2. Período 1500-1530
• Mais interessado no comércio das
especiarias, Portugal deixa a colonização do
Brasil em segundo.
– Duas expedições exploradoras comandadas por
Gaspar de Lemos e Gonçalo Coelho.
– Duas expedições guarda-costa comandadas por
Cristóvão Jacques entre 1516-1528.
Contrabandistas franceses frequentavam o
litoral em busca de Pau-brasil.
3. Início da colonização.
• Lucros do comércio com as Índias entra em
declínio.
– Concorrência de países como França, Inglaterra,
Holanda.
• 1530 – primeira Expedição colonizadora chefiada
por Martim Afonso de Sousa.
– Fundou um forte onde hoje é o Rio de Janeiro.
– No Sudeste Fundou duas vilas: São Vicente e Santo
André.
– Percorreu todo o litoral e enfrentou navios franceses.
4. CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
(1530-1549).
• O rei dividiu a administração das terras das Colônias
entre nobres portugueses.
– Deveriam estar dispostos a arcar com os riscos em troca das
riquezas e das rendas geradas.
– 15 lotes, mas só doze portugueses se habilitaram para a
empreitada e tornaram-se donatários.
• Os acordos do rei com os donatários estavam expressos
na Carta de Doação e no Foral.
• Apenas São Vicente (donatário Martim Afonso) e
Pernambuco (donatário Duarte Coelho) destacaram-se.
• motivos do fracasso:
– a grande extensão territorial para administrar (e suas
obrigações),
– falta de recursos econômicos;
– os constantes ataques indígenas.
5.
6. GOVERNOS-GERAIS.
• Objetivo de centralizar a administração e auxiliar os
donatários.
• Tomé de Sousa (1549-1553).
– 1° governador-geral, trouxe mais de mil colonos e os
primeiros jesuítas chefiados por Manuel de Nóbrega.
• Duarte da Costa (1553-1557).
– Junto dele veio José de Anchieta e outros jesuítas.
• Mem de Sá (1558-1572).
– Resolveu o problema da mão de obra com o início do
tráfico negreiro;
– Expulsou os franceses da Baía de Guanabara;
– Expandiu a produção açucareira e a criação de gado;
– Consolidou a presença portuguesa na colônia.
8. GOVERNOS-GERAIS.
• Após Mem de Sá foi nomeado Luís de
Vasconcelos.
– Nem chegou ao Brasil, sua esquadra foi atacada por
franceses.
• Entre 1572 a 1578 o território da colônia foi dividido
entre norte (governo de Luís de Brito) e sul (governo
de Antônio Salema).
• De 1578 a 1580 governou a colônia Lourenço da
Veiga.
• 1580 -> o Brasil passou para o domínio espanhol.
9. BRASIL COLÔNIA:
ECONOMIA AÇUCAREIRA/PRESENÇA
ESTRANGEIRA.
(AULA 2 – 1C)
10. ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA: AÇÚCAR
• Economia colonial montada com base
na mão de obra escravizada.
• O Brasil era o grande produtor mundial
de açúcar nos séculos XVI e XVII.
– Produto caro e cobiçado na Europa, com
ele os portugueses tinham acesso aos
metais preciosos usados nos pagamentos.
• A unidade básica de produção do açúcar
era o Engenho.
– Plantation: sistema agrícola que tinha
como característica o latifúndio, a
escravização e a monocultura.
12. Sociedade Açucareira:
Rural, estratificada e Patriarcal.
Senhor de Engenho e sua Família.
Funcionários graduados, Clérigos,
mercadores, os lavradores e
trabalhadores livres.
Escravizados.
13. Invasões Francesas:
• Entre 1555 e 1567 – franceses fundam na Baía de
Guanabara uma colônia chamada de França Antártica.
– Liderados por Nicolau Durand de Villegaignon.
– Acomodar calvinistas franceses (huguenotes).
– Aliança com os tupinambás (tamoios para os portugueses)
– Mem de Sá junto de Estácio de Sá (que funda a cidade do Rio de
Janeiro) organizam o ataque (com o apoio dos Temiminós)
contra os franceses.
• No Maranhão houve a fundação da França Equinocial
(1612) junto de um forte chamado São Luís.
– O governo português não poupou esforços até a completa
expulsão dos franceses do maranhão.
• Os franceses ainda atacaram a costa do Rio de Janeiro em
1710 e 1711 (corsários saquearam a cidade).
14.
15. DOMÍNIO holandês NO BRASIL.
• Após a União Ibérica (domínio da Espanha em Portugal entre os anos de
1580 e 1640), a Holanda resolveu enviar suas expedições militares para
conquistarem a região nordeste brasileira.
– O objetivo holandês era restabelecer o comércio do açúcar entre o Brasil e
Holanda, proibido pela Espanha após a União Ibérica.
• A primeira expedição invasora ocorreu em 1624 contra Salvador (capital
do Brasil na época).
– Comandados por Jacob Willekens, mais de 1500 homens conquistaram Salvador e
estabeleceram um governo na capital brasileira. Os holandeses foram expulsos no ano
seguinte quando chegaram reforços da Espanha.
• Em 1630, houve uma segunda expedição militar holandesa, desta vez
contra a cidade de Olinda (Pernambuco).
– Após uma resistência luso-brasileira, os holandeses dominaram a região, estabeleceram
um governo e retomaram o comércio de açúcar com a região nordestina brasileira.
16. • Principais aspectos da administração de Nassau no Nordeste do Brasil:
– Estabeleceu relações amigáveis entre holandeses e senhores de engenho
brasileiros;
– Incentivou, através de empréstimos, a reestruturação dos engenhos de açúcar
do Nordeste;
– Introduziu inovações com relação à fabricação de açúcar;
– Favoreceu um clima de tolerância e liberdade religiosa;
– Modernizou a cidade de Recife, construindo diques, canais, palácios, pontes e
jardins.
– Estabeleceu e organizou os sistemas de coleta de lixo e os serviços de
bombeiros em Recife.
– Determinou a construção em Recife de um observatório astronômico, um
Jardim Botânico, um museu natural e um Zoológico.
• Nassau deixou seu cargo no ano de 1644.
– Com a saída de Nassau, os portugueses perceberam que era o momento de
reconquistar o nordeste brasileiro. Tiveram vitórias contra os holandeses
nas batalhas de Monte das Tabocas e na de Guararapes.
• Em 1654, finalmente os colonos portugueses (apoiados por militares
de Portugal e Inglaterra) conseguiram expulsar definitivamente os
holandeses do território brasileiro.
– Após a expulsão dos holandeses do Nordeste brasileiro
(Pernambuco, 1654), estes vão se estabelecer no Caribe aumentando a
concorrência mundial e diminuindo o preço do produto.
18. OCUPAÇÃO DO INTERIOR:
• NORDESTE -> fator de ocupação -> GADO.
– Criação exigia baixos investimentos e pouca mão
de obra.
– Em torno dos rios São Francisco e Parnaíba.
– Ocuparam regiões da Bahia, Pernambuco, Piauí e
Maranhão.
• SUL -> GADO
– Rebanhos trazidos pelos jesuítas.
– Espalhados pelas regiões dos pampas, formaram
rebanhos selvagens.
19. OCUPAÇÃO DO INTERIOR:
• AMAZÔNIA -> Busca de especiarias e drogas
do sertão.
– Jesuítas organizavam missões.
– Resinas aromáticas; condimentos e ervas
medicinais.
– Expedições militares visando preservar a região da
presença de holandeses e franceses.
20. JESUÍTAS.
• Construíram missões ao longo dos territórios
do Paraguai, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará e
Maranhão.
• Índios aprendiam a ler, escrever, cantar,
plantar e a fé cristã.
• Existiram até a segunda metade do século
XVIII quando Marquês de Pombal expulsou os
Jesuítas das terras portugueses.
21. AS BANDEIRAS:
• Expedições entre os séculos XVI e XVIII.
– Bandeiras: designa todas as expedições que tinham o
objetivo de explorar o sertão, formadas a partir da
iniciativa particular.
– Entrada: Limita o termo às expedições oficiais organizadas
pela Coroa.
– Bandeirismo de apresamento (buscavam aprisionar índios)
– Bandeirismo de Prospecção (buscavam encontrar ouro e
pedras preciosas).
• Boa parte dos bandeirantes tinha origem nos pequenos
lavradores que desejavam mão-de-obra escrava
indígena.
• Não prevalecia a riqueza na região paulista e muito
menos o luxo.
22. AS BANDEIRAS.
• CICLOS:
– Ciclo do Ouro de Aluvião.
• Efeitos colonizadores no litoral do Paraná (Paranaguá) e de
Santa Catarina (São Francisco do Sul 1658, Nossa Senhora do
Desterro 1672 e Laguna 1687).
– Ciclo de caça ao índio.
• Expedições visavam às missões jesuíticas cujos os índios já se
encontravam aculturados.
• Abriu caminho para grandes jazidas de ouro (Minas
Gerais, Goiás e Mato Grosso).
• Sertanismo de contrato: expedições contratadas
para combater tribos indígenas rebeladas e
quilombos.
• Monções: expedições fluviais que transportavam
mercadorias para as regiões de Goiás e Mato
Grosso.
23. MINERAÇÃO:
• Encontrado entre os anos de 1693 a 1695 pelos
bandeirantes.
– Ouro de aluvião: encontrado no depósito de areia e
cascalho, nas margens dos rios ou em seu leito.
• A descoberta permitiu um processo de
interiorização da colonização,
– estimulando o desenvolvimento dos núcleos
urbanos, principalmente na Região Sudeste.
• Tributos: Intendências e Casas de Fundição
cobravam o “quinto”, imposto real que separava
20% do ouro e o remetia a Portugal.
– Quantia base: 100 arrobas/ano ou seja, 1,5 tonelada
de ouro/ano, em casos negativos aplicava-se a
Derrama.
24. ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA: OURO
• As outras áreas eram estimuladas a
produzirem gêneros de abastecimento para
atender às demandas de Minas Gerais.
– Produção de gado no Sul e no Nordeste.
• A mineração permitiu o deslocamento do
centro econômico do Nordeste açucareiro
para o Centro-Sul.
– Minas Gerais e Rio de Janeiro se transformaram
nos principais mercados brasileiros.
25.
26. SOCIEDADE:
• SOCIEDADE URBANA, MÓVEL E PATERNALISTA.
•Mineradores e grandes
comerciantes.
•Classe Média Urbana: pequenos
comerciantes, funcionários
públicos, profissionais
liberais, clérigos, militares...
•Escravizados.
• Embora a mobilidade social fosse mais flexível do
que na sociedade açucareira, raramente se dava
no sentido vertical.
27. Na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista.
É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa
angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e
pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.
Características são:
* emocional sobre o racional;
* efeitos decorativos e visuais
* entrelaçamento entre a
arquitetura e escultura;
* violentos contrastes de luz e
sombra;
* pintura com efeitos ilusionistas
28. ESCRAVIZAÇÃO
AFRICANA
• Foi preponderante nas
regiões agroexportadoras:
- Nordeste açucareiro (século XVII);
- Região das minas (século XVIII);
• Resistiam de várias maneiras: fugiam e formavam
quilombos, revoltavam-se, assassinavam senhores e
feitores, cometiam suicídio, quebravam instrumentos e ateavam
fogo nas fazendas...
• Propriedade de escravos era possível para qualquer pessoa.
• A escravização foi possível por meio da estrutura social africana:
– Os cativos importados eram escravizados na África por africanos. Os
reinos africanos capturavam inimigos, os escravizavam e vendiam para
os europeus.
– Eram trocados por fumo, aguardente, tecido e algumas vezes, por
armas de fogo.
29.
30. História
Prof. Msc. Daniel Alves Bronstrup
BLOG: profhistdaniel.blogspot.com
@danielbronstrup
facebook.com/daniel.alvesbronstrup