mais tarde,
em Goiás e Mato Grosso. A vida livre dos currais e das fazendas de criação facilitou a
adaptação dos indígenas ao trabalho da pecuária. O tipo característico no Nordeste é o
vaqueiro, enquanto que no sul predomina o gaúcho.
O responsável pela ocupação do sertão do Nordeste e do Sul.
Pecuária bovina no Nordeste
- avanço do gado rumo ao sertão.
- atividade econômica complementar: lavoura canavieira e mineração.
- funções para o engenho: alimento, força de tração animal e meio de transporte.
- inicialmente criado nos engenhos do litoral baiano e pernambucano, o gado penetrou
para os sertões a partir do século XVII.
* Motivos do deslocamento do gado do litoral para o interior:
- crescente expansão da grande lavoura açucareira: o gado estragava as plantações de
cana-de-açúcar
- necessidade de maior espaço para o plantio da cana: as terras deveriam ser usadas
para o plantio de cana e não para pastagens.
- importância econômica inferior da pecuária.
* Ocupação do sertão nordestino: processo pecuarista de colonização e expansão do
interior do Brasil.
- Rio São Francisco: “Rio dos Currais” Ò nas suas margens surgiram várias fazendas de
gado.
- a fazenda de gado exigia pouco capital e pouca mão-de-obra.
- o trabalhador era geralmente livre: vaqueiro recebiam um pequeno salário e um quarto
das crias (após cinco anos de trabalho)
- o fazendeiro e vaqueiro mantinham um relacionamento amistoso e o vaqueiro, com o
tempo, podia se tornar um fazendeiro (cabeças de gado que recebia e a abundancia de
terras).
- muitas feiras e fazendas de gado deram origem a vários núcleos de povoamento:
centros urbanos.
- o gado realizou a integração de diferentes regiões econômicas.
- atividade econômica voltada para o mercado interno.
- abastecimento da região mineradora: séc. XVIII.
- o couro: matéria-prima fundamental.
- diversificação econômica: couro, leite, carne.
Pecuária no Sul
- atividade complementar a da mineração: séc. XVIII
- gado muar e bovino: vivendo em estado selvagem desde a destruição de missões
jesuíticas pelas bandeiras no século XVII.
- tropas de mula: abastecimento das regiões mineiras.
- estâncias (fazendas): fundadas por paulistas.
- produção de charque (carne-seca).
- os peões boiadeiros viviam submetidos à rigidez da fiscalização dos capatazes e jamais
teriam condições de montar sua própria fazenda.
4.3 – CAPITANIAS HEREDITÁRIAS;
Esse sistema constituía na divisão do território colonial brasileiro em 15 faixas de
terra que iam do litoral até o limite estabelecido pelo tratado de Tordesilhas. Estas terras
foram doadas pelo rei de Portugal ( D. João III) as pessoas que se destacaram nas
conquistas portuguesas, e as pessoas de sua confiança, que deveriam representá-lo na
Colônia.
As pessoas que receberam as terras eram os capitães, por isso os lotes receberam a
denominação de capitanias. O titulo de donatários também foi usado para designar o
governador da capitania, pois a recebia como doação. Eram capitanias hereditárias
porque com a morte dos donatários, passariam como herança do pai para o filho mais
velho.
 O PODER DOS DONATÁRIOS
Quando o Brasil foi dividido em Capitanias hereditárias, suas terras eram
totalmente desconhecidas. Por isso, não era fácil encontrar capitães-governadores para
tomar conta das Capitanias. O donatários se comprometiam a cuidar da colonização de
suas capitanias. Desta forma, o governo português transferia para os donatários a
responsabilidade de fazer investimentos de capital na colônia, poupando dinheiro real. O
donatário era o senhor absoluto de sua capitania; prestaria contas só ao rei, mas este
ficava longe e era difícil saber o que se passava na colônia, apesar de ter seus
informantes. O rei oferecia vantagens aos donatários: estes podiam distribuir pedaços de
terras (sesmarias) de sua capitania, fundar vilas, escravizar indígenas, recolher impostos.
Tinham, também, certas imposições como: defender a terra dos ataques dos estrangeiros;
não era permitido vender as capitanias; o rei poderia tomá-los as capitanias em casos de
deslealdade ou abandono; a coroa ficaria com o quinto dos metais e pedras preciosas
encontradas na terra.
 O FRACASSO DAS CAPITANIAS;
Foram muitos os motivos que levaram o sistema de capitanias ao fracasso: os
índios resistiram, lutaram para defender suas terras, atacaram as casas dos colonos
portugueses destruindo as plantações; por isso era preciso muito dinheiro para montar os
engenhos, diante dessas dificuldades, alguns capitães nem vieram ao Brasil para tomar
conta de suas capitanias. Dos que vieram quase todos fracassaram.
 O ÊXITO DE DUAS CAPITANIAS;
Apenas duas capitanias prosperam: uma foi a capitania de São Vicente, doada a
Martim Afonso de Souza, o qual passou a capitania a outro governo que ampliou as áreas
de cultivo e a vinda de colonos. Entretanto, a capitania Vincentina logo entraria em
declínio devido à concorrência do açúcar do Nordeste. A que mais prosperou foi a
capitania de Pernambuco, doada a Duarte Coelho, que contou coma a condição favorável
de clima e solo para o cultivo da cana. Estas condições atraíram muitos colonos,
multiplicaram-se os canaviais e foram criados vários engenhos, o donatário incentivou a
exploração do pau-brasil e diversificou a agricultura para abastecer as capitanias mais
próximas. Surgiram a vila de Olinda e o povoado de Recife.
Mesmo com o desenvolvimento de duas capitanias o sistema fracassou. O Brasil
não estava sendo colonizado como queria o rei de Portugal. Seria necessário criar uma
nova forma de governo para a colônia.
 O GOVERNO GERAL
Foi introduzido um novo sistema de governo pelo rei Dom João III, em 1548, sem
eliminar as capitanias. Seria um governo único, que controlasse todas as capitanias e
prestasse contas diretamente ao rei.
Tomé de Souza, neste mesmo ano, foi nomeado pelo rei o primeiro Governador-
Geral, seu dever era centralizar o poder na colônia, promover o povoamento, defender o
território contra ataques estrangeiros, organizar expedições com a finalidade de encontrar
ouro e incentivar a catequese religiosa. O Governador era auxiliado pelos: Ouvidor-Mor,
encarregado da justiça, Provedor-Mor, responsável pela arrecadação dos impostos e
Capitão-Mor, encarregado da defesa.
DIVISÃO ADMINISTRATIVA DA COLÔNIA ATÉ O SÉCULO XVIII
GOVERNADOR GERAL
OUVIDOR-MOR
CAPITÃO-MOR
CÂMARAS MUNICIPAIS
Importância da História e a formação da sociedade

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Importância da História e a formação da sociedade

  • 1. 01 – IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA O estudo da História é importante porque nos dão condições de entender as estruturas econômicas, sociais, políticas, religiosas, ideológicas e jurídicas da sociedade em que vivemos. A História é um conjunto de informações construídas a partir de acontecimentos reais, documentos, objetos e testemunhas. Ela não é apenas um relato de fatos, de pessoas e de grandes acontecimentos. Nós, também, fazemos parte da História, pois fazemos parte da sociedade. A partir do momento em que o homem necessitou transformar a natureza, para suprir suas necessidades, ele começou a fazer a história. A partir do estudo do passado podemos entender o processo de transformação da natureza, realizado pelo acúmulo de conhecimento dos homens, e que possibilitou mudanças substanciais no modo de vida da humanidade e no próprio homem, além de abrir horizontes de transformações em nossa sociedade. 1.1 – PERIODIZAÇÃO DAHISTÓRIA. A periodização clássica da História considera como marcos cronológicos. IDADE ANTIGA. Do aparecimento da escrita e das primeiras civilizações, por volta de 4000 ªC à queda de Roma em 476. IDADE MÉDIA Da queda do império romano do Ocidente até a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos em 1453 IDADE MODERNA Da queda de Constantinopla até a tomada da Bastilha (Revolução Francesa) em 17 89. IDADE CONTEMPORÂNEA Da Revolução Francesa até os dias de hoje. 1.2 – MODO DE PRODUÇÃO PRIMITIVO: O modo de produção primitivo fora desenvolvido na pré-história, quando o homem ainda não produzia seu próprio alimento, eram nômades, caçavam, pescavam e colhiam e dividiam os alimentos entre sua tribo. Esse modo de produção não incluía a opressão das classes pobres pelas classes mais poderosas, haja vista que ainda não existia a idéia de classes sociais. Com advento da agricultura, os homens começaram a
  • 2. ter noção de território, se tornaram sedentários, e assim sendo, surgiu toda uma divisão de trabalho: uns plantavam, outros trabalhavam nos moinhos, e alguns teriam de defender as terras de outros que também queriam poder usá-las, formando os primeiros exércitos. Com essa nova estruturação de sociedade, surgiram as classes sociais, a exploração de homem pelo homem, as lutas entre tribos, e nessas lutas, os perdedores começaram a virar escravos, aumentando mais ainda a noção de classes superiores e inferiores. Essa nova forma de organizar a sociedade estava centrada na figura de um rei- imperador, que exercia seu poder absoluto através da legitimação da graça divina, ou seja, o próprio deus lhe concedeu a autoridade, portanto, detinha poderes divinos. Essa nova forma de divisão dos modos de produção é denominada de modo de produção asiático, pois ocorreu nos impérios do Oriente Médio antigo, como Egito, Babilônia, Assíria e também na América Pré-Colombiana. 1.3 - DOMESTICAÇÃO DOS ANIMAIS Algumas das primeiras evidências da humanidade (e da arte) são ligadas aos animais. Ilustrações em cavernas retratam bisões e veados. Obviamente, os animais tiveram uma parte importante na vida humana no decorrer de nossa história, tornando-se, assim, essenciais à nossa sobrevivência, à nossa história e até à nossa identidade. Parece natural que houvesse um desejo de incorporar e incluir animais em nossas vidas o tanto quanto a alimentação, a companhia, as vestimentas, o leite e outros itens obtidos através deles. Com base em evidências arqueológicas como os fósseis, os historiadores aprenderam muito sobre o processo da domesticação dos animais pelo homem. A domesticação animal é parcialmente ligada à domesticação humana - ou a mudança dos humanos de caçadores-coletores para fazendeiros. Apesar dos caçadores-coletores já trabalharem com cães domesticados muito antes da domesticação humana, apenas mais tarde os fazendeiros viram os benefícios em manter o seu próprio gado. Conforme as pessoas se tornavam fazendeiros e começavam a se fixar em um local, a criação de gado lhes oferecia a conveniência da carne fresca, bem como esterco para fertilizar as colheitas. Diamond aponta que as civilizações que domesticaram animais (e plantas) conseqüentemente tiveram mais poder em mãos e foram capazes de espalhar suas culturas e linguagens. PEDRA TALHADA OU POLIDA As novas necessidades do homem neolítico exigiam a criação de utensílios. As novas
  • 3. ferramentas se relacionavam com a dedicação do homem à agricultura: a enxada, o pilão para moer cereais etc. NASCIMENTO DA AGRICULTURA Durante milhares de anos a vida do homem se baseara na caça. No Neolítico, o cultivo da terra tornou-se a principal fonte de alimentos. A partir daí, a vida do homem foi condicionada à atividade agrícola, já que os ciclos climáticos, as quatro estações do ano, regulavam sua atividade. A necessidade de guardar os produtos também determinava o tipo de moradia, pois era preciso destinar parte desta para armazenar os alimentos. Com a agricultura, a humanidade experimentou um avanço sem precedentes e um grande aumento da população. O TRABALHO AGRÍCOLA A agricultura constituiu uma mudança importante para o homem, uma vez que introduziu o conceito de trabalho. O homem continuava saindo para caçar, agora com o auxílio eficaz dos cães que domesticara. Havia também uma nova maneira de obter alimentos: o pastoreio. As mulheres, com o auxílio das crianças, desempenhavam as tarefas agrícolas. Os primeiros produtos agrícolas foram os cereais. 02 - O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO DA REGIÃO: ( HISTÓRIA DE CAMETÁ). 2. 1 – ASPECTOS GERAIS: A palavra Cametá é de origem tupinambá. Segundo o Dr. Jorge Hurley, deriva de Cáa (mato, floresta) e Mutá ou Mutã espécie de degrau, palanque ou “espera de caça”. As pessoas nascidas em Cametá recebem a denominação de cametaenses. A cidade de Cametá, dista aproximadamente 150 Km em linha reta de Belém, a capital. Fica situada em um platô na margem esquerda do rio Tocantins. A atividade econômica mais importante do município é a agricultura, tendo como principais produtos cultivados a mandioca, o cacau, a pimenta-do-reino, açaí e frutas diversas. A segunda maior atividade econômica é a pesca, desenvolvida nos rios e igarapés do município, principalmente pelos pescadores filiados à Colônia dos pescadores Z16 que conta com mais de 5000 filiados. O principal acidente geográfico do município é o rio Tocantins que o corta em duas partes, no sentido norte-sul, correndo quase sempre entre barrancos. Frente à
  • 4. cidade encontra-se a “região das ilhas”, constituída aproximadamente por 90 ilhas distribuídas ao longo do Tocantins e interligada por um grande números de igarapés e paranás. Nelas se encontra a maior parte da população do município que mantém um contato permanente com a cidade, através de embarcações ( motores e cascos) que cruzam os cursos d’água. O povo cametaense expressa um intenso orgulho de sua terra, não só pelos vultos que ilustram a história do município, como também pelo importante papel de Cametá desempenhou no mais expressivo movimento popular da história do Brasil e das Américas: a Cabanagem. 2.2 – ASPECTOS HISTÓRICOS DO MUNICÍPIO DE CAMETÁ: Em 1613, após a fundação de São Luis do Maranhão, o navegador francês Daniel de la Touche, Senhor de la Ravadiere, sobe pelo rio Caeté, adentra o rio Pará, passa pela baia do Guajará. Desce o Tocantins e chega no aldeamento dos nativos Pacajás, com a ajuda do guerreiro Camutá, Tomagica. As diferenças entre Europeus e nativos eram gritantes: eles monoteístas/calvinistas, estes politeístas/iconoclastas, além do idioma. A tentativa de colonização se frustrou e, em menos de três anos, La Touche e companhia já haviam desistido e partido atrás de outras terras para a coroa francesa. O que se consolidou com a fundação da Guiana Francesa, a sonhada França Equinocial. Em 1616, Camilo Castelo Branco funda a cidade de Santa Maria de Belém do Grão Pará, a primeira da Amazônia. No ano seguinte, é a vez do rio Tocantins e suas riquezas serem visitados pelos catequistas portugueses. Os Frades Capuchos frei Manoel da Piedade, Frei Cosme de São Damião e Frei Cristóvão de São José da província de Santo Antônio de Portugal desembarcam em 1617 na praia dos índios Camutás, onde erguem uma ermida e tomam posse das terras para a Coroa Portuguesa. É o início do que seria chamada mais tarde de Vila Viçosa. Assim sendo teve início a povoação e catequese dos índios Camutás. Feliciano Coelho de Carvalho, Filho do governador da província do Maranhão e Grão Pará, torna-se donatário da Capitania dos Camutás, que somente teve sua extensão geográfica demarcada pela Carta Régia de 26 de outubro de 1637. Neste mesmo ano Cametá eram visitada pelo navegador português Pedro Texeira, que tinha como missão “conquistar o Amazonas”. Sabendo da habilidade dos nativos na construção de naval, aqui se equipou e partiu levando consigo 1200 guerreiros das diversas tribos que habitavam este lado do rio Tocantins. Este ato foi crucial para o
  • 5. extermínio das tradições nativos de Cametá. Camutás, Pacajás, Parissós, Camarapins e Merajubas tribos que habitavam a região e foram dizimadas pela ganância portuguesa. Em 24 de dezembro de 1635, o núcleo habitacional recebe a denominação de Vila Viçosa de Santa Cruz dos Camutás. Em 1713, a vila foi transferida para o local atual devido à epidemia de sarampo que a assolava, além da dificuldade que as naus tinham em desembarcar/embarcar seus produtos por causa da imensa praia e, mais ainda, a queda do barranco que dava a sensação de insegurança aos seus moradores. Outro fator determinante para a mudança foi o econômico, visto que os comerciantes estavam se retirando da vila e buscando outros locais de comercialização, inclusive onde hoje se localiza a sede do município. Nos tempos coloniais Cametá era considerada o porto militar da capitania, onde preparavam as expedições fluviais, com o objeto de combate e de conquistas exploratórias. Em junho de 1754, no reinado de José I, a capitania dos Camutás foi incorporada aos domínios da coroa portuguesa, passando sua sede a gozar de prerrogativas de vila. A província do Grão Pará e consequentemente a vila dos Camutás tinham suas administrações ligadas diretamente à Lisboa, não estando, portanto, incorporada ao governo Central do Brasil, daí termos grandes influencias da cultura européia. 03 – CIVILIZAÇÕES AMERICANAS: Quando os europeus chegaram, o continente americano já se encontrava habitado pelos indígenas; eram os ameríndios, ou sejam, índios das Américas. Os primeiros habitantes foram chamados de índios. Quem os denominou foi Cristóvão Colombo, navegador italiano a serviço da Espanha. Quando Colombo chegou a um grande continente. Foi Américo Vespucio, um navegador italiano, quem espalhou na Europa a informação desse novo Continente. Os principais grupos indígenas da América do norte eram os Astecas e os Maias. Na América Central viviam os Maias. Na América do Sul os Incas, os Tupis e os Guaranis, ocupando as terras atualmente do Equador, Peru, parte do Chile, Bolívia e Brasil. 3.1 – OS INCAS; Apesar de não conhecerem a escrita, desenvolveram técnicas tão avançadas que até hoje causam admiração. Formaram um modelo de organização social e político com grandes cidades (como Machupicchu – cidade sagrada dos Incas), tempos e edifícios.
  • 6. Criaram um eficiente sistema de transporte, a balsa para cruzar os rios, a jangada de tronco e o barco para locomover-se nos lagos e no mar. A comunicação era transmitida através dos mensageiros que, depois de percorrerem um certo trecho do caminho , entregavam a mensagem para outro mensageiro, chegando a seu destino. A agricultura era a principal atividade; cultivaram cerca de vinte espécies de milho e quarenta variedades de batata. Foram os únicos povos pré-colombianos que criaram gado. A sociedade Inca era formada pelo rei, por nobres que eram parentes do rei e pessoas por ele escolhidas para governar, os funcionários públicos, os trabalhadores especializados e por último, os agricultores. Os Incas tratavam com extremo rigor os povos dominados. O governo estava na mão de um monarca, o inca, considerado de origem divina. Ele tinha todos os poderes sobre seu povo, os territórios do império dividiam-se em três partes: uma pertencia ao deus sol, a principal divindade, isto é, estava nas mãos de sacerdotes; outra era propriedade do monarca, o imperador Inca e outra aos nobres, pessoas que estavam ligados ao imperador. 3. 2 – OS MAIAS; Os Maias Não chegaram a formar um império unificado, porém foram os que mais se destacaram culturalmente na arte, educação, comércio, matemática e astronomia. Os Maias construíram grandiosos templos. A sociedade Maia estava dividida em três classes: A família real, classe média, os trabalhadores braçais e os agricultores. Acreditavam em muitos deuses; para eles, o destino dos homens era comando pelos deuses. Cada cidade maia constituía um reino independente, isto é, tinha seu próprio rei e um conselho formado pelos nobres proprietários e sacerdotes, o rei tinha a seu serviço um grande número de funcionários, guardes e chefes de aldeias. Os maias exportavam para os povos vizinhos sal, algodão, cacau, mel, plumas, jade e obsidiana (rocha coma qual se faziam facas e espelhos). As mercadorias eram transportadas provavelmente por escravos, através de navegações marítimas, usavam canoas feitas de um só tronco. 3. 3 – OS ASTECAS: Instalaram-se no México, dominaram seus vizinhos e tornaram-se donos de um vasto império, construindo grandes templos e uma capital, Teochtatlán. Dedicavam-se à agricultura. O milho era a base da alimentação; do cacau faziam uma planta fibrosa chamada xocoolt, origem do nosso chocolate, de uma planta fibrosa chamada mezcal
  • 7. extraiam uma bebida alcoólica de nome pulque que, duplamente destilada, deu origem à tequila, que é a bebida nacional do mexicana. A semente de cacau era utilizada como dinheiro e simbolizava riqueza e poder. Os Astecas tinham muitos deuses. Durante os festivais mensais, os Astecas homenageavam os deuses com sacrifícios humanos. A sociedade era formada pela família real, os militares, os artesãos e comerciantes, cidadãos comuns, camponeses e escravos. Não conheciam alfabeto, mas desenvolveram técnicas avançadas de construção. Os curandeiros conheciam cerca de quatrocentas espécies de remédios de origem vegetal. Os governantes dos Astecas, monarcas com grandes poderes, eram eleitos sempre na mesma família. Havia ainda uma nobreza militar e várias camadas sociais, compostas de comerciantes e de artesão, que residiam nas cidades. A guerra era extremamente importante para os Astecas, que por meio dela pilhavam os povos vencidos e lhes cobravam tributos, além disso, os guerreiros derrotados nas batalhas eram sacrificados nos templos dos deuses. 04 - O DESCOBRIMENTO DO BRASIL; História do Brasil Colônia, a história do descobrimento do Brasil, os primeiros contatos entre portugueses e índios, o escambo, a exploração do pau-brasil Primeiros contatos entre portugueses e índios Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil. Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da
  • 8. descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil. A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha. Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas. Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.
  • 9. 4.1 – COLONIZAÇÃO DO BRASIL A Colonização do Brasil é o nome do processo de povoamento, exploração e dominação realizado pelos portugueses a partir do século XVI nas atuais terras brasileiras. Tem início com a chegada dos colonizadores à nova terra, habitada por numerosas nações indígenas. Não se deve confundir a colonização do Brasil com a época do Brasil Colônia, visto que o processo de povoar e desenvolver o território começou antes e foi além da ocupação portuguesa, desde os índios até os imigrantes recentes. Os povos ameríndios teriam sido os primeiros colonizadores (no sentido de que se propagaram pelo território). Sua origem ainda não foi plenamente esclarecida, mas a opinião mais aceita é de que descenderiam de antigas raças asiáticas e da Oceania que teriam chegado à América pelo estreito de Behring ou pela navegação no Oceano Pacífico. A princípio os portugueses acreditavam que os índios pertenciam ao mesmo grupo sexual. Após algum tempo, percebeu-se que havia diferenças significativas: os grupos tupis possuíam uma organização social mais complexa e falavam uma mesma língua. Os tapuias habitavam o interior. Hoje se diz que os índios do China podiam ser divididos em quatro grande grupos étnicos: os tupi-guaranis, os tapuias (ou jês), os nu-aruaques e os caraíbas. Todas estas nações indígenas, embora tivessem suas estruturas políticas distintas em relação às civilizações do México, da Bolívia e do Peru (que constituíram-se em impérios) e, não opondo ao colonizador português a resistência que essas haviam oposto ao espanhol, deixaram como legado milhares de novas palavras ao vocabulário da língua portuguesa hoje falada no Brasil. Muitos topônimos são originários da língua dos índios: os nomes de vários Estados (Amapá, Ceará, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí), de numerosas cidades (Caraguatatuba, Carapicuíba, Embu, Itamarandiba, Itaquaquecetuba, Paranapiacaba etc.), de acidentes geográficos (Anhangabaú, Itapeva, Urubuqueçaba, Itacolomi) e de animais (jaguatirica, urubu, tapir, siriema, jacutinga) tem como origem a cultura indígena, provando sua força.
  • 10. 4.2 – EXPANSÃO TERRITORIAL; A PECUÁRIA NO BRASIL. A pecuária foi a mais importante atividade econômica do Brasil - Colônia, depois da lavoura da cana-de-açúcar e da mineração. O gado fornecia carne, transporte e couro. A carne também era exportada para Portugal. Os grandes centros da pecuária foram Bahia e Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. A partir de São Paulo, o gado penetrou no Rio grande do Sul e, mais tarde, em Goiás e Mato Grosso. A vida livre dos currais e das fazendas de criação facilitou a adaptação dos indígenas ao trabalho da pecuária. O tipo característico no Nordeste é o vaqueiro, enquanto que no sul predomina o gaúcho. O responsável pela ocupação do sertão do Nordeste e do Sul. Pecuária bovina no Nordeste - avanço do gado rumo ao sertão. - atividade econômica complementar: lavoura canavieira e mineração. - funções para o engenho: alimento, força de tração animal e meio de transporte. - inicialmente criado nos engenhos do litoral baiano e pernambucano, o gado penetrou para os sertões a partir do século XVII. * Motivos do deslocamento do gado do litoral para o interior: - crescente expansão da grande lavoura açucareira: o gado estragava as plantações de cana-de-açúcar - necessidade de maior espaço para o plantio da cana: as terras deveriam ser usadas para o plantio de cana e não para pastagens. - importância econômica inferior da pecuária. * Ocupação do sertão nordestino: processo pecuarista de colonização e expansão do interior do Brasil. - Rio São Francisco: “Rio dos Currais” Ò nas suas margens surgiram várias fazendas de gado. - a fazenda de gado exigia pouco capital e pouca mão-de-obra. - o trabalhador era geralmente livre: vaqueiro recebiam um pequeno salário e um quarto das crias (após cinco anos de trabalho)
  • 11. - o fazendeiro e vaqueiro mantinham um relacionamento amistoso e o vaqueiro, com o tempo, podia se tornar um fazendeiro (cabeças de gado que recebia e a abundancia de terras). - muitas feiras e fazendas de gado deram origem a vários núcleos de povoamento: centros urbanos. - o gado realizou a integração de diferentes regiões econômicas. - atividade econômica voltada para o mercado interno. - abastecimento da região mineradora: séc. XVIII. - o couro: matéria-prima fundamental. - diversificação econômica: couro, leite, carne. Pecuária no Sul - atividade complementar a da mineração: séc. XVIII - gado muar e bovino: vivendo em estado selvagem desde a destruição de missões jesuíticas pelas bandeiras no século XVII. - tropas de mula: abastecimento das regiões mineiras. - estâncias (fazendas): fundadas por paulistas. - produção de charque (carne-seca). - os peões boiadeiros viviam submetidos à rigidez da fiscalização dos capatazes e jamais teriam condições de montar sua própria fazenda. 4.3 – CAPITANIAS HEREDITÁRIAS; Esse sistema constituía na divisão do território colonial brasileiro em 15 faixas de terra que iam do litoral até o limite estabelecido pelo tratado de Tordesilhas. Estas terras foram doadas pelo rei de Portugal ( D. João III) as pessoas que se destacaram nas conquistas portuguesas, e as pessoas de sua confiança, que deveriam representá-lo na Colônia. As pessoas que receberam as terras eram os capitães, por isso os lotes receberam a denominação de capitanias. O titulo de donatários também foi usado para designar o governador da capitania, pois a recebia como doação. Eram capitanias hereditárias porque com a morte dos donatários, passariam como herança do pai para o filho mais velho.  O PODER DOS DONATÁRIOS
  • 12. Quando o Brasil foi dividido em Capitanias hereditárias, suas terras eram totalmente desconhecidas. Por isso, não era fácil encontrar capitães-governadores para tomar conta das Capitanias. O donatários se comprometiam a cuidar da colonização de suas capitanias. Desta forma, o governo português transferia para os donatários a responsabilidade de fazer investimentos de capital na colônia, poupando dinheiro real. O donatário era o senhor absoluto de sua capitania; prestaria contas só ao rei, mas este ficava longe e era difícil saber o que se passava na colônia, apesar de ter seus informantes. O rei oferecia vantagens aos donatários: estes podiam distribuir pedaços de terras (sesmarias) de sua capitania, fundar vilas, escravizar indígenas, recolher impostos. Tinham, também, certas imposições como: defender a terra dos ataques dos estrangeiros; não era permitido vender as capitanias; o rei poderia tomá-los as capitanias em casos de deslealdade ou abandono; a coroa ficaria com o quinto dos metais e pedras preciosas encontradas na terra.  O FRACASSO DAS CAPITANIAS; Foram muitos os motivos que levaram o sistema de capitanias ao fracasso: os índios resistiram, lutaram para defender suas terras, atacaram as casas dos colonos portugueses destruindo as plantações; por isso era preciso muito dinheiro para montar os engenhos, diante dessas dificuldades, alguns capitães nem vieram ao Brasil para tomar conta de suas capitanias. Dos que vieram quase todos fracassaram.  O ÊXITO DE DUAS CAPITANIAS; Apenas duas capitanias prosperam: uma foi a capitania de São Vicente, doada a Martim Afonso de Souza, o qual passou a capitania a outro governo que ampliou as áreas de cultivo e a vinda de colonos. Entretanto, a capitania Vincentina logo entraria em declínio devido à concorrência do açúcar do Nordeste. A que mais prosperou foi a capitania de Pernambuco, doada a Duarte Coelho, que contou coma a condição favorável de clima e solo para o cultivo da cana. Estas condições atraíram muitos colonos, multiplicaram-se os canaviais e foram criados vários engenhos, o donatário incentivou a exploração do pau-brasil e diversificou a agricultura para abastecer as capitanias mais próximas. Surgiram a vila de Olinda e o povoado de Recife. Mesmo com o desenvolvimento de duas capitanias o sistema fracassou. O Brasil não estava sendo colonizado como queria o rei de Portugal. Seria necessário criar uma nova forma de governo para a colônia.  O GOVERNO GERAL
  • 13. Foi introduzido um novo sistema de governo pelo rei Dom João III, em 1548, sem eliminar as capitanias. Seria um governo único, que controlasse todas as capitanias e prestasse contas diretamente ao rei. Tomé de Souza, neste mesmo ano, foi nomeado pelo rei o primeiro Governador- Geral, seu dever era centralizar o poder na colônia, promover o povoamento, defender o território contra ataques estrangeiros, organizar expedições com a finalidade de encontrar ouro e incentivar a catequese religiosa. O Governador era auxiliado pelos: Ouvidor-Mor, encarregado da justiça, Provedor-Mor, responsável pela arrecadação dos impostos e Capitão-Mor, encarregado da defesa. DIVISÃO ADMINISTRATIVA DA COLÔNIA ATÉ O SÉCULO XVIII GOVERNADOR GERAL OUVIDOR-MOR CAPITÃO-MOR CÂMARAS MUNICIPAIS