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Melhorar a Educação de
Infância na Guiné-Bissau
Educação de Infância na Guiné Bissau
   Na Guiné Bissau a EI encontra-se numa fase
    incipiente de desenvolvimento.

   Dados de 1999-2000 indicam:

       num universo de 306.607 crianças (entre os 0-6 anos),
        apenas cerca de 4.159 usufruíam de educação pré-escolar
        (3-6 anos) (2,3%);

       55 centros de educação pré-escolar em todo o país, sendo
        32 em Bissau;

       Dos 231 educadores e animadores, apenas 43 (18,6%)
        possuíam qualificação pedagógica minimamente adequada.
Educação de Infância na Guiné Bissau
   Hoje, a percentagem de crianças
    beneficiárias terá aumentado para 6,5%,
    contando com redes comunitárias de apoio
    às crianças.

   Destas crianças, a maioria é oriunda de
    famílias urbanas, um pouco mais
    escolarizadas e com um pouco mais de
    poder económico.
Educação de Infância na Guiné Bissau

   O aumento significativo de centros de
    infância não foi acompanhado de uma
    melhoria dos serviços.
       Faltam princípios e fundamentos educativos;
       Orientações curriculares;
       Espaços, equipamentos e materiais
        pedagógicos de qualidade;
       Formação e supervisão.

   O desalento e frustração grassam na
    comunidade educativa…
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Ponto de partida… Fevereiro 2003
   Protocolo de Cooperação entre a Universidade
    de Aveiro e a Fundação Educação e
    Desenvolvimento da Guiné Bissau

       Desenvolver parcerias e acções nos domínios da
        Educação de Infância e Ensino Básico (1º Ciclo)




    Departamento de Ciências da Educação (DCE) da
      Universidade de Aveiro (UA)
    Unidade de Investigação Construção do Conhecimento
      Pedagógico nos Sistemas de Formação (UICCPSF)
Investigação-acção no domínio da
Educação de Infância na Guiné-Bissau

Com vista a…

…concretização de
  acções que visam a
  melhoria da qualidade
  da educação de
  crianças e formação
  de recursos humanos
  para a Educação de
  Infância.
Investigação-acção no domínio da
Educação de Infância na Guiné-Bissau
   Abril 2003
       Contactos iniciais com a realidade guineense, incluindo
        visita a contextos educativos e estabelecimento de
        relações com educadores / professores do terreno.
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Jardim de Infância Nhima Sanhá
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Jardim de Infância Catchu Caleron
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Jardim de Infância Teresa Badinca
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Jardim de Infância Paulina Camargo
Ludoteca Mutchitchila Cuntum
JI e Escolas de
Safim e Mansoa
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Investigação-acção no domínio da
Educação de Infância na Guiné-Bissau
   Abril 2003
       Contactos iniciais com a realidade guineense,
        incluindo visita a contextos educativos e
        estabelecimento de relações com educadores /
        professores do terreno.


       Consciencialização in loco das principais
        questões e dificuldades, bem como dos
        recursos existentes.
       Delineamento de modalidades formativas e
        elaboração de uma investigação-acção em EI
        na GB
Consciencialização in loco….
    Aspectos “positivos”
    observados em JIs

   Profissionais de educação
    atentos, calmos e afáveis na
    interacção com as crianças;
   Adultos abertos, interessados
    em confrontar ideias,
    esclarecer dúvidas, melhorar
    e inovar as suas práticas;
   Preocupação em compreender
    e atender às necessidades e
    dificuldades das crianças e
    suas famílias;
Consciencialização in loco….
    Aspectos “positivos”
    observados em JIs
   Imagem positiva das
    famílias relativamente ao
    valor da educação de
    infância (grande
    investimento financeiro das
    famílias…);
   Exposição e valorização dos
    trabalhos das crianças;
   Preocupação com a
    educação da cortesia,
    obediência, conhecimento e
    respeito pelas regras da vida
    em comum bem como na
    preparação da criança para
    as aprendizagens de leitura
    e escrita;
Consciencialização in loco….
    Aspectos “positivos”
    observados em JIs
   Possibilidade de diversificação e
    ampliação dos espaços
    educativos pela utilização dos
    espaços e recursos naturais
    exteriores (recreio, hortas,
    jardim, exploração de materiais
    naturais, visitas,…);
   Convívio no JI com diferentes
    profissionais e respectivas
    actividades (cozinheira,
    costureira, …) amplificando as
    experiências de vida das
    crianças;
   Alguns JI dispõem de boas
    infra-estruturas (edifício, salas,
    recreio, hortas e jardins, …);
Consciencialização in loco….
    Aspectos “positivos”
    observados em JIs
   Crianças e adultos simpáticos
    e acolhedores no contacto com
    os visitantes;
   Nalguns JI encontram-se
    planificações semanais /
    mensais por sala ou por
    instituição;
   Nalguns JI verificámos a
    prática de reuniões entre
    profissionais para
    planeamento e avaliação das
    actividades;
   Nalguns JI, o número de
    adultos por sala é muito
    adequado, considerando o
    número de crianças e a faixa
    etária.
Consciencialização in loco….
Aspectos mais preocupantes
observados em JIs
   Alguns JI dispõem de salas
    pequenas, com insuficiente
    iluminação e demasiado
    ocupadas com mesas e
    cadeiras (nesta situação o
    espaço para
    movimentações mais
    amplas é extremamente
    dificultado, verificando-se a
    permanência das crianças
    em posição “sentadas à
    mesa” durante períodos
    demasiado longos);
Consciencialização in loco….
Aspectos mais preocupantes
observados em JIs

   A maior parte dos materiais
    são escassos, pouco
    diversificados, em
    deficiente estado de
    conservação e inacessíveis
    às crianças (nalguns casos
    os materiais mantêm-se
    empacotados, em armários
    fechados ou em prateleiras
    altas, situação que
    promove a dependência da
    criança);
Consciencialização in loco….
 Aspectos mais
 preocupantes observados
 em JIs

    Predominância de actividades
     dirigidas em função do grande
     grupo, apelando sobretudo à
     reprodução, à repetição em
     coro e à uniformização das
     expressões;
    Reduzido leque de actividades
     disponíveis sendo
     sobrevalorizadas
     aprendizagens “escolares” e
     menos valorizadas as
     actividades lúdicas (brincar) e
     actividades de descoberta e
     de expressão;
Consciencialização in loco….
    Aspectos mais preocupantes
    observados em JIs
   Algumas práticas e rotinas
    instaladas por hábito, sobre as
    quais não parece haver reflexão e
    justificação para a sua
    manutenção;
   Aparente não valorização da
    cultura africana (cantigas,
    brinquedos, imagens ou figuras
    decorativas, … importadas de
    outras culturas).
   Dificuldades de comunicação em
    língua portuguesa por parte das
    crianças e de muitos profissionais,
    o que dificulta o desenvolvimento
    da expressão oral, do
    pensamento e do raciocínio
    (aspecto particularmente
    importante considerando que a
    escolaridade obrigatória adopta o
    português como língua oficial e
    que as estruturas básicas de
    pensamento se organizam
    precocemente).
Consciencialização in loco….
    Aspectos mais
    preocupantes observados
    em JIs
   Não se observou incentivo à
    iniciativa da criança,
    discussão de ideias ou
    resolução de problemas ou
    conflitos interpessoais.
   O grau de passividade e
    atitudes de “espera” por parte
    das crianças em contexto de
    sala de JI não corresponde à
    energia, criatividade,
    expressão de alegria
    manifestadas pelas crianças
    em contexto de recreio
    (actividades livres) e espaços
    de rua.
   Da consciencialização in loco das
    principais questões e dificuldades, bem
    como dos recursos existentes…




   Ao delineamento de modalidades
    formativas e elaboração de uma
    investigação-acção em EI na GB
Objectivos gerais…a realizar em parceria
com Fundação e educadores guineenses
   Apoiar a elaboração de orientações curriculares para a
    educação pré-escolar e conceber uma estratégia de
    implementação dessas orientações;

   Criação de um grupo de supervisores locais que
    acompanharão e apoiarão o processo de implementação;

   Avaliação do impacto ou efeitos do programa no terreno,
    nos diversos níveis da intervenção (crianças, educadores
    e supervisores);

   Lançar bases sustentadas para a constituição de uma
    dinâmica e estrutura de funcionamento capaz de
    continuar para além do próprio projecto que a cria.
Implementação do projecto…
Três momentos…

   1 Formação
       Formação base ou inicial
       Formação em supervisão
       Formação complementar


   2 Acção-reflexão

   3 Avaliação
Implementação do projecto…
1 Formação




   1.Realização de uma formação base ou
    inicial, dirigida a um grupo de cerca de 35
    formandos/educadores (Janeiro 2004)
       relativa à concepção de orientações curriculares
       e a uma abordagem experiencial da educação de
        infância
A criança vista de cima…
Implementação do projecto…
1 Formação

   2. Quatro educadores assumem funções
    locais de supervisão, sendo
    acompanhados por
    investigadores/formadores ligados à UA.

   3. Formação complementar ao longo
    do desenvolvimento do projecto, em
    resposta a necessidades e interesses
    identificados localmente.
Possíveis seminários de formação
complementar…
 Trabalho com famílias / comunidades e
  trabalho em equipa (Abril 2004)
 Direitos da criança e educação multicultural
 Ensino precoce do português
 Abordagem à leitura e escrita em educação
  de infância
 Ciências na educação de infância
 Matemática na educação de infância
 Expressões artísticas (musical, plástica,
  dramática) e motoras.
Implementação do projecto…
2 Acção-reflexão
   Seleccionar um domínio ou actividade para
    intervir no sentido de aumentar a qualidade
    percebida;

   Estimular a comunicação ao nível da equipa,
    alternando tempos de acção com tempos de
    reflexão/avaliação;

   Promover a abertura a outros parceiros
    educativos disponíveis na comunidade
    (famílias e outros agentes).
Implementação do projecto…
3 Avaliação

   Desenvolvimento contínuo de um processo
    de reflexão e avaliação sobre o impacto e
    significado da intervenção.

   Utilização de instrumentos de análise, no
    que respeita a:
       índices de implicação e bem-estar da criança;
       áreas curriculares e desenvolvimentais
        trabalhadas com as crianças.
Faseamento e calendarização
2003-2004
   Contactos iniciais com a realidade guineense, incluindo visitas a
    contextos educativos e estabelecimento de relações com
    educadores / professores do terreno (Abril 2003)
        Consciencialização das principais questões e dificuldades, bem
         como dos recursos existentes.
   Delineamento de modalidades formativas e concepção e
    organização do projecto “Melhorar a Educação de Infância na
    Guiné-Bissau” (Abril – Dezembro de 2003).
   Formação inicial em educação experiencial e desenvolvimento
    de orientações curriculares (Janeiro 2004).
   Criação de uma equipa de supervisão local (Janeiro 2004).
   Actividades de apoio à supervisão por parte de formadores
    ligados à Universidade de Aveiro (Janeiro, Abril e Junho 2004).
   Primeiros ensaios e preparação dos contextos de infância onde
    o projecto de intervenção pedagógica será desenvolvido
    (Janeiro a Junho 2004).
   Formação complementar sobre trabalho com famílias e
    comunidades e trabalho em equipa (Abril 2004).
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Faseamento e calendarização previstos
2004-2005:
   Acção-reflexão-avaliação em contextos de infância e
    desenvolvimento de estratégias pedagógicas
    inovadoras.
   Encontros de supervisão
        Ida dos supervisores, durante um mês (Setembro ou
         Outubro 2004) à Universidade de Aveiro para formação
         intensiva em supervisão e visitas a contextos de infância;
        Encontros de supervisão na Guiné com formadores da
         Universidade de Aveiro (Janeiro, Abril).
   Dinamização de seminários de formação que
    respondam a necessidades e interesses locais
    (Janeiro e Abril).
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau
Faseamento e calendarização previstos
2005-2006:
   Acção-reflexão-avaliação em contextos de infância e
    desenvolvimento de estratégias pedagógicas inovadoras.
   Encontros de supervisão na Guiné com formadores da
    Universidade de Aveiro (Janeiro, Abril).
   Dinamização de seminários de formação que respondam a
    necessidades e interesses locais (Janeiro e Abril).
2006-2007:
   Acção-reflexão-avaliação em contextos de infância e
    desenvolvimento de estratégias pedagógicas inovadoras;
   Encontros de supervisão na Guiné com formadores da
    Universidade de Aveiro (Janeiro, Abril).
   Dinamização de seminários de formação que respondam a
    necessidades e interesses locais (Janeiro).
   Elaboração de relatório final.
Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau

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Projecto Educadoras De Infancia Guine Bissau

  • 1. Melhorar a Educação de Infância na Guiné-Bissau
  • 2. Educação de Infância na Guiné Bissau  Na Guiné Bissau a EI encontra-se numa fase incipiente de desenvolvimento.  Dados de 1999-2000 indicam:  num universo de 306.607 crianças (entre os 0-6 anos), apenas cerca de 4.159 usufruíam de educação pré-escolar (3-6 anos) (2,3%);  55 centros de educação pré-escolar em todo o país, sendo 32 em Bissau;  Dos 231 educadores e animadores, apenas 43 (18,6%) possuíam qualificação pedagógica minimamente adequada.
  • 3. Educação de Infância na Guiné Bissau  Hoje, a percentagem de crianças beneficiárias terá aumentado para 6,5%, contando com redes comunitárias de apoio às crianças.  Destas crianças, a maioria é oriunda de famílias urbanas, um pouco mais escolarizadas e com um pouco mais de poder económico.
  • 4. Educação de Infância na Guiné Bissau  O aumento significativo de centros de infância não foi acompanhado de uma melhoria dos serviços.  Faltam princípios e fundamentos educativos;  Orientações curriculares;  Espaços, equipamentos e materiais pedagógicos de qualidade;  Formação e supervisão.  O desalento e frustração grassam na comunidade educativa…
  • 7. Ponto de partida… Fevereiro 2003  Protocolo de Cooperação entre a Universidade de Aveiro e a Fundação Educação e Desenvolvimento da Guiné Bissau  Desenvolver parcerias e acções nos domínios da Educação de Infância e Ensino Básico (1º Ciclo) Departamento de Ciências da Educação (DCE) da Universidade de Aveiro (UA) Unidade de Investigação Construção do Conhecimento Pedagógico nos Sistemas de Formação (UICCPSF)
  • 8. Investigação-acção no domínio da Educação de Infância na Guiné-Bissau Com vista a… …concretização de acções que visam a melhoria da qualidade da educação de crianças e formação de recursos humanos para a Educação de Infância.
  • 9. Investigação-acção no domínio da Educação de Infância na Guiné-Bissau  Abril 2003  Contactos iniciais com a realidade guineense, incluindo visita a contextos educativos e estabelecimento de relações com educadores / professores do terreno.
  • 17. Jardim de Infância Nhima Sanhá
  • 20. Jardim de Infância Catchu Caleron
  • 22. Jardim de Infância Teresa Badinca
  • 25. Jardim de Infância Paulina Camargo
  • 27. JI e Escolas de Safim e Mansoa
  • 34. Investigação-acção no domínio da Educação de Infância na Guiné-Bissau  Abril 2003  Contactos iniciais com a realidade guineense, incluindo visita a contextos educativos e estabelecimento de relações com educadores / professores do terreno.  Consciencialização in loco das principais questões e dificuldades, bem como dos recursos existentes.  Delineamento de modalidades formativas e elaboração de uma investigação-acção em EI na GB
  • 35. Consciencialização in loco…. Aspectos “positivos” observados em JIs  Profissionais de educação atentos, calmos e afáveis na interacção com as crianças;  Adultos abertos, interessados em confrontar ideias, esclarecer dúvidas, melhorar e inovar as suas práticas;  Preocupação em compreender e atender às necessidades e dificuldades das crianças e suas famílias;
  • 36. Consciencialização in loco…. Aspectos “positivos” observados em JIs  Imagem positiva das famílias relativamente ao valor da educação de infância (grande investimento financeiro das famílias…);  Exposição e valorização dos trabalhos das crianças;  Preocupação com a educação da cortesia, obediência, conhecimento e respeito pelas regras da vida em comum bem como na preparação da criança para as aprendizagens de leitura e escrita;
  • 37. Consciencialização in loco…. Aspectos “positivos” observados em JIs  Possibilidade de diversificação e ampliação dos espaços educativos pela utilização dos espaços e recursos naturais exteriores (recreio, hortas, jardim, exploração de materiais naturais, visitas,…);  Convívio no JI com diferentes profissionais e respectivas actividades (cozinheira, costureira, …) amplificando as experiências de vida das crianças;  Alguns JI dispõem de boas infra-estruturas (edifício, salas, recreio, hortas e jardins, …);
  • 38. Consciencialização in loco…. Aspectos “positivos” observados em JIs  Crianças e adultos simpáticos e acolhedores no contacto com os visitantes;  Nalguns JI encontram-se planificações semanais / mensais por sala ou por instituição;  Nalguns JI verificámos a prática de reuniões entre profissionais para planeamento e avaliação das actividades;  Nalguns JI, o número de adultos por sala é muito adequado, considerando o número de crianças e a faixa etária.
  • 39. Consciencialização in loco…. Aspectos mais preocupantes observados em JIs  Alguns JI dispõem de salas pequenas, com insuficiente iluminação e demasiado ocupadas com mesas e cadeiras (nesta situação o espaço para movimentações mais amplas é extremamente dificultado, verificando-se a permanência das crianças em posição “sentadas à mesa” durante períodos demasiado longos);
  • 40. Consciencialização in loco…. Aspectos mais preocupantes observados em JIs  A maior parte dos materiais são escassos, pouco diversificados, em deficiente estado de conservação e inacessíveis às crianças (nalguns casos os materiais mantêm-se empacotados, em armários fechados ou em prateleiras altas, situação que promove a dependência da criança);
  • 41. Consciencialização in loco…. Aspectos mais preocupantes observados em JIs  Predominância de actividades dirigidas em função do grande grupo, apelando sobretudo à reprodução, à repetição em coro e à uniformização das expressões;  Reduzido leque de actividades disponíveis sendo sobrevalorizadas aprendizagens “escolares” e menos valorizadas as actividades lúdicas (brincar) e actividades de descoberta e de expressão;
  • 42. Consciencialização in loco…. Aspectos mais preocupantes observados em JIs  Algumas práticas e rotinas instaladas por hábito, sobre as quais não parece haver reflexão e justificação para a sua manutenção;  Aparente não valorização da cultura africana (cantigas, brinquedos, imagens ou figuras decorativas, … importadas de outras culturas).  Dificuldades de comunicação em língua portuguesa por parte das crianças e de muitos profissionais, o que dificulta o desenvolvimento da expressão oral, do pensamento e do raciocínio (aspecto particularmente importante considerando que a escolaridade obrigatória adopta o português como língua oficial e que as estruturas básicas de pensamento se organizam precocemente).
  • 43. Consciencialização in loco…. Aspectos mais preocupantes observados em JIs  Não se observou incentivo à iniciativa da criança, discussão de ideias ou resolução de problemas ou conflitos interpessoais.  O grau de passividade e atitudes de “espera” por parte das crianças em contexto de sala de JI não corresponde à energia, criatividade, expressão de alegria manifestadas pelas crianças em contexto de recreio (actividades livres) e espaços de rua.
  • 44. Da consciencialização in loco das principais questões e dificuldades, bem como dos recursos existentes…  Ao delineamento de modalidades formativas e elaboração de uma investigação-acção em EI na GB
  • 45. Objectivos gerais…a realizar em parceria com Fundação e educadores guineenses  Apoiar a elaboração de orientações curriculares para a educação pré-escolar e conceber uma estratégia de implementação dessas orientações;  Criação de um grupo de supervisores locais que acompanharão e apoiarão o processo de implementação;  Avaliação do impacto ou efeitos do programa no terreno, nos diversos níveis da intervenção (crianças, educadores e supervisores);  Lançar bases sustentadas para a constituição de uma dinâmica e estrutura de funcionamento capaz de continuar para além do próprio projecto que a cria.
  • 46. Implementação do projecto… Três momentos…  1 Formação  Formação base ou inicial  Formação em supervisão  Formação complementar  2 Acção-reflexão  3 Avaliação
  • 47. Implementação do projecto… 1 Formação  1.Realização de uma formação base ou inicial, dirigida a um grupo de cerca de 35 formandos/educadores (Janeiro 2004)  relativa à concepção de orientações curriculares  e a uma abordagem experiencial da educação de infância
  • 48. A criança vista de cima…
  • 49. Implementação do projecto… 1 Formação  2. Quatro educadores assumem funções locais de supervisão, sendo acompanhados por investigadores/formadores ligados à UA.  3. Formação complementar ao longo do desenvolvimento do projecto, em resposta a necessidades e interesses identificados localmente.
  • 50. Possíveis seminários de formação complementar…  Trabalho com famílias / comunidades e trabalho em equipa (Abril 2004)  Direitos da criança e educação multicultural  Ensino precoce do português  Abordagem à leitura e escrita em educação de infância  Ciências na educação de infância  Matemática na educação de infância  Expressões artísticas (musical, plástica, dramática) e motoras.
  • 51. Implementação do projecto… 2 Acção-reflexão  Seleccionar um domínio ou actividade para intervir no sentido de aumentar a qualidade percebida;  Estimular a comunicação ao nível da equipa, alternando tempos de acção com tempos de reflexão/avaliação;  Promover a abertura a outros parceiros educativos disponíveis na comunidade (famílias e outros agentes).
  • 52. Implementação do projecto… 3 Avaliação  Desenvolvimento contínuo de um processo de reflexão e avaliação sobre o impacto e significado da intervenção.  Utilização de instrumentos de análise, no que respeita a:  índices de implicação e bem-estar da criança;  áreas curriculares e desenvolvimentais trabalhadas com as crianças.
  • 53. Faseamento e calendarização 2003-2004  Contactos iniciais com a realidade guineense, incluindo visitas a contextos educativos e estabelecimento de relações com educadores / professores do terreno (Abril 2003)  Consciencialização das principais questões e dificuldades, bem como dos recursos existentes.  Delineamento de modalidades formativas e concepção e organização do projecto “Melhorar a Educação de Infância na Guiné-Bissau” (Abril – Dezembro de 2003).  Formação inicial em educação experiencial e desenvolvimento de orientações curriculares (Janeiro 2004).  Criação de uma equipa de supervisão local (Janeiro 2004).  Actividades de apoio à supervisão por parte de formadores ligados à Universidade de Aveiro (Janeiro, Abril e Junho 2004).  Primeiros ensaios e preparação dos contextos de infância onde o projecto de intervenção pedagógica será desenvolvido (Janeiro a Junho 2004).  Formação complementar sobre trabalho com famílias e comunidades e trabalho em equipa (Abril 2004).
  • 55. Faseamento e calendarização previstos 2004-2005:  Acção-reflexão-avaliação em contextos de infância e desenvolvimento de estratégias pedagógicas inovadoras.  Encontros de supervisão  Ida dos supervisores, durante um mês (Setembro ou Outubro 2004) à Universidade de Aveiro para formação intensiva em supervisão e visitas a contextos de infância;  Encontros de supervisão na Guiné com formadores da Universidade de Aveiro (Janeiro, Abril).  Dinamização de seminários de formação que respondam a necessidades e interesses locais (Janeiro e Abril).
  • 57. Faseamento e calendarização previstos 2005-2006:  Acção-reflexão-avaliação em contextos de infância e desenvolvimento de estratégias pedagógicas inovadoras.  Encontros de supervisão na Guiné com formadores da Universidade de Aveiro (Janeiro, Abril).  Dinamização de seminários de formação que respondam a necessidades e interesses locais (Janeiro e Abril). 2006-2007:  Acção-reflexão-avaliação em contextos de infância e desenvolvimento de estratégias pedagógicas inovadoras;  Encontros de supervisão na Guiné com formadores da Universidade de Aveiro (Janeiro, Abril).  Dinamização de seminários de formação que respondam a necessidades e interesses locais (Janeiro).  Elaboração de relatório final.