O documento descreve a história do jornal Correio do Sul desde sua fundação em 1990 por Rolando Christian Coelho e um grupo de amigos até seus 25 anos de existência em 2015. Conta como o jornal começou de forma modesta e artesanal mas ganhou popularidade, passando a ter impressão própria em 1994 e circulação diária em 1998. Também destaca a direção profissional de Jabson Muller e a expansão dos negócios do grupo para incluir a gráfica Sul Gráfica e a rádio 93 FM.
2. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 5 de junho de 20152
N
o final da
década de
1980, Ro-
lando Chris-
tian Coelho e um grupo
de amigos, com idades
entre 15 e 17 anos, se
reuniam para discutir
questões culturais e es-
creviam artigos sobre
cultura que publicavam
nos jornais da época,
como Tribuna Sombrien-
se e Tribuna do Vale. Foi
daí que surgiu a ideia de
lançar um jornal, o que
aconteceu em 1990. A
primeira edição circu-
lou no dia 5 de junho
de 1990 e em setembro
Rolando já estava so-
zinho, pois o custo era
elevado e praticamen-
te não havia retorno fi-
nanceiro. Mesmo assim,
com muitas dificuldades
e no início bastante ar-
tesanal, o Correio do Sul
caiu no gosto da popu-
lação.
No início impresso
Expediente
Projeto:
Jornal Correio do Sul
Comercialização:
Jabson Muller,
Jarbas Vieira,
Igor Borges
Projeto Gráfico:
Cristian Mello
Artes:
Cristian Mello
Editora:
Marivânia Farias
Reportagem:
Rafael Andrade
Djoantha Geremias
Marivânia Farias
Jabson Muller
Valdinei Nichele
Fotografias:
Grabiela Capra ,
Banco de dados
da Amesc/SANTUR
Arquivo Correio do Sul
em Porto Alegre, quatro
anos depois o Correio
do Sul passou a ser o
primeiro periódico com
impressão própria da
região. O Correio do Sul
foi o primeiro jornal re-
gional de Santa Catarina
a ter impressão of set
positiva, já ultrapassa-
da hoje, mas um avan-
ço sem precedentes
em 1994. Outro grande
passo se deu quando a
circulação que era se-
manal passou a ser di-
ária a partir de 12 de
junho de 1998.
Sempre se aperfeiço-
ando e buscando a pro-
fissionalização, o Cor-
reio do Sul passou a ter
uma gestão ainda mais
profissional sob a dire-
ção de Jabson Muller,
que assim como Rolan-
do Christian Coelho cur-
sou jornalismo.
O maior empenho do
Correio do Sul nestes 25
anos é se manter inova-
dor e conectado com as
necessidades do Extre-
mo-Sul Catarinense.
Por opção e convic-
ção, o Correio do Sul
nasceu e continua
sendo um jornal
regional, circulan-
do de segunda a
sexta-feira nos 15
municípios que for-
mam a Associação
dos Municípios do
Extremo Sul Ca-
tarinense.
M a i s
tarde a
a t u a -
ção do
jornal
foi re-
força-
da pela
S u l
Gráfica
e pela
Rádio 93
FM, que
formam o
Grupo Cor-
reio do Sul.
Como tudo começou
25 anos de informação
3. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 5 de junho de 2015 3
A
chegada do
ano dois mil
era aguar-
dada com
tensão e enorme expec-
tativa. Não eram poucos
os que garantiam que o
mundo acabaria no ano
dois mil. Também eram
muitos os que temiam o
colapso de aparelhos ele-
trônicos, principalmente
os computadores, quan-
do tivessem que trocar o
número 19 pelo 20 para
indicar não apenas um
novo ano, mas um novo
século e um novo milênio
que se aproximavam.
Porém, uma quan-
tidade maior ainda de
pessoas recebia com oti-
mismo a chegada do his-
tórico ano dois mil. Entre
A vinda de Jabson Muller para o Correio do Sul foi antecedida pela
do seu irmão mais velho. Léo Júnior chegou ao jornal em 1999 e
realmente fez de tudo um pouco, inclusive trabalhando na redação.
Praticamente sozinho aprendeu a diagramar as páginas do jornal,
dominando programas de computação que na época poucos conhe-
ciam. Com dedicação e criatividade, revolucionou a ‘cara’ do jornal.
Hoje é responsável pela Sul Gráfica, a gráfica própria do Grupo
Correio do Sul, que inclui também a Rádio 93 FM.
A semelhança entre os irmãos Jabson e Júnior até hoje leva muita
gente a questionar se são gêmeos. Não são, e além da semelhança
física os dois têm a mesma dedicação ao jornal que os viu crescer
ao mesmo tempo em que também crescia.
A trajetória
de dois
sucessosestes estava o adoles-
cente Jabson Muller, que
aos 16 anos realmen-
te entrava em um novo
mundo, o mundo do tra-
balho. Entregar jornal de
madrugada pelas ruas
de Sombrio, e de bicicle-
ta, com certeza não era
o emprego dos sonhos
de nenhum jovem, mas
foi o emprego que lhe
possibilitou realizar vá-
rios sonhos. O Correio do
Sul tinha então dez anos
de existência e como seu
jovem entregador queria
crescer. Para isso, Jab-
son e jornal apostavam
na competência e na de-
dicação. Um ano depois
a trajetória dos dois se
separou, mas por um
breve período. Jabson foi
ser garçom e o Correio
do Sul continuou sendo
um bom jornal. Os dois
logo se reencontraram.
O entregador voltou,
agora equipado com uma
moto, e ficou ainda me-
lhor. O Correio do Sul foi
juntando outras pessoas
competentes e corajosas
e todos foram crescen-
do em idade, tamanho e
confiança.
O entregador não ti-
nha mais dúvidas: ama-
va o jornal e não queria
mais se separar dele. En-
tão foi fazer faculdade de
jornalismo e foi aprender
tudo sobre o jornal na te-
oria e na prática. Passou
por vários setores, da
gráfica a colunista social,
e aos 30 anos chegou a
direção do Cor-
reio do Sul.
Nesta sexta-
-feira o jornal
completa 25
anos e está di-
ferente do que
era no ano dois
mil, quando um
jovem entregador
de 16 anos entrou em
sua história. Só uma
coisa não mudou na
trajetória de sucesso
do Correio do Sul e
de Jabson Muller: o
compromisso irres-
trito com a defesa
do desenvolvimen-
to da nossa região
e dos leitores, razão
máxima da existência
de um jornal, tenha ele
a idade que tiver.
Um ‘gêmeo’
para toda hora
7. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 5 de junho de 2015
Na madrugada
A
pós servir a Po-
lícia Militar de
Araranguá por
três décadas, o
cabo Gabriel Tristão não é
do tipo que fica parado. Aos
62 anos de idade, ele acorda
toda madrugada, veste um
colete, pega a moto e fica,
por horas, entregando os
jornais do Correio do Sul de
casa em casa, de comércio
em comércio, até de manhã.
Essa é a rotina do entrega-
dor que está há mais tempo
na empresa, onde entrou em
2007, e que atende diversos
bairros de Araranguá. Os
demais bairros ficam à car-
go do seu filho Gilvanir Tris-
tão,36.
Djonatha Geremias
Quando começou o traba-
lho, oito anos atrás, Gabriel
fazia as entregas de bicicle-
ta em uma área bem menor
do que faz hoje. Com a aju-
da da moto, ele pode cobrir
uma área maior, em menos
tempo. Sua jornada de tra-
balho tem aproximadamen-
te quatro horas e começa
na rodoviária de Araranguá,
antes do sol nascer. Quando
o jornal fica pronto na Sul
Gráfica, colegas telefonam
para ele. “Estamos saindo de
Sombrio”, avisam. Gabriel
então levanta e vai esperar
na rodoviária de Araranguá.
Vinte minutos depois, o car-
ro da gráfica chega com to-
dos os exemplares para ele
e o filho distribuírem. Pai e
filho então têm a tarefa de
enrolar parte dos jornais,
dependendo da necessida-
de dos clientes. Alguns jor-
nais precisam ser dobrados
até quatro vezes para caber
na caixa de correio ou para
serem arremessados em al-
gum lugar específico a pedi-
do do leitor. “Tem casas em
que a gente precisa jogar
o jornal sempre no mesmo
lugarzinho. Se cair um me-
tro para o lado, o cliente já
estranha. Assim como tam-
bém têm aqueles que não se
importam, desde que o jor-
nal chegue em bom estado,
claro. A gente se preocupa
nesses detalhes com todos
eles”, comenta Gabriel.
Enquanto enrolam os
jornais, prendem com uma
borrachinha e verificam os
novos endereços para entre-
ga em uma lista atualizada
diariamente, Gabriel e Gil-
vanir aproveitam para con-
versar e contar histórias. É
um momento também de
tensão, porque, além da gi-
lidade para que a entrega
não atrase, a rodoviária é
um local vulnerável durante
as madrugadas, com tráfe-
go de moradores de rua e
outras pessoas estranhas.
Por isso, pai e filho saem de
casa sempre sem nenhum
dinheiro, para evitar prejuízo
em caso de assalto, mesmo
nunca tendo sido assaltados.
Jornais dobrados e rota
atualizada, é hora de dese-
jar um bom trabalho ao fi-
lho e cada um seguir seu
rumo. Começa uma jornada
extensa de moto,nenhum
endereço pode ser esqueci-
do. “O bom de trafegar de
madrugada é que as ruas
estão sempre vazias, então
isso agiliza bastante”, res-
salta Gabriel. O policial apo-
sentado atende os endere-
ços do Centro de Araranguá
e dos bairros Vila São José,
Coloninha, Urussanguinha,
Cidade Alta, Arapongas e
Jardim das Avenidas. “Se
eu ficasse em casa sem fa-
zer nada,certamente já teria
morrido, porque ociosidade
não é comigo. Quantos ami-
gos eu já perdi, mais novos
do que eu, porque manti-
nham uma vida sedentária,
sem fazer nada... Eu gosto
de trabalhar, não me importo
de acordar cedo, e pretendo
continuar trabalhando ainda
por muito tempo”, acrescen-
ta Gabriel.
o trabalho
não para
7
9. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 5 de junho de 2015
drasticamente as tragédias fami-
liares resultantes dos inúmeros
acidentes registrados na rodovia
federal e retratados nas páginas do
jornal.
Comemorando 25 anos hoje,
Tamires prevê os próximos 25
com tecnologias inimaginavel-
mente avançadas em relação aos
dias atuais, em que, inclusive, a
comunicação deve ser feita de no-
vas maneiras. Mas, se os avanços
tecnológicos são vistos como po-
sitivos, a professora se preocupa
com o crescimento da violência e
com os reflexos da educação atual
nas próximas gerações. “Se a edu-
cação continuar como está, vai ser
difícil enfrentar o futuro, quando
estascriançastornarem-seosadul-
tos”, preocupa-se.
Mas, enquanto o futuro não
chega,Tamiresseguesuatrajetória
e, noiva desde março do ano pas-
sado,jáplanejanovidadesparasua
vida e acredita no desenvolvimen-
to de Araranguá e região, sempre
acompanhando todas as notícias
nas páginas do Correio do Sul. “É
uma ótima fonte de notícias, que
tem mais informações. É o mais
completo”, afirma.
por que tu nasceu no mesmo dia
que eles fundaram o jornal’. Até
que eu resolvi entrar em conta-
to”, explica.
Entretristezaseconquistasre-
gionais, alguns fatos acompanha-
dos pelo Correio do Sul também
ficaram marcados na trajetória de
Tamires. Num deles, as enchen-
tes e deslizamentos de terra nas
encostas da Serra Geral, mortes
e grande número de famílias de-
sabrigadas causaram comoção re-
gional. “Eu era bem pequena,
mas lembro que peguei
algumas roupas minhas
para doar para pessoas
afetadas pela enchen-
te”, conta a moça.
Como pon-
to positivo, Tamires
menciona a chegada
de universidades à região,
principalmente em Araran-
guá, e a democratização do en-
sino, em que um número maior
de jovens puderam estudar. “Eu,
felizmente, já pude estudar aqui
mesmo em Araranguá, mas mui-
tos amigos mais velhos passaram
dificuldades indo para outras re-
giões para cursar uma faculdade.
Essa foi e está sendo uma grande
conquista para a nossa região e
um assunto que acompanhamos
através do Correio do Sul”, men-
ciona a pedagoga, formada pela
Unopar em março de 2014.
Divulgado, debatido e co-
brado durante muitos anos pelo
Correio do Sul, outro assunto
mencionadoporTamiresfoiadu-
plicaçãodaBR-101,umsonhode
décadas que apenas recentemente
se tornou realidade, reduzindo
Tamiressopravelinhascomo
Correio do SulOano era 1990. Ti-
nha início a última
década de um sécu-
lo de incontáveis progressos, o
mundo vivia um período de ex-
pectativas positivas, com a reu-
nificação da Alemanha e o fim
da Guerra Fria, com a popula-
rização do computador e, no
Brasil, a eleição do primeiro pre-
sidente após um longo período
de regime militar. Muitos eram
os sonhos que saíam do papel e
das mentes dos brasileiros. Den-
tre eles, o jornalista Rolando
Cristian Coelho transformava
em realidade o jornal semanal
Correio do Sul, em 5 de junho
de 1990. Na mesma data, no
Hospital Regional de Araranguá,
o casal Glória Aparecida Cardo-
so e Aguinaldo Araújo realizava
o sonho da primeira filha.
Hoje soprando as mesmas
25 velinhas do Correio
do Sul, Tamires Cardo-
so Araújo compartilha
com os leitores algumas
de suas impressões nessas
duas décadas e meia.
Ao longo destes 25
anos, cada um dos mais
importantes aconteci-
mentos da região fize-
ram parte das páginas
do Correio do Sul.
Muitas delas acompa-
nhadas e até vividas
por Tamires ao longo
de sua trajetória. “Um
dos exemplos foi o Ca-
tarina (furacão ocorrido
em 2004), quando faltou
energia e obtínhamos as notícias
lendo o jornal”, lembra a jovem
professora de Educação Infan-
til moradora do bairro Urus-
sanguinha, em Araranguá.
Nascida há somente 25
anos, era um período muito
diferente do atual, e Tami-
res lembra com saudade do
tempo em que brincava nas
ruas sem correr nenhum risco,
quando o en-
torno de sua
casa era for-
mado por
matas e
a alegria
era reu-
nir os
ami-
g o s
e m
frente de casa. “Hoje em dia é
muita tecnologia, as crianças
não brincam mais nas ruas.
Eu brincava muito e sinto
saudades disso”, diz.
Durante alguns anos,
Tamires viu sua ligação
com o Correio do Sul
aumentar, influenciada
principalmente pelo pai,
que diariamente chega
do trabalho tendo o jor-
nal nas mãos, levando
as informações reunidas
pelos repórteres até sua
famí-
lia.
“Além disso, todo
ano nos dias pró-
ximos ao meu
aniversário ele
sempre falava: ‘tens
que mandar um e-
-mail pro pessoal
do Correio do Sul,
Vadinei Nichele
Fatos que marcaram Futuro
9
Parabéns,
Tamires!
Parabéns,
CorreiodoSul!
10. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 5 de junho de 2015
Esta é a família Gr
10
Adão jorge
(Entregador)
Edna Rocke
(Locutora)
Ademar Pereira
(Entregador)
Fabiano Albano
(Impressor Gráfico)
Adriano Viana
(Entregador)
Fernando Apolinario
(Impressor Gráfico)
Barbara Muller
(Auxiliar Administrativo)
Gabriel Tristão
(Entregador)
Marivania Farias
(Editora chefe)
Peter Konig
(Administrador de sistemas operacionais)
Rafael Andrade
(Jornalista)
Rodrigo dos Santos
(Entregador)
Odilon Farias
(Locutor)
Camile Réus
(Secretaria Administrativa)
Gilvanir Tristão
(Entregador)
11. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 5 de junho de 2015
rupo Correio do Sul
11
Rodrigo lopes
(Entregador)
Rolando Christian Coelho
(Fundador, Jornalista,
Colunista)
Sula Claudino
(Cobradora)
Sheila Ribeiro
(Telemarketing)
Tomaz Selau
(Assistente administrativo e publicacoes legais)
Cassia Pacheco
(Administrativo)
Igor Borges
(Diretor Comercial)
Claudio silva
(Comunicador)
Jabson Muller
(Diretor Geral)
Cristian Mello
(Diagramador)
Jarbas Viera
(Jornalista, Colunista)
Dayane Ferreira
(Executiva de Vendas)
Joice Pereira
(Gerente Financeiro)
Djonatan Geremias
(Jornalista)
Junior Muller
(Diretor Sul Grafica)
13. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 5 de junho de 2015 13
O
mês de junho, mais
especificadamente
neste dia 5, marca o
aniversário de 25 anos do Jor-
nal Correio do Sul, de Sombrio,
primeiro jornal a ter circulação
diária no Vale do Araranguá.
Preocupado com causas regio-
nais, assim como o deputado
estadual Manoel Mota, o jornal
fez história na região e se pre-
Motaparabeniza e destaca
papel importante
do Correio do Sul nesses 25 anos
para para novos desafios.
Para o deputado, ao longo
desses anos, o trabalho ini-
ciado pelo jornalista Rolando
Christian Sant’Helena Coelho
e hoje seguido pelo também
jornalista Jabson Roberto Clau-
dino Muller, traz aos leitores a
identidade do extremo sul.
“O jornal Correio do Sul é re-
ferência quando o assunto é
credibilidade e isso fortalece a
cada dia por sua essência, de-
dicação, profissionalismo e sua
proximidade com os morado-
res e trabalhadores da nossa
região”, completa Mota.
Em todas as lutas importan-
tes para o Vale, como a dupli-
cação da Br-101, a construção
da barragem do Rio do Salto,
as pavimentações da Serra do
Faxinal, da Rodovia Interpraias
e da Serra da Rocinha, o Jornal
Correio do Sul esteve à fren-
te, cobrando e apoiando. “Por
isso, desejo que o jornal con-
tinue levando informação, es-
clarecendo dúvidas e amplian-
do horizontes, para que cada
vez mais pessoas tenham o
prazer de desfrutar e participar
deste importante meio de co-
municação. Parabéns Correio
do Sul e parabéns a todos que
contribuem para o sucesso do
jornal”, finaliza Mota.
15. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 5 de junho de 2015
Jornal foi o primeiro
da farmácia‘remédio’
M
anoel Scheffer
dos Santos,
de 55 anos,
é proprietário
da Farmácia Farmaléo, na
Vila Santa Catarina,em São
João do Sul. Tem comér-
cio há 11 anos e assina o
Correio do Sul desde o pri-
meiro dia de funcionamento
do negócio. É casado há 15
anos com uma farmacêuti-
ca e tem um filho de 4 anos.
Manoel escolheu o Cor-
reio do Sul antes mesmo de
terminar a instalação dos
medicamentos no ponto co-
mercial, porque percebia o
carinho do público com o
jornal. “Tem notícias locais.
É interessante também de-
Rafael Andrade vido às matérias regionais
publicadas todos os dias.
Fui eu mesmo que procu-
rei pelo jornal, pois atuava
em Praia Grande, quando
eu morava e tinha negócio
por lá, e já era assinante”,
lembra.
Manoel gosta muito das
editorias de esporte e políti-
ca, que se define um fã. Ele é
técnico de futebol amador e
começa a leitura do Correio
do Sul justamente pelas pá-
ginas de futebol. É gremista
roxo e sempre acompanha o
dia a dia do seu time, como
detalhes dos treinamentos e
jogos. A leitura do jornal é
compartilhada pela esposa e
por vários clientes durante o
dia. A sua farmácia é uma
das mais movimentadas de
São João.
15
16. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 5 de junho de 2015
Assinantes,nosso maior patrimônio
16
Severino Simon
(Ermo)
Vanir Antônio Farias
(Araranguá)
Orealis Pereira Costa
(Passo de Torres)
Jurema Colares
(Jacinto Machado) Valmor Cologini
(Passo de Torres)
Paulo Cardoso Constante
(São João do Sul)
17. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 5 de junho de 2015 17
Nosso desejo é o de homenagear cada um dos nossos milhares de
assinantes espalhados pelos 15 municípios da região. Como não é possível,
selecionamos alguns que hoje representam todos a quem só temos a dizer:
Muito Obrigado!
Edson Schinaider
(Sombrio)
Claudionei Acordi
(Ermo)
Saulo Muniz Silveira
(Praia Grande)
Severino Simon
(Ermo)
Ida Lucheta Ryll
(Praia Grande)
19. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 5 de junho de 2015
O
diabo
19
A
exemplo de qual-
quer empresa, a
redação de um
jornal precisa ne-
cessariamente de um coman-
dante, de alguém que dite as
regras de seu funcionamento,
de modo a criar uma lógica
de operação. Ao longo das úl-
timas duas décadas quem tem
executado este papel no Jornal
Correio do Sul é a Chefe de
Redação, Marivânia Silveira
Farias.
Já em 1990, ano de fun-
dação do jornal, Marivânia
atuava como colaboradora,
corrigindo textos e escrevendo
artigos. Acabava dividindo seu
tempo profissional entre a atu-
ação no magistério e a dedica-
ção às páginas do Correio do
Sul. Neste segundo caso, sem
remuneração, por um simples
motivo: não havia dinheiro
para pagá-la. Os tempos de
vacas magras, no entanto, não
assustaram a então professora
que em pouco tempo foi ab-
sorvida pela chamada ‘loucura
da redação’.
A história dos 25 anos do Correio do Sul
se confunde com a própria história da
ex-professora Marivânia Silveira Farias,
que comanda a redação do jornal com
mãos de ferro.
Nossa Chefe de Redação:
Com o cresci-
mento do jornal
Marivânia precisou
se decidir entre o
magistério e a re-
dação, e, para a
felicidade do Cor-
reio do Sul a opção
se deu pelas páginas
do então semanário. Não há
dúvidas de que a partir deste
momento o Correio do Sul
passou a ser de fato um jornal
de verdade, voltado não só as
discussões dos problemas de
nossa região, mas tendo este
objetivo como cláusula pé-
trea em sua redação. Foi com
mão de ferro que Marivânia
consolidou esta tendência,
colaborando decisivamente
com o crescimento do jornal,
como também com o cres-
cimento e desenvolvimento
da própria região, na medida
em que o Correio do Sul co-
brava sistematicamente so-
luções para as mazelas que
atingiam e ainda atingem o
Extremo Sul Catarinense.
Ao longo dos últimos 25
anos foram cen-
tenas os casos que
tiveram solução
depois que o fato
se tornou público
através das páginas
do Correio do Sul.
Desde a necessidade
de uma lombada em
uma rua movimentada,
passando pelo auxílio
a uma mãe necessitada,
até a construção de uma
creche ou de uma escola
há muito reivindicada pela
população. Por trás de cada
matéria havia um repórter, e
na sombra deste estava Ma-
rivânia Farias. Muitas vezes,
aliás, ela própria era a repórter.
Em alguns casos porque não
havia um profissional dispo-
nível naquele momento. Em
outros porque, de acordo com
Marivânia, ‘só ela saberia fazer
aquela matéria’. Este espírito
voluntarioso, aliás, é bem co-
nhecido na redação do Cor-
reio do Sul, onde a Chefe de
Redação tem fama de não usar
meias palavras quando as ques-
tões são de ordem profissional.
veste
jeans
Não foram poucos os re-
pórteres que jogaram a toalha
e pediram as contas por conta
do que consideravam um ex-
cesso de cobrança. Na maioria
dos casos Marivânia nem fica-
va sabendo o motivo da saída.
A ela era comunicado que tal
profissional teria optado por
outro trabalho, ou algo do gê-
nero. Sua resposta quase sem-
pre era a mesma: “Aquele (ou
aquela) não servia mesmo!”.
Em alguns casos era mais con-
tundente: “Prefiro eu fazer a
matéria do quê carregar aquele
vadio nas costas!”.
Exageros a parte, o fato é
que esta determinação ajudou
a consolidar o Correio do Sul
como o principal diário de
nossa região, feito que com
certeza não teria sido alcança-
do sem o empenho direto de
Marivânia, cuja função, por
vezes, lembra o sacerdócio.
No entanto, ao contrário da
editora da revista Runaway
Magazine, vivida no cinema
pela atriz Meryl Streep, nosso
diabo não veste Prada.
Ela veste jeans.
20. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 5 de junho de 201520
Prefeito de 2000 a 2008, o deputado Zé Milton teve muito dos seus
feitos como administrador público e hoje no parlamento relatados pelo
Jornal Correio do Sul, que completa hoje 25 anos. Para Zé Milton, a
história do Jornal que ele acompanha desde o “nascimento”, faz parte
da história de Sombrio. “Ao longo deste 25 anos o Correio do Sul vem
registrando os acontecimentos, discussões e debates importantes para a
vida da população”, frisou o parlamentar, lembrando da cobertura do
Jornal diante dos momentos críticos como o Furacão Catarina e as en-
chentes que atingiram diversos municípios. “A cobertura do jornal e a
forma como divulgaram os acontecimentos nos períodos em que fomos
afetados pelos eventos climáticos, foram de grande importância na do-
cumentação e elaboração de políticas públicas de prevenção e socorro
às vitimas”, salientou Zé Milton, ressaltando também as diversas con-
quistas do município em sua gestão como prefeito. “Cada conquista da
nossa sociedade, no período em que administramos a prefeitura, esteve
relatada nas páginas do Correio do Sul. Era levada aos munícipes a in-
formação do que acontecia de melhoria em cada bairro”, comentou o
parlamentar, citando as escolas, creches e postos de Saúde reformados e
construídos, pavimentações, melhorias nos serviços de Saúde, Segurança
e Educação. “É com grande orgulho que parabenizamos o Correio do
Sul , que nós acompanhamos a trajetória, e que vem inovando na forma,
no conteúdo e na tecnologia desde a sua fundação em prol da informa-
ção de qualidade para a sociedade”, finalizou Zé Milton.
José Milton Scheffer
Deputado Estadual