3. Sebastianismo
O mito do Rei D.Sebastião
Traduz -se
Movimento místico-secular
Ocorre em Segunda metade Inconformidade Expectativa de
Portugal do século XVI com a situação salvação
política vigente
Em consequência
↵Morte do Rei D.Sebastião Através
Batalha de Alcacer Quibir Ressurreição de um morto ilustre
4 de Agosto de 1578
Neste caso
D.Sebastião
4. Sebastianismo
Ao analisarmos o Sebastianismo é fundamental falar de dois autores:
Sebastianismo
Fernando Pessoa
(“Mensagem”) Luís de Camões (“Os Lusíadas”)
5. Sebastianismo
Luís de Camões (1524–1580)
o que se passa na época do reinado da
Ponto de referência
D.Sebastião - como a população via o seu rei e o
que ele representava naquele período.
Apresenta-nos “um” D.Sebastião que representa à época uma
esperança “viva” de auge e conquista para o Império.
contrastando com outros, mais tarde, que
Vêem–no como uma esperança “morta”.
Descrição do jovem rei no qual deposita confiança de levar o império à
sua maior grandeza.
6. Sebastianismo
Fernando Pessoa (1888-1935)
"Temos felizmente o mito sebastianista com raízes profundas no
passado e na alma portuguesa. Nosso trabalho é pois mais fácil; não
temos que criar o mito, se não que renova-lo"
O Mito de
D.Sebastião
Encontrou Transfigurou
Adoptou Aprofundou
E uniu-o ao mito do V Império
9. Quinto Império
Ao analisarmos o Quinto Império é fundamental falar de três autores:
Quinto Império
Padre Antonio Agostinho da Silva
Vieira
Fernando Pessoa
10. Quinto Império
Padre António Vieira (1608–1697)
Escreveu em segredo “Esperanças de Portugal, Quinto Império do
Mundo”.
Estudando as escrituras, fica convencido que o V Império é o
Português.
Torna-se assim o principal fundador da ideia do V Império, no qual
outros se baseiam.
Estudando as palavras de Jesus ao Rei D.Afonso Henriques na
Batalha de Ourique, reforça a ideia que D.Sebastião, primeiramente, e
depois D.João IV seriam os escolhidos para formar o Império de ordem
temporal e espiritual.
11. Quinto Império
Fernando Pessoa (1888-1935)
“O quinto império … parte … do imperio espiritual da Grécia, origem do
que espiritualmente somos e, sendo esse o primeiro Império, o segundo é
o de Roma, o terceiro o da cristandade, e o quarto o da Europa...Aqui o
quinto império terá de ser outro que o Inglês, porque terá que ser de outra
ordem. Nós atribuímos a Portugal, para quem os esperamos”.
Imperios:
Grego
Romano
Cristão
Europeu/Inglês
Portugal
Caracteristicas da teoria do V Império de Pessoa:
Critica ao conformismo
Apologia do sonho
Chegada de uma nova era
Purificação da humanidade
Satisfação dos desejos humanos
12. Quinto Império
Agostinho da Silva (1906-1994)
Intitulava-se ele próprio cavaleiro do Espirito Santo.
Um crente indiscutível no Quinto Império perguntaram-lhe se ele
acreditava no mesmo, ao que ele respondeu: “É claro que acredito no
Quinto Império, porque senão o acto de viver era inútil.”
No entanto refutava a ideia de que a teoria do Quinto Império defende
apenas que Portugal tem como destino.
Segundo este, a primeira ideia de Quinto Império apareceu com o
Camões, nos Lusíadas, na Ilha dos Amores, com aquilo a que Camões
chama a “voz da Deusa”.
13. “É a Hora !”
(Poema “Nevoeiro”, “Mensagem”, Fernando Pessoa)
FIM