Este projeto visa ensinar crianças e a comunidade sobre a convivência sustentável com o semiárido nordestino. Será implementado em escolas rurais de Cariús-CE entre abril e novembro de 2011. O projeto abordará tópicos como a caatinga, a seca, a importância do solo e práticas agrícolas sustentáveis através de atividades interdisciplinares, pesquisas de campo e apresentações culturais.
1. Prefeitura Municipal de Cariús
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PROJETO
CONVIVENDO E APRENDENDO COM O SEMIÁRIDO
NO CEARÁ
CARIÚS
ABRIL DE 2011
2. 01-JUSTIFICATIVA
A “Escola Ideal” é isso: levar o aluno a realizar as tarefas e
compreendê-las, podendo ser capaz de levar essas informações e esse aprendizado à
família, à comunidade em que vive.
Deila Magda
O interior Estado do Ceará é chamada pelos cientistas de “semi-árido”
(metade-seco), e pelo povo é mais conhecida como sertão. E é onde se
encontra o desafio da convivência no semi-árido com sua problemática
própria: falta de água potável para o consumo humano, longos períodos de
estiagens, moradias impróprias, falta de emprego, renda familiar abaixo da
média, assistencialismo, degradação do meio ambiente por causa do cultivo
inadequado da terra, falta de infraestrutura, carencia de assistencia médica,
ausência de incentivo a cultura, ao lazer e ainda o êxodo rural que tem
ampliado a problemática dos centros urbanos, especialmente, dos maiores,
que se agrava nas periferias e nas áreas de risco.
Os autores do pensamento crítico acerca do Semi-Árido ressaltam a
importância da dimensão cultural, enfatizando, sobretudo, a formação de uma
consciência sobre a realidade local e sobre as formas apropriadas de
intervenção. Além das orientações ambientais e da melhoria da infra-estrutura
para promoção do desenvolvimento regional, Guimarães Duque (1980, 2001 e
2004) dava destaque especial a uma proposta de educação orientada para o
contexto socioambiental que habilitasse as famílias sertanejas a viverem
contentes, satisfazendo suas necessidades fundamentais e produzindo os bens
para a coletividade com o objetivo de resgatar e valorizar as atividades e o
modo de vida rural. Além disso, a educação para a convivência, com base no
conhecimento adequado e aprofundado do meio ambiente, é fundamental para
preservar a vegetação que resta na Caatinga, a fertilidade do solo e o manejo
adequado da água, evitando os processos de desertificação.
Considerando que os processos formativos deverem articular os avanços e
acúmulos dos conhecimentos científicos com os saberes e práticas
acumulados em cada região, enfatizando os conhecimentos mais profundos
sobre o meio no qual se vive e as alternativas para intervenção na realidade.
Isso porque o saber universal, em constante ebulição, tem que ser
contextualizado, isso é, interpretado a partir das características próprias de
cada local. É essa a base da educação contextualizada que visa a
convivência digna com o Semi-Àrido no Ceará.
3. 02- OBJETIVOS
2.1 - OBJETIVO GERAL:
Construir e difundir outras formas mais justas de convivência, entre sertanejo
(nós) e com a natureza.
2.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
*Indicar as práticas agrícolas que têm contribuído para destruir o solo da sua
região, aumentando os efeitos da seca no estado;
*Fazer um levantamento das problemáticas ambientais junto á comunidade;
*Desenvolver nas crianças e na comunidade o senso-crítico;
*Perceber as problemáticas existentes no meio em que vive;
*Identificar as possíveis soluções de combate a seca no sertão;
*Conscientizar para a necessidade do cuidado com o lixo, como medida
preventiva na proliferação de doenças;
*Despertar para a preservação do Ecossistema;
*Incentivar o exercício da cidadania do corpo discente da unidade escolar;
*Incentivar para o uso racional da água;
*Comparar a vivência da população da Zona Rural (Sertão) com os moradores
da Zona Urbana, (Cidade);
*Conscientizar a comunidade, da necessidade da preservação ambiental;
*Buscar possíveis soluções para os problemas observados;
*Reconhecer a flora e a fauna da região;
*Resgatar as antigas formas de manejo da terra utilizadas pelos agricultores;
*Retratar a paisagem sertaneja na época da seca e na época do inverno;
*Conhecer o código Florestal Brasileiro;
*Conhecer práticas agrícola que ajudam a preservar o solo e aumentar a
produtividade agrícola;
4. *Identificar defensivos agrícola (agrotóxicos) naturais e químico.
04- METODOLOGIA DE AÇÃO:
4.1 DIVULGAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO DO PROJETO
Divulgação junto a Secretaria Municipal de Educação e as escolas e
comunidades beneficiadas;
4.2 SELEÇÃO DO PÚBLICO ALVO:
Alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) das
escolas com classes multisseriadas da Zona rural do Município de
Cariús – CE.
4.3 PERIODICIDADES DO PROJETO:
O projeto está previsto para ser desenvolvido no período de abril a
novembro de 2011.
4.4 CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
4.4.1 EXECUÇÃO DAS 03 ETAPAS:
O Projeto é dividido em 03 etapas:
1. a apresentação do Projeto e sensibilização do público alvo través de
uma reunião extraordinária, sensibilizar a escola e a comunidade
com , com a perspectiva de que as crianças e a comunidade escolar
adquira estímulo para desenvolver as atividades propostas;
2. Procuraremos realizar um trabalho interdisciplinar através de
atividades contextualizadas (relacionadas à vivência da
comunidade) na escola , comunidade e famílias, realizando
pesquisas de campo através de entrevistas; registrando dados
através de fotos, vídeos, etc. realizando palestras para a
fundamentação teórica do tema; tabulando os dados coletados;
produzindo diversos gêneros textuais, peças teatrais, murais,
painéis de fotos,etc. e e proporcionando aos alunos e a seus
familiares o acesso a informações a respeito da boa convivência
com o Semi -Árido.
5. Sugerimos aqui algumas atividades:
- Português, Arte:
Produções de textos ;
Paródias;
Poemas;
Charges
Tirinhas
Interpretação de letras de músicas relacionadas à vida do campo;
Peças teatrais;
Dinâmicas;
Painéis;
Danças
Murais;
Entrevistas e etc.
Desenhos;
Pinturas.
- Matemática
Problemas relacionando o preço de instrumentos agrícolas;
O que é hectare?
Quantidade de sementes por área.
Medidas, peso;
Distribuição de sementes por área, etc.
Gráficos e tabelas.
- História, Geografia, Ciências
Tipos de sementes;
Tipos de solo;
Áreas próprias para plantio;
Época das plantações, da colheita;
Formas de colheita, etc.
Tipos de práticas agrícolas
Herbário de folhas;
Albuns de sementes etc.
Oficina de reciclagem;
Construção de um Mini-laboratório de Ciências;
Tipos de doenças causadas pela água suja;
6. 3. na culminância será apresentados os trabalhos que foram
desenvolvidos durante o projeto, contando com a integração da
comunidade e família.
7. 4.4.2 ATIVIDADES PROPOSTAS:
1ª. Etapa: Apresentação do projeto:
Conversa com os alunos sobre o Projeto convivendo e aprendendo
com o Semi- árido no ceará. È interessante que os alunos conheçam
os assuntos que vão estudar os objetivos do projeto e o porquê do tema.
É importante lembrar aos alunos que este projeto vai dar-lhes a
oportunidade de conhecer melhor a natureza e os problemas
socioeconômicos enfrentados pelos cearenses, sobretudo pelos que
trabalham com a agricultura. Que procurem transmitir às pessoas da
comunidade o que aprenderam de modo que possam cooperar, no que
for possível, para minorar os problemas e melhorar as condições de vida
no Ceará.
Terminada a conversa inicial, pedir aos alunos que, concentrados e em
silencio, pensem como seria a natureza na época em que o homem
dependia inteiramente dela para sobreviver.
Depois de alguns instantes, solicitar um voluntário para descrever
rapidamente o que imaginou, e outro para comentar o que o colega
disse. “Depois, informar os alunos que eles vão ler (ouvir) um texto (em
anexo). que cujo título é: O Homem e natureza”. Mas, antes de iniciar a
leitura deverá escrever no quadro o título do texto e pedir que fiquem
atentos que ao terminar a leitura vai fazer perguntas sobre o assunto
lido.
Instigar os alunos a opinarem sobre o texto. Depois mostrar aos alunos
um cartaz com algumas frases – chaves retiradas do texto.
Os alunos devem ler e interpretar as frases, procurando relacioná-las,
quando possível, com o que vêem na sua comunidade.
O professor poderá pedir que os alunos façam desenhos da Natureza
representando o lugar onde vivem; escrevam frases com as palavras –
chaves retiradas do texto; completem frases retiradas do texto e criem
um diálogo entre o homem de épocas passadas que dependia
inteiramente da natureza e um homem de hoje sobre a Natureza.
2ª. ETAPA: Sertão
Poderá usar atecnica da “Tempestade Mental”. Os alunos devem dizer a
primeira coisa que lhes vem a cabeça, sobre o sertão do Ceará. O
professor anota no quadro o que julgar mais interessante para comentar
depois da leitura do texto ( O Sertão do Ceará).
Após a leitura do texto, o professor deverá voltar ao quadro e ler o que
foi dito pelos alunos, na atividade anterior ( Tempestade Mental), sobre o
sertão. Depois, perguntar se gostariam de mudar alguma coisa do que
disseram, antes da leitura do texto.
Ouvir a música “ O último Pau de Arara.
O professor deverá levar a letra da música em papel madeira, para que
todos os alunos leiam. Depois da leitura todos iram ouvir, cantar e
refletir sobre a letra da música, relacionando- a com o tema da aula.
Sugerir que os alunos produzam cartazes retratando da Natureza do
lugar onde vivem. No final afixar o cartaz na parede da sala.
8. Os exercícios podem ser: desenhar o Sertão na seca e no inverno; fazer
frases (oralmente) através palavras –chaves do texto e produzir um
texto descritivo sobre o sertão.
3ª ETAPA: Seca
Convidar uma pessoa da comunidade para falar sobre o tema:
Seca ( causa e consequencia).
Trabalhar a música “Triste Partida “ Luiz Gonzada.(leitura,
reflexão da música, encenação, produção de desenhos
relacionados a musica).
Assistir o filme” Vidas Secas” ou ler o livro Vidas Secas de
Graciliano Ramos. Em seguida, pode-se realizar uma
dramatização, produção de texto através de gravuras
relacionadas ao filme ou ao livro e produção de desenhos que
represente o assunto.
Escrever no quadro a frase: “ Os cearenses, sobretudo os que
vivem no sertão, precisam aprender a conviver com a seca” e
pedir a um voluntário para interpretá-la.
Apresentar o título do texto: ”Seca, problema sem solução?” Após
a leitura do texto desenvolva a seguinte dinâmica: O desenho do
sol, onde no centro fica a palavra solução e nos raios cada aluno
vai escrever uma solução para amenizar a seca.
Realizar uma pesquisa na comunidade a respeito de quantas e
quais famílias existia na comunidade e quantas restam hoje e por
quais motivos foram embora, depois apresentar os resultados em
forma de gráficos ou tabela em sala de aula.
Sugerimos o desenvolvimento de uma oficina de produção de
textos como: paródia, poemas, descrição, narração e outros.
4ª . ETAPA: A Importância do Solo
Trabalhar a música “ Xote Ecológico” de Luiz Gonzaga, fazendo
indagações e relacionando a situação do solo local
Orientar os alunos que eles vão estudar o solo para saber como
ele é formado, quais os melhores tipos de solo para a agricultura
e o que é possível fazer para sua preservação.
Apresentar através de um cartaz o perfil do solo, diferenciado por
camadas ou horizontes. Após a nalise do cartaz leve os alunos
para o pátio da escola ou jardim para ver na prática o solo e
subsolo (medir a profundade do solo).
Estudo do texto “O PEFIL DO SOLO”
Estudo dos vários componentes sólidos do solo como: Areia,
argila, Humo, Calcário e algumas técnicas de fertilização da terra:
adubação, arejamento, drenagem e irrigação.
Estimule os alunos a falar sobre quais fatores contribuem para o
solo ser mais rico e mais pobre e por que em alguma regiões as
plantas se desenvolvem melhor que em outras. Em seguida peça
9. para que produzam cartazes com frases – chaves sobre os
aspectos mais importante relacionada a preservação do solo.
Para testar a compreensão dos alunos faça perguntas com: O
que é o solo? Para que serve? Quantos tipos de solo existem?
Qual o tipo de solo que predomina no Ceará? O que possível
fazer para que o solo do Ceará possa guardar a água da chuva?
Dramatizar a música “Xote Ecológico”.
5ª. ETAPA: Práticas Agrícolas
Organize a classe em forma de círculo. Escreva o título do texto
no quadro e em seguida, faça uma pergunta sobre o tema e
peça para os alunos escreverem a resposta em uma faixa de
papel. Depois chamar alguns para dizer o que escreveu
Levar os alunos ao campo para vivenciarem algumas práticas
agrícolas que contribuem para enriquecimento ou para o
empobrecimento do solo (terra fértil ou terra fraca).
Estudo texto; ”Práticas agrícolas”
O professor irá perguntar aos alunos quais são as práticas
agrícolas que empobrece ou enriquece o solo e vai listando no
quadro em forma de colunas (empobrece o solo e enriquece o
solo). Depois sugerimos as seguintes perguntas:
1. O que o agricultor deve fazer para conservar o solo?
2. O que significa práticas conservacionistas? Cite algumas.
3. Que práticas agrícolas devem ser evitadas? Por quê?
4. Por que os solos estão sujeitos a erosão?
Sugerimos a produção de um cartaz sobre as práticas agrícolas
conservacionistas. Um grupo apresenta o cartaz e o outro grupo
faz o comentário.
Pedir aos alunos que criem um diálogo( história em quadrinhos)
entre uma planta doente e outra que já foi doente, mas agora é
sadia. Oriente os alunos para dizem o que imaginaram.
Produção de exercícios individual e em grupos.
6ª ETAPA: O USO DE AGROTÓXICO
O professor deverá pedir aos alunos que conversem em equipe ,
sobre os perigos representados pelos agrotóxicos.
O professor pedirá que os alunos fechem os olhos e pensem nos
cuidados que as pessoas precisam tomar quando forem usar
agrotóxicos ou qualquer outro veneno caseiro. Depois de uns
instantes indicar alguns alunos para expressar o que pensaram.
O professor deverá e escrever no quadro que disserem.
Pedir aos alunos que se dividam em equipe, para ler um texto
sobre o assunto. Terminada a leitura cada equipe deverá fazer
três perguntas sobre o assunto lido. Faz – se uma troca das
perguntas entre as equipes para que as perguntas sejam
respondidas (equipe A x B, equipe C X D). No final, comentar a
atividade ou indicar um dos alunos para comentá-la.
10. Expor a Lei Federal Nº 98.816, de 11/1/1990 DA EMBALEGEM
DA ROTULAÇÃO E DA PROPAGANDA DE AGROTÓXICOS.
Orientar os alunos sobre a importância do uso dos defensivos
agrícolas naturais e citar e/ou expor receitas.
Produzir um cartaz sobre “Os efeitos dos venenos nos seres vivos
e no ambiente”, deverá ser feito em equipe.
7ª. ETAPA: ÁGUA
Ouvir a musica “Terra Planeta Água”
Depois da reflexão da música, os alunos deveram observar o globo para
constatar a quantidade água existente no nosso planeta.
Chamar dois alunos e pedir a um, para escrever no quadro 03 coisa que
fazemos no dia –a- dia utilizando água e ao outro, para escrever três
coisas, que podem transformar água limpa em água poluída.
“O professor deverá escrever no quadro o tema: „ÁGUA, FONTE DE
VIDA” e conversar sobre este elemento, considerado um dos mais
importantes da Natureza.
Sugerimos a leitura de um texto informativo sobre o desperdício,
poluição e cuidados que devemos ter com a água. A leitura será feita em
equipes, onde cada equipe deverá elaborar 03 perguntas, após a
elaboração usa-se a técnica de dasafio: Equipe A, desafia a B , a B
desafia a C... Vence a que responder mais perguntas.
Produção de tarjetas com “dicas” sobre o não-desperdícios de água para
serem afixadas em locais estratégicos da escola, da associação de
moradores, postos de saúde, poço, açudes, cisternas e rios.
E para testar o nível de compreensão dos alunos sobre o assunto
abordado, chame alguns para completar a frase: Esta aula me ensinou
que...
9ª ETAPA: Lixo
Expor o tema “Lixo”
Visita ao local onde a comunidade deposita o lixo.
Comentar sobre as doenças transmitidas pela falta de higiene e os
cuidados necessários para evitá-los. Em seguida pedir para fazerem, na
comunidade, uma pesquisa sobre o lixo, perguntado por exemplo: onde
é depositado; como é feita a coleta; se tem algum órgão na
comunidade, encarregado de recolher o lixo; onde as pessoas
costumam colocar o lixo que é a cumulado em casa; o que elas fazem
com as revistas, jornais, vidros, papel, plásticos que não usam mais; o
que fazer para evitar ingerir alimentos contaminados por sujeira etc.
Após apresentação dos resultados da pesquisa (através de gráficos e/ou
tabelas), pedir que os alunos comentem ou que ouviram da
comunidade.
Estudar as técnicas de coleta seletiva do lixo e a importância da
reciclagem.
Estudar as doenças(dengue, disenteria, cólera, poliomielite, ou paralisia
infantil e doença de chagas) causadas pela falta de higiene e pela
contaminação do solo e da água.
11. Apresentações diversificadas a respeito das causa e o combate a
dengue (dramatização, poema, charge, dança, desenho e outros).
Oficina de reciclagem (confecção de lixeiras, potes para lápis,
brinquedos e etc.)
10ª ETAPA: FAUNA E FLORA
Assistir o filme” Vida de Inseto‟. Ficar atento ao conceito de comunidade,
liderança .
Apresentar aos alunos um cartaz que represente a Fauna e a Flora da
região.
Iniciar uma conversa com os alunos sobre quais são os tipos de animais
e de plantas da região. Perguntar qual é a importância da fauna e da
flora para o homem e para o meio ambiente. ( representar uma cadeia
alimentar)
Realizar uma conversa com os alunos sobre alguns artigos da Lei nº
9.605, criada pelo Governo Feral em 12 de fevereiro de 1998. Que
dispõe sobre crimes contra a floral e a fauna. Os artigos deveram ser
escritos num cartaz para que os alunos possam acompanhar a leitura.
Depois da leitura o cartaz deverá ser fixado na parede da classe.
Recomendar que os alunos fiquem atentos porque no momento da
discussão deverão comentar os artigos da Lei.
O professor poderá fazer exercícios como: escrever frase com as
palavras: desmatamento, queimadas, destruição, meio ambiente,
animais, plantas, extinção, caça e pesca. Responder perguntas como: o
que quer dizer SEMACE? E IBAMA? QUAL A FUNÇÃO DA SEMACE?
E a do IBAMA? Quais as recomendações da SEMACE para as pessoas
que precisam fazer desmatamento? Por que pescar e caçar nos locais
nas épocas proibidas são crimes contra o meio ambiente? E comprar e
vender animais silvestres, por que são também considerados crimes
contra a Natureza.
Listagem dos nomes de animais e plantas existentes na região.
Catalogar insetos como: abelha, formigas e gafanhotos (nome popular e
científico).
Confecção de álbum descritivo da fauna e da flora da região.
Confecção de álbum de sementes e de penas de pássaros.
Herbário de folhas.
Criação de um mini-laboratório de ciências.
11ª. ETAPA: ZONA RURAL X ZONA URBANA
Trabalhar as músicas “ A vida no campo” e a vida na cidade” através da
leitura e interpretação da letra.
O professor escreve as palavras Zona Rural e Zona Urbana no quadro e
pede para os alunos descrever oralmente cada um. Depois, instigar os
alunos a falar das vantagens e desvantagem de cada uma.
Enfatizar a problemática das periferias das cidades (favelas): moradia
precária, pobreza, desemprego, doenças, drogas, deslizamento de
12. terras, violência, prostituição infantil, enchente, transito, falta de infra-
estrutura, poluição, e outros.
Sugerimos que o professor peça aos alunos para fazerem um paralelo
das problemáticas entre Cidade e Campo (exponha em papel madeira );
Representar o Campo e a Cidade através de desenhos ou maquetes;
Produção texto descritivo, narrativo e /ou argumentativo sobre o assunto
estudado;
Dramatização da vida na Cidade e no Campo.
5.Avaliação
Compare o conhecimento da turma antes e depois do projeto didático. O que
mudou? As crianças demonstram maior respeito e valorização do meio em que
vivem? E quanto ao lixo? Houve conscientização dos seus perigos e também
do seu reaproveitamento? Verifique, ainda, em que medida as hipóteses de
leitura e escrita também evoluíram.
13. 06 – RECURSOS HUMANOS
Coordenação e Monitoramento
02 Técnicos da Secretaria de Educação
01 professor por sala de aula.
RECURSOS
01 JORNAIS
02 REVISTAS DIVERSAS
03 PAPAEL MADEIRA
04 CARTOLINA
05 PINCEIS
06 APARELHO DE SOM
07 TV
10 DVD
11 CD
12 LÁPIS DE CORES
13 GIZ DE CERA
14 FOLHAS DE ÁRVORES
15 SEMENTES
16 FORMOL
17 RECIPIENTES (VÍDROS)
18 TESOURAS
19 COLA
20 REVISTA CIÊNCIAS HOJE
CARIÚS (CE), 20 de abril de 2011.
14. Idealizadora:
Francisca Lidiana da Silva
Técnica Pedagógica da Secretária Municipal de Educação
Colaboradora :
Francisca fernandes Moreira
Coordenadora Municipal da Educação Infantil.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Revista Ciências Hoje ed.
CASTELO, Celina Maria Montinegro. CONSTRUINDO A
CIDANIA NO CEARÁ. - EDUCAÇÃO AGRÍCOLA.
Fortaleza, 2001.
http://www.diocesedeitapipoca.org.br/semiarido/
MARINHO Roberto, ENTRE O COMBATE À SECA E A
CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO: TRANSIÇÕES
PARADIGMÁTICAS E SUSTENTABILIDADE DO
DESENVOLVIMENTO
http://issuu.com/bernardoav/docs/cartilha_semiarido_construindo