Caderno de apoio a pratica pedagogica advinhas charadas parlendas proverbios e trava linguas
1. APOIO
À PRÁTICA
PEDAGÓGICA
ADIVINHAS,, CHARADAS,, PARLENDAS,,
ADIVINHAS CHARADAS PARLENDAS
PROVÉRBIOS E TRAVA – LÍNGUAS
PROVÉRBIOS E TRAVA – LÍNGUAS
EDUC.INFANTIL/CICLOS DE APRENDIZAGEM I e II / EJA
2. Prefeito
JOÃO HENRIQUE DE BARRADAS CARNEIRO
Secretário Municipal da Educação e Cultura
NEY JORGE CAMPELLO
Coordenadoria de Ensino e Apoio Pedagógico
ANA SUELI PINHO
Equipe Técnica da Edição Original (1996)
Coordenação da Elaboração dos Cadernos
KADJA CRISTINA GRIMALDI GUEDES
Consultoria
MARIA ESTHER PACHECO SOUB
Sistematização
ANTÔNIA MARIA DE SOUZA RIBEIRO
MARIA DE LOURDES NOVA BARBOZA
ELISABETE REGINA DA SILVA MONTEIRO
Reedição Atualizada (2007)
MARIA DAS GRAÇAS CERQUEIRA LEONE
Coordenação da reedição dos Cadernos
MARIA DE LOURDES NOVA BARBOZA
A reedição deste caderno atende aos objetivos da SMEC em dar
suporte didático pedagógico às atividades de sala de aula.
Esta publicação destina-se exclusivamente para o uso pedagógico nas escolas
Municipais de Salvador, sendo vetada a sua comercialização. A reprodução
total ou parcial deverá ser autorizada pela Secretaria da Educação e Cultura de
Salvador.
3. APRESENTAÇÃO
É com muita satisfação que a Coordenadoria de Ensino e Apoio Pedagógico - CENAP –
apresenta aos professores do Sistema Municipal de Ensino, a reedição atualizada dos
Cadernos de Apoio à Prática Pedagógica.
Nascidos em 1996, de um trabalho de vanguarda que conectava a teoria à prática da sala de
aula das escolas municipais, tais cadernos procuravam ser – e certamente ainda são – um
instrumento estratégico da nossa luta diária para aumentar os índices de desempenho
acadêmico dos alunos da Rede Municipal de Ensino de Salvador.
Os Cadernos de Apoio à Prática Pedagógica apresentam vários blocos de sugestões com
diferentes tipologias textuais e algumas atividades voltadas para aquisição da base alfabética e
ortográfica dos alunos, subsidiando os professores no seu saber-fazer pedagógico.
Acreditamos que quanto mais investirmos na formação continuada,na prática reflexiva, na
pesquisa de soluções originais, mais será possível uma progressiva redefinição do nosso ofício
de professor, no sentido de uma maior profissionalização.
Atualizamos e publicamos esses cadernos, apostando no potencial criativo dos professores
,tendo em vista o bem comum de todas as crianças,jovens e adultos que freqüentam as
escolas municipais de Salvador.
Sucesso professor, é o que lhe desejamos!
Ana Sueli Pinho
Coordenadora da CENAP
4. ADIVINHAS E CHARADAS
As Adivinhas e Charadas são textos curtos da literatura popular encontrados geralmente em
forma de perguntas, versos e alguns em prosa. São enigmas verbais que foram passados pelos
nossos antepassados de forma oral, geralmente aprendidos, inconscientemente, na infância.
É também uma forma lúdica de adivinhações populares, na qual a enunciação da idéia ou fato
é constituída de analogias e de personificações, ou seja, estão envolvidas em alegorias, a fim
de dificultar a solução do problema.
As Adivinhas e Charadas são tão velhas quanto à própria história, pois nas civilizações
antigas os enigmas eram expressões do culto e da magia religiosa.
Os deuses falavam de uma forma um tanto obscura e os homens tinham de interpretar suas
palavras. Os decifradores granjeavam prêmios preciosos e reputação divina. Édipo, Salomão,
Merlino e outros eram considerados possuidores da ciência divinatória das respostas e das
questões difíceis.
Antigamente, a decifração de enigmas era prova de inteligência, com o passar do tempo, a
prática perdeu o sentido filosófico. Atualmente tais enigmas são encontrados na voz anônima
do povo e, principalmente, na boca das crianças.
Quando perguntamos quem sabe adivinhas e charadas e as tem guardadas na memória,
encontramos sempre alguém que tem algumas lá no "fundo do baú" adormecidas.
O folclore brasileiro é rico em adivinhas, charadas, e nas cidades do interior elas são usadas
como um interessante passatempo por homens, mulheres e crianças.
Ao longo do tempo os próprios homens foram formando suas adivinhas e charadas.
As ADIVINHAS podem ser classificadas em:
5. COMUNS
Exemplos:
• Por que o galo quando canta fecha os olhos? R- Porque sabe a música de cor.
• Qual a cabeça que não tem medo de pancada? R - cabeça do prego.
RELIGIOSAS
Exemplo:
• O que é que o rei vê uma vez, o homem toda vez e Deus nenhuma vez? R - O
seu semelhante.
MALICIOSAS ou de GOGA - muitas vezes parecem ser fortes, devido à sua enunciação,
mas são completamente inocentes.
Exemplo:
• O que é que o homem tem atrás e a mulher tem na frente? R - A letra M.
As CHARADAS são expressas em trovas ou não e os adultos e crianças gostam de se divertir
“matando” charadas.
As CHARADAS mais conhecidas são as Adicionadas, antigamente conhecidas como
Novíssimas. Para cada tipo de charada existe um método especial para desvendar a palavra
secreta.
As charadas também podem ser dos tipos: sintéticas, intercaladas, aforéticas, apocopadas etc.
Neste caderno apresentamos apenas as charadas adicionadas.
A solução das charadas adicionadas é formada por dois ou mais sinônimos que somados em
seqüência resultam na solução da charada.
Os algarismos indicam quantas sílabas tem as palavras sinônimas que deverão ser utilizadas
para formar a palavra/ solução da charada.
As palavras em negrito indicam as que deverão ser substituídas por sinônimos.
Exemplo:
Ama de leite ali , é projétil.
1+1
Resp: ba + lá = bala
6. OBJETIVOS DO TRABALHO COM ADIVINHAS E CHARADAS
• Reconhecer as características desses tipos de textos.
• Desenvolver o raciocínio lógico.
• Favorecer a aquisição da base alfabética.
• Aumentar o volume de escrita
• Valorizar e apreciar a cultura popular.
• Criar adivinhas e charadas.
• Desenvolver o espírito criativo e crítico.
• Divertir e integrar o grupo de alunos
CONSIDERAÇÕES PEDAGÓGICAS
As adivinhas e charadas divertem e provocam curiosidade, valorizam a leitura como fonte de
prazer e entretenimento criando um clima de suspense que os alunos gostam de decifrar e
possibilita o desenvolvimento da expressão oral.
Segundo Augusto César Pires de Lima “Os enigmas têm para nós interesse etnográfico,
exercendo papel educativo, constituindo-se num bom entretenimento”, da literatura popular
atual.
As atividades de adivinhações possibilitam a aprendizagem da língua escrita de forma lúdica e
prazerosa por serem textos curtos e de fácil memorização, ajudando os alunos a pensarem e a
se concentrar na forma convencional da escrita das palavras.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Ao trabalhar com Adivinhas e Charadas o professor deverá fazer a :
• Seleção de algumas adivinhas / charadas para a aula ;
• Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre elas;
• Confecção de tirinhas de papel com trechos das adivinhas / charadas;
• Realização de rodas de adivinhas / charadas ( para as crianças adivinharem);
7. • Construção de gráficos, a partir do trabalho realizado com adivinhas/charadas,
proporcionando contagem e construções de situações-problema);
• Exploração de leitura das adivinhas / charadas de várias formas ( oral ,individual, em
grupo;
• Realização de bingo com as respostas das adivinhas / charadas;
• Solicitação de cópias significativas das adivinhas / charadas;
• Aplicação de ditados variados;
• Realização de lacunados;
• Criação de adivinhas / charadas;
• Realização de torneios e competições de charadas / adivinhas.
• Investigação junto à comunidade, sobre adivinhas / charadas
• Organização do Livro de Adivinhas / Charadas
• Realização de Torneio de Adivinhas / Charadas com a participação da comunidade
8. ADIVINHAS
O que é, o que é ...
Por que é que o boi sobe o morro?R - Porque não pode passar por baixo.
Tem casa mas não mora em cima? R – Botão.
Tem cabeça, tem dente, tem barba, não é bicho e não é gente? R- Alho.
Tem boca, tem língua mas não fala? R - Boca do sapato.
Cai em pé e corre deitado? R – Chuva.
Tem chapéu, mas não tem cabeça. Tem boca, mas não fala. Tem asa mas
não voa.Tem bico, mas não belisca? R-Bule.
O que é, o que é que está o meio do ovo? R - A letra V.
O que é que falta numa casa para formar um casal? R - A letra L.
Quem é que foge sempre quando se fala em dinheiro? R - O devedor.
Quem é que nasce no rio, vive no rio e morre no rio mas não está sempre molhado?
R- O carioca.
O que o que corre em volta do pasto inteiro sem se mexer? R - A cerca.
O que é que e enche a casa mas não enche a mão? R – Botão
Qual a formíguínha que sem a primeira sílaba vira fruta ? R - Saúva.
Qual a diferença entre a mulher e o leão? R - A mulher usa batom e o leão ruge.
O que é que é que nunca volta, embora nunca tenha ido ? R – O passado.
O que é que é que sempre se conta e raramente se desconta? R - Idade.
O que é que é que não é de carne, nem de osso, mas enche de carne viva para aguentar
espetadelas ? R - Dedal.
Quais as capitais brasileiras mais faladas no mês de dezembro ?R - Natal, Belém, Salvador.
O que é,o que é que quando é escrita com O costuma matar, escrita com A só serve para
amarrar? R - Tir o / T i r a.
O que é o que é que o ferreiro faz, o cavalo usa, no jardim é flor, na comida é tempero, mas no
rosto é marca ? R - Cravo.
O que é que pode passar diante do sol sem fazer sombra? R- O vento
Onde se encontra o centro de gravidade? R - Na letra l .
Soletre ratoeira com quatro letras? R – Gato.
O que é que quando se perde jamais se conseguirá encontrar de novo?R - O Tempo.
Tenho músculos de aço, passo o ano falando com metade da população do mundo? R - Linha
Telefônica.
9. O que que as m ul her e s não têm e não querem ter?
Os homens querem ter, mas quando têm tratam geralmente de desfazer-se dela?R – Barba.
O que é o que é cinco operários só tem um chapéu?R - Dedos – dedal.
O que é preciso para pagar uma vela? R - Que ela esteja acesa.
Quem é tão forte que pode parar um automóvel com uma mão só? R - Guarda de Trânsito.
Qual é o homem que tem de fazer mais de três barbas por dia? R - O barbeiro.
O que é que não tem pernas mas sempre anda? R – Sapato.
O que é o que é que dá sem nada ter? R - Relógio.
O que é que quanto mais quente, mais fresco ? R-Pão.
O que é que não está dentro da casa, nem fora da casa mas a casa não estaria completa sem
ela? R – Janela.
Qual o bebê que nasce com bigode? R -Gatinho
O que é que tem uma porção de dentes, mas não tem boca?R - O serrote.
Como é que se retira uma pessoa que cai num poço? R- Completamente molhada.
O que acaba tudo com três letras? R- F i m .
Onde será que você, mesmo sem ser um banqueiro, mesmo sem ser milionário, pode sempre
achar dinheiro? R- Dicionário.
O que é que tem centro, mas não tem começo nem fim? R– Círculo.
Qual o policial que mais gosta do seu trabalho? R - O policial de transito. E le fica assobiando
enquanto trabalha.
Doença que ataca motoristas de táxis? R - Taxicardia
Um estado quesonha ser carro? R – Ser gipe
Doença que ataca policiais? R –Prisão de ventre
O vento não leva, o sol não queima e a chuva não molha? R – A sombra
Qual a doença do fabricante de malas? R - Malária
O jardineiro tem no rosto? R - Cravos
Escreve como lápis, tem ponta de lápis e não é lápis? R – A lapiseira
O burro faz todos os dias ao meio dia? R - Sombra
Você tem um, todos tem dois e eu não tenho nenhum? R – A letra O
Pelado por fora e peludo por dentro? R – O nariz
Pontinho azul ao sul do mapa do Brasil? R - Blumenau
Se diz uma vez num minuto e duas vezes num momento? R- A letra M
Capital de Estado brasileira mais segura de se viver? R – Fortaleza
10. ADIVINHAS EM VERSOS
O que é, o que é mesmo ?
Quero ver se vai saber,
Que está bem na sua frente,
Mas você não pode ver? .
R - O FUTURO
O que será, o que será ?
Que me preocupa tanto ...
Viaja por todo o mundo
Mas fica sempre em seu canto ?
R - SELO.
Todo mundo precisa,
Todo mundo pede,
Todo mundo dá,
Mas ninguém segue ?
R - CONSELHO.
O que está fora você joga fora.
Cozinha o que está dentro
E come o que está fora
Depois o que está dentro você joga fora
R - ESPIGA DE MILHO.
Responda se for capaz,
Sem ficar atrapalhado:
Nosso Rei Pedro Segundo,
Onde é que foi coroado ?
R - NA CABEÇA.
11. CHARADAS ADICIONADAS
Caminho, no lugar da briga de galos, e vejo um pássaro.
2+2
Resp : ando + rinha = andorinha
Goste, da sigla do estado da Bahia, porque provoca desinteria.
2+2
Resp : ame + ba = ameba
Naquele lugar, procure a ferramenta.
2+2
Resp : ali + cate = alicate
A primeira vogal com o ser vivo embrionário, é amizade.
1 +2
Resp : a + feto = afeto
A primeira vogal com sabor, é o 8° mês do ano.
1+2
Resp: a + gosto = agosto
O altar de sacrifícios com a fruta de pigarro, é a capital de Sergipe.
2+2
Resp : ara + caju = Aracaju
A carta de jogar é ruim.
1+1
Resp : as + ma = asma
Aqui, filha do filho serve para escrever.
1+2
Resp :ca + neta = caneta
Aqui , rebanho é bicho lerdo.
1+2
Resp : ca + gado = cágado
Aqui, confiança é bebida de infusão.
1+1
Resp: ca + fé = café
O rosto e a mulher formam nome de arma de fogo.
2+2
Resp: cara + Bina = carabina
12. Na atmosfera, o alimento diário é instrumento de pesca.
1+ 1
Resp: ar + pão = arpão
Com a 1ª vogal ,oceano é querer bem.
1+1
Resp : a + mar = amar
Na atmosfera, sofrimento é entusiasmo.
1+ 1
Resp : ar + dor = ardor
A governanta com ferramenta de cabo é estado brasileiro do norte.
2+1
Resp : ama + pá = Amapá
Ama de leite com planta doce é excelente.
1+2
Resp: ba + cana = bacana
Com a sigla do estado da Bahia, a bacia é vestuário de padre.
1+2
Resp : ba + tina = batina
Duas vezes, o pronome graceja do instrumento cirúrgico.
1+1+1
Resp : bis + tu – ri = bisturi
Aqui, muito próximo um necessitado.
1+2
Resp : ca + rente = carente
A planta doce oferece o nome de um país desenvolvido.
2+1
Resp: cana + dá = Canadá
21.
Rosto feito de cera, é embarcação a vela.
2+2
Resp : cara + vela = caravela
Na cabeça do galo o homem é transparente.
2+2
Resp : crista + Lino = cristalino
Aqui, pó é jogo e luta na Bahia.
1+3
Resp : ca + poeira = capoeira
13. Aqui, pincel grosso e largo é mulato das boas.
1+2
Resp : ca + brocha = cabrocha
Um resto de vela avistava o pássaro.
2+2
Resp : coto + via = cotovia
Dentro do ovo, a refeição, serve para dar luz ao edifício.
2+2
Resp: clara + bóia = clarabóia
Aqui, mentira, é diabo
1+2
Resp: ca + peta = capeta
A primeira vogal dirige a ave.
1+2
Resp : a + guia = águia
Aqui , abalo moral , é bebida forte.
1+2
Resp : ca + chaça = cachaça
O animal de mama oferece a doméstica.
2+1
Resp: cria + dá = criada
14. PARLENDAS
As Parlendas são formas literárias tradicionais, de origem popular, em forma de versos de
cinco ou seis sílabas, com caráter infantil, de ritmo fácil, declamado em forma de texto verbal
estabelecendo-se como base na acentuação para entender.
Embora exista a expressão “cantar parlendas”, ela é expressa em forma recitada.
A brincadeira de Parlendas consiste em juntar as palavras com ritmo e rimando, podendo ser
falada em grupo, solo ou diálogo.
Distingue-se dos demais versos pela atividade que a acompanha, na brincadeira ou
movimento corporal.
A finalidade é entreter crianças, jovens e adultos, passar o tempo ensinando-lhes algo.
Qualquer um pode criar uma Parlenda.
Nas cidades do interior, é comum pais brincarem com seus filhos, ensinando-lhes parlendas,
brincadeiras etc.
Como variam bastante, algumas pessoas podem conhecê-las de modos diferentes.
É um enunciado lúdico-pedagógico, que diverte, ensina, a sua forma ritmo-sonoro-motora,
desenvolve as condições psicosociais do homem.
São ditos, rimas sem música, destinados a ensinar alguma coisa, divertir e criticar outra
pessoa, isto é, palavreados folclóricos antigos, passados de geração a geração oralmente.
Segundo Luis da Câmera Cascudo as Parlendas estão classificadas em:
• Brincos - são os primeiros e ingênuos mimos infantis, agrados carinhosos que os pais,
babás usam (ditas ou recitadas) para entreter ou aquietar as crianças.
15. Exemplo:
Marra-marra,
Carneirinho,
Marra-marra,
Carneirinho.
Mão-mole,
Mão-mole,
Quem sorri
há de apanhar
Pega a mão da criança, balança até sorrir, aí bate de leve numa parte do corpo da criança.
As Parlendas variam de povo a povo, de região a região, porém são idênticas na sua essência e
idéia formadora não perde a “fonte comum e longínqua” conforme afirma João Ribeiro.
Como a fórmula do Dedo Mindinho que é comentada nos livros há aproximadamente três
séculos e que continuam alegrando crianças brasileiras, espanholas, portuguesas, francesas,
viajando de forma ruidosa e anônima no tempo...
Mnemônicas - são todas ditas ou recitadas pelas crianças para enganar e principalmente com
a finalidade de memorizar nomes, números e outros conteúdos. Não se altera, é usada em
áreas diversas com simplicidade para ensinar a contar, a brincar, a marchar, é muito útil na
educação.
Exemplo :
Um, dois, feijão com arroz,
Três, quatro, feijão no prato,
Cinco, seis, feijão pra três,
Sete, oito, feijão com biscoito,
Nove, dez, feijão com pastéis.
16. Parlendas propriamente ditas - são brincadeiras iniciadas, desenvolvidas e organizadas
pelas próprias crianças sem a interferência dos adultos (pais, babás como os brincos). As
crianças se organizam com base no princípio disciplinar da própria brincadeira que incentiva
o sentido democrático de aceitar o que for determinado pela Parlenda e assim o grupo que
deseja participar da brincadeira, vai seguindo e obedecendo as regras, aguardando a sua vez e
fazendo o que se pede, como por exemplo : Quem começa?
Repetem palavra por palavra, como terminar a brincadeira etc. Tudo que eu disser, o Sr. diga
a última palavra e acrescente “de sete facadas” e começam:
- Eu ia por um caminho ...
- Caminho de sete facadas...
- Encontrei uma vaca ...
- Vaca de sete facadas...
- Encontrei um morro...
- Morro de sete facadas!
Brincar com os botões do casaco, túnica ou vestido. A palavra que coincidir com o último
botão acontecerá ao seu dono.
Ex:
Casa.
Não casa,
Casa,
Não casa,
Casa.
É importante utilizar Parlendas em atividades variadas de leitura, expressão oral e escrita por
ser um texto de fácil domínio oral, suas palavras são agrupadas com ritmo e sonoridade
possibilitando a integração da língua com brincadeiras, facilitando assim a aquisição de
habilidades de leitura e proporcionar a ampliação do volume de escrita.
17. OBJETIVOS
• Conhecer o texto parlenda;
• Adquirir progressivamente a base alfabética;
• Valorizar a cultura popular.
• Apreciar os recursos poéticos das parlendas.
• Expressar-se oralmente com clareza e desinibição.
• Divertir-se brincando com as parlendas
CONSIDERAÇÕES PEDAGÓGICAS
Segundo Ana Teberosky, a simples exposição do aluno ao ambiente ou contexto alfabetizador
não garante a aquisição de habilidades de leitura e escrita. Eles aprendem a linguagem escrita
através do contato social direto, interagindo com o objeto de estudo e da observação a outros
leitores e escritores.
O professor é referência, modelo de atividades de ler e escrever para os alunos.
Portanto, cabe ao professor :
• oportunizar aos alunos o convívio diverso e intenso em situações de leitura e escrita, a
fim de aumentar o letramento e facilitar assim o processo da alfabetização dos alunos;
• ser parceiro dos alunos encorajando-os a falar e escrever as suas idéias (desejos,
tristezas, alegrias) para conhecer o nível conceitual, leitura de mundo e suas
dificuldades, intervindo adequadamente, quando necessário, fazendo eles avançarem;
• revisar as atividades coletivamente, com a participação ativa dos alunos, porque o
conhecimento e o domínio da linguagem oral e escrita se dão junto com a
representação e reflexão sobre a realidade (leitura e escrita de textos, exercícios...) e
desta forma possibilitar-se-á a conscientização dos seus “erros” (hipóteses).
• realizar atividades de rotina onde o aluno possa estar produzindo e utilizando o
alfabeto móvel refletindo sobre suas hipóteses de escrita e leitura;
18. • trabalhar uma Parlenda aproximadamente uma semana expondo-a num cartaz em sala
de aula;
• realizar rotina de leituras diárias e variadas da Parlenda: leitura pelo professor, leitura
compartilhada (professor e aluno), leitura coletiva (vinculada ao prazer, a
descontração), leitura virtual pelos alunos (pseudo-leitura), leitura dirigida (o aluno
utiliza seus conhecimentos de escrita para localizar e ler palavras desconhecidas),
leitura individual...;
• trabalhar a “consciência fonológica” retirando da Parlenda sons de letras, sílabas,
rimas de algumas palavras;
• organizar situações didáticas de escrita como escrita coletiva das Parlendas
conhecidas, títulos das parlendas, favorecer a reflexão dos alunos sobre a escrita deles
fazendo comparações entre início e fim de palavras;
• propor atividades como: lacunado (abrir lacunados no texto para escrever palavras que
faltam na Parlenda),caça-letra e caça-palavra (circular letras e palavras na Parlenda),
ordenação de tirinhas (recortar cada verso da Parlenda e reordená-los colando numa
folha de papel) e cruzadinhas com palavras e figuras da Parlenda;
• pesquisar Parlendas em fontes variadas e produzir “cartaz sanfonado” de Parlendas,
expor e apresentá-las associadas a gestos e brincadeiras ao público.
19. PARLENDAS
Um, dois, feijão com arroz, Rei, capitão
Três, quatro, feijão no prato, Soldado, ladrão
Cinco, seis, feijão inglês, Moça bonita
Sete, oito, comer biscoitos, Do meu coração.
Nove, dez, comer pastéis.
Uni duni tê Luar, luar
Salame minguê Pega esse menino
Um sorvete colorê E me ajuda a criar
O escolhido foi você
Hoje é domingo Pinta lainha
Pé de cachimbo De cana vitinha
Cachimbo é de barro Entrou na barra de vinte e cinco
Dá no jarro Mingorra, mingorra
O jarro é fino dá no sino E cate forra tire essa mão
O sino é de ouro dá no touro que já está forra.
O touro é valente dá na gente .
A gente é fraco
Cai no buraco
O buraco é fundo acabou-se o
mundo.
Boca de forno Mourão, mourão
Forno Tome teu dente podre
Tira um bolo Dá cá meu são.
Bolo .
Se o mestre mandar?
Faremos todos!
.
Quem cochicha
Santa Clara, clareou O rabo espicha
São Domingo alumiou Come pão
Vai chuva, vem sol Com lagartixa.
Vai chuva, vem sol .
Pra enxugar o meu lençol. .
.
Sol e chuva
São Lunguim, São Lunguim Casamento da viúva.
Me ache este .... Chuva e sol
Que eu dou três pulim. Casa raposa com rouxinol
.
20. Cadê o toucinho Trabalha, trabalha
que estava aqui? João Gomes
O gato comeu. Se não trabalhas
Cadê o gato? Não comes.
Foi pro mato.
Cadê o mato?
O fogo queimou.
Rabo cortou,
Cadê o fogo?
emendou, saiu
A água apagou.
se não sair
Cadê a água?
vou dar foguinho.
O boi bebeu.
A galinha do vizinho
Cadê o boi?
Bota ovo amarelinho
Foi carregar trigo.
Bota um, bota dois,
Cadê o trigo?
Bota três, bota quatro,
A galinha espalhou.
Bota cinco, bota seis,
Cadê a galinha?
Bota sete, bota oito
Foi botar ovo.
Bota nove, bota dez.
Cadê o ovo?
O frade bebeu.
Cadê o frade?
Ta no convento.
Lá atrás da minha casa Chicotinho queimado
Tem uma vaca chocadeira Vale dois cruzados
Quem rir ou falar primeiro Quem olhar pra trás
Come o bicho e a bicheira. Leva chicotada.
Cabra cega de onde veio? Batatinha frita
Vim do Pando Um,dois,três
Que trouxes pra mim? Estátua!
Pão -de –ló
Me dá um pedacinho?
Não dá pra mim
Quanto mais pra tua avó.
Uma, duna, Galinha gorda!
Tena, catena, Gorda !
Saco de pena Cadê o sal?
Vila,vilão, Está na panela!
Conta direito Vamos a ela?
que doze são Vamos!
Pra cima ou pra baixo?
21. Lê com lê Ordem,
Tré com tré Em seu lugar
Um sapato em cada pé! Sem rir,sem falar
Com um pé
Com o outro
Com uma mão
Papai do céu Com a outra
Mandou dizer Bate palmas
Quem vai ser o primeiro Pirueta
É este daqui. Traz pra frente
Pancada.
Lá vai a bola Um, dois, três
Girar na roda Quatro, cinco, seis,
Passar adiante, Sete, oito, nove
sem demora, Para doze faltam três.
pois se ao fim
desta canção
você estiver
com a bola na mão
depressa,
pule fora.
O macaco foi à feira
Cruz de pau Não teve o que comprar
Cruz de ferro Comprou uma cadeira
Quem olhar Pra a comadre se sentar.
Vai pro inferno. A comadre se sentou
a cadeira esborrachou
Coitada da comadre
Foi parar no corredor.
Uni pandi Dedo mindinho
Cirandi Seô vizinho
Deu picoti Maior de todos
Deu pandi Fura bolo
Picote Mata piolho
Picotá
É de pi
San vá.
Jãozinho
Bão ba la lão é um bom guiador
Senhor capitão quando falta gasolina
Espada na cinta faz xixi no motor.
Ginete na mão.
22. A baratinha Beterraba, raba raba
Voou, voou, Quem errar é uma diaba.
Chegou na boca de Borboleta leta leta
Maria Quem errar é um capeta.
Parou.
Na minha não
Na de .....
.
Ô dô tê cá A bênção dindinha lua
Lê pepino lê tomá me dê pão com farinha
Lê café com chocolá pra dar a minha galinha
Ô dô tê cá. que ta presa na cozinha
. xô,xô galinha
vai pra tua camarinha.
Bata palminha,bate
Palminha de São Tomé R are ri ro rua
Bate palminha,bate Perua
Pra quando papai vier. Saia do meio da rua.
Papai dará papinha Na bundinha da menina.
Mamãe dará maminha,
Vové dará cipó
Na bundinha da menina.
Lá em cima do piano
Tem um copo de veneno
Quem bebeu morreu
Quem saiu fui eu.
23. PROVÉRBIOS
Provérbios são textos curtos, mesclados de bom senso e advertências oportunas, ou seja,
frases curtas, concisas, geralmente ricas de imagens, que transmitem uma verdade.
Os provérbios são elementos notáveis em todas as línguas nas idéias que veiculam, como na
originalidade da construção sintática e na articulação entre a forma e o conteúdo.
A sua origem é atribuída à sabedoria popular, faz parte do folclore dos povos, assim como as
lendas, os mitos, as superstições e as canções, traduzem conhecimentos e crenças. Nascido no
seio do povo, reflete usos e costumes de uma nação, incorporando-se no folclore nacional.
Os provérbios são enunciados anônimos, com exceção dos provérbios bíblicos encontrados no
Livro dos Provérbios (Antigo Testamento) que são atribuídos ao Rei Salomão. Ele escreveu
centenas de exemplos práticos de como viver de acordo com a sabedoria divina. No Livro de
Provérbios são abordados vários assuntos como: juventude e disciplina, vida familiar, riqueza
e pobreza, palavra e a língua, a importância de conhecer Deus, etc.
Manifestação do passado enraizado no presente, os Provérbios fazem parte da cultura
eminentemente oral, transmitida de geração a geração, de boca em boca, fruto da experiência
cotidiana individual ou grupal, de quem vivenciou determinadas verdades.
Os Provérbios são utilizados em textos como: conversações diárias, editoriais de jornais;
sermões, slogans, inscrições, edificações, como estratégias para tentar persuadir as pessoas. A
qualidade de encaixe, dá ao provérbio um sentido de força, de poder, de autoridade, quase que
irrefutável, pelo fato de embuti-lo num cenário dramático preexistente.
CARACTERÍSTICAS DOS PROVÉRBIOS
Conteúdo - são portadores de uma carga moral crítica ou vinculativa - ditos, lembranças,
advertências e sábios conselhos para ajudar a governar as nossas vidas (lições de vida);
Forma - distinguem-se pela elaboração trabalhada, artificiosa (repetição, paralelismo,
dialogismo);
24. Autoria - são anônimos com exceção dos provérbios bíblicos;
Estrutura literária - são descritivos, prosódicos, poéticos (que podem rimar ou não);
Validade - é universal, sem distinção de lugar e tempo.
OBJETIVOS PARA O TRABALHO COM PROVÉRBIOS
• “Ler” antes de ler convencional;
• Apropriar-se da base alfabética,
• Aumentar o volume de escrita;
• Ler para inferir e compreender o que está não está explícito;
• Estabelecer vínculo prazeroso entre leitura e escrita;
• Descobrir a sabedoria prática desses textos, para o viver cotidiano;
• Desenvolver a análise e compreensão desse tipo de texto;
• Valorizar a cultura popular;
•
CONSIDERAÇÕES PEDAGÓGICAS
Para os alunos que não lêem e escrevem convencionalmente, as atividades de leitura e escrita
com esses textos de tradição oral ( os alunos sabem de memória), favorecem avanços nas
hipóteses deles a respeito da língua escrita.
Provenientes da experiência popular, do senso comum, esses textos lidam com os interesses
primários do homem, como: o amor e a luta; a saúde e a doença; a juventude e a velhice; a
fome e o alimento; o trabalho e a brincadeira. Seu efeito é elevar uma afirmação de um nível
ordinário, simplório, para um nível enfático, para ensinar, elogiar, persuadir, convencer, para
prevenir, advertir, restringir ou desencorajar atitudes.
O Provérbio é geralmente metafórico, possui duplo significado, uma leitura literal e outra
figurada. O professor deve trabalhar esse tipo de texto em sala de aula, porque são veículos
para comunicação pessoal e muito importante para levar o aluno à reflexão, ou seja, pessoas
de maior maturidade, podem utilizá-lo para aconselhar e estabelecer um vínculo de respeito
com uma pessoa que está, naquele momento, aprendendo conteúdos atitudinais(de pais para
filhos, de professor para aluno).
25. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
• Leitura diária para seus alunos, afim de que tenham contato freqüente com esses textos
e possam conhecê-los melhor;
• Realização de leitura compartilhada (professor e alunos) em momentos de rotina para
que os alunos conheçam e possam inferir e antecipar significados durante a leitura;
• Realização de leitura coletiva (ler, recitar e brincar com os textos), vinculada à
descontração e ao prazer, o texto deve ser fixado em forma de cartaz num local visível
ou escrito no quadro de giz;
• Realização de leitura dirigida para que os alunos possam utilizar seus conhecimentos
de escrita a fim de localizar e ler palavras desconhecidas em textos conhecidos por
eles;
• Realização de leitura pelos alunos de textos conhecidos para destacar, recitar a parte
que mais gostou;
• Investigação / pesquisa de outros provérbios nos livros, com a família ou
comunidade;
• Realização de rodas de conversas para que os alunos compartilhem brincadeiras e
idéias entre si e o professor conheça as preferências e dificuldades deles;
• Realização de atividade escrita individual -criar rotina de escrita de textos que os
alunos têm na memória para que registrem suas hipóteses;
• Reflexão sobre a escrita - propor comparações entre palavras que começam ou
terminam da mesma forma (partes de palavras, letras ou silabas).
26. PROVÉRBIOS
• Casa dos pais, escola dos filhos.
• Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
• Mais vale um cachorro amigo do que um amigo cachorro.
• Cada cabeça, uma sentença.
• Longe dos olhos, perto do coração.
• O que os olhos não vêem, o coração não padece.
• Quem foi rei nunca perde a majestade.
• As roupas não fazem o homem.
• Depois da tempestade vem a bonança.
• Nunca deixes para amanhã o que podes fazer hoje.
• Um cão danado todos a ele.
• Nunca é tarde para aprender.
• Cachorro velho não aprende novos truques
• Boi velho não toma andadura.
• Quem cedo madruga acha o que comer.
• Deus ajuda a quem madruga.
• Não é por muito madrugar que amanhece mais cedo.
• Ruim com ele, pior sem ele.
• Antes só, do que mal acompanhado.
• Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
• A água silenciosa é a mais perigosa.
• A águia não se entretém caçando moscas.
• Cão que ladra, não morde.
• Com um só golpe, não se derruba uma árvore.
• Em boca fechada não entra mosca.
• Em cavalo dado não se olham os dentes.
• Em terra de cegos, quem tem um olho é rei.
• Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
• Não se faz omeletes, sem quebrar ovos.
• Nem tudo que reluz é ouro.
27. • O fruto proibido é o mais saboroso.
• O lobo perde o pêlo, mas não perde o vício.
• Pelos frutos conhece-se a semente
• A árvore se conhece pelos frutos.
• Aprender sem pensar é inútil; pensar sem aprender, é perigoso.
• Chifre de argola não pega mandinga.
• Chuva e sol, casamento de espanhol.
• Sol e chuva, casamento de viúva.
• A ocasião faz o ladrão.
• A paixão cega à razão.
• Alho e pimenta, o fastio ausenta.
• Cada qual com seu igual.
• Comer e coçar estão no começar.
• Crie fama e deita-te na cama.
• De médico e louco todos temos um pouco.
• Quem vai ao ar, perde o lugar.
• Quem vai ao vento, perde o assento.
• Em pé de pobre, todo sapato serve.
• Quem puxa aos seus não degenera.
• A aranha vive do que tece.
• Abelha atarefada não tem tempo pra tristezas.
• Macaco velho não bota a mão em cumbuca.
• Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha.
• Saco vazio não pára em pé.
• Vassoura nova sempre varre bem a casa.
• Não se chora pelo leite derramado.
• Nunca falta um chinelo velho para um pé cansado.
• Por causa de uma esporada, perde-se uma vaquejada.
• Quem tem boca, vai a Roma.
• Devagar se vai ao longe.
• Quem tudo quer, tudo perde.
• Em casa onde não há pão, todo mundo grita sem razão.
28. • Os olhos do dono é que engordam o porco.
• Ao rico não deva, ao pobre não prometa.
• O pior cego é o que não quer ver.
• Quando o amigo é certo, um olho fechado e outro aberto
• Queira bem de graça, que por dinheiro é chalaça.
• De raminho em raminho o passarinho faz seu ninho.
• De grão em grão a galinha enche o papo.
• Favor recebido, favor esquecido.
• Filho extremoso, pai venturoso.
• Filhos criados, trabalhos dobrados.
• Na boca do mentiroso, o certo se faz duvidoso.
• Pai impertinente, filho desobediente.
• Pai rico, filho nobre, neto pobre.
• Pecado confessado está meio perdoado.
• Quem faz uma vez, faz duas, faz três.
• Quem não arrisca, não petisca.
• Água fria não escalda pirão.
• Agulha sem fundo não arrasta linha.
• Dor de barriga não dá uma só vez.
• Cada macaco no seu galho.
• Pé de galinha não mata pinto
• À noite, todos os gatos são pardos
• Quem semeia vento, colhe tempestade.
• Quem semeia amor, colhe saudade.
• Um inimigo prudente é preferível a um amigo indiscreto.
• Pedra que rola não cria limo.
• É melhor prevenir do que remediar.
• Pense bem antes de agir.
• Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
• Filho de peixe, peixinho é.
• Gato escaldado tem medo de água fria.
• Quem não se enfeita por si só se enjeita.
29. • Um dia é da caça, outro do caçador.
• Mais vale um pássaro na mão que dois voando
• Come-se para viver; não se vive para comer.
• Ame o seu vizinho, mas não derrube a sua cerca.
• Quando evitamos as ocasiões, removemos as tentações.
• Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
• Quando não se tem o que ser quer, é preciso querer-se o que se tem.
• Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.
• O diabo tem uma capa que encobre e outra que descobre.
• A verdade é como o azeite, sempre vem à tona.
• Poupa o seu vintém, que um dia você será alguém.
• A mão que dá o pão,dá o castigo.
• O amanhã, a Deus pertence.
• Cada cabeça uma sentença.
• Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço
• Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão.
• Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
• Quem não tem competência, não se estabelece.
• Respeito é bom e eu gosto.
• Quem tem telhado de vidro, não joga pedra no do vizinho.
• Mulher doente, mulher pra sempre.
• Quem muito dorme, pouco vê.
• Cada macaco em seu galho.
• A ocasião faz o ladrão.
30. ALGUNS PROVÉRBIOS BÍBLICOS
• Filho meu não te esqueças da minha instrução, e o teu coração guarde os meus
mandamentos (Pv. 3:1).
• Não sejam sábios aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal (Pv. 3:7).
• Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enojes da sua repreensão;
• Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem
quer bem (Pv. 3:11-12).
• Não maquines o mal contra o teu próximo que habita contigo confiadamente
(Pv.3:29).
• Ouvir, filhos, a instrução do pai e estais atentos para conhecerdes o entendimento (Pv.
4:1).
• Não abandones a sabedoria e ela te guardará ama-a, e ela te preservará (Pv.4:6).
• Apega-te á instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é tua vida (Pv.4:13).
• Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus (Pv.4:14).
• Guarda com toda a diligência o teu coração porque dele procedem às fontes da vida
(Pv. 4:23).
31. TRAVA-LÍNGUAS
Trava-Língua é um texto de origem popular, possui linguagem simples, é rico em ludismo,
sonoridade e semântica, ou seja, formado de jogos de palavras onomatopéias, repetições, e
rimas que muito agradam adultos e crianças.
Os trava-línguas brincam com o som, a forma e o significado das palavras da língua culta. A
sonoridade, a cadência e os ritmos dessas composições encantam os alunos levando-os a
exercitarem a linguagem oral, através do maior desafio que é recitar sem tropeçar na
pronúncia das palavras, sem errar e vão perceber que a rapidez diminui a chance de não
concluir o trava-língua.
O professor ao trabalhar com os trava - línguas deve utilizar modelos que ele mesmo aprecie,
para provocar nos alunos o gosto pelos textos e trazer a tradição oral de suas famílias e da sua
comunidade, contando às histórias que povoam suas memórias, oferecendo assim ricas
possibilidades de trabalho com a linguagem oral, buscando desta forma caminhos para a
construção da escrita da base alfabética.
Os alunos são criativos, quando são trabalhados com entusiasmo, seriedade, afeto e
responderão de maneira positiva, como por exemplo estarão lendo e produzindo trava-línguas
sendo verdadeiros leitores e escritores de sua língua materna. E você professor sentirá que sua
sala de aula é um campo de descoberta, da invenção e da fantasia.
Os trava-línguas fazem parte das manifestações orais da cultura popular, são elementos do
nosso folclore, como as lendas, os acalantos, as parlendas, as adivinhas e os contos. Esses
textos podem ser um bom recurso para trabalhar a leitura oral. Os trava-línguas podem ainda
ser escritos para criar uma coletânea de elementos do folclore e pesquisadas em diferentes
fontes: livros, sites na internet ou revistas de passatempos.
É também um bom recurso para trabalhar a leitura oral. É importante que se ofereça aos
alunos uma variedade de elementos que fazem parte da nossa língua para que eles percebam
que a escrita se constitui de diferentes formas e que cada uma tem um uso e uma organização
diferenciada, dependendo do que se quer expressar.
32. Para alguns autores como Amadeu e Alcides Bezerra, e Veríssimo de Melo o Trava-língua é
uma divisão da Parlenda. Cecília Meireles preferiu chamá-las “Parlendas com Obstáculos” e
para Rodrigues de Carvalho são “Problemas para desenferrujar a língua”.
Trabalhar os trava-línguas com crianças das séries iniciais é tarefa muito gratificante, que traz
ao professor surpresas agradáveis, isto porque a criança pequena é muito criativa e responderá
de forma positiva, produzindo trava-línguas que não serão certamente,obras de arte, assim
como não são os desenhos e pinturas que ela produz, mas serão gratificantes tanto para o
aluno que descobre possibilidades de criar,como para o professor que se sentirá feliz ao
perceber que transformou sua sala de aula em campo de descoberta,de invenção de fantasia.
OBJETIVOS
- Desenvolver a linguagem oral possibilitando a reflexão sobre a escrita;
- Apropriar-se da base alfabética, ampliando o volume de escrita;
- Conhecer as variedades textuais valorizando a cultura popular;
- Expressar-se sem tropeçar e sem inibição;
- Pronunciar as palavras adequadamente;
CONSIDERAÇÕES PEDAGÓGICAS
Os trava-línguas servem para corrigir algumas dificuldades de pronúncia. Aos dislálicos
(pessoas que têm dificuldade em articular as palavras) e aos que têm a língua presa, não há
melhor remédio que uma boa dosagem de trava-línguas.
Os trava-línguas, são elementos poderosos como exercícios de dicção porque aperfeiçoa a
pronúncia correta das palavras principalmente as mais difíceis, servem também para divertir
e provocar disputa entre amigos.
São embaraçosas, provocam risos e caçoadas. O emissor na prática dos primeiros exercícios
parece estar com a língua enrolada, porém rindo e passando o tempo, pratica uma boa terapia
para corrigir seus defeitos.
33. Grande parte dos trava-línguas constitui exemplos de aliteração porque é formada pela
repetição da mesma consoante no início de dois ou mais vocábulos.
Ex: "Um papo de pato num prato de prata".
Algumas delas formam cacofonia, vício de linguagem que consiste em formar, com a junção
de duas ou mais palavras, uma outra de sentido ridículo ou obsceno.
Em outros exemplos está a onomatopéia, pois há imitação voluntária de um ruído natural, de
modo imperfeito, por ser a nossa audição aproximada como os primeiros elementos do trava-
língua.
Ex: "Purrutaco-ta-taco, a mulher do macaco, ela pita, ela fuma, ela toma tabaco". Depois de
ouvirmos por algum tempo o "Purrutaco-ta-taco", da voz de um papagaio, podemos imitá-lo,
mas os sons imitados não podem ser integrados na fala corrente, na qual usamos os sons
naturais da fala humana.
O aluno para se desenvolver necessita brincar, jogar e trabalhar em grupo, a fim de trocar
idéias de igual para igual, como forma de se equilibrar com o mundo. Portanto, o professor
precisa criar motivos interessantes para realização da linguagem escrita para que os alunos
sintam prazer em escrever, do mesmo modo que encontram razões para falar.
Lembrando que escrever é uma atividade difícil para o aluno,visto que a linguagem escrita é a
representação da língua falada e isto demanda um plano elevado de abstração, é preciso
resgatar o prazer da escrita e com ele a vontade de aprender.
Orientações Didáticas
• Expor em cartaz na sala de aula o trava-língua e ler várias vezes (professor);
• Levantamento dos conhecimentos dos alunos sobre o texto;
• Realização de leitura virtual pelos alunos;
• Domínio oral do texto pelos alunos;
• Realização de cópia do texto trava-língua;
• Execução de trabalho de consciência fonológica (letras, palavras e rimas);
34. • Investigação de outros trava-línguas;
• Produção do livro dos Trava-Línguas com capa ilustrada (coletânea de escritas dos
alunos com essa modalidade textual.);
• Exposição dos textos e livros;
• Concurso de trava-línguas ( falar sem tropeçar nas palavras);
• Realização de atividades escritas: lacunados, ordenações de tirinhas, caça-letras, pintar
as rimas com lápis coloridos etc.
35. TRAVA- LÍNGUAS
O RATO E A ROSA RITA A RATA
O rato roeu a roupa do rei de Roma,
O rato roeu a roupa do rei da A rata roeu a rolha
Rússia, Da garrafa da rainha.
O rato roeu a roupa do Rodovalho...
O rato a roer roia.
E a Rosa Rita Ramalho
Do rato a roer se ria.
PINTOR PORTUGUÊS PEDRO
.
Paulo Pereira Pinto Peixoto, Se o Pedro é preto,
pobre pintor português, o peito do Pedro é preto
pinta perfeitamente e o peito do pé de Pedro
portas, paredes e pias, é preto.
por parco preço, patrão.
GATO RETRETA
Gato escondido Quando toca a retreta
com rabo de fora na praça repleta
tá mais escondido se cala o trombone
com gato de fora. se toca trombeta.
TATU TIGRES TRISTES
- Alô, o tatu taí?
-Não,o tatu num tá. Três pratos
Mas a mulher do tatu tando, de trigo
É o mesmo que o tatu tá. para três tigres
tristes.
PARDAL PARDO O SAPO NO SACO
-Pardal pardo, por que palras? Olha o sapo dentro do saco,
-Palro sempre e palrarei, O saco com o sapo dentro,
porque sou o pardal palro O sapo batendo papo
o palrador del – rei. E o papo soltando vento.
36. TEMPO O VELHO
O tempo perguntou pro tempo Por aquela serra acima
quanto tempo o tempo tem. Vai um velho seco e peco.
O tempo respondeu pro tempo -Ô seu velho seco e peco!
que o tempo tem tanto tempo Este cepo seco é seu?
quanto tempo o tempo tem.
PINTO NINHOS DA MAFAGAFOS
O pinto pia Num ninho de mafagafos
a pipa há cinco mafagafinhos.
pinga. Quem os desmafagafizar,
Pinga a pipa, bom desmafagafizador será.
o pinto pia.
Quanto mais
o pinto pia
A PIA PERTO DO PINTO BABÁ
O pinto perto da pia A babá boa bebeu
tanto mais a pia pinga O leite do bebê.
mas o pinto pia ...
A pia pinga,
O pinto pia,
pia pinto.
O pinto perto da pia,
a pia perto do pinto.
FAROFA BISPO
Farofa feita O bispo de Constantinopla
com muita farinha fofa quer se desconstantinopolizar.
faz uma fofoca feia. Quem conseguir
Desconstantinopolizar
o bispo de Constantinopla
bom desconstantinopolizador
será.
Folha Verdelenga GALINHA
Uma folha verdelenga
Quem desverdelengar Galinha que cisca muito
Bom desverdelengador será. borra tudo e quebra o caco,
Eu, como desverdelenguei pois agora você diga certo,
Bom desverlengador serei sem fazer buraco:
“aranha arranhando o jarro
e o sapo socando o saco”.
37. PAI DO PADRE DORA
O peito do pai A sombra da amoreira
do padre Pedro Dora namora.
é preto. No ramo da goiabeira
a cigarra mora.
CAROLINA PALAVRA
( Lourdes Nova )
No alto da torre Palavra
sonha Carolina. se lavra
Debaixo da parreira no livro que livra
brinca Marina. do analfabetismo.
PATO PACO FATO E FITA
(Antonia Maria)
Não sei se é fato ou se é fita,
Pato Paco Não sei se é fita ou se é fato.
ou Paco Pato O fato é que ela me fita
pacato e fita mesmo de fato.
Pataco ataca
pagou o pato. .
Pobre Pato Paco
ou Paco Pato?
PAPA ECO
Se o papa papasse papa Cá há eco?
se o papa papasse pão, – Cá eco há.
o papa tudo papava – Que eco é que há cá?
seria um papa-papão. – Cá há o eco que aqui há.
TIA TANTÃ A LONTRA
Tinha tanta tia tantã. A lontra prendeu a
Tinha tanta anta antiga. tromba do monstro de pedra
Tinha tanta anta que era tia. e a prenda de prata
Tinha tanta tia que era anta. de Pedro, o pedreiro.
38. ARANHA LAGARTIXA
A aranha arranha a rã. Larga a tia, largatixa!
A rã arranha a aranha. Lagartixa, larga a tia!
Nem a aranha arranha a rã Só no dia que sua tia
Nem a rã arranha a aranha. chamar largatixa
de lagartinha!
.
CINCO BOTA NO BOTE
Cinco bicas, cinco pipas, cinco Bote a bota no bote e tire o pote do
bombas. bote.
Tira da boca da bica, bota na boca da
bomba.
PACA LIGA
Quem a paca cara compra, paca Se a liga me ligasse, eu também
cara pagará. ligava a liga.
. Mas a liga não me liga, eu também
não ligo a liga.
CACÁ TIQUE -TAQUE
O que é que Cacá quer? Para ouvir o tique-taque,
Cacá quer caqui. tique-taque, tique-taque,
Qual caqui que Cacá quer? depois que um tique toca
Cacá quer qualquer caqui. é que se toca um taque
RATO SOCÓ
Em rápido rapto, É muito socó
um rápido rato para um socó só coçar.
raptou três ratos
sem deixar rastros.
39. ABC DO TRAVA-LÍNGUA
(Elias José)
A B
A Ana banana Um bode bravo
tão bacana é uma barra!
namora e gama E o bode berra
toda semana. e o bode baba
A semana que a Ana na barba.
não gama
vira um drama.
.
C D
A cara da Cora Aos domingos
quando cora seu Domingos
deixa claro deixa as dívidas,
que mais clara deixa as dúvidas
do que a cara e só diverte
da Cora com dados
só a cara e dominós.
da clara Clara.
.
E F
Entrar com um elefante Flora do seu Floripes
- mesmo elegante – fabrica flores fabulosas
num edifício e faz fortuna
é fácil ou difícil? vendendo flores,
Mas em esboço vendendo rosas.
um elefante na feira
– mesmo elefante – das sextas-feiras.
cabe até em bolso.
.
G H
O gaiteiro Garibaldi O que há,
guarda a gaita O que há,
e gargalha com graça com o agá
se vê a Graça que a gente sabe
engraçando e vê que há,
toda a praça. mas na hora de falar
. nem parece que há?
40. I J
No início A jandaia
do itinerário do seu Janjão
um índio viu juntou com o juriti
o rio do seu Jurandir
e viu a Iara e comeram toda jacá
e riu que riu, de jaca
olhando a Lara que ia
olhando o rio. pro Jundiaí.
L M
Lili e Lalá Menino que muda muito
lavam louça muda muito de repente,
levam lixo pois sempre que a gente muda
e levam lenha, o mundo muda com a gente
sempre lado a lado.
e nesse lava-que-lava,
e nesse lava-que-leva
levam a vida
e levam vida pra vila
N O
Quanta gente grande O prefeito moço
com onda de importante prometeu ovo
e é só verniz, muito ovo
pois não sabe nada pro povo
do que de repente e quando ganhou
anda rente o prefeito novo
do seu nariz. deu babana pro povo.
P Q
O padre Pedro O quero-quero quer
pega o prato pro quati
e papa que papa O que o quati quer
e quando o padre Pedro pra ti.
papa, não pára
nem pro Papa.
E dizem que praga
do Padre Pedro
pega e prega
Mas quem pega a praga
do padre Pedro
no prego e prega,
a praga não pega.
.
41. R S
O rato roeu O sapo sabichão
a rapadura só sai do brejo
e se arrependeu e sobe em sapato
e diz que só rapa agora se a sucuri sai de si
se for rapamole e sonha com sopa
. de sapo.
.
T U
Ao toparem O urubu olhou fundo
três tigres tagarelas pro lado do tatu
três tatus e o tatu não aturou
ficaram tão atarantados e quebrou o pau:
que tocaram terra - Até tu, seu urubu,
na própria toca quer a pele do tatu?
.
. .
V X
Vovô, de tanto vai-e-vem O X do problema
de tanto vem-e-vai, pro bandido
vai casar com uma viúva, é fazer xixi
uma uva, na xícara
no inverno que vai do xerife.
ou no verão que vem.
.
Z
A Zazá se zanga
com Zezé
e fica zonza
e faz zorra
e zarazanga
e vira zombaria.
.
42. AVALIAÇÃO
A avaliação é um ato diagnóstico contínuo que serve de subsídio para uma tomada de decisão
na perspectiva da construção da trajetória do desenvolvimento do educando e apoio ao
educador na práxis pedagógica. Nessa perspectiva, a avaliação funciona como instrumento
que possibilita ao professor ressignificar a prática docente a partir dos resultados alcançados
com os alunos, ou seja, o resultado é sempre o início do planejamento de intervenções
posteriores.
Sugerimos a utilização do instrumento avaliativo apresentado na página a seguir, para
acompanhamento do desempenho dos seus alunos e replanejamento de suas ações.
43. Avaliação – Produção Textual
Modalidade: Provérbios
TÓPICOS DE REVISÃO Sim
e adequação ao
Desenvolvimento
tema
• O texto produzido corresponde ao tema proposto?
• Foi produzido o suficiente para o desenvolvimento das idéias?
• O texto apresenta clareza e coesão?
• O texto caracteriza-se como um Provérbio quanto a linguagem?
Características
È escrito de forma sintética (frases curtas)
do gênero
•
• É descritivo?
• Aborda assunto de cunho moral ou religioso?
• É mesclado de bom senso e advertências oportunas?
• Transmite uma carga moral crítica?
O texto foi escrito respeitando as linhas?
Estrutura
•
Estética
• A letra empregada é legível?
• O texto é legível, ainda que com borrões e rasuras?
• O texto apresenta margem dos dois lados da página?
De uma forma geral o aluno:
• Escreve convencionalmente as palavras?
Lingüística
• Acentua adequadamente as palavras?
Estrutura
• Emprega a pontuação que facilita a leitura e compreensão do texto?
• Usa de letras maiúsculas e minúsculas adequadamente?
• Emprega o vocabulário de maneira adequada?
• Apresenta concordância nominal?
• Apresenta concordância verbal?
44. Avaliação – Produção Textual
Modalidade: Trava- língua
TÓPICOS DE REVISÃO Sim
e adequação ao
Desenvolvimento
tema
• O texto produzido corresponde ao tema proposto?
• Foi produzido o suficiente para o desenvolvimento das idéias?
• O texto apresenta clareza e coesão?
• O texto caracteriza-se como um Trava-LÍngua quanto a linguagem (jogos
de palavras, onomatopéias, repetições)?
Características
• Está escrito em versos?
do gênero
• Apresenta :
• Rimas?
• Ritmo?
• Sonoridade?
• Criatividade?
O texto foi escrito respeitando as linhas?
Estrutura
•
Estética
• A letra empregada é legível?
• O texto é legível, ainda que com borrões e rasuras?
• O texto apresenta margem dos dois lados da página?
De uma forma geral o aluno:
• Escreve convencionalmente as palavras?
• Acentua adequadamente as palavras?
Lingüística
Estrutura
• Emprega a pontuação que facilita a leitura e compreensão do texto?
• Usa de letras maiúsculas e minúsculas adequadamente?
• Emprega o vocabulário de maneira adequada?
• Apresenta concordância nominal?
• Apresenta concordância verbal?
45. Avaliação – Produção Textual
Modalidade: Parlendas
TÓPICOS DE REVISÃO Sim
e adequação ao
Desenvolvimento
tema
• O texto produzido corresponde ao tema proposto?
• Foi produzido o suficiente para o desenvolvimento das idéias?
• O texto apresenta clareza e coesão?
• O texto caracteriza-se como uma Parlenda quanto à linguagem?
Características
• Está escrito em versos?
do gênero
• Apresenta rima?
• Tem ritmo?
• Os versos estão relacionados a uma atividade de brincadeira ou
movimento corporal?
• Apresenta sonoridade?
O texto foi escrito respeitando as linhas?
Estrutura
•
Estética
• A letra empregada é legível?
• O texto é legível, ainda que com borrões e rasuras?
• O texto apresenta margem dos dois lados da página?
De uma forma geral o aluno:
• Escreve convencionalmente as palavras?
• Acentua adequadamente as palavras?
Lingüística
Estrutura
• Emprega a pontuação que facilita a leitura e compreensão do texto?
• Usa de letras maiúsculas e minúsculas adequadamente?
• Emprega o vocabulário de maneira adequada?
• Apresenta concordância nominal?
• Apresenta concordância verbal?
46. Avaliação – Produção Textual
Modalidades: Adivinhas e Charadas
TÓPICOS DE REVISÃO Sim
e adequação ao tema
Desenvolvimento
• O texto produzido corresponde ao tema proposto?
• Foi produzido o suficiente para o desenvolvimento das idéias?
• O texto apresenta clareza
• O texto apresenta coesão?
• O texto caracteriza-se como uma adivinha/ ou charada quanto a
Características
linguagem?
do gênero
• Está escrito em versos/ ou prosa em forma de pergunta?
• Apresenta:
• Estrutura própria de adivinha/ou charada?
• Enigmas?
• Problema/ solução?
O texto foi escrito respeitando as linhas?
Estrutura
•
Estética
• A letra empregada é legível?
• O texto é legível, ainda que com borrões e rasuras?
• O texto apresenta margem dos dois lados da página?
De uma forma geral o aluno:
• Escreve convencionalmente as palavras?
• Acentua adequadamente as palavras?
Lingüística
Estrutura
• Emprega a pontuação que facilita a leitura e compreensão do texto?
• Usa de letras maiúsculas e minúsculas adequadamente?
• Emprega o vocabulário de maneira adequada?
• Apresenta concordância nominal?
• Apresenta concordância verbal?
47. REFERÊNCIAS
BARRETO, Vera. Confabulando. São Paulo: Vereda, 1996.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise, didática, 5ª edição. São Paulo:
Ática, 1991.
JOLIBERT, Josette. Formando Crianças Leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
JOLIBERT, Josette. Formando Crianças Produtoras de Textos. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1996.
PIAGET, Jean. Linguagem e Pensamento da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
PORTILHO, Eponina.Vamos Ler e Escrever Bem.Rio de Janeiro: Conquista,1996.
REVISTA CIÊNCIAS HOJE PARA CRIANÇA nº. 27 (contracapa).
REVISTA NOVA ESCOLA, nº 68, Rio de Janeiro, 1986.
RIO, Maria José Del – Psicopedagogia da Língua Oral: um enfoque comunicativo. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1996.
TEBEROSKY, Ana e CARDOSO, Beatriz. Reflexões sobre o Ensino da Leitura e da
Escrita. São Paulo: Trajetória Cultural / UNICAMP, 1989.
SITES CONSULTADOS:
jangadabrasil.com.br/outubro/cn21000d.htm
www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=1