1. EVO MORALES E SUAS FORÇAS
REPRESSIVAS MASSACRAM A
CAMPONESES POBRES DO TIPNIS
UMA NOVA MATANÇA DOS GOVERNOS
BOLIVARIANOS, TÃO LACAIOS DO IMPERIALISMO
COMO PIÑERA E DEMAIS GOVERNOS DO TLC NA
AMÉRICA LATINA
FORA MORALES!
Viva o novo levantamento revolucionário das massas bolivianas e seu
grito de “Evo treme, Outubro está perto”!
A irrupção da classe operária e as massas na greve de 28
de setembro, ao grito de “Esmagar ao governo de Evo,
genocida” e “Expulsar às transnacionais”
Abaixo a burocracia colaboracionista da COB e todos seus ministros que estão
no governo de Morales, assassino e esfomeador dos explorados!
POR UM GOVERNO REVOLUCIONÁRIO DA COB E OS
CAMPONESES POBRES SUBLEVADOS, BASEADO EM
SUAS ORGANIZAÇÕES DE COMBATE!
Para terminar com a carestia da vida e dar-lhe a terra aos camponeses pobres…
Fora ianques! Há que expropriar sem pagamento e sob controle operário a todas
as transnacionais, os fazendeiros e seus lacaios da burguesia nativa!
ABAIXO A FRAUDE DA REVOLUÇÃO BOLIVARIANA E AS DIREÇÕES DO
FÓRUM SOCIAL MUNDIAL!
Para que triunfe a revolução operária e socialista:
HÁ QUE PÔR EM PÉ UM COMITÊ PELA REFUNDAÇÃO DA IV
INTERNACIONAL!

2. 2
ÀS ORGANIZAÇÕES OPERÁRIAS, CAMPONESAS E ESTUDANTIS DO BRASIL
R
eproduzimos a seguir um suplemento especial elaborado pela LTI de Bolívia integrante da FLTI ante o novo levantamento do
heróico proletariado e os camponeses pobres da Bolívia contra o governo assassino e anti-operário de Evo Morales. Luta esta,
que se fraterniza ao combate revolucionário que vem protagonizando o proletariado e a juventude combativa chilena contra o
governo Piñera e o regime Pinochetista do TLC.
Os explorados de Bolívia voltam a se sublevar, depois de que o governo assassino de Morales enviasse a seus cães de guarda da
polícia a tirar da estrada aos camponeses pobres de TIPNIS que se dirigiam a La Paz em protesto contra a construção da rota
transoceânica - que vai desde Brasil até o pacífico -, que deixasse pelo menos 4 mortos (dois meninos e dois adultos), centenas de
feridos e centenas de detentos.
Chamamos a todas as organizações que se reivindicam da classe operária e antiimperialista a sublevar-se no Brasil contra o
massacre perpetrado pelo governo assassino de Morales, amigo do governo de Dilma-Lula.
As transnacionais que saqueiam o continente americano durante o 2009 assinaram um acordo com Lula, Morales e Alan García para
a construção de uma rota que ligue o oceano Atlântico com o Pacífico, para reduzir os custos do translado de mercadorias para sacá-
las pelo Pacífico e levar-las até China. Estas obras estão sendo financiadas em sua grande maioria pelo BNDS e levadas adiante pela
empresa brasileira OAS. Hoje os explorados de Bolívia soldando novamente a aliança operária e camponesa, rebelam-se contra o
saque e a superexploração, apesar e na contramão das direções colaboracionistas da COB e a FSTMB que queriam desviar todo
para uma luta de pressão às instituições do governo esfomeador e servente das transnacionais, como é o governo de Evo Morales.
Com este combate o proletariado e os camponeses pobres, retomam o caminho revolucionário de 2003-2005 que fez rodar a cabeça
primeiro de Goni e depois de Mesa; este é continuidade do combate contra o gasolinaço que o governo assassino de Morales quis
impor a fins de 2010.
No Brasil a classe operária e os camponeses pobres devem ser levantado contra as transnacionais que saqueiam a nação, as
mesmas que hoje – através de seu servente Morales – assassinam os nossos irmãos bolivianos. O governo lacaio de Dilma-Lula
fechou filas com os diferentes governos bolivarianos e do TLC, no continente, para garantir o saque dos recursos naturais e super-
explorar à classe operária e os camponeses pobres, ao serviço das transnacionais. Novamente o proletariado e os explorados do
Brasil têm uma obrigação inevitável, SUBLEVAR-SE JUNTO AO PROLETARIADO BOLIVIANO; em 2003-2005, em 2008, em 2010,
as direções colaboracionistas e a esquerda reformista como o PSTU e o PSOL lhe ataram as mãos ao proletariado brasileiro para que
não intervenha junto ao proletariado boliviano. Esta vez não pode acontecer o mesmo.
As organizações da esquerda reformista que dirigem as centrais sindicais como a Conlutas e a Intersindical nada fizeram por se
levantar junto a seus irmãos bolivianos, e novamente se colocam em um ângulo de 180º deste combate. Em 2008 o PSTU e o PSOL
(que dirigem a Conlutas e a Intersindical) no ELAC (Encontro Latino Americano e Caribenho) submeteram ao proletariado do
continente ao açougueiro Obama e sustentaram à traidora burocracia da COB encabeçada por Montes, enquanto este sustentava a
Morales que pactuava com a Média Lua fascista, quando esta assassinava a dezenas de operários e camponeses. Em meados de
2010 novamente reuniram-se, esta vez no CONCLAT (Congresso da Classe Trabalhadora) em Santos, junto aos NPAs e demais
organizações renegadas do trotskismo de dezenas de países, e votaram por unanimidade contra o encaminhamento dos delegados
dos Fabris de La Paz que propuseram uma luta continental “contra a demagogia dos governos bolivarianos e as direções
colaboracionistas que os sustentam”. O resultado disto foi a dispersão das filas operárias no continente, e a desmoralização de
enormes faixas da vanguarda brasileira que viam neste congresso a possibilidade de unificar seu combate. Nada disto aconteceu e o
PSTU-LIT e o PSOL se dedicaram novamente a desmobilizar aos trabalhadores, lhe deixando o caminho livre a Lula para que tenha
uma transição tranqüila para o atual governo de Dilma, tão ou mais anti-operário e lacaio do imperialismo como foi o governo Lula.
As organizações que se reivindicam da classe operária e antiimperialistas, devem levantar-se junto aos nossos irmãos da
Bolívia, contra o saque e a superexploração, contra os governos lacaios do imperialismo que esfomeiam, reprimem,
encarceram e assassinam a todo aquele operário ou camponês pobre que quer lutar por suas justas demandas.
É URGENTE que as organizações operárias e de camponeses pobres do Brasil se sublevem contra as transnacionais e os governos
lacaios do continente. Estes governos amigos de Morales mantêm produzindo em regimes de “Cama Quente” a milhões de
explorados bolivianos, como os mais de 500 mil bolivianos que produzem como escravos nas oficinas têxteis de São Paulo; ou como
o fazem mais de um milhão e médio de bolivianos superexplorados em oficinas têxteis e obras de construção civil na Argentina, que
quando se sublevam por moradia são assassinados pelos cães de guarda e as bandas de lúmpenes pagados, enviados por Kirchner
e Macri, como aconteceu quando operários bolivianos, paraguaios e argentinos ocuparam o Parque Indoamericano, ferindo a dezenas
de trabalhadores e se cobrando a vida de três colegas: Rosemarie Churapuña, Juan Castañeta Quispe e Bernardo Salgueiro. A estes
trabalhadores bolivianos que são escravizados no Brasil e Argentina, as centrais sindicais e a esquerda reformista lhe dão as costas
de forma vergonhosa, demonstrando assim que só defendem os interesses de uma minoria aristocrática e sindicalizada que juntas
não somam mais de 15 ou 20% do proletariado.
A luta do proletariado e os camponeses pobres da Bolívia e o dos trabalhadores e a juventude de Chile, deve ser o combate dos
trabalhadores, os camponeses pobres e a juventude brasileira. No combate de Bolívia e Chile está a chave para combater por salário,
moradia, saúde, educação e contra o saque e a superexploração; eles marcam o caminho para fazer justiça pelos camponeses
pobres assassinados no Brasil, para lutar pelo desprocessamento dos lutadores operários e populares, pela expulsão das tropas de
ocupação dos morros e favelas do Rio de Janeiro, e por todas as demandas da classe operária e os explorados.
Uma só classe operária, uma só luta continental! Esta é a única forma de lutar por nossas demandas e contra a privatização, a
inflação e a carestia da vida impostas a sangue e fogo pelo governo e a patronal escravista. Esta é a única forma de unificar nossas
filas nestas Campanhas Salariais, e passar de uma luta econômica (dispersada e dividida pelas direções da CUT, Conlutas,
Intersindical, etc.) a uma luta política unificada, contra o governo, a patronal escravista e as transnacionais.
Chamamos às organizações operárias, camponesas e estudantis que se reivindicam combativas e antiimperialistas, a levar adiante
um plano de luta unificado, que se fraternize ao combate de Chile e Bolívia. Fora as transnacionais! Expropriação sem pagamento
e sob controle dos trabalhadores de todas as transnacionais saqueadoras da nação! Abaixo a estrada que passa pelo
território de TIPNIS! Expropriação da OAS e todas as empresas brasileiras em todo o continente e o mundo!
Renacionalização sem pagamento e sob controle operário da Petrobras, Vale, Embraer e todas as privatizadas!
Basta de submeter nossas organizações de luta à burguesia e seus governos. Que a Conlutas e a Intersindical rompam sua
subordinação à burguesia! Que o PSTU e o PSOL rompam com sua política de pressão impotente e ponham todas suas
forças em sublevar ao proletariado e os explorados brasileiros junto a nossos irmãos de Bolívia e Chile! Basta de
solidariedade da boca para afora, há que passar das palavras aos fatos!
Façamos nosso o grito de guerra dos explorados bolivianos: Evo, Kirchner, Dilma, Piñera são a mesma porcaria! Fora todos, que
não fique nem um só! Abaixo a burocracia colaboracionista de nossas organizações em todo o continente!
Que viva a revolução boliviana, chilena e latino americana que não deixará viver em paz às direções colaboracionistas! Há
que derrotar aos Khadafy, Ben Alí, e Mubarak de todo o continente americano!

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N o passado domingo 25/09 o governo de Morales deu a ordem
a sua polícia anti-motins de varrer aos tiros o acampamento
que armava na localidade de Yucumo, departamento de Beni,
mais de 2000 camponeses dos povos Xirionó, Chimán, Yaracaré e
camponeses pobres!
Que volte a dinamita do mineiro e El Alto como o “Quartel Geral da
Revolução”!
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Outubro está perto”. Viva a luta revolucionária da classe operária e os
Trinitario, que se encontravam ao lado da estrada descansando depois Fora Morales, assassino de operários e camponeses!
de mais de 43 dias e 275 quilômetros de marcha para La Paz. Abaixo o pacto do MAS e a oligarquia crucenha, à que o governo lhe
O servente do imperialismo, Evo Morales, reprime aos camponeses garante as melhores terras!
pobres para garantir a construção de uma estrada ao serviço das Para que a luta dos trabalhadores e os camponeses pobres triunfe…
transnacionais imperialistas que saqueiam o continente. Há que retomar o caminho do 2003-2005 e soldar a aliança
O saldo desta sangrenta repressão contra os camponeses, a quem o revolucionária operária e camponesa, para derrotar o pacto
governo acusava de ser “agentes da CIA”, foi de pelo menos 4 mortos contrarevolucionário do governo de Morales e a Média Lua fascista,
(2 meninos e dois adultos), 40 desaparecidos, dezenas de feridos e abençoado pela OEA!
centos de detentos, que finalmente foram libertados pela heróica ação Há que lutar como a classe operária e as massas em Líbia, Egito, Tunísia
das massas que sublevadas tomaram o aeroporto de Rurrenabaque e e Chile!
fizeram fugir à polícia do local. Ponhamos em pé a milícia operária e camponesa para barrar o ataque
Ante a enorme luta que vêm dando os camponeses do TIPNIS, a do governo! Há que dissolver à polícia e todas as forças repressivas do
burocracia da COB e da Federação Mineira montaram um verdadeiro estado!
cerco. Deram-lhe as costas. Negaram-se a convocar a uma só medida Há que esmagar às bandas fascistas da Média Lua que em 2008
de luta para que os camponeses não fiquem isolados. Isto foi o que assassinaram a dezenas de explorados em Beni e Pando! Há que
“limpou” o caminho para que Morales perpetrasse este massacre. destruir a casta de oficiais banzerista do exército de Morales!
Depois disto, tiveram que chamar a uma paralisação, mas os operários Por comitês de soldados rasos, que passem com suas armas à milícia
e camponeses de toda a Bolívia, apesar e na contramão da burocracia operária e camponesa!
colaboracionista da COB, ganharam as ruas e em luta política de Por um Congresso de delegados de base da COB, junto aos camponeses
massas impuseram uma verdadeira Greve Geral Revolucionária. pobres!
Digamos a verdade: foram dezenas de milhares de camponeses e Há que impor que a COB rompa sua subordinação ao governo de
trabalhadores os que, forjando a temida aliança de classes que assusta Morales! Fora os ministros da COB do governo! Eles também têm as
à burguesia e à burocracia, irromperam em toda a Bolívia novamente mãos manchadas de sangue! Abaixo a burocracia colaboracionista da
seguindo o caminho da luta contra o “gasolinaço” de Evo Morales. COB!
Ontem, em 2010, contra esse impostaço ao serviço das petroleiras Por um governo revolucionário da COB e os camponeses pobres
imperialistas, o grito das massas era “Evo cabron espera-te o paredão” sublevados contra o governo assassino e servente do imperialismo!
e “Evo, Goni, a mesma porcaria”; e hoje, em 2011, como podia ser visto Todo o poder à COB!
nas bandeiras que encabeçavam as principais marchas, o grito que Abaixo a estrada das transnacionais do território do TIPNIS!
vibrou foi “Esmagar ao governo de Expropriação sem pagamento da
Evo, genocida” e “Expulsar às Sangrenta repressão do governo de Evo Morais oligarquia agrária, começando pelos
transnacionais”. aos camponeses pobres do TIPNIS fazendeiros da Média Lua, para dar-
Se esta monumental jornada lhes a terra aos camponeses
revolucionária não terminou ainda pobres!
com a cabeça de Morales Nacionalização sem pagamento e
rodando, como em Líbia, Tunísia e sob controle dos trabalhadores de
Egito, aconteceu com as de todas as mineradoras e os
Khadafy, Ben Alí e Mubarak, foi hidrocarbonetos!
porque a burocracia da COB e da Expropriação sem pagamento e sob
Federação Mineira, e seus controle operário de todos os
sustentadores do POR, impediram monopólios imperialistas, suas
que os mineiros de Huanuni fábricas, bancos, terras e
marchassem, com dinamite na propriedades, e a toda a burguesia
mão, a unir com as massas do El nativa! Aí está o dinheiro para
Alto revolucionário, onde se financiar todas as demandas dos
cantava a viva voz: “Evo treme, explorados.
“Fora todos, que não fique nem um só” dos governos bolivarianos assassinos e serventes do imperialismo!
Não é novidade que Evo Morales manche suas mãos com o sangue reprimir selvagemmente aos explorados que em Ledesma (Jujuy)
operário e camponês; em 2008, ele e suas Forças Armadas brigavam por moradia digna. Ali caíram assassinados três
assassinaram em Caihuasi a dois mineiros. Atua como sua amiga a trabalhadores; no mesmo tempo que centos de trabalhadores
Kirchner na Argentina, quando em Vila Soldati, em 2010, milhares de bolivianos eram perseguidos e deportados.
operários bolivianos, paraguaios e argentinos ocuparam o Parque Esta é a verdadeira cara dos governos “bolivarianos”, serventes de
Indoamericano lutando por moradia digna. Ali, ela e Macri (Chefe de Obama, Wall Street e todas as pandilhas imperialistas! Morales,
governo da Capital Federal, NdeT), com suas forças repressivas Kirchner e Chávez são os Khadafy da América Latina! São os sócios dos
assassinaram a três trabalhadores, enquanto Evo Morales tratava aos irmãos Castro que, junto a Obama, estão restaurando o capitalismo em
mesmos trabalhadores de “delinqüentes” e lhes dizia “que voltem para Cuba e vão despedir a um milhão de trabalhadores! Os “bolivarianos”
Bolívia onde iam ter sua terra”. ASSASSINOS! são tão anti-operários como os governos lacaios do TLC, que em Chile
Cobrem-se as costas entre eles, porque Morales e Kirchner são os da mão de Piñera, sustentado pela Concertação e o PC, vêm de
chefes dos patrões escravistas que mantêm a milhões de operários assassinar ao jovem Manuel Gutiérrez!
imigrantes trabalhando em oficinas de “cama quente” e nas obras de A classe operária e os explorados do Brasil devem encabeçar este
construção na Argentina. Tudo isto garantido pelos traidores da combate, impondo a ruptura de suas organizações -como a Conlutas e
burocracia da COB de Bolívia e seus pares da CGT e a CTA da Argentina. a Intersindical, dirigidas pelo PSTU e o PSOL- com a burocracia pelega
Tão inimigos da classe operária são os “bolivarianos”, que a da CUT e a burguesia cipaya. Há que enfrentar ao governo de Dilma-
“presidenta” Kirchner –essa assassina dos camponeses de origem Qom, Lula que financia a contas das transnacionais imperialistas e a OAS, a
que defendiam suas terras em Formosa- mandou, faz dois meses, a

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estrada que expulsa de suas terras aos camponeses do TIPNIS Basta de massacre e repressão! Tribunais operários e populares para
boliviano! julgar e punir a todos os assassinos da classe operária latino americana!
Na Argentina, desde todas as organizações operárias e estudantis Há que lhes declarar a guerra aos burgueses bolivarianos e seus
combativas devemos ganhar as ruas com paralisações, mobilizações e governos assassinos! Há que expropriar às transnacionais para
marchas à Embaixada boliviana, no caminho de impor-lhes à CGT e a conquistar todas nossas demandas! O que se merecem os exploradores
CTA a greve nacional em apoio a nossos irmãos bolivianos e por todas é que volte a revolução argentina de 2001! Que volte a se pôr de pé a
nossas demandas. Que os partidos que integram a “Frente de revolução cubana atirando aos burocratas, serventes do imperialismo!
Esquerda” e todas as correntes e organizações que se reivindicam da Que voltem os cordões industriais do Chile como em 73!
classe operária rompam com sua subordinação aos “bolivarianos” e
ponham já mesmo todas suas forças ao serviço desta luta!
Há que organizar um mesmo combate internacionalista contra os bolivarianos e a burocracia colaboracionistas!
A classe operária levanta-se contra essa burguesia bolivariana que veio agora com “todos contra o Tea Party”. O Fórum Social Mundial, o
a expropriar a revolução e a luta antiimperialista das massas do stalinismo e os renegados do trotskismo, devem explicar-lhe aos
continente, para garantir a continuidade do saque imperialista de explorados do mundo por que apoiaram a esses governos de assassinos
nossas nações. Em Bolívia disse-se basta e pede-se pela cabeça do Evo odiados pelas massas.
Morales! Contra todas estas direções serventes dos bolivarianos, as massas
A classe operária e os camponeses de Bolívia propõem um caminho exploradas da Bolívia se levantam em uma guerra sem quartel para
para toda a classe operária do continente na luta contra a burguesia enfrentar ao governo Morales. Elas não estão sós neste combate. Seus
bolivariana e os burocratas traidores. As massas revolucionárias estão aliados, a classe operária e os estudantes de Chile, com seus mais de
fazendo realidade o encaminhamento de “lutar contra a demagogia 150.000 mineiros que estiveram em greve e as centenas de milhares de
dos governos bolivarianos e as burocracias colaboracionistas” que os estudantes que ocuparam colégios e faculdades ao grito de
trabalhadores fabris de La Paz fizeram ao CONCLAT (“Congresso da “renacionalização do cobre para financiar a educação gratuita e os
Classe Trabalhadora”, reunido em junho de 2010 em Santos, Brasil), salários dignos”, já tomaram em suas mãos a luta que as massas
onde correntes como o PSTU, o PSOL, os NPA e demais renegados do bolivianas protagonizaram na revolução do 2003-2005. Fora ianques!
trotskismo, se negaram a votar, para sustentar à podre burocracia da Nem 30% nem 50%, nacionalização sem pagamento e sob controle
COB que sustenta ao governo de Morales. operário dos hidrocarbonetos e as mineras! Esta luta tem que se
Rompam com esta política de subordinação aos bolivarianos, ou transformar em uma só luta contra todos os piratas imperialistas, os
demonstrarão ser os serventes dos lacaios do açougueiro Obama e as governos antioperários e os lacaios que os sustentam! Há que se pôr
transnacionais imperialistas do continente! em pé de luta junto a nossos irmãos de classe bolivianos e chilenos,
Na Bolívia que volta a se prender fogo com os lumes da luta vanguarda da classe operária no continente, contra os governos
revolucionária, ficaram encerradas todas as direções que fizeram parte bolivarianos e do TLC, todos serventes do açougueiro Obama! Abaixo o
do ELAC (Encontro Latino Americano e Caribenho de Trabalhadores) MERCOSUL, a ALBA e os TLCs, todos ao serviço do saque imperialista!
quem se submetendo a Obama, a burguesia bolivariana e à burocracia
castrista, lhe impuseram milhares de derrotas à ala esquerda do Abaixo a farsa da “Revolução Bolivariana”!
proletariado. Eles são quem chamaram a votar por Morales, a juntar Pela Revolução Operária e Socialista!
“10 milhões de votos para Chávez”, os que submeteram aos operários Pelos Estados Unidos Socialistas de Centro e Sul América!
norte-americanos a Obama primeiro falando “todos contra Bush” e
Por uma direção revolucionária para triunfar!
A classe operária precisa a IV Internacional!
Os renegados do trotskismo, que são a ala “esquerda” do Fórum Social burocracias colaboracionistas das organizações operárias de todo o
Mundial e o V Internacional, nos dizem aos operários do continente continente!
que pressionando aos governos como o de Morales, Kirchner, Dilma- Para levar ao triunfo a revolução boliviana, como um elo de uma única
Lula, Correia, Chávez, etc., os trabalhadores podemos fazer realidade revolução que se alçará vitoriosa em todo o continente, desde Alaska
nossos sonhos de trabalho, terra, saúde, salário e moradia digna. A vida até Terra do Fogo, há que lhe devolver ao proletariado a direção que
deu seu veredito: nada disto se conseguiu. precisa e se merece. Para que a classe operária tome o poder,
São os reformistas, que chamaram às massas a submeter aos demolindo os estados, regimes e governos burgueses, faz falta
Ministérios, à justiça e suas “punições históricas”, aos parlamentos refundar a IV Internacional de 1938, o Partido Mundial da Revolução
antioperários, às “Assembléias Constituintes”, etc. os que hoje não Socialista. Por um Comitê pela Refundação da IV Internacional!
podem falar ante os olhos dos explorados que como na Bolívia se
insurrecionam contra os governos lacaios que eles têm apoiado e 28-09-2011
sustentado. Nenhuma destas direções chamou à classe operária
boliviana a brigar como o está fazendo e muito menos a combater com Liga Operária Internacionalista-Quarta Internacional Democracia Operária,
os métodos da revolução como hoje se briga na Líbia, Tunísia e Egito, o da Argentina
Norte da África e Oriente Médio. Em luta pela Refundação da IV Internacional
As massas na Bolívia, em um caminho oposto pelo vértice ao traçado Integrante da FRAÇÃO LENINISTA TROTSKISTA INTERNACIONAL
pelas direções agrupadas no Fórum Social Mundial, os stalinistas e os Integrada por:
renegados do trotskismo, despregando toda sua energia revolucionária Liga Operária Internacional de Vanguarda (WIVL), da
fazem carne o programa revolucionário da IV Internacional. Para que África do Sul
este avance há que conquistar uma direção revolucionária Liga Trotskista Internacionalista (LTI), da Bolívia
internacionalista, derrotando à direção colaboracionista da COB e à Partido Operário Internacionalista-Quarta Internacional
política de todos os que a sustentam, como o POR, o PSTU, o PO de (POI-CI), do Chile
Altamira e seus acompanhantes do PTS, todos centralizados no ELAC, o Liga Trotskista Internacionalista (LTI), do Peru
Fórum Social Mundial e o V Internacional. Comitê pela Refundação da IV Internacional, de São
Os operários e camponeses bolivianos devem fazer sua a luta contra os Paulo-Brasil
“pacos vermelhos que são os perigosos (polícias vermelhos, NdeT)”,
Liga Operária Internacional (WIL), do Zimbábue
que hoje encabeçam os explorados do Chile insurrecto contra o PC
stalinista. Assim se luta contra os traidores da classe operária! Fora as

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Viva a greve geral revolucionária dos trabalhadores e os camponeses pobres da
Bolívia contra o governo assassino de Evo Morales, servente do imperialismo!
Assim se luta contra a farsa da “Revolução Bolivariana”, os governos “khadafistas”
assassinos do continente e o saque imperialista!
N
o dia de hoje (28-09-2011) a classe operária e as massas unam seu combate com os camponeses pobres e os explorados
exploradas da Bolívia protagonizaram uma enorme que lhe declararam a guerra ao assassino Evo Morales.
jornada revolucionária em resposta à sangrenta repressão Estas organizações puseram aos trabalhadores mineiros de
do governo “bolivariano” de Evo Morales contra os camponeses Huanuni aos pés do bolivariano Morales, propondo que a saída a
pobres do TIPNIS. suas demandas estava em pressionar ao governo para conseguir
Esta ação das massas, que impuseram uma verdadeira greve a nacionalização das mineras. Uma verdadeira fraude quando
geral revolucionária, se levou adiante apesar e na contramão da justamente os explorados se sublevam contra o governo de Evo
burocracia colaboracionista da COB (Central Operária Boliviana, Morales que só lhes deu fome, repressão e cárcere aos
NdeT) e da FSTMB (Federação Sindical de Trabalhadores trabalhadores e camponeses pobres.
Mineiros da Bolívia,, NdeT). As massas derrotaram nas ruas a Pelo contrário, se os mineiros com sua dinamite encabeçassem
política desta podre burocracia que queria uma paralisação de este combate, o governo de Morales e as transnacionais não
pressão sobre o governo onde cem burocratas se acercassem ao durariam um minuto. Justamente isto é o que o POR e a
Palácio do Queimado a negociar um mísero aumento salarial. burocracia colaboracionista querem impedir-lho, demonstrando
Contra esta política desde El Alto, em La Paz, baixava uma assim serem fiéis serventes de Evo Morales.
interminável coluna de milhares de trabalhadores fabris, do Para todas estas direções colaboracionistas deve irromper a
magistério e outros setores ao grito de “Evo treme, Outubro está terceira onda da revolução boliviana que começou contra o
perto” para unir-se aos milhares de camponeses que se “gasolinaço” de Morales, porque a burguesia e o imperialismo
agrupavam em La Paz e colmavam as principais ruas e avenidas têm pânico de que esta luta se junte com o Chile sublevado e
da cidade, bordejando a Praça Murillo, em frente à sede de que desta vez seja a classe operária e suas organizações de
governo. Assim se voltava a pôr em pé o terror da burguesia: a combate os que encabecem uma nova onda revolucionária em
aliança da classe operária e os camponeses pobres que atirasse toda América Latina.
abaixo ao governo de Goni e depois ao de Mesa, nos combates Ainda por cima, após tudo isto o POR tem a desfaçatez de falar
revolucionários do 2003-2005. de “socialismo”! São “socialismo” nos dias de festa, mas quando
Esta mobilização e demonstração de forças dos explorados em as massas entram em manobras de revolução como em Líbia
La Paz foram enormes. Quando a cabeça da marcha chegava ao chamam a apoiar ao assassino Khadafy que garantiu durante
canto das ruas Ingavi e Jenaro Sanginés, a fila estava ainda na anos o saque das petroleiras imperialistas, como hoje o faz seu
zona da Portada, cerca do El Alto. Foram 50 quarteirões maior defensor, o governo de Evo Morales.
ocupados pelos marchistas, depois de consignas revolucionárias
de “Esmagar ao governo de Evo genocida! Expulsar às Nestes combates revolucionários das massas bolivianas, ficou
transnacionais!”. claro que há duas políticas. Ou está-se com as massas que
Enquanto, em outras regiões da Bolívia sublevada, milhares de desfilaram para esmagar ao genocida Evo Morales e expulsar às
manifestantes em Cochabamba, Santa Cruz, Oruro, Sucre e transnacionais como proclama o programa da IV Internacional;
Potosí, irrompiam ao grito de "Evo dizia que tudo mudaria. ou está-se com as mesas de negociações, as leis nos
Mentira, mentira, é a mesma porcaria" e "a direita e os masistas parlamentos, os falhos da justiça e toda essa política impotente e
são a mesma porcaria", em alusão ao Movimento Ao Socialismo reformista, que não é outra coisa que sustentar ao governo de
(MAS), o partido do assassino Morales. Morales e todos os bolivarianos, como fazem o POR, o PSTU e o
PSOL do Brasil, o “Frente de Esquerda” do PO e o PTS da
Viva a jornada revolucionária das massas de Bolívia! Novamente Argentina e todos os renegados do trotskismo.
os explorados bolivianos, marcando um ângulo de 180° com a
burocracia da COB e demais direções colaboracionistas que As massas bolivianas voltaram a se pôr de pé retomando o
sustentam ao governo Morales, puseram como encaminhamento terceiro embate da revolução que começasse em 2003 e depois
para todo o proletariado latino americano e mundial a luta por se voltasse a levantar em 2005. Este novo embate é parte da
atirar abaixo aos governos “bolivarianos” e pela expulsão das heróica revolução operária e socialista que começou no Norte da
transnacionais imperialistas. África e Oriente Médio.
No entanto este enorme combate ainda não conseguiu seu Que viva a revolução boliviana e latino americana que não
objetivo, já que aos mineiros de Huanuni, uns dos batalhões deixará viver em paz a todas as direções reformistas!
centrais do proletariado, lhe ataram as mãos para brigar. É que a
burocracia sindical da COB e da FSTMB, sustentada pelo POR e Há que derrotar aos Khadafy, Ben Alí e Mubarak de todo o
todo o Fórum Social Mundial, não chamaram a que parem e continente americano!

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Os camponeses e trabalhadores O massacre contra os trabalhadores
de Bolívia fecham os aeroportos e imigrantes do Parque Indoamericano
enfrentam-se à polícia para libertar na Argentina não pode ficar impune
a seus presos
Rosemarie Churapuña, Juan Castañeta Quispe e Bernardo
Assim se luta para libertar aos presos da classe
Salgueiro têm que ser bandeira de luta da classe operária e os
operária e os explorados!
camponeses pobres da Bolívia e todo o continente!
Na passada segunda-feira 26/09, centos de
camponeses pobres e trabalhadores do Em dezembro de 2010, milhares de operários bolivianos,
departamento boliviano de Beni fecharam ao menos paraguaios e argentinos junto a suas famílias ocuparam o
três aeroportos e enfrentaram-se com a polícia Parque Indoamericano – zona sul da Capital Federal –, lutando
assassina em Rurrenabaque, para libertar a um
milhar de marchistas do TIPNIS que era detidos no por morada digna. Esta foi uma verdadeira rebelião dos
dia anterior pela polícia durante a selvagem setores mais super explorados da classe operária argentina,
repressão no povoado de Yucumo, levada adiante encabeçada pelos operários imigrantes bolivianos, que foi
pelo governo assassino de Evo Morales. parte do terceiro embate das massas revolucionárias que se
Foi assim como impediram o translado e libertaram sublevavam na Bolívia e derrotavam o “gasolinaço” de Evo
ao milhar de camponeses pobres que eram trazidos
Morales.
desde Yucumo em quatro ônibus e nove veículos
policiais. O governo de Cristina Kirchner, junto à “oposição” de Macri,
Os heróicos camponeses e trabalhados tomaram a respondeu assassinando com suas forças repressivas e bandas
solução do problema em suas mãos, combatendo de lúmpenes armados a três trabalhadores: Bernardo
com os métodos de luta dos explorados. Esse é o Salgueiro, paraguaio, Rosemarie Churapuña e Juan Castañeta
caminho para libertar a todos os lutadores Quispe, ambos bolivianos, deixando ademais dezenas de
operários, presos a mãos dos governos
feridos.
imperialistas e seus serventes “bolivarianos”!
Lamentavelmente, todas as correntes da esquerda reformista
Liberdade imediata e incondicional aos comuneros silenciaram o reclamo por fazer justiça pelos companheiros
de Ayo Ayo, reféns do governo de Evo Morales e a massacrados no Indoamericano. Ainda, querem fazê-los
justiça patronal! passar como mártires anônimos da classe operária. Assim é
Libertem aos jovens Elías, Bravo, Vittori e Moreno, como estas direções encobrem e sustentam ao governo
e todos os estudantes chilenos, presos pelo
assassino de Kirchner, ao igual que o fazem com Morales na
governo Piñera e o regime pinochetista cívico-
militar! Bolívia.
Libertem a Oñate, operário petroleiro de Las Heras Não é estranho. É que estas correntes não fazem mais que
(Santa Cruz) Argentina, preso nas garras do representar e defender os interesses da pequena-burguesia,
governo kirchnerista e as petroleiras imperialistas! da aristocracia operária e as camadas altas do proletariado.
Libertem a Carlos Olivera do SITRAIC refém do Para eles os caídos no massacre do Indoamericano, ao igual
governo de Cristina Kirchner!
que os assassinados também pela Kirchner em Jujuy, os
Desprocessamento do delegado de PATY, Hugo
Costilla; dos operários petroleiros de Las Heras e colegas Ariel Farfán, Félix Reis e Juan Velásquez, “não são
dos mais de 6.500 lutadores operários e populares parte da classe operária”, são “irmãos sem teto”. Justamente,
na Argentina! quando eles representam aos setores mais explorados de
nossa classe, aos mais de dois milhões de trabalhadores
Imediata e incondicional liberdade a todos os presos imigrantes bolivianos, que são o coração da classe operária
políticos do continente e do mundo!
argentina.
Basta de cárcere, repressão e massacres contra a
classe operária!
Hoje o combate heróico das massas revolucionárias da Bolívia
ante o massacre perpetrado pelo governo lacaio de Morales
contra os camponeses pobres do TIPNIS e seus filhos, põe à
ordem do dia a luta por vingar e fazer justiça pelos mártires
de nossa classe. Tribunais operários e populares para julgar e
punir aos assassinos dos camponeses do TIPNIS, dos
trabalhadores do Parque Indoamericano e Jujuy, e todos os
mártires da classe operária do continente!
Os camponeses do TIPNIS se mobilizam em
defesa de suas terras contra as transnacionais

7. 7
3
A CLASSE OPERÁRIA BRASILEIRA DEVE COMBATER
JUNTO A SEUS IRMÃOS DE CHILE E BOLÍVIA.
Como em Líbia, Egito e Tunísia…
No continente americano, os trabalhadores e os explorados de Chile e Bolívia marcam
o caminho para enfrentar o saque, a exploração capitalista e aos governos serventes
do imperialismo como Piñera, Morales, Dilma e Kirchner.
HÁ QUE UNIFICAR AS FILAS OPERÁRIAS PARA ENFRENTAR O
ATAQUE DO GOVERNO, A PATRONAL E OS MONOPÓLIOS
SAQUEADORES DA NAÇÃO
A
o calor da atual ofensiva da burguesia por fazer-lhe pagar parte dos camponeses e os explorados que se tomaram o
os custos de sua crise ao proletariado mundial, a aeroporto e fizeram retroceder à polícia, os colegas foram
burguesia e o governo lacaio de Dilma redobram sua libertados. Viva o levantamento do proletariado e os
ofensiva contra os explorados. A desvalorização do Real em explorados bolivianos! Eles lhe marcam o caminho à classe
frente ao dólar ameaça com uma inflação galopante e carestia da operária do Brasil!
vida sobre os bolsos da classe operária. A patronal prepara um Também este ataque que hoje leva adiante o governo
enorme ataque ao bolso operário, enquanto redobra a repressão proimperialista de Dilma, se corresponde ao ataque lançado
contra os trabalhadores como foram as repressões constate e a contra a juventude e a classe operária de Chile. Os combates
perseguição aos professores de Minas Gerais, a repressão aos revolucionários que percorrem o país de ponta a ponta, lutando
professores de Ceará, a redobrada militarização nos morros e por educação, trabalho e salário, a classe operária e a juventude
favelas do Rio de Janeiro, enquanto continuam o ataque contra levantando a demanda de nacionalização sem pagamento e sob
os camponeses pobres que já se cobraram a vida a mais de 30 controle operário do cobre (junto ao atual combate dos
colegas no que vai do ano. explorados bolivianos) é o combate que está colocado para o
Dilma ao igual que os governos lacaios do continente avançam conjunto do proletariado do continente americano contra o saque
com ataques certeiros sobre os explorados. Tal qual o fez o e a superexploração. O combate contra o governo de Piñera e o
governo assassino de Evo Morales atacando com seus cães de regime pinochetista do TLC, é um combate de todo o proletariado
guarda da polícia aos camponeses pobres que se dirigiam a La e a juventude combativa do continente. Ante este exemplar
Paz (Ver declaração). Estes se encontravam se mobilizando em combate que dão as massas chilenas o governo respondeu com
protesto contra a obra de uma estrada que lhe garante o ferozes repressões que já se cobrou a vida do jovem Manuel
translado de mercadorias às transnacionais saqueadoras do Gutiérrez, há dezenas de presos políticos e milhares de lutadores
continente e foram interceptados pela polícia enviada estão sendo processados, vários mais são expulsos das escolas
diretamente por Morales, a repressão se cobrou a vida de 4 e universidades e demitidos de seus trabalhos. Basta de lutar
pessoas (dois meninos e dois adultos), vários ficaram feridos e divididos; Uma só classe operária, uma só luta continental!
centenas foram presas que, depois de uma intensa protesta por

8. 8
3 HÁ QUE BARRAR O ATAQUE DO GOVERNO E AS TRANSNACIONAIS
Já a começos de ano, poucos US$3.000, avançará em
meses após a assunção de demitir aos milhares de sub-
Dilma, anunciavam que se contratados, e tercerizados.
recortaria mais de 50 bilhões de Assim, a patronal escravista
reais do orçamento nacional, se continuará fazendo negócios
avançaria na privatização do milionários, enquanto para o
Correio e dos Aeroportos. A proletariado só entregará
patronal garantia-se uma enorme carestia da vida inflação,
parte da mais-valia com a privatização, demissões e
absoluta maioria dos miséria. Para os monopólios
trabalhadores produzindo por se garantirão todas as
salários mínimos de miséria de medidas para que continue
R$545. Enquanto os monopólios com o saque, o governo deve
especulavam e parasitavam na demonstrar que continua
praça financeira na que foi sendo o fiel lacaio do
convertido o Brasil, se levando Dilma e Obama juntos na reunião da ONU imperialismo, no meio de uma
enormes fortunas em juros como crise sem precedentes na que
é o caso dos Estados Unidos que inundou de dólares o mercado todas as semanas fica ao nu a quebra dos estados imperialistas
brasileiro (dólares sem respaldo em bens criados), virados à na Europa; fica ao nu que Obama para salvar aos monopólios
especulação financeira, na que os banqueiros ficam com o aplicará o programa do Tea Party. E agora depois de que com o
12,5% de interesse, ou seja, por cada milhão de dólares que dinheiro dos Estados europeus se salvara ao capital financeiro
injetam se levam 125 mil dólares de juros. Só em 2010 e o que em bancarrota, querem que sejam os “países emergentes” os
vai de 2011 entraram 87 bilhões de dólares. que salvem à Europa Imperialista falida.
A burguesia brasileira prepara um duro golpe contra a classe Disto se tratou o discurso de Dilma na reunião da ONU, pedindo
operária porque seu enorme lucro sacado da exportação de garantias aos governos imperialistas e ao FMI para financiar a
commodities cairá, com a baixa dos preços destes no mercado crise européia. Enquanto querem pintar a Brasil como
mundial e produzindo com um dólar alto, reduzirá democrático defendendo o ingresso de Palestina à ONU e a
consideravelmente os lucros da patronal exportadora. Como se criação de um “Estado Palestino”, com isto querem impedir que
isto fosse pouco o grande déficit acumulado pelo Estado durante seja a revolução que começou na Tunísia, Egito e Líbia as que
os últimos anos do governo Lula, no que se salvou com bilhões lhe garantam às martirizadas massas palestinas uma Palestina
de dólares às empresas, bancos e monopólios que faliram a fins livre, democrática e não racista, questão que se garantirá sobre a
de 2008, devem ser pago no curto prazo deste ano e começos destruição do Estado Sionista Fascista de Israel.
de 2012. O governo Dilma, servente dos monopólios o que em realidade
Enquanto, por um lado devem reduzir este déficit, também estava dizendo na reunião da ONU é que precisa de garantias
precisam realizar despesas siderais na construção de estádios, para salvar ao capitalismo em ruínas, estas garantias não são
estradas, aeroportos, portos, edifícios, hotéis, etc. para a Copa outras que aplicar um plano burguês centralizado de ataque às
do Mundo e as Olimpíadas, gerando uma enorme bolha conquista operárias, de avançar em demissões em massa, de
especulativa com a indústria imobiliária que já aumentou em três aumentar a inflação. É que Dilma se sente forte para preparar
e quatro vezes os custos dos imóveis e os aluguéis. semelhante ataque porque se garantiu durante estes últimos 10
Tudo isto se garantirá sobre a base da superexploração e o anos a dispersão e o submetimento à burguesia do movimento
saque do bolso dos operários e explorados, repressão aos operário e os explorados, produto da política das direções que
trabalhadores em luta como aos professores de Minas e Ceará, este tem a sua frente, quem sustentaram primeiro a Lula e hoje a
enquanto se aprofunda a repressão sobre a classe operária Dilma.
carioca como foi durante todo o mês de agosto e setembro com a Após este panorama ainda existem sem vergonha que lhe dizem
redobrada militarização dos morros e favelas do Rio de Janeiro a ao proletariado que a crise não chegou a Brasil. Assim não
mãos dos cães de guarda da Polícia Militar e das tropas gurkas fazem mais que cuidar o bolso esquerdo à patronal, que de
do Exército que vêm de massacrar aos famintos em Haiti. forma centralizada ataca ao proletariado e suas conquistas,
A patronal unida às automotrizes com uma superprodução de enquanto as direções das centrais sindicais tanto da CUT como
automóveis que não se vendem no mercado (que já chega aos da Conlutas e a Intersindical, se negam a unificar a luta por
níveis próximos aos de 2008) se prepara para avançar em um salário e contra as privatizações. Assim dispersam as filas
ataque feroz sobre os trabalhadores das montadoras, que operárias, lhe dão tempo à patronal para que centralize as suas,
enquanto mantém cooptada a uma base aristocrática que e setor por setor e fábrica a fábrica derrote as lutas que estão em
produzem sob convênio metalúrgico com salários superiores aos curso.
PELA UNIDADE DAS FILAS OPERÁRIAS PARA BARRAR O ATAQUE DOS EXPLORADORES
Na base do movimento operário respira-se ódio contra o saque e operário e os trabalhadores combativos não se deixarão
os salários de miséria. A classe operária quer o que lhe pertence, enganar. Vemo-lo claramente na heróica greve dos professores
se percebe na base do movimento operário e da juventude de Minas Gerais, que durou mais de 100 dias e que suportou a
explorada que não querem que a patronal se siga enriquecendo repressão do estado assassino, e que depois do duro isolamento
a costa da superexploração, inflação e carestia da vida, enquanto deveram levantar sua luta; está clara esta situação também na
entregam em bandeja a nação ao imperialismo para que o greve dos professores de Ceará que depois da sangrenta
saqueie a vontade. Os trabalhadores longe de estar “atrasados repressão não se renderam e continuam com a greve que já leva
em sua consciência”, longe de ter absoluta confiança em que mais de 60 dias; vimo-lo nas greves dos operários da construção
com o PT podem ser resolvidas as necessidades dos pesada que estavam reformando o Maracanã e o Mineirão, eles
trabalhadores, não engolem a mentira de que “a crise não não se deixaram estafar com as negociações enganosas da
chegou a Brasil”, este é só a cortina de fumaça que levantaram patronal e a burocracia e redobraram suas forças voltando à
as direções traidoras entre os exploradores e os explorados para greve por segunda vez se estendendo por mais de duas
que estes últimos não os enfrentem com seus métodos e semanas e que produto do isolamento também deveram levantar
ponham em pé seus organismos independentes para lutar por a greve com a promessa de que se cumpririam as demandas,
todas suas demandas de forma unificada. mas sobre a base de dobrar a produção, para chegar a tempo
Assim vemos que nestas campanhas salariais que se com os compromissos de remodelagem; assim o estamos vendo
desenvolvem de ponta a ponta do país, a base do movimento na greve dos trabalhadores do Correio que não se rendem ante

9. 9
as provocações da patronal (negociadas trás bastidores com a direção da CUT. E a isto o PSTU o faz passar como um “grande 3
burocracia traidora) de oferecer aumentos salariais por embaixo triunfo”!
da inflação e demonstram que não estão dispostos a permitir que Este exemplo pode generalizar-se a todas as greves, vimos aos
se privatize o Correio; também o começamos a ver na greve dos heróicos professores de Minas lutando tenaz e firmemente por
bancários que não aceitaram a proposta patronal e saíram à seus salários e em defesa da educação pública e gratuita, mas
greve nacional. estiveram sós e isolados, não porque eles o queiram assim,
Enquanto tudo isto se desenvolve e os trabalhadores senão porque os sindicatos de professores se negam a sair à
demonstram que não os derrotarão facilmente e que não estão greve em todo o país junto aos professores de Minas, Rio de
dispostos a pagar pela crise que eles não geraram, vemos como Janeiro e Ceará.
as direções que estes têm a sua frente se colocaram a 180º da Isolamento que se aprofundou porque as centrais estudantis que
perspectiva proposta para que estas lutas por salário, por dizem “lutar pela educação” não chamaram à greve estudantil
melhores condições trabalhistas, contra a privatização e o saque, para unificar junto aos professores o combate por salário e
por saúde e educação digna se desenvolvam se centralizem e educação gratuita em todos os níveis desde o jardim de infância
triunfem. até a universidade e ao único que se dedicaram, desde que
Vemos como entre a burocracia da CUT e as diferentes centrais começaram as greves de professores, foi exigir ao governo que
sindicais dirigidas pela esquerda reformista do PSTU e o PSOL, outorgue o 10% do PIB para educação, com pressão
como a Conlutas e a Intersindical, se dedicaram a impedir que as parlamentar, que está sendo a campanha central (que disfarçam
greves que se desenvolvem em todo o país se centralizem sob de “Plano de Luta”) do PSTU que dirige a ANEL e do PSOL que
um programa único de demandas, se limitando só a realizar atos cobre por esquerda ao PT e ao PCdoB na UNE.
festivos que disfarçam de “Atos de Unidade” – como ocorresse Também fica claro que foi a burocracia dos sindicatos a que se
no ato comum entre bancários, correios e trabalhadores judiciais jogou a que não se centralizasse a luta dos professores com os
-, para depois que acabou o ato continuam com a negociação dos operários da construção pesada em greve no Mineirão, como
setor por setor. também impediu que lutassem juntos aos professores do Rio de
É que as burocracias dos sindicatos e das centrais sindicais Janeiro com os operários que reformavam o Maracanã, nem que
querem que se negocie o salário setor por setor, fábrica a falar de lançar a greve nacional de todos os professores estatais
fábrica, o que longe de fortalecer o combate por salário nestas do país. Abaixo a burocracia sindical! Uma só classe, uma só
Campanhas Salariais, o debilita extremamente. Já que, enquanto luta! Basta de submeter às lutas operárias à patronal e suas
a patronal fecha filas para atacar aos trabalhadores, suas instituições!
direções dispersam as filas operárias e mantêm isolada uma luta Depois enchem a boca falando da luta dos estudantes chilenos…
da outra. Além de deixar por fora à absoluta maioria dos mas Assim não lutam no Chile! Assim se isola o combate dos
trabalhadores e camponeses pobres que não estão em estudantes de Chile! Chile determina que para lutar por
nenhum sindicato, que não estão amparados por nenhuma educação gratuita há que renacionalizar o cobre sob controle
central sindical, que são os que produzem por salários operário! Mas as direções do movimento operário e estudantil,
mínimos de miséria e em condições de escravatura nas nada disto propõem. Porque todos os que se enchem a boca
fazendas sob a boca do fuzil das “guardas brancas” dos falando do combate da juventude chilena, não levantam no Brasil
fazendeiros. a briga por educação pública e gratuita em todos os níveis e
É que a grande debilidade das lutas que se estão desenvolvendo salários dignos, garantidos com a renacionalização sob controle
no país não está determinada pela falta de tenacidade, por um operário da Petrobras, a Embraer, a Vale e todas as privatizadas,
“atraso na consciência” ou por “ilusões reformistas” dos Porque a verdadeira solidariedade com o combate dos
trabalhadores em luta, como nos querem fazer acreditar os explorados chilenos se forja levantando um programa comum e
reformistas do PSTU e o PSOL, que cobrindo o flanco esquerdo preparando as condições para entrar ao combate junto a eles no
à burocracia da CUT, submetem à burguesia e suas instituições Brasil.
setor por setor aos trabalhadores em luta. Para isso se torna imprescindível a posta em pé de um
A grande debilidade está determinada nas direções e a divisão Congresso Nacional de operários empregados,
que estas lhes impõem aos trabalhadores em luta, como desempregados, camponeses pobres e estudantes
aconteceu nos metalúrgicos. Os operários da GM, dirigidos pela combativos, para lutar por um programa único de demandas,
Conlutas, negociaram um aumento salarial, levantaram a greve, que prepare as condições para lutar por todo e combater junto
e hoje os operários da Embraer (Que está na mesma cidade e no aos trabalhadores e os explorados de Chile e Bolívia que estão
mesmo sindicato da GM!) estão lutando sós pelas mesmas combatendo contra os mesmos monopólios que saqueiam às
demandas pelas que saíssem a princípios de setembro os nações latino americanas e a seus governos lacaios que, como o
trabalhadores da GM, tudo isto acontecia enquanto os de Dilma, garantem o saque e a superexploração, com
metalúrgicos do ABC negociavam por sua conta o aumento repressão, cárcere e morte aos trabalhadores e os explorados
salarial e o PLR (Participação nos Lucros e Resultados), sob a em luta.
BASTA DE DISPERSÃO DAS FILAS OPERÁRIAS!
HÁ QUE PREPARAR AS CONDIÇÕES PARA BRIGAR COMO NO NORTE DA ÁFRICA, ORIENTE MÉDIO, BOLÍVIA E
CHILE!
A classe operária brasileira deve golpear como um só punho, frustrado “congresso de fusão” do CONCLAT de mediados de
barrar o ataque dos exploradores, reagrupar suas filas e preparar 2010 onde impediram a unidade das filas operárias com a
as condições para combater como a classe operária e os desculpa de… O nome da nova central sindical!! Ali, negaram-se
explorados do Norte da África e Oriente Médio, como a juventude a combater aos governos bolivarianos e às direções traidoras
e a classe operária de Chile e como o começa a fazer o heróico que os sustentam (como o propuseram os delegados dos Fabris
proletariado e os camponeses pobres bolivianos que se levanta de La Paz, Bolívia), e na atual situação não só não chamaram à
novamente contra o governo esfomeador e assassino de Evo classe operária a combater como no Norte da África, Oriente
Morales; Eles marcam o caminho! Médio, Chile, Bolívia, etc. ou seja, abrindo a revolução, senão
A traidora burocracia pelega sustentou ao governo e garantido a que nem sequer centralizaram as forças das organizações que
dispersão das filas operárias, com o que a burguesia toma valor dirigem para brigar pelas demandas que dizem defender. O
e prepara superiores ataques. Enquanto, a sua vez a esquerda PSTU e o PSOL negaram-se sistematicamente a centralizar as
reformista nega-se a unificar as filas operárias e enfrentar à filas operárias para enfrentar o ataque capitalista e assim
burocracia pelega, cobrindo-lhe as costas, enquanto esta colaboraram na dispersão do proletariado e seu submetimento
continua ferreamente sustentando ao governo Dilma. setor por setor à burguesia.
É que as centrais sindicais dirigidas pela esquerda reformista Basta de submeter aos trabalhadores às instituições
como a Conlutas e a Intersindical se negaram a chamar a burguesas! Nada bom virá dessa gruta de bandidos do
centralizar o combate e parar o ataque. Hoje estamos parlamento burguês! Basta de garantir “Ordem e Progresso”
presenciando a dispersão que o PSTU e o PSOL prepararam no para a burguesia!

10. 10
Para unificar o combate nestas Campanhas Salariais:
CONGRESSO NACIONAL DE DELEGADOS DE BASE DE TRABALHADORES EMPREGADOS, DESEMPREGADOS,
CAMPONESES POBRES E ESTUDANTES COMBATIVOS
Abaixo o pacto social da burocracia com o governo, a Expropriação sem pagamento e sob controle operário de
patronal e o imperialismo! Abaixo a burocracia pelega! Basta todos os bancos para dar crédito barato para o camponês
de sindicatos de uma pequena minoria da classe operária! pobre e o pequeno comerciante arruinado da cidade!
Fora as mãos da patronal e o Estado das organizações Para lutar por educação e saúde pública: Triplicação do
operárias! Os trabalhadores nos organizamos como orçamento educativo e de saúde, baseado no imposto
queremos! Que a Conlutas e a Intersindical, as seccionais de progressivo às grandes fortunas, aos lucros financeiros e
base da CUT e as centrais camponesas, convoquem a um das transnacionais! Expropriação sem pagamento e sob
congresso unificado JÁ. controle operário das clínicas privadas! Expropriação sem
Para conquistar trabalho e salário digno: Há que atacar a pagamento das escolas e universidades privadas e da igreja!
propriedade dos capitalistas! Basta de esmola e de trabalho Não ao pagamento da dívida externa, fora o FMI!
escravo! Salário mínimo, vital e móvel de US$3.000 pára Há que parar a repressão: Comitê de autodefesa de todas as
todos, como ganham os metalúrgicos sindicalizados! organizações operárias e de camponeses pobres para
Redução da jornada trabalhista, sem redução salarial! Um defender-se da repressão policial na cidade, dos
turno mais em todas as fábricas! Trabalho para todos! Todos assassinatos das guardas fascistas no campo e dos matões
efetivados e sob convênio! Basta de desemprego! da burocracia pelega! Fora o exército e as tropas de
Expropriação sem pagamento e sob controle operário de ocupação das favelas e morros do Rio de Janeiro! Basta de
toda fábrica que feche, suspenda ou demita trabalhadores! perseguição aos lutadores operários e populares!
Expropriação sem pagamento e sob controle operário das Desprocessamento aos militantes do PSTU e PSOL que
automotrizes e todas as transnacionais! Renacionalização foram presos durante a visita do açougueiro Obama! Pela
sem pagamento e sob controle operário da Petrobrás, Vale, derrota militar das tropas gurkas brasileiras em Haiti que
Embraer e demais privatizadas! Nacionalização sem massacram à classe operária e os explorados!
pagamento e sob controle operário do Correio!
Para garantir a terra para os camponeses pobres: Pela Comitê pela Refundação da IV Internacional de São Paulo, Brasil
expropriação sem pagamento e sob controle operário de Integrante da Fração Leninista Trotskista Internacional
todos os latifúndios! Basta de saque imperialista!
Há que pôr em pé um núcleo revolucionário que lute pela refundação
da IV Internacional!
O aprofundamento da crise capitalista não dá sossego aos explorados, os parasitas imperialistas redobram seu ataque à classe
operária mundial e nos querem fazer pagar pela crise que eles geraram. Mas a classe operária começou a responder com ações
revolucionárias que comovem ao mundo.
No entanto, estes combates têm uma trava: as direções traidoras que o proletariado tem a seu frente que se têm juramentado impedir
que todos estes combates se centralizem e triunfem.
A classe operária e os explorados do Brasil divididos setor por setor, são levados à derrota constante, justamente porque todas as
direções que se dizem operárias e socialistas e se auto denominam trotskistas como o PSTU e o PSOL, abandonaram a perspectiva
revolucionária e abraçaram a reforma. Assim levaram ao proletariado a lutas de pressão sobre as instituições da burguesia,
demonstraram que nem sequer conseguiram as reformas pelas que dizem brigar. Estas direções foram as que, desde o Foro Social
Mundial e desde o ELAC, garantiram a subordinación do proletariado ao açougueiro Obama.
No CONCLAT do ano passado negaram-se a votar a favor da proposta dos Fabris de La Paz (Bolívia) de enfrentar de forma efetiva ao
governo de Lula -e hoje ao de Dilma- e a todos os governos bolivarianos. Estas direções, se submeteram ao pacto social e
colaboraram em submeter ao proletariado e os camponeses pobres do Brasil à burguesia. E hoje são as que estão impedindo que o
proletariado brasileiro entre ao combate junto a seus irmãos da Bolívia e Chile. Basta!
A classe operária brasileira tem colocado retomar o caminho dos comitês de fábrica que no final da década de 70 e princípios dos 80
fizessem tremer à burguesia e o imperialismo, isto permitirá preparar a contra-ofensiva e entrar ao combate junto a nossos irmãos de
Chile e Bolívia.
Há que romper com a esquerda reformista serve nte da burguesia! Ponhamos em pé um núcleo para refundar ao trotskismo
no Brasil Refundemos ao trotskismo brasileiro sob um programa internacionalista e pela revolução proletária! Há que ir trás
os passos de Pedrosa, fundador do trotskismo brasileiro e não trás os passos de Moreno e Mandel. Pedrosa levou-nos à
revolução boliviana de 1952, o morenismo e o mandelismo o único que fizeram foi dar senadores ao regime infame dos
escravistas brasileiros.
Porque a verdadeira crise e “debilidade” da classe operária mundial é a covardia, o cinismo e o servilismo à burguesia das direções
traidoras que estas têm a sua frente. Para conduzir uma insurreição vitoriosa que exproprie à burguesia e expulse ao imperialismo há
que pôr em pé um partido revolucionário internacional. Partido revolucionário internacional que veja e que atue na revolução boliviana
e chilena, como um elo de uma só revolução socialista no continente americano. Partido revolucionário internacional que veja e que
atue na revolução da Líbia, como um elo de uma só revolução socialista em todo Oriente Médio e o Norte da África Revolução esta
que só triunfará definitivamente se triunfa como revolução operária e socialista no coração da besta imperialista, nos Estados Unidos,
Europa e Japão.
Por uma conferência internacional das forças sãs do movimento trotskista principista e as organizações operárias
revolucionárias, sem lacaios das burguesias nativas, nem de Obama, nem das forças contrarevolucionárias da burguesia,
para centralizar coordenar e sincronizar o combate da classe operária do Norte da África, Oriente Médio e Europa, para tomar
o poder. Para conquistar esta perspectiva, os trotskistas internacionalistas da FLTI combatemos por refundar a IV Internacional de
1938. Desde ali surgira a direção que o proletariado brasileiro e de todo mundo precisa e se merece.
Comitê pela Refundação da IV Internacional de São Paulo, Brasil.

11. 11
LIBERDADE AOS PRESOS POLÍTICOS DO MUNDO!
CHILE
"...um movimento que se esquece de seus presos é um movimento
condenado ao fracasso!"
Reproduzimos a seguir um comunicado realizado pelos jovens presos políticos
de Chile. Presos nos cárceres de Piñera e o regime Pinichetista do TLC.
Comunicado Companheiros presos do movimento estudantil
Para alguns de nós passaram meses, para outros semanas ou dias de encerro em jaulas e pátios do
cárcere-empresa Santiago 1.
Presos no meio de um contexto de agitação social, sendo detidos em diferentes protestos e datas.
Com a intervenção do Ministério do Interior estas detenções derivaram em prisão preventiva, em
encerros decretados por prazos de investigação que vão desde os 45 aos 100 dias.
Neste tempo de prisão sentimos as mostras de apoio e solidariedade expressas de diversas formas, as quais nos encheram de
força para seguir firmes e dignos em frente a quem fazem da tortura seu trabalho.
Independentemente de que entre nós não nos conhecíamos até agora, e de nossas diversas posições e histórias, sabemos
que estamos presos como parte do saldo repressivo contra um movimento de protesto social, repressão que se levou a vida de
Manuel Gutiérrez e que mantém sob outras formas de controle (detenções domiciliárias, assinaturas quinzenais) a outros
compas.
Desde aqui fazemos um chamado a seguir solidarizando e agitando por nossa saída à rua.
A estender a solidariedade em todas suas formas!
Porque um movimento que se esquece de seus presos é um movimento condenado ao fracasso!
(Listagem de compas sequestrados pelo Estado/Capital assinantes deste comunicado, todos se encontram em Santiago 1,
exceto Cristóbal Bravo quem se encontra no Cárcere de Alta Segurança, com um regime de Máxima Segurança (MAS))
Zerman Elias, preso político libertário. (* Detento em Parque Almagro na última mobilização estudantil de 22 de setembro.
Acusado de lançar uma bomba molotov aos pacos)
Cristóbal Bravo, preso político anti-autoritário. (*Detido em 22 de setembro. Acusado de agressão a um paco no cemitério
geral na marcha de 11 de setembro. Arrisca até 10 anos de cárcere)
Felipe Vittori, preso hare krishna. (*Sequestrado desde o 25 de agosto fora da Faculdade de Cartografia da UTEM, no
enquadramento de mobilização chamado pela CUT. Acusado de portar e lançar bombas molotov aos pacos)
Francisco Moreno, preso político. (*Detento em marcha estudantil o passado 14 de Julio, acusado de homicídio frustrado
contra um agente repressor e porte de artefatos incendiários) (o ataque a polícias fora da embaixada de Brasil)
Cárcere-empresa Santiago 1, 26 de setembro de 2011.
ARGENTINA
04-10-2011
LIBERDADE AOS PRESOS POLÍTICOS E DESPROCESSAMENTO DOS LUTADORES OPERÁRIOS E
POPULARES
UM REDOBRADO ATAQUE DO GOVERNO KIRCHNER CONTRA A CLASSE OPERÁRIA ARGENTINA. BASTA DE
CÁRCERE REPRESSÃO Y ASSASSINATOS CONTRA A CLASSE OPERÁRIA
O governo bolivariano, assassino e açougueiro da Kirchner, igual que Evo Morales, redobra o ataque contra os
trabalhadores
Basta de massacre, repressão e cárcere para os trabalhadores!
LIBERTEM JÁ AO “POLLO” SOBRERO E A LEONARDO PORTORREAL!
ABAIXO OS FALSOS CARGOS!
QUE A SECCIONAL HAEDO DA UFA (União Ferroviária Argentina)
CONVOQUE À GREVE E A COORDENAR DE IMEDIATO A TODAS AS
ORGANIZAÇÕES OPERÁRIAS!
HÁ QUE IMPOR A GREVE NACIONAL À CGT E A CTA!
Liberdade imediata a Oñate operário petroleiro de Las Heras (Santa cruz)!
“Pollo” Sobrero Libertem a Olivera (SITRAIC) e aos trabalhadores Tapia e Claros Victor Oñate
(Ledesma, Jujuy)!
Os seis assassinados pelo governo dos Kirchner e Macri em Jujuy e no Indoamericano, são mártires de toda a classe operária
argentina e se merecem justiça: TRIBUNAIS OPERÁRIOS E POPULARES PARA JULGAR E PUNIR AOS POLÍTICOS
PATRONAIS E AOS BUROCRATAS ASSASSINOS DE OPERÁRIOS!
ÀS 22:OOhs DO DIA 04-10-2011 Libertaram ao “Pollo” Sobrero e a Leonardo Portorreal!
Mas, mais de 6.000 delegados e lutadores operários continuam com a pistola na cabeça e a ameaça de ir para a
cadeia em qualquer momento... “Todos somos Sobrero e Oñate”!
Há que terminar com o terror do estado dos capitalistas e as transnacionais! Aníbal Fernández é o “López Rega”
da Kirchner!
Agora há que avançar em coordenar pondo em pé um Comitê de Luta Nacional para libertar aos presos e
desprocessar aos perseguidos!

12. Comitê pela Refundação da IV Internacional
Integrante da FLTI
06 de Outubro de 2011
Blog: www.comitepelarefundacaoiv.blogspot.com
E-mail: comitepelarefundacaoiv@yahoo.com.br
VALOR DO JORNAL: R$ 3,00
CAMPANHAS SALARIAIS
Correios, bancários, professores, judiciais, metalúrgicos…
Em estas campanhas salariais há que lutar pela escala móvel de salários e
horas de trabalho para conquistar: Salário mínimo de US$3.000 pára
todos, como ganham os metalúrgicos sob convênio!
dos trabalhadores é a luta!”). Assim fica claro que se vestem de
A
patronal encheu-se os bolsos com a superexploração e a
especulação financeira e imobiliária, eles geraram a “trotskistas” para poder falar à classe operária, mas todos os dias
inflação e a atiram sobre nossas costas, e enquanto os aplicam seu plano “Keynesiano” com o que se garante a “Ordem
dirigentes sindicais lhe cuidam os bolsos da patronal e os e o Progresso” da burguesia.
banqueiros, a ampla maioria da classe operária está fora dos Então fica claro que o principal “atraso” dos trabalhadores está
sindicatos e produzindo por um salário mínimo de miséria. Que enquistado nas direções traidoras que têm a sua frente, que se
viva a patronal e a burocracia com um salário mínimo! Que montam sobre suas justas demandas para submeter-las à
todos os trabalhadores ganhem US$3.000 como os patronal e seu governo esfomeador. Que se negaram pôr todas
metalúrgicos! suas forças ao serviço de conquistar um combate comum no
A política do PSTU e o PSOL nestas campanhas salariais, pouco Brasil, junto ao proletariado e os explorados de Bolívia e Chile.
difere da política da burocracia pelega da CUT, Força Sindical, Que a Conlutas e a Intersindical rompam a subordinação à
etc. porque não lutam por uma perspectiva independente e por burguesia e suas instituições! Há que romper o pacto social das
unificar todas as lutas sob um programa único de demandas. centrais sindicais com o governo, a patronal e o imperialismo.
Estas direções da esquerda reformista negam-se novamente a Deixem de defender-lhe seus lucros e chamem já a um
levantar as demandas de toda a classe operária e principalmente congresso unificado como a única maneira para preparar esta
dos setores mais explorados que não entram nas estatísticas; luta! Coloquem toda sua influência ao serviço de preparar
que não estão dentro de nenhum sindicato; que produzem em um combate junto ao proletariado e a juventude chilena e os
jornadas extenuantes de 10 ou 14 horas diárias; que são explorados de Bolívia que voltam a sublevar-se!
assassinados no campo, etc. Basta de dividir as filas operárias! Por que o PSTU e o PSOL
Esta política das direções do movimento operário e dos chamam a pressionar ao parlamento por um mísero aumento
estudantes explica por que se submeteram todos ao PC Chileno salarial só para os sindicalizados, que é a ínfima minoria? Por
representado por Camila Vallejos (militante do PC Chileno e que só 10% do PIB para educação e o 6% para saúde enquanto
dirigente da CONFECH) que veio a Brasil durante agosto, se os monopólios e a patronal se enchem os bolsos como
reuniu com Dilma e propôs que a solução para a educação em impulsionam desde a ANEL e a UNE?
Chile era aplicar os planos como o REUNI e o PROUNI (ou seja Para lutar como em Chile e Bolívia, há que forjar a unidade das
financiamento do estado para estudar em universidades filas operárias, de camponeses pobres e estudantes combativos.
privadas), não falou uma só palavra sobre o combate pelo cobre Há que conquistar um programa único de demandas, que
e contra o saque no Chile. concentre a luta pelas necessidades do conjunto da classe
As direções do movimento operário e estudantil, longe de operária, dos empregados e os desempregados, que contemple
denunciar esta política traidora do PC Chileno - ao que a as necessidades dos camponeses pobres, que contemple o
vanguarda chilena já os identifica com clareza como os “pacos combate por educação pública e gratuita em todos os níveis.
vermelhos” (polícias vermelhos) -, se submeteram a ele e hoje se Para conquistar isto há que lutar por atirar abaixo à burocracia
dedicam a fazer campanha parlamentar de pressão sobre as dos sindicatos, enfrentar sem contemplação a arbitragem dos
instituições da burguesia (como o fizeram em Brasília) para sindicatos nas mãos do Estado burguês e seu Ministério de
“solicitar a Dilma que se destine o 10% do PIB para educação”. Trabalho. O que está colocado para combater por todas nossas
É que a política do PSOL e o PSTU (e de todos os pequenos demandas, por trabalho, salário, terra, educação e contra o
grupos que os sustentam criticamente por esquerda como o saque imperialista é conquistar um organismo independente, de
PCO, LER, etc.) não é a de centralizar as filas operárias e auto-organização e que funcione com democracia operária, com
estudantis, para bater como um só punho e fazer recuar o ataque delegados com mandatos revogáveis, onde não tenham lugar a
patronal. burocracia pelega, nem o Estado burguês. Assim e atacando a
Depois estas organizações se trasvestem de “trotskistas” e até propriedade privada dos capitalistas é que conseguiremos a
falam de “internacionalismo” nos dias de festa, mas todos os dias escala móvel de salários e horas de trabalho de US$3.000 pára
se dedicam a submeter país por país ao proletariado à todos. A conquista e posta em pé deste organismo é o que
burguesia. No Brasil exigem-lhe a Dilma que distribua as permitirá que combatamos junto a nossos irmãos Chilenos e
riquezas acumuladas, que outorgue o 10% do PIB para Bolivianos de fato e não de palavra.
educação, que combata a corrupção, e até lhe dizem aos Há que unificar as filas operárias e convocar já a um grande
trabalhadores que devem solicitar encarecidamente - com Congresso de operários empregados e desempregados,
modestas mobilizações às instituições burguesas parlamentares camponeses pobres e estudantes combativos de todas as
– que se “... deve também exigir de Dilma que pare de pagar a centrais sindicais.
dívida pública para garantir investimentos na economia. E que Que a Conlutas e a Intersindical rompam com a burguesia e
estatize os bancos para que se possa financiar esses o convoquem já!
investimentos necessários ao país, e reduzir ou anistiar as
dívidas dos trabalhadores” (Editorial de VOS Nº430 de 26 de
agosto a 6 de setembro de 2011, “Contra a crise a melhor defesa