1. Pneumonia Associada à
Ventilação Mecânica (PAVM)
José Alexandre Pires Almeida, 2018 – Fisioterapeuta da Fundação Centro de Controle de Oncologia do
Amazonas (Fcecon)
4. Avaliação dos indicadores nacionais das Infecções
Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) e
Resistência microbiana do ano de 2016
5. Avaliação dos indicadores nacionais das Infecções
Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) e
Resistência microbiana do ano de 2016
IPCSL: Infecção Primária de Corrente Sanguínea laboratorial (com confirmação
microbiológica)
CVC: Cateter Venoso Central
CVD: Cateter Vesical de Demora
ITU: Infecção do Trato Urinário
6. Incidência de Pneumonia relacionada à
Ventilação Mecânica no Mundo
INICC: Impact of the International Nosocomial Infection Control Consortium
NNIS: National Nosocomial Infection Surveillance
NHSN: National Healthcare Safety Network
8. Prevenção de PAVM: Solução
• Bundle é um grupo de intervenções relacionadas a um processo de cuidado,
que quando executados em conjunto, resultam num desfecho clínico muito
melhor do que quando implementados individualmente.
• Pacotes de intervenções devem ser estabelecidos através das melhores
evidências científicas disponíveis.
• A idéia central consiste em conjugar as melhores práticas assistenciais,
respaldadas nas melhores evidencias científicas disponíveis naquele
momento, no sentido de amplificarmos e qualificarmos ainda mais nossas
abordagens.
www.bundle.com.br
10. Estratégias preventivas à Pneumonia
Associada à Ventilação Mecânica
Klompas, et al. Inf. Control and Hosp Epidem. 2014
11. Estratégias preventivas à Pneumonia
Associada à Ventilação Mecânica
Klompas, et al. Inf. Control and Hosp Epidem. 2014
I - Evidência alta
II - Evidência moderada
III - Evidência baixa
12. Estratégias preventivas à Pneumonia
Associada à Ventilação Mecânica
Klompas, et al. Inf. Control and Hosp Epidem. 2014
13. Estratégias preventivas à Pneumonia
Associada à Ventilação Mecânica
Recomendações:
• Uso de Ventilação Não Invasiva – Nível I
• Reduzir Sedação – Nível II
• Interromper a sedação 1x ao dia – Nível I
• Discutir a possibilidade de extubação diariamente – Nível I
• Realizar TRE com sedação desligada – Nível I
• Promoção da Mobilização Precoce – Nível II
• Utilização de Próteses endotraqueais com porta de aspiração supraglótica (supra-cuff) caso
requeiram um período maior do que 48-72 horas de VMI
• Mudança do circuito do VM caso esteja visivelmente sujo ou com mau funcionamento –
Nível I
• Elevação da cabeceira entre 30⁰ e 45⁰ - Nível III
Klompas, et al. Inf. Control and Hosp Epidem. 2014
14. Estratégias preventivas à Pneumonia
Associada à Ventilação Mecânica
Recomendações:
•Descontaminação de Orofaringe - Nível I
•Higiene Oral com Clorexidina – Nível II
•Uso de probióticos – Nível II
•Uso de Cuff ultrafino de poliouretano – Nível III
•Escovação dentária – Nível III
Klompas, et al. Inf. Control and Hosp Epidem. 2014
15. Estratégias preventivas à Pneumonia
Associada à Ventilação Mecânica
Não Recomendações:
•Tubos endotraqueais com prata
•Camas cinéticas
•Posição prona
•Profilaxia de úlcera gástrica
•Traqueostomia precoce
•Monitoramento do resíduo gástrico
•Nutrição parenteral precoce
Klompas, et al. Inf. Control and Hosp Epidem. 2014
17. Bundle: FAST HUG
• O FAST HUG ou “abraço rápido” é um mnemônico
inicialmente proposto pelo médico Jean-Louis Vincent com o
objetivo de otimizar a assistência prestada ao paciente crítico
e assessorar as práticas dos profissionais de saúde. O conceito
proposto busca promover a segurança do paciente e
maximizar as intervenções necessárias
VINCENT, 2005
19. Bundle: FAST HUG
• Component Feeding: Componente alimentar. Oral, enteral ou paraenteral?
• Analgesia: pacientenão deve sentir dor, mas analgesia excessiva deve ser evitada
• Sedation: sedação excessiva evitada (controle, redução da sedação, interrupção
da sedação e despertar diário). Calmo, confortável e colaborativo é o ideal.
• Thromboembolic Prevention: profilaxia à TV
• Head of the bed elevated: decúbito elevado (cabeceira com elevação entre 30⁰ e
45⁰)
• Stress Ulcer prophylaxis: profilaxia às úlceras de decúbito
• Glucose Control: controle glicêmico
24. Bundle para PAVM de
abordagem sistemática
Speck, et al. Am J Infect Control. 2017
25. Bundle para PAVM de
abordagem sistemática
Speck, et al. Am J Infect Control. 2017
26. Bundle para PAVM de
abordagem sistemática
Speck, et al. Am J Infect Control. 2017
27. O que fazer?
•Elaboração e execução de medidas preventivas
em relação à PAV – Protocolo Assistencial
28. O que fazer?
•Manutenção da cabeceira elevada 30⁰-45⁰
Torres et al. 1992
Orozco-Levi et al. 1995
Drakulovic et al. 1999
Grap. 2005
Balonov. 2007
29. O que fazer?
•Higiene Oral – escovação e uso de clorexidina
8/8h
D'amico et al. 1998
Chan et al. 2007
Shi Z et al. 2013
30. O que fazer?
•Monitorização e controle da Pressão do Balonete
(Cuff) 6/6h com valores de 22-30cmH₂O
Rello et al. 1996
Guyton et al. 1997
Cook et al. 1998
Subramanian. 2006
Valencia et al. 2007
31. O que fazer?
• NÃO instilar SF 0,9%
• THOMPSON (2000) e DREYER & ZUÑIGA (2003) afirmam que a
instilação de solução salina pode ter efeito adverso na Saturação
de Oxigênio (SaO2), além do risco de infecção, não devendo ser
utilização como rotina. Nesse mesmo aspecto, COLOMBRINI et al
(2003) ressaltam que a instilação com SF, além de causar
hipoxemia e infecções, pode prejudicar o bem-estar psicológico
do paciente. Para prevenir a oclusão do tubo traqueal é
recomendado fazer a umidificação dos gases inspirados e hidratar
o paciente adequadamente.
33. O que fazer?
•Realização da Fisioterapia Respiratória e Motora
quando indicado
Vraciu et al. 1977
Celli et al. 1984
Roukema et al. 1988
Ntoumenopoulos et al. 2002