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PÚBLICO ALVO
Comunidades de Assentamentos com famílias compostas de até 5 pessoas.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Melhorar as condições do saneamento básico e do ambiente dos moradores dos
assentamentos da zona norte do Ceará com a implantação de fossas ecológicas,
com o intuito de estabelecer futuras medidas que proporcionem uma melhor
interação entre desenvolvimento sustentável e equilíbrio ecológico;
Objetivos Específicos
 Implantar fossas ecológicas para casas de assentamento com plantações de
flores e outras plantas de forte odor para disfarçar o mal cheiro.
 Ultilizar materiais acessíveis e de baixos custos, com durabilidade e
resistência suficiente;
 Impedir perigo de poluição de águas subterrâneas da localidade;
 Fazer uma fossa com menor prazo e custo possível, com materiais de
qualidade.
METAS E ATIVIDADES
Metas Atividades
1. Escavar Comprar tijolos,cimentos,areia,brita e
canos. Escavar e tirar a terra
2. Impermeabilizar Utilizar lona. Utilizar tijolos cimento e
areiae depois colocar a lona. Rebocar e
Utilizar cimento e areia
3. Camara Anaeróbica Consseguir os Pneus ao redor e Fazer
um trajeto no meio da fossa com pneus
com altura de 50 cm.
4. Preparar Tubulação Fazer o trajeto do cano do vaso até a
fossa para dentro dos pneus
5. Fechamento da Fossa Passar uma camada de brita de 10 cm
sobre os pneus Passar uma camada de
areia de 20 cm sobre a brita Passar uma
camada cobrindo a fossa de terra de 20
cm Bananeiras, orelha-de-
elefante,dracena vermelha,tinhorão e
dracena de venus
METODOLOGIA
Primeiro verifica-se que deve levar em consideração a orientação em
relação ao sol como a evapotranspiração depende em grande parte da incidência
do sol, a bacia deve ser orientada para a face norte (no hemisfério sul) e sem
obstáculos como árvores altas próximas à bacia, tanto para não fazer sombra como
para permitir a ventilação.
Segundo tem-se o Dimensionamento pela prática, observou-se que 2 metros
cúbicos de bacia para cada morador é o suficiente para que o sistema funcione de
forma eficiente e sem extravasamentos. A forma de dimensionamento da bacia é:
largura de 2 metros e profundidade de 1 metro. O comprimento é igual ao número
de moradores da casa, ou utilizadores habituais do sistema. Para uma casa com
cinco moradores, a dimensão fica assim: (LxPxC) 2x1x5 = 10 m3.
Terceiro se direciona para a fase da bacia Pode-se construir a bacia de
diversas maneiras mas, visando a economia, a sustentabilidade e a segurança, a
técnica mais indicada de construção é a do Ferrocimento. As paredes ficam mais
leves e, principalmente, usam muito menos material. O ferrocimento é uma técnica
de construção com grade de ferro e tela de “viveiro” coberta com argamassa. A
argamassa da parede deve ser de duas (2) partes de areia (lavada média) por uma
(1) parte cimento e argamassa do piso deve ser de duas (3) partes de areia
(lavada) por uma (1) parte cimento. Pode-se usar uma camada de concreto sob
(embaixo) o piso caso o solo não seja muito firme, funcionando como fundação.
Depois vem a parte da câmara anaeróbia, depois da bacia devidamente
montada e impermeabilizada, mantendo-a úmida por três dias, vem a construção
da “câmara de digestão”, que é facilitada com o uso de pneus usados e do entulho
da obra. A câmara é composta do duto de pneus e de tijolos inteiros (bem
queimados) alinhados ou cacos de tijolos, telhas e pedras, colocados até a altura
dos pneus. Isto cria um ambiente com espaço livre para a água e beneficia a
proliferação de bactérias que quebrarão os sólidos em moléculas de
micronutrientes.
Depois os Dutos de inspeção Neste ponto pode-se iniciar a fixação dos 3
dutos de 50mm de diâmetro, conforme indicado, para a inspeção e coletas de
amostras de água.
As Camadas de materiais Como a altura dos pneus é de cerca de 55cm, que
juntamente com a colméia de tijolos de cada lado vão formar a primeira camada
(mais baixa) de preenchimento da bacia (câmara), irão restar ainda 45 cm em
média para completar a altura da BET e mais 4 camadas de materiais. A segunda
camada é a de brita (+/- 10 cm) e a seguir convém utilizar algum tipo de manta
permeável (ex: bidim) para evitar que a areia (+/- 10 cm) da camada superior
(terceira) desça e feche os espaços da brita. Em seguida vem a camada de solo (+/-
25 cm) que vai até o limite superior da bacia. Procure usar um solo rico em matéria
orgânica e mais arenoso do que argiloso. Por fim vem a última camada, que fica
acima do nível da BET. Essa camada é composta de folhagem seca, também
conhecida pelos praticantes da Permacultura como Mulch.
A Proteção (MULCH) Como a bacia não tem tampa, para evitar o alagamento
pela chuva, ela deve ser coberta com folhagem seca. Todas as folhas que caem das
plantas e as aparas de gramas e podas, são colocadas sobre a bacia para formar um
colchão por onde a água da chuva escorre para fora do sistema. E para evitar a
entrada da água que escorre pelo solo, é colocada uma fiada de tijolos ou blocos de
concreto, ao redor da bacia para que ela fique mais alta que o nível do terreno.
Por fim tem-se o Plantio Por último, deve-se plantar espécies de folhas
largas como mamoeiro, bananeiras, taiobas, caetés, etc. Ao passar do tempo, se
aparecerem minhocas e outros organismos do solo, como cascudos e insetos, não
se assuste, isto é sinal de que o seu sistema de tratamento está funcionando muito
bem e o solo está ficando mais fértil! Estes organismos auxiliam na digestão do
esgoto.

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Melhoria saneamento fossas ecológicas assentamentos Ceará

  • 1. PÚBLICO ALVO Comunidades de Assentamentos com famílias compostas de até 5 pessoas. OBJETIVOS Objetivo Geral Melhorar as condições do saneamento básico e do ambiente dos moradores dos assentamentos da zona norte do Ceará com a implantação de fossas ecológicas, com o intuito de estabelecer futuras medidas que proporcionem uma melhor interação entre desenvolvimento sustentável e equilíbrio ecológico; Objetivos Específicos  Implantar fossas ecológicas para casas de assentamento com plantações de flores e outras plantas de forte odor para disfarçar o mal cheiro.  Ultilizar materiais acessíveis e de baixos custos, com durabilidade e resistência suficiente;  Impedir perigo de poluição de águas subterrâneas da localidade;  Fazer uma fossa com menor prazo e custo possível, com materiais de qualidade.
  • 2. METAS E ATIVIDADES Metas Atividades 1. Escavar Comprar tijolos,cimentos,areia,brita e canos. Escavar e tirar a terra 2. Impermeabilizar Utilizar lona. Utilizar tijolos cimento e areiae depois colocar a lona. Rebocar e Utilizar cimento e areia 3. Camara Anaeróbica Consseguir os Pneus ao redor e Fazer um trajeto no meio da fossa com pneus com altura de 50 cm. 4. Preparar Tubulação Fazer o trajeto do cano do vaso até a fossa para dentro dos pneus 5. Fechamento da Fossa Passar uma camada de brita de 10 cm sobre os pneus Passar uma camada de areia de 20 cm sobre a brita Passar uma camada cobrindo a fossa de terra de 20 cm Bananeiras, orelha-de- elefante,dracena vermelha,tinhorão e dracena de venus METODOLOGIA Primeiro verifica-se que deve levar em consideração a orientação em relação ao sol como a evapotranspiração depende em grande parte da incidência do sol, a bacia deve ser orientada para a face norte (no hemisfério sul) e sem obstáculos como árvores altas próximas à bacia, tanto para não fazer sombra como para permitir a ventilação. Segundo tem-se o Dimensionamento pela prática, observou-se que 2 metros cúbicos de bacia para cada morador é o suficiente para que o sistema funcione de forma eficiente e sem extravasamentos. A forma de dimensionamento da bacia é: largura de 2 metros e profundidade de 1 metro. O comprimento é igual ao número de moradores da casa, ou utilizadores habituais do sistema. Para uma casa com cinco moradores, a dimensão fica assim: (LxPxC) 2x1x5 = 10 m3.
  • 3. Terceiro se direciona para a fase da bacia Pode-se construir a bacia de diversas maneiras mas, visando a economia, a sustentabilidade e a segurança, a técnica mais indicada de construção é a do Ferrocimento. As paredes ficam mais leves e, principalmente, usam muito menos material. O ferrocimento é uma técnica de construção com grade de ferro e tela de “viveiro” coberta com argamassa. A argamassa da parede deve ser de duas (2) partes de areia (lavada média) por uma (1) parte cimento e argamassa do piso deve ser de duas (3) partes de areia (lavada) por uma (1) parte cimento. Pode-se usar uma camada de concreto sob (embaixo) o piso caso o solo não seja muito firme, funcionando como fundação. Depois vem a parte da câmara anaeróbia, depois da bacia devidamente montada e impermeabilizada, mantendo-a úmida por três dias, vem a construção da “câmara de digestão”, que é facilitada com o uso de pneus usados e do entulho da obra. A câmara é composta do duto de pneus e de tijolos inteiros (bem queimados) alinhados ou cacos de tijolos, telhas e pedras, colocados até a altura dos pneus. Isto cria um ambiente com espaço livre para a água e beneficia a proliferação de bactérias que quebrarão os sólidos em moléculas de micronutrientes. Depois os Dutos de inspeção Neste ponto pode-se iniciar a fixação dos 3 dutos de 50mm de diâmetro, conforme indicado, para a inspeção e coletas de amostras de água. As Camadas de materiais Como a altura dos pneus é de cerca de 55cm, que juntamente com a colméia de tijolos de cada lado vão formar a primeira camada (mais baixa) de preenchimento da bacia (câmara), irão restar ainda 45 cm em média para completar a altura da BET e mais 4 camadas de materiais. A segunda camada é a de brita (+/- 10 cm) e a seguir convém utilizar algum tipo de manta permeável (ex: bidim) para evitar que a areia (+/- 10 cm) da camada superior (terceira) desça e feche os espaços da brita. Em seguida vem a camada de solo (+/- 25 cm) que vai até o limite superior da bacia. Procure usar um solo rico em matéria orgânica e mais arenoso do que argiloso. Por fim vem a última camada, que fica acima do nível da BET. Essa camada é composta de folhagem seca, também conhecida pelos praticantes da Permacultura como Mulch. A Proteção (MULCH) Como a bacia não tem tampa, para evitar o alagamento pela chuva, ela deve ser coberta com folhagem seca. Todas as folhas que caem das
  • 4. plantas e as aparas de gramas e podas, são colocadas sobre a bacia para formar um colchão por onde a água da chuva escorre para fora do sistema. E para evitar a entrada da água que escorre pelo solo, é colocada uma fiada de tijolos ou blocos de concreto, ao redor da bacia para que ela fique mais alta que o nível do terreno. Por fim tem-se o Plantio Por último, deve-se plantar espécies de folhas largas como mamoeiro, bananeiras, taiobas, caetés, etc. Ao passar do tempo, se aparecerem minhocas e outros organismos do solo, como cascudos e insetos, não se assuste, isto é sinal de que o seu sistema de tratamento está funcionando muito bem e o solo está ficando mais fértil! Estes organismos auxiliam na digestão do esgoto.