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Ciência e Controvérsias
públicas
Co-incineração
STC DR3
Os fornos de cimento são os mais
utilizados por permitirem atingir
temperaturas muito elevadas de
2000°C na chama do queimador.
Quando os resíduos contêm
substâncias ambientalmente
perigosas, tais como compostos
aromáticos ou metais, a co-
incineração em fornos de cimento
pode permitir evitar a
contaminação do ambiente de
forma segura. No caso dos
compostos orgânicos (contendo
átomos de carbono ou azoto), as
temperaturas muito elevadas e o
longo tempo de permanência no
forno - 5 a 7 segundos nos
grandes fornos de cimento - vão
provocar a destruição dessas
moléculas.
Co-incineração em
cimenteiras
Actualmente a co-
incineração dos resíduos
mais perigosos é feita por
injecção na zona de
queima, o que permite
uma destruição com uma
eficiência tipicamente
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O arrefecimento dos
gases antes da sua
chegada aos filtros
permite atingir níveis
mais baixos de emissão
de dioxinas,
independentemente do
tipo de combustível
usado.
Emissões
perigosas
{
Como principais vantagens do processo de
co-incineração de resíduos industriais em
cimenteiras, os cientistas destacam a taxa de
destruição dos resíduos pelo processo de co-
incineração ser superior à das incineradoras;
o facto de os fornos das cimenteiras, ao
utilizar os calcários como matéria-prima
principal, terem um ambiente tipicamente
alcalino e, por isso, comportarem-se como
“lavadores” naturais dos gases; o facto de, no
processo de cozedura, as cinzas de
combustão dos resíduos ficarem dissolvidas
na estrutura do próprio cimento e,
finalmente, o custo do tratamento para os
resíduos ser três vezes inferior ao de uma
incineradora.
Ao utilizar este processo conseguimos
reduzir bastante o volume de resíduos, bem
como conseguimos destruir os
microrganismos que nos podem transmitir
doenças, contidos em resíduos provenientes
de hospitais e indústrias.
Vantagens da
co-incineração
Riscos para a
saúde pública
Existem doenças que podem ser
associadas à proximidade de uma
incineradora, sobretudo no caso das
incineradoras de resíduos urbanos.
No final da década de 1980,
verificou-se, na Holanda, que os
níveis de dioxinas no leite junto a
centrais de incineração eram três
vezes mais elevadas do que noutros
locais. A Associação Nacional de
Médicos de Saúde Pública
considera que não estão reunidas as
condições técnicas que permitam
dizer que a co-incineração é a de
menor risco para a Saúde Pública e
considera que existem argumentos
que apontam para riscos não
controlados.
Conclusão
Concluímos, que a co-incineração tem
dois lados, o lado negativo e o lado
positivo. Por isso, hoje em dia há
pessoas a favor e também há pessoas
contra a co-incineração. Geralmente, as
pessoas a favor da co-incineração são
alguns políticos, porque aprovam esse
processo para trazer uma inovação para
o país de modo a acabar com o lixo.
Quem se opõe são as pessoas que não
aprovam a instalação de co-
incineradoras, porque acreditam que
vão causar danos no meio ambiente e
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população mais próxima.
Trabalho elaborado por:
João Paulo Gomes
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FIM

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Ciência e controvérsias públicas

  • 2. Os fornos de cimento são os mais utilizados por permitirem atingir temperaturas muito elevadas de 2000°C na chama do queimador. Quando os resíduos contêm substâncias ambientalmente perigosas, tais como compostos aromáticos ou metais, a co- incineração em fornos de cimento pode permitir evitar a contaminação do ambiente de forma segura. No caso dos compostos orgânicos (contendo átomos de carbono ou azoto), as temperaturas muito elevadas e o longo tempo de permanência no forno - 5 a 7 segundos nos grandes fornos de cimento - vão provocar a destruição dessas moléculas. Co-incineração em cimenteiras
  • 3. Actualmente a co- incineração dos resíduos mais perigosos é feita por injecção na zona de queima, o que permite uma destruição com uma eficiência tipicamente superior as tradicionais. O arrefecimento dos gases antes da sua chegada aos filtros permite atingir níveis mais baixos de emissão de dioxinas, independentemente do tipo de combustível usado. Emissões perigosas
  • 4. { Como principais vantagens do processo de co-incineração de resíduos industriais em cimenteiras, os cientistas destacam a taxa de destruição dos resíduos pelo processo de co- incineração ser superior à das incineradoras; o facto de os fornos das cimenteiras, ao utilizar os calcários como matéria-prima principal, terem um ambiente tipicamente alcalino e, por isso, comportarem-se como “lavadores” naturais dos gases; o facto de, no processo de cozedura, as cinzas de combustão dos resíduos ficarem dissolvidas na estrutura do próprio cimento e, finalmente, o custo do tratamento para os resíduos ser três vezes inferior ao de uma incineradora. Ao utilizar este processo conseguimos reduzir bastante o volume de resíduos, bem como conseguimos destruir os microrganismos que nos podem transmitir doenças, contidos em resíduos provenientes de hospitais e indústrias. Vantagens da co-incineração
  • 5. Riscos para a saúde pública Existem doenças que podem ser associadas à proximidade de uma incineradora, sobretudo no caso das incineradoras de resíduos urbanos. No final da década de 1980, verificou-se, na Holanda, que os níveis de dioxinas no leite junto a centrais de incineração eram três vezes mais elevadas do que noutros locais. A Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública considera que não estão reunidas as condições técnicas que permitam dizer que a co-incineração é a de menor risco para a Saúde Pública e considera que existem argumentos que apontam para riscos não controlados.
  • 6. Conclusão Concluímos, que a co-incineração tem dois lados, o lado negativo e o lado positivo. Por isso, hoje em dia há pessoas a favor e também há pessoas contra a co-incineração. Geralmente, as pessoas a favor da co-incineração são alguns políticos, porque aprovam esse processo para trazer uma inovação para o país de modo a acabar com o lixo. Quem se opõe são as pessoas que não aprovam a instalação de co- incineradoras, porque acreditam que vão causar danos no meio ambiente e também prejudicar a saúde da população mais próxima.
  • 7. Trabalho elaborado por: João Paulo Gomes e José Coelho FIM