Objetivos:
As empresas não devem ser analisadas e avaliadas somente sob o ponto de vista econômico e financeiro. O social e o ético influenciam na imagem e posicionamento de negócios, que estão cada vez mais inseridas no ambiente global. Desta forma, pretende-se, a partir de pesquisa em empresas brasileiras e que resultou em diagnóstico estratégico e em experiência profissional dos palestrantes, discutir a necessidade das empresas terem um comportamento ético junto aos seus stakeholders, incluindo os seus clientes, de forma a garantir a sua sustentabilidade e longevidade. Pretende-se discutir estratégias de marketing internacional que visem evidenciar tal conduta e postura estratégica.
Palestrantes
Adm. Edmir Kuazaqui
• Doutor e mestre em Administração pela Universidade Mackenzie, nas linhas de pesquisa em comércio exterior, marketing e gestão de pessoas. Pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Graduado em administração com habilitação em comércio exterior pelas Faculdades de Administração e Ciências Contábeis Tibiriçá;
• Coordenador dos cursos de pós-graduação em Administração Geral, MBA em Marketing Internacional e Formação de Traders, MBA em Pedagogia Empresarial, MBA em Turismo de Eventos e de Negócios e MBA em Comércio Exterior da Universidade Paulista (UNIP);
• Professor titular dos cursos de Administração de Empresas e de Relações Internacionais da ESPM. Professor convidado em programas de pós-graduação no Brasil.
• Participante do Grupo de Excelência de Instituição de Ensino Superior (CRA/SP).
• Palestrante e conferencista internacional, com experiências na França, Portugal, Finlândia, Lituânia, Turquia e Estados Unidos, entre outros. Ex-executivo de carreira em empresas multinacionais. Consultor Presidente da Academia de Talentos. Autor de livros, capítulos e artigos publicados no Brasil e internacionalmente.
Maisa Emilia Raelers Rodrigues
• Advogada. Especialista e Mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC-SP.
• Ex-Juíza Classista do Trabalho do TRT da 2ª. Região.
• Professora Convidada do Curso de Direito da Escola Superior de Advocacia – ESA. Professora do Curso de Pós-Graduação em Administração Geral e do MBA em Marketing Internacional e Formação de Traders da Universidade Paulista (UNIP).
• Palestrante da Central Prática de Educação Corporativa.
• Membro da Comissão Jurídica da ADDPA. Membro efetivo do Comitê de Direito Empresarial do Trabalho da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção São Paulo.
• Ex- coordenadora do núcleo de legislação e direito internacional da Comissão de Direito Empresarial do Trabalho da OAB/SP.
• Autora de livros e artigos.
Vera Lúcia Saikovitz
Administradora de empresas, com mestrado e doutorado pela FEA-USP, especialista em comércio exterior pelo IPEA/CENDEC/UNB, especialista em ética em pesquisa pela Fiocruz.
O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050
ENCOAD 2016 - Relações Internacionais e Comércio Exterior: Reflexos da ética nas estratégias e resultados de países e negócios
1. Relações Internacionais e Comércio
Exterior: Reflexos da ética nas
estratégias e resultados de países e
negócios
Dr. Edmir Kuazaqui (Coordenador)
Adm. Dra. Vera Lucia Saikovitch
Adm. Luis Alberto Porto Alegre Gudergues
2. Palestrantes
• Adm. Dr. Edmir Kuazaqui. Doutor e mestre em Administração. Coordenador dos cursos de
pós-graduação em Administração Geral, MBA em Marketing Internacional e Formação de
Traders e MBA em Pedagogia Empresarial da UNIP. Professor titular da ESPM. Consultor
Presidente da Academia de Talentos. Coordenador do Grupo de Excelência em Relações
Internacionais e Comércio Exterior do CRA/SP. Autor de livros. E-mail: ekuazaqui@uol.com.br.
• Adm. Dra. Vera Lucia Saikovitch. Doutora e mestre em Administração pela Fea-USP. Pós-
graduada em Promoção de Comércio Exterior. Executiva e consultora em Comércio Exterior.
Docente em cursos de graduação e pós-graduação desde 1988. Membro do Grupo de
Excelência em Relações Internacionais e Comércio Exterior do CRA/SP. Coordenadora do
Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Federal de São Paulo. Co-autora de livros e
parecerista. E-mail: vsaiko@terra.com.br.
• Adm. Luís Alberto Porto Alegre Gudergues. Pós-graduado em Marketing pela ESPM / SP e
graduado em Administração com ênfase em Comércio Exterior pela Faculdade Ibero
Americana. Profissional com mais de 25 anos de experiência nacional e internacional na
reestruturação de empresas, através da gestão da mudança, inovação e o redesenho dos
processos de negócios. CEO e fundador da PYXIS Soluções em Negócios. Professor de Gestão
de Cliente na Pós-graduação de Administração Geral na UNIP. E-mail:
www.pyxissolucoes.com.br.
3. As empresas não devem ser analisadas e avaliadas
somente sob o ponto de vista econômico e financeiro. O
social e o ético influenciam na imagem e posicionamento
de negócios, que estão cada vez mais inseridas no
ambiente global. Desta forma, pretende-se a partir de
pesquisa em empresas brasileiras e que resultou em
diagnóstico estratégico e experiência profissional dos
palestrantes, discutir a necessidade das empresas em
terem um comportamento ético junto aos seus
stakeholders, incluindo os seus clientes, de forma a
garantir a sua sustentabilidade e longevidade. Pretende-
se discutir estratégias de marketing internacional que
visem evidenciar tal conduta e postura estratégica.
4. Definição de termos sob o ponto
de vista empresarial
• Moral.
• Imoral.
• Ético.
• Aético.
• Anti-ético.
5. Idoneidade Moral
• Idoneidade moral é o conjunto de qualidades
que recomendam o indivíduo à consideração
pública, com atributos como honra,
respeitabilidade, seriedade, dignidade e bons
costumes.
6. Deontologia
• Deontologia é uma filosofia que faz parte
da filosofia moral contemporânea, que
significa ciência do dever e da obrigação.
• É um tratado dos deveres e da moral. É uma
teoria sobre as escolhas dos indivíduos, o que
é moralmente necessário e serve para nortear
o que realmente deve ser feito.
7. Gestão da reputação
• Trata do gerenciamento para a preservação e
sustentação de intangíveis como a imagem
corporativa, pessoal, marcas, entre outras que
resultam num posicionamento competitivo.
Obriga as pessoas e as empresas a realizar
uma reflexão competente sobre os impactos
que decisões e ações geram sobre os
stakeholders.
8. • A credibilidade pública tem consequências
diretas quanto à perpetuidade, à medida que
a responsabilidade social e ambiental tenham
influência direta sobre os diferentes públicos
de interesse. IDENTIDADE MARCA
Os atributos de uma
empresa que são centrais,
distintos e duradouros.
Os símbolos que uma
empresa usa para se
destacar nas suas
comunicações.
IMAGEM REPUTAÇÃO
As percepções que se
formam na mente das
pessoas quando pensam
em uma empresa
A apreciação geral, a
confiança e a estima que as
pessoas sentem por uma
empresa.
9. Fruto da cidadania, a responsabilidade
social tempera a lógica da maximização
dos lucros. Robert Henry Srour
10. SWOT Empresarial (resultados parciais da
pesquisa).
Governança Corporativa (paradigma:
antes, durante ou depois do
planejamento estratégico?)
11. Pesquisa
• Conforme pesquisa da KLA Advogados com
700 executivos de 19 países, 93% dos
entrevistados conhecem empresas ou
indivíduos corruptos.
• Na América Latina e EUA, este número é de
64%.
• Mapa da Corrupção indica que o Brasil é o 2º
pior país para se fazer negócios.
12.
13. Ética em Negócios Internacionais
Muitos dos assuntos e dilemas éticos estão
enraizados no fato de que sistemas políticos,
leis, desenvolvimento econômico e cultura
variam significativamente entre nações.
14. Práticas Empregatícias
Quando as condições de trabalho na
nação hospedeira são claramente
inferiores às do país de origem da
multinacional, quais padrões deveriam
ser aplicados?
15. Direitos Humanos
• Direitos considerados garantidos nas nações
desenvolvidas, como liberdade de associação,
liberdade de expressão, liberdade de reunião,
liberdade de movimentação, liberdade de
repressão política e outros não são aceitos
universalmente.
16. Poluição Ambiental
• Muitos países desenvolvidos tem
regulamentação substancial sobre emissão de
poluentes, descarte de produtos químicos
tóxicos, uso de materiais tóxicos no local de
trabalho, lixões e outros, mas ela costuma
faltar nas nações em desenvolvimento.
17. Corrupção
A corrupção foi e continua a ser um
problema histórico em quase todas as
sociedades. Multinacionais podem ganhar e
ganharam vantagens econômicas pagando por
elas.
18. Medidas Contra Corrupção
• 1977 Foreign Corrupt Practices Act nos EUA.
• Convention on Combating Bribery of Foreign
Public Officials in International Business
Transactions, firmada na OCDE em 1997 e em
vigor desde 1999 nos países membros.
19. Obrigações Morais
• Multinacionais são poderosas pelo seu
controle sobre recursos e sua habilidade de
mudar a produção de pais a país, mesmo
restritos por leis e regulamentos, pela
disciplina do mercado e pelo processo
competitivo.
• Responsabilidade social refere-se à ideia de
que empresários deveriam considerar as
consequências sociais de ações econômicas
ao tomar decisões de negócios.
20. Raízes do Comportamento Antiético
1. Ética de negócios não está divorciada da ética
pessoal, que são os princípios gerais do certo e do
errado na conduta dos indivíduos.
2. Os homens de negócios não se perguntam se essa
decisão ou ação é ética, fazendo apenas um cálculo
comercial direto.
3. Uma cultura organizacional que tira a ênfase da ética
comercial, reduzindo todas as decisões ao seu
aspecto puramente econômico.
4. A pressão da matriz para atingir metas de
desempenho irreais.
21. Tomada de Decisão Ética
• Empregar e promover pessoas com um senso
profundo de ética pessoal;
• Construir uma cultura organizacional que
valorize muito o comportamento ético;
• Assegurar que os líderes do negócio não só falem
de comportamento ético, mas o pratiquem
sempre.
• Implementar processos que obriguem as pessoas
a considerar a dimensão ética das decisões
tomadas;
• Desenvolver coragem moral.
22. Contratação e Promoção
• Esforço empresarial para empregar pessoas
com forte senso de ética pessoal e que não se
envolveriam em comportamento antiético ou
ilegal.
• Da mesma forma, espera-se que a empresa
não promova, ou talvez demita, pessoas cujo
comportamento não seja condizente com os
padrões éticos aceitos.
23. Cultura Organizacional e Liderança
1. Deixar claro, por escrito, os valores que enfatizam o
comportamento ético;
2. Líderes devem dar vida e significado a essas palavras
enfatizando sua importância e atuando de acordo
com elas e assegurar que as decisões-chave do
negócio tenham bom senso econômico e sejam
éticas;
3. Criar sistemas de incentivo e benefícios, incluindo
promoções, que beneficiem as pessoas que praticam
comportamento ético e sancionem aquelas que não
o fazem.
24. Processo de Tomada de Decisão
Ética
1. Identificar quais stakeholders seriam afetados pela
decisão e de que maneira;
2. Julgar a ética da decisão estratégica proposta, dada
a informação acima;
3. Fazer com que os gerentes estabeleçam a intenção
moral;
4. Obrigar que a companhia se envolva em
comportamento ético;
5 . Auditar suas decisões, revendo-as para ter certeza
de que são consistentes com princípios éticos,
como os do código de ética da empresa.
25. Inspetores de Ética garantem que:
• Todos os empregados sejam treinados para
serem eticamente conscientes;
• Considerações éticas fazem parte do processo
de tomada de decisão;
• Existe aderência ao código de ética da
empresa;
• Podem ser responsáveis por auditar decisões
para assegurar que são consistentes com esse
código.
26. Coragem Moral
• Permite que os gerentes se afastem de uma
decisão que é lucrativa mas não ética.
• Dá ao empregado a força de dizer não a um
superior que o instrui a executar decisões que
não são éticas.
• Dá ao empregado integridade para tornar
público o comportamento antiético
persistente da empresa.
28. Definição de Processo
“Definimos um processo de negócio como uma
coleção de atividades com uma ou mais
entradas que geram um ou mais resultados que
representam valor para o cliente interno ou
externo“
Fonte: Michael Hammer e James Champy
29. Definição de Processo
Fonte: Michael Hammer e James Champy
“Um grupo de atividades realizadas numa
sequência lógica com o objetivo de produzir um
bem ou serviço que tem valor para um grupo
específico de clientes“
34. Controlar não é suficiente, o que é necessário
é a Mudança de atitude
Atitude: Reação ou maneira de ser, em relação as
pessoa(s), objeto(s), etc.
Dicionário Aurélio
35. Ética é uma atitude
Como ser ético nos negócios?
Depende da forma como você se relaciona com:
Clientes
Fornecedores
Funcionários
Consumidores
Empresa
Comunidade
36. Pedir Nota Fiscal com valores maiores:
• Alimentação
• Combustível
• Compras diversas
Algumas Situações:
37. Selecionar / Escolher os fornecedores:
• Valor maior
• Implantação
• Suporte técnico
• Pós venda
Algumas Situações:
38. Durante o seu dia de trabalho:
• Tarefa / Atividade
• Trabalho
• Projeto
Algumas Situações:
39. Em uma negociação / Venda:
• Prazo Maior
• Desconto Excessivo
• Passar na frente do colega
Algumas Situações:
40. Levar vantagem em tudo!!!!
Ter visão / Postura de dono!!!!
É uma questão de escolha!!!!
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