1. Na Europa: Final do Século
XVIII.
No Brasil: Início do século XIX.
Imagens:Autoria
desconhecida
Professora: Mª Cristina A. Biagio
2. Alemanha:
1774 - Goethe
publica “Os
sofrimentos do
jovem Werther”.
Inglaterra:
Início do século XIX -
Lord Byron – poesia
ultrarromântica.
3. Arcadismo
Predomínio da razão;
Objetivismo;
Universalismo;
Imitação da cultura
clássica greco-latina;
Gosto pelo decassílabo e
pelo soneto;
Natureza como pano de
fundo para os encontros
amorosos;
Busca do equilíbrio,
racionalismo;
Maior contenção
formal.
Romantismo
Predomínio da emoção;
Subjetivismo;
Nacionalismo;
Valorização da cultura
popular;
Gosto pelas redondilhas;
Natureza mais real, que
interage com o eu lírico;
Sentimentalismo, estados
da alma tristes e
melancólicos;
Maior liberdade formal.
4. 1836 – Suspiros Poéticos e
Saudades, de Gonçalves de
Magalhães.
5. Revolução e contradição;
Ideais da Revolução Francesa – “Liberdade,
Igualdade e Fraternidade”.
Na Europa: O cavaleiro Medieval.
No Brasil: O mito do bom selvagem, de
Rousseau;
Independência do Brasil (1822);
Escravos.
6. Predomínio da emoção sobre a razão;
Subjetivismo;
Individualismo/ egocentrismo;
Nacionalismo, Ufanismo, Indianismo;
Pessimismo / Mal do século;
Escapismo ( Fuga da realidade);
Crítica-Social.
7. Gonçalves Dias – principal autor – Um
projeto de cultura brasileira.
Canção do Exílio – Poesia ufanista.
I -Juca Pirama- considerado o mais perfeito
poema épico-indianista de nossa literatura.
9. “I - Juca Pirama”, de Gonçalves Dias
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci;
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
(...)
10. "Tu choraste em presença da morte?
Na presença de estranhos choraste?
Não descende o cobarde do forte;
Pois choraste, meu filho não és!
...
Possas tu, isolado na terra,
Sem arrimo e sem pátria vagando,
Rejeitado da morte na guerra,
Rejeitado dos homens na paz,
Ser das gentes o espectro execrado;
Não encontres amor nas mulheres.
Teus amigos, se amigos tiveres,
Tenham alma inconstante e falaz!
...”
11. 2ª fase/geração: byroniana ou ultrarromântica
Álvares de Azevedo, Influenciado pelas obras de Lord
Byron, foi o maior representante da Segunda Geração
Romântica. Sua prosa apresenta o noturno, a aventura, o
macabro, o satânico, o incestuoso, os elementos do
romantismo maldito.
Três outros autores destacam-se na segunda geração da
poesia romântica brasileira: Casimiro de Abreu, Fagundes
Varela e Junqueira Freire.
12. “Estou agora triste. Há nesta vida
Páginas torvas que se não apagam,
Nódoas que não se lavam... se
esquecê-las
De todo não é dado a quem padece...
Ao menos resta ao sonhador consolo
No imaginar dos sonhos de mancebo!
Oh! voltai uma vez! eu sofro tanto!
Meus sonhos, consolai-me! distraí-me!
Anjos das ilusões, as asas brancas
As névoas puras, que outro sol matiza.
Abri ante meus olhos que abraseiam
E lágrimas não tem que a dor do peito
Transbordem um momento...
(...)”
13. Geração condoreira - Castro Alves -
“O poeta dos escravos” - Pode ser considerado o último grande
poeta do Romantismo.
A poesia abolicionista é sua melhor realização na linha social.
“Navio Negreiro” e “Vozes d’África”.
Na poesia social predominam as comparações, metáforas,
antíteses, hipérboles.
Na poesia amorosa: destaque para a sensualidade da mulher.
OBRAS DE CASTRO ALVES
“Espumas Flutuantes”, “A Cachoeira de Paulo Afonso” ,“Os
Escravos”.
14. “Deus! ó Deus! onde estás que não
respondes?
Em que mundo, em qu'estrela
tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o
infinito...
Onde estás, Senhor Deus? (...)”
18. Tanto na Europa quanto no Brasil, o romance
nasceu em forma de folhetim. Publicado em
jornais e revistas em forma de capítulos, como
as novelas que conhecemos hoje.
O romance assumiu, muito mais que a poesia, o
papel principal de instrumento de construção
da cultura brasileira.
20. Flashback narrativo;
O amor como redenção;
Idealização do herói (o índio – símbolo nacional);
Idealização da mulher amada;
Personagens planas (simples);
Linguagem metafórica;
Impasse amoroso com final feliz ou trágico;
Oposição aos valores sociais;
Retrata a burguesia.