Anzeige
Aspectos socio-institucionais e psicodinamicos nos processos grupais
Aspectos socio-institucionais e psicodinamicos nos processos grupais
Aspectos socio-institucionais e psicodinamicos nos processos grupais
Aspectos socio-institucionais e psicodinamicos nos processos grupais
Anzeige
Aspectos socio-institucionais e psicodinamicos nos processos grupais
Aspectos socio-institucionais e psicodinamicos nos processos grupais
Aspectos socio-institucionais e psicodinamicos nos processos grupais
Aspectos socio-institucionais e psicodinamicos nos processos grupais
Aspectos socio-institucionais e psicodinamicos nos processos grupais
Anzeige
Aspectos socio-institucionais e psicodinamicos nos processos grupais
Nächste SlideShare
Projeto monografia patrícia Projeto monografia patrícia
Wird geladen in ... 3
1 von 10
Anzeige

Más contenido relacionado

Similar a Aspectos socio-institucionais e psicodinamicos nos processos grupais (20)

Más de Coopling English Language - Conversation and TOEFL, GMAT and IELTS, Cambridge Tests(17)

Anzeige

Último(20)

Aspectos socio-institucionais e psicodinamicos nos processos grupais

  1. UFSCar – Universidade Federal de São Carlos CECH - Centro de Educação e Ciências Humanas Rod. Washington Luis, km 235 – Cx. Postal 676 – CEP 13.565-905. Pedagogia: Aluno: Roosevelt Carlos de Oliveira RA: 604933 – e-mail: roosevelt@coopling.com.br Aspectos Sócio-institucionais e Psicodinâmicos dos Processos Grupais Roosevelt Carlos de Oliveira Dissertação como parte da Disciplina Educação, Processos Grupais e Subjetividade, Ministrada pelo Prof. Dr. Eduardo Pinto 2º Semestre de 2014
  2. UFSCar – Universidade Federal de São Carlos CECH - Centro de Educação e Ciências Humanas Rod. Washington Luis, km 235 – Cx. Postal 676 – CEP 13.565-905. Pedagogia: Aluno: Roosevelt Carlos de Oliveira RA: 604933 – e-mail: roosevelt@coopling.com.br Aspectos Sócio-institucionais e Psicodinâmicos dos Processos Grupais” Roosevelt Carlos de Oliveira UFSCAR Dezembro de 2014
  3. UFSCar – Universidade Federal de São Carlos CECH - Centro de Educação e Ciências Humanas Rod. Washington Luis, km 235 – Cx. Postal 676 – CEP 13.565-905. Pedagogia: Aluno: Roosevelt Carlos de Oliveira RA: 604933 – e-mail: roosevelt@coopling.com.br Índice 1 – Resumo........................................................................................................................4 1 – Abstract.......................................................................................................4 2 – Introdução....................................................................................................................5 3 – Desenvolvimento e Argumento:..................................................................................5 3.1 - Aspectos Psicodinâmicos.........................................................................5 3.2 - Aspectos Sócio-Institucionais...................................................................6 3.3 – Implicações para a Educação.................................................................8 4 – Considerações Finais...................................................................................................8 Figura 1. ..................................................................................................................9 5 – Referências Bibliográficas........................................................................................10
  4. UFSCar – Universidade Federal de São Carlos CECH - Centro de Educação e Ciências Humanas Rod. Washington Luis, km 235 – Cx. Postal 676 – CEP 13.565-905. Pedagogia: Aluno: Roosevelt Carlos de Oliveira RA: 604933 – e-mail: roosevelt@coopling.com.br 1 – Resumo O presente artigo tem por objetivo discutir as questões relacionadas aos processos grupais na escola, seus aspectos sócio-institucionais e psicodinâmicos. O modo como os laços afetivos influenciam na formação dos grupos, o aspecto institucional do poder do Estado e a ineficácia nas instâncias públicas e o avanço da escola privada. A perspectiva Freudiana quanto ao indivíduo e o seu instinto em fazer parte de um grupo e os aspectos sócio- institucionais dos diferentes grupos e classes sociais na defesa de seus interesses como forma de sobrevivência. Visto que o ambiente escolar é fruto histórico da influência direta do Estado, há a necessidade de abrir espaços para a discussão em espaços acadêmicos para que haja uma compreensão maior do verdadeiro papel da escola e suas particularidades no momento histórico em que vivemos, mergulhados de uma diversidade cultural vasta e complexa. Palavras-chaves: escola, Estado, grupos, psicodinâmico, institucional 1 – Abstract The following article aims to discuss the group process in the school, its social- institutional and psycho-dynamic features. The way that the affection influences on the group formation along with the institutional aspect of the power of the State plus the inefficiency in the public school whilst the private ones just thrives. The Freud's perspective regarding the individual and his instinct of being part of a group brings the social-institutional perspective of different groups and social classes to take a stand for their interests in order to keep the status quo. View that the school environment is part of the historical influence of the State, a discussion at scholar level is necessary so that a better understanding of the real role of the school and its particularities arise at the historic moment that we live in, facing a a more complex and ample cultural diversity. Key-words: school, State, groups, psycho-dynamics, institutional.
  5. UFSCar – Universidade Federal de São Carlos CECH - Centro de Educação e Ciências Humanas Rod. Washington Luis, km 235 – Cx. Postal 676 – CEP 13.565-905. Pedagogia: Aluno: Roosevelt Carlos de Oliveira RA: 604933 – e-mail: roosevelt@coopling.com.br 2 – Introdução O presente artigo tem por objetivo discutir questões quanto aos aspectos relacionados aos processos grupais na Escola, seus aspectos sócio- institucionais relativos à formação dos grupos operativos e o poder verticalizado e suas características psicodinâmicas na formação dos grupos. 3 – Desenvolvimento e Argumento: 3.1 - Aspectos Psicodinâmicos Aspectos Psicodinâmicos referem-se às forças psicológicas que agem sobre o comportamento grupal onde há a interação entre as motivações consciente e inconsciente dos envolvidos. Este conceito original de "psicodinâmica" é derivado dos estudos de Freud. Ele sugeria que os processos psicológicos são fluxos de psicoenergia num cérebro complexo, estabelecendo uma "psicodinâmica" na base da energia psicológica, que refere-se à libido. Cada indivíduo faz parte de um grupo social que se organiza para um propósito comum, de acordo com Freud (1921). Freud (1921) concorda que duas pessoas podem formar uma relação social e que os fenômenos sociais influenciarão na constituição do sujeito. Martín-Baró (1989) já acredita na relação de poder que co-existirá com a formação de um grupo, seja sua natureza primária, funcional ou estrutural. No que diz respeito à estas caracterísitcas de grupos, Freud afirmava que o instinto de grupo surge nestas relações sociais.
  6. UFSCar – Universidade Federal de São Carlos CECH - Centro de Educação e Ciências Humanas Rod. Washington Luis, km 235 – Cx. Postal 676 – CEP 13.565-905. Pedagogia: Aluno: Roosevelt Carlos de Oliveira RA: 604933 – e-mail: roosevelt@coopling.com.br 3.2 - Aspectos Sócio-Institucionais A denominação Sócio-Institucional busca enfatizar a reciprocidade entre ciência e contexto social expressa nas diferentes práticas e discursos institucionais. Capitão & Heloani (2007) apontam a realidade objetiva que permeia os aspectos sócio-institucionais e psicodinâmicos /psicossociais, vinculados ao caráter histórico do grupo, suas contradições determináveis, seus aspectos sócio-econômicos e ideológicos. Neste ponto, os autores citados podem se comparar à Martín-Baró no que diz respeito à identidade e propósito dos grupos funcionais e primários, as atividades que se formam e os vínculos advindos das pequenas histórias e que são compartilhados com os indivíduos destes grupos. Como aspecto de grupos escolares, escolhemos as características funcionais pelo propósito do grupo: estar na escola, participar das aulas, voltar para casa. Falamos aqui tanto do corpo dicente como do corpo docente. A escola pública existe por vontade do Estado e, em sua estrutura piramidal, atribui poderes que permeiam a) O Ministério da Educação e Cultura, que por sua vez passa pelas b) delegacias estaduais de ensino, c) suas funções delegadas aos d) diretores escolares, que por sua vez vão ter e) seus professores e alunos sob sua supervisão. A relação que outrora existia (anos 60 a 70) e os planos de Ensino oferecidos pelo Estado burocratizavam as escolas e não surtiam o resultado esperado; o poder entregue aos diretores, embora racionalizado, não conferia uma formação de grupo com o sentimento de pertencimento (Martín-Baró, 1989, p.93) mas o uso do poder apenas como ferramenta de poder na influência do comportamento de grupo. Tal uso de poder é comparado com os pensamentos da classe dominante que, além do poder material, também exerce influência no imaterial/ideológico
  7. UFSCar – Universidade Federal de São Carlos CECH - Centro de Educação e Ciências Humanas Rod. Washington Luis, km 235 – Cx. Postal 676 – CEP 13.565-905. Pedagogia: Aluno: Roosevelt Carlos de Oliveira RA: 604933 – e-mail: roosevelt@coopling.com.br através da ocultação do poder pela socialização. Tais aspectos podem, de certa forma, explicar as divisões de classes, o baixo rendimento das classes proletárias, a meritocracia nos sistemas de seleção de ensino para o acesso ao terceiro grau, etc. Visto que há um interesse velado nestas relações, os processo sócio- instucionais visam, em parte, preservar e perpetuar o grupo – de forma positiva, que visa o bem de todos, ou de forma negativa, a saber, com os vicios que vão corroer a base original da formação grupal inicial (OSÓRIO, 2003). No que diz respeito à escola pública, os grupos adquirem características diferentes: ora funcional, com o objetivo de cumprir o solicitado pelo plano de ensino de cada semestre, sem aprofundar os vínculos afetivos, ora primário, tendo a convivência como base para um aprofundamento maior nas relações, no compartilhamento das histórias de vida, ora operativo, motivados pela necessidade de se buscar um objetivo comum (grupos de formatura, gincanas para arrecadação de alimento para outros grupos sociais, etc). Nos casos citados, a perspectiva dialética difere da perspectiva funcionalista nos seguintes aspectos: a) a determinação objetiva do contexto da pessoa, b) a formação histórica das necessidades pessoais seguindo a atividade propiciada e, c) a transmissão de um marco de referência ideológico de normas e valores (Martín-Baró, 1997: 100)
  8. UFSCar – Universidade Federal de São Carlos CECH - Centro de Educação e Ciências Humanas Rod. Washington Luis, km 235 – Cx. Postal 676 – CEP 13.565-905. Pedagogia: Aluno: Roosevelt Carlos de Oliveira RA: 604933 – e-mail: roosevelt@coopling.com.br 3.3 – Implicações para a Educação Que impacto há nas práticas pedagógicas que se desenvolve no interior das escolas, afetando o funcionamento das escolas? Bem, considerando que as restrições burocráticas impostas à rede pública, o trabalho desvalorizado dos docentes e a falta de autonomia, causam que uma expansão na rede privada seja notada em detrimento da rede escolar pública. De caráter holístico, a necessidade de se compreender a especificidade do papel da escola no momento em que vivemos torna-se uma tarefa a ser desenvolvida por vários atores em suas esferas de atuação e em diferentes contextos, seja no campo da psicologia, da história e da organização social brasileira, o propósito é delinear as características próprias do que se faz na escola através do debate acadêmico. 4 – Considerações Finais Não se pode falar dos aspectos psicodinâmicos apenas centrando-se no indivíduo. Tampouco, não se abrange as características sócio-institucionais nos processos grupais dissociando o Estado. A escola moderna é fruto da participação direta do Estado (Ferretti, p. 49). A mesma escola, oriunda deste Estado, é também a originadora de uma sociedade de classes e, como mencionado antes, defende os interesses de cada grupo, de acordo com suas histórias e origens, com os aspectos afetivos e/ou funcionais que os compele, sem desconsiderar o quanto o combate da sinecura pode otimizar cada grupo em suas diferentes tarefas, enquanto se pensa em eficácia grupal, horizontalização do poder e abertura maior para um diálogo em um ambiente institucional pluricultural.
  9. UFSCar – Universidade Federal de São Carlos CECH - Centro de Educação e Ciências Humanas Rod. Washington Luis, km 235 – Cx. Postal 676 – CEP 13.565-905. Pedagogia: Aluno: Roosevelt Carlos de Oliveira RA: 604933 – e-mail: roosevelt@coopling.com.br Figura 1. Diagramação das Relações Grupais: a) Triangulos Azuis: representam os indivíduos; b) elipses marrons representam as histórias de vida de cada indivíduo; c) hexagono verde representa a maneira como o coletivo se organiza no processo grupal e as relações que se estabelecem no cotidiano; d) quadro amarelo representa a comunidade na qual o grupo está inserido e também os sistemas políticos, culturais e ideológicos que estão presentes nestas relações.
  10. UFSCar – Universidade Federal de São Carlos CECH - Centro de Educação e Ciências Humanas Rod. Washington Luis, km 235 – Cx. Postal 676 – CEP 13.565-905. Pedagogia: Aluno: Roosevelt Carlos de Oliveira RA: 604933 – e-mail: roosevelt@coopling.com.br 5 – Referências Bibliográficas BLEGER, José. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. SP: Martins Fontes, cap.4. (Grupos operativos no ensino), 1980. CAPITÃO, Claudio Garcia; HELOANI, José Roberto. A identidade como grupo, grupo como identidade. Aletheia, n.26, p.50-61, jul./dez. 2007. SILVA JUNIOR, João dos Reis; FERRETTI, Celso João. O INSTITUCIONAL, A ORGANIZAÇÃO E ACULTURA DA ESCOLA, São Paulo: Xamã, 2004, 150p. FREUD, Sigmund (1921). Psicologia de massas e análise do ego. RJ: Imago, v.XVIII, p.91-167, 1985 (Edição Standard das Obras Completas de Sigmund Freud). MARTIN-BARÓ, I. Sistema grupo y poder: Psicologia Social desde centro américa. El Salvador: UCA Editores, 1989 OSÓRIO, Luiz Carlos. Processos obstrutivos nos grupos, nas Instiuições e nos sistemas humanos em geral in Psicologia Grupal - Uma nova disciplina para o advento de uma era. Editora Artmed, Porto Alegre, RS, 2003, Cap. 6 p.71- 81. WREGE, N. S. A orientação educacional no ensino paulista: da (re)visão de uma experiência vivida às propostas para uma nova praxeologia em educação. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, Centro de Educação e Ciências Humanas, Tese de Doutorado, parte IV, cap.6 (O orientação Educacional e a questão do coletivo), p.220-232, 1997.
Anzeige