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Repovoamento florestal nas províncias do Kuando Kubango e Bié
Milhares de árvores estão a ser plantadas em diversos municípios das províncias de Kuando
Kubango e Bié.
Nos últimos meses, mais de três mil árvores foram plantadas em Menongue, província do
Kuando Kubango, pela Associação local da Juventude Ecológica de Angola (AJEA). O objectivo é
proceder ao repovoamento florestal na região.
Na cidade de Menongue foram plantadas acácias, enquanto que noutros municípios a AJEA
optou pela plantação de eucaliptos e cedros.
Por sua vez, o Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) em Kamacupa, província do Bié,
pretende plantar, nos próximos meses, diversas plantas, no âmbito do programa de
povoamento e repovoamento florestal em curso no município.
Neste momento, estão já preparados três viveiros de plantas, nomeadamente eucaliptos,
acácias rubras e pata de burro. A concretização deste projecto possibilitará a criação de espaços
verdes e paisagísticos, assim como o combate contra a desflorestação naquela região. A
distribuição das plantas será feita nas cinco comunas do Município, sendo que mil plantas se
destinam a Kamacupa, quatro mil para a Muinha, 1500 para o Kwanza e Umpulo e 500 para
Ringoma.
Repovoamento Florestal na Rússia: Co-Participando de Uma Causa Nobre
Photo: RIA Novosti
Hoje é o Dia de Repovoamento Florestal na Rússia. Centenas de milhares de voluntários
participam desses trabalhos nas regiões mais afetadas pelos incêndios ocorridos no verão do
ano passado.
Hoje é o Dia de Repovoamento Florestal na Rússia. Centenas de milhares de voluntários
participam desses trabalhos nas regiões mais afetadas pelos incêndios ocorridos no verão do
ano passado. A campanha preparada pela Agência Federal da Indústria Florestal e pela
Sociedade Geográfica Russa abrangeu quase toda a Parte Europeia do País.
Como se sabe, o ano de 2011 foi por iniciativa das Nações Unidas proclamado Ano das Florestas.
Para a Rússia, a floresta é algo maior do que uma certa zona paisagística. Porque não se pode
imaginar sem a floresta a vida do povo russo, suas tradições e sua cultura multissecular. É
porque as calamidades ocorridas no verão de 2010, quando uma grande parte das florestas
seculares foi tomada pelo fogo, repercutiram tão dolorosamente no coração dos Russos. Os
incêndios florestais não se resumem a umas estatísticas demonstrativas das perdas econômicas,
significam também destruição dos tradicionais “habitats” de mamíferos e aves e aparecimento
no mapa da Rússia de umas áreas impróprias para a vida humana. Segundo estimativas dos
especialistas, nos incêndios ocorridos na Rússia no ano passado se queimaram quase 50 milhões
de árvores. Aquelas perdas hão de ser compensadas. A tarefa cabe, em primeiro lugar, aos que
são responsáveis pelo bom estado da indústria florestal. Todavia, uma contribuição é também
dada por voluntários – sublinha Aleksei Bobirenski, vice-diretor da organização governamental
federal “Centro Russo para Defesa da Floresta”. E continua:
Quando são mobilizados para os problemas florestais não somente os profissionais bem
preparados, mas também muitos cidadãos simples, surge em todos quantos se ocupam desse
trabalho uma sensação de co-patricipação. A pessoa que plantou uma árvore com suas próprias
mãos já compreendeu que o repovoamento florestal não é um processo rápido; portanto, daí
em diante dispensará sempre muito cuidado com a floresta. Entretanto, uma grande parte dos
incêndios florestais é ocasionada justamente pelo descuido com o uso do fogo.
O mais difícil é recuperar as espécies florestais raras e aquelas que crescem devagar. É, por
exemplo, o carvalho. No Centro da Rússia, a maioria das áreas danificadas era formada por
pinheirais. Entretanto, para que uma árvore possa alcançar uma alta altura são necessários
entre 60 e 80 anos. Hoje, grupos de voluntários plantaram 110 mil mudas de pinheiros de dois
anos de idade nos arredores de Moscou, em uma área situada a aproximadamente 80
quilômetros da capital. Os especialistas predizem que os pinheirinhos deverão sentir-se bem no
solo arenoso dessa região.
Os jornalistas estão habituados a chamar as florestas russas de “pulmões do planeta”. A Rússia
concentra um quinto da área verde do mundo. Portanto, quanto mais rapidamente forem
recuperadas as riquezas florestais do País, tanto mais facilmente respirarão todos os habitantes
do planeta.
Repovoamento Florestal Em Portugal
Na Europa Meridional, onde prevalece uma maior fragilidade ecológica da vegetação arbórea, a
floresta já se encontrava num estado de degradação avançada desde a Antiguidade. O
progressivo alargamento do espaço pastoril e agrícola acabou por fragmentar, senão destruir as
matas primitivas. Além do mais, durante a Alta Idade Média, o dinamismo das relações
comerciais no Mar Mediterrâneo e ao longo do litoral atlântico fomentou a construção naval
nos principais portos da Itália e da Península Ibérica. O desequilíbrio entre a oferta e a procura
das madeiras nacionais se intensificou quando Portugal iniciou a sua política de expansão,
tornando necessária a adoção de um vasto número de disposições legais de caráter ambiental.
Em Portugal, em 1521, o corte de árvores foi proibido, o desrespeito a essa determinação
acarretava penas que variavam desde o açoite até o degredo permanente à Ilha de São Tomé.
Foram editadas leis na defesa dos animais, proibindo seu abate com o uso de redes, fios ou
quaisquer outros meios e instrumentos que viessem a causar “dor”, sendo previstas penas que
variavam entre multa e a perda dos instrumentos mecânicos ou animais utilizados na caça. É
importante ressaltar que essas leis foram estendidas as Colônias Portuguesas.
Durante a Monarquia Universal Católica a defesa das áreas florestais foi uma constante da
administração filipina no Reino, não apenas para o aproveitamento dos terrenos não cultivados,
como para regular o abate das árvores, visando à construção de armadas e à defesa da costa.
Em 1594, Filipe I determinou a criação de áreas de preservação florestal, visando proteger as
florestas portuguesas remanescentes do corte descontrolado. Também foram editadas as
obrigações do guarda das matas estabelecendo suas responsabilidades no combate a incêndios
florestais, provocados pelo fabrico do carvão ou atos criminosos, assim como no roubo de
madeiras para a construção civil e o reflorestamento.

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A ciência do futuro

  • 1. Repovoamento florestal nas províncias do Kuando Kubango e Bié Milhares de árvores estão a ser plantadas em diversos municípios das províncias de Kuando Kubango e Bié. Nos últimos meses, mais de três mil árvores foram plantadas em Menongue, província do Kuando Kubango, pela Associação local da Juventude Ecológica de Angola (AJEA). O objectivo é proceder ao repovoamento florestal na região. Na cidade de Menongue foram plantadas acácias, enquanto que noutros municípios a AJEA optou pela plantação de eucaliptos e cedros. Por sua vez, o Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) em Kamacupa, província do Bié, pretende plantar, nos próximos meses, diversas plantas, no âmbito do programa de povoamento e repovoamento florestal em curso no município. Neste momento, estão já preparados três viveiros de plantas, nomeadamente eucaliptos, acácias rubras e pata de burro. A concretização deste projecto possibilitará a criação de espaços verdes e paisagísticos, assim como o combate contra a desflorestação naquela região. A distribuição das plantas será feita nas cinco comunas do Município, sendo que mil plantas se destinam a Kamacupa, quatro mil para a Muinha, 1500 para o Kwanza e Umpulo e 500 para Ringoma.
  • 2. Repovoamento Florestal na Rússia: Co-Participando de Uma Causa Nobre Photo: RIA Novosti Hoje é o Dia de Repovoamento Florestal na Rússia. Centenas de milhares de voluntários participam desses trabalhos nas regiões mais afetadas pelos incêndios ocorridos no verão do ano passado. Hoje é o Dia de Repovoamento Florestal na Rússia. Centenas de milhares de voluntários participam desses trabalhos nas regiões mais afetadas pelos incêndios ocorridos no verão do ano passado. A campanha preparada pela Agência Federal da Indústria Florestal e pela Sociedade Geográfica Russa abrangeu quase toda a Parte Europeia do País. Como se sabe, o ano de 2011 foi por iniciativa das Nações Unidas proclamado Ano das Florestas. Para a Rússia, a floresta é algo maior do que uma certa zona paisagística. Porque não se pode
  • 3. imaginar sem a floresta a vida do povo russo, suas tradições e sua cultura multissecular. É porque as calamidades ocorridas no verão de 2010, quando uma grande parte das florestas seculares foi tomada pelo fogo, repercutiram tão dolorosamente no coração dos Russos. Os incêndios florestais não se resumem a umas estatísticas demonstrativas das perdas econômicas, significam também destruição dos tradicionais “habitats” de mamíferos e aves e aparecimento no mapa da Rússia de umas áreas impróprias para a vida humana. Segundo estimativas dos especialistas, nos incêndios ocorridos na Rússia no ano passado se queimaram quase 50 milhões de árvores. Aquelas perdas hão de ser compensadas. A tarefa cabe, em primeiro lugar, aos que são responsáveis pelo bom estado da indústria florestal. Todavia, uma contribuição é também dada por voluntários – sublinha Aleksei Bobirenski, vice-diretor da organização governamental federal “Centro Russo para Defesa da Floresta”. E continua: Quando são mobilizados para os problemas florestais não somente os profissionais bem preparados, mas também muitos cidadãos simples, surge em todos quantos se ocupam desse trabalho uma sensação de co-patricipação. A pessoa que plantou uma árvore com suas próprias mãos já compreendeu que o repovoamento florestal não é um processo rápido; portanto, daí em diante dispensará sempre muito cuidado com a floresta. Entretanto, uma grande parte dos incêndios florestais é ocasionada justamente pelo descuido com o uso do fogo. O mais difícil é recuperar as espécies florestais raras e aquelas que crescem devagar. É, por exemplo, o carvalho. No Centro da Rússia, a maioria das áreas danificadas era formada por pinheirais. Entretanto, para que uma árvore possa alcançar uma alta altura são necessários entre 60 e 80 anos. Hoje, grupos de voluntários plantaram 110 mil mudas de pinheiros de dois anos de idade nos arredores de Moscou, em uma área situada a aproximadamente 80 quilômetros da capital. Os especialistas predizem que os pinheirinhos deverão sentir-se bem no solo arenoso dessa região. Os jornalistas estão habituados a chamar as florestas russas de “pulmões do planeta”. A Rússia concentra um quinto da área verde do mundo. Portanto, quanto mais rapidamente forem recuperadas as riquezas florestais do País, tanto mais facilmente respirarão todos os habitantes do planeta. Repovoamento Florestal Em Portugal Na Europa Meridional, onde prevalece uma maior fragilidade ecológica da vegetação arbórea, a floresta já se encontrava num estado de degradação avançada desde a Antiguidade. O progressivo alargamento do espaço pastoril e agrícola acabou por fragmentar, senão destruir as matas primitivas. Além do mais, durante a Alta Idade Média, o dinamismo das relações comerciais no Mar Mediterrâneo e ao longo do litoral atlântico fomentou a construção naval nos principais portos da Itália e da Península Ibérica. O desequilíbrio entre a oferta e a procura
  • 4. das madeiras nacionais se intensificou quando Portugal iniciou a sua política de expansão, tornando necessária a adoção de um vasto número de disposições legais de caráter ambiental. Em Portugal, em 1521, o corte de árvores foi proibido, o desrespeito a essa determinação acarretava penas que variavam desde o açoite até o degredo permanente à Ilha de São Tomé. Foram editadas leis na defesa dos animais, proibindo seu abate com o uso de redes, fios ou quaisquer outros meios e instrumentos que viessem a causar “dor”, sendo previstas penas que variavam entre multa e a perda dos instrumentos mecânicos ou animais utilizados na caça. É importante ressaltar que essas leis foram estendidas as Colônias Portuguesas. Durante a Monarquia Universal Católica a defesa das áreas florestais foi uma constante da administração filipina no Reino, não apenas para o aproveitamento dos terrenos não cultivados, como para regular o abate das árvores, visando à construção de armadas e à defesa da costa. Em 1594, Filipe I determinou a criação de áreas de preservação florestal, visando proteger as florestas portuguesas remanescentes do corte descontrolado. Também foram editadas as obrigações do guarda das matas estabelecendo suas responsabilidades no combate a incêndios florestais, provocados pelo fabrico do carvão ou atos criminosos, assim como no roubo de madeiras para a construção civil e o reflorestamento.