O documento fornece informações sobre a produção, consumo e exportações de carne suína no Brasil e no mundo. A produção brasileira representa 3,1% do total mundial e o país é o 4o maior exportador. A China e a União Europeia respondem por 71% da produção e 70% do consumo mundial de carne suína.
3. PARTICIPAÇÃO NA PRODUÇÃO -NACIONAL DO COMPLEXO
Produção de carnes USDA - mil ton
CARNES - 2010
Carne Suína
13,0%
Carne Bovina
37,0%
Carne de Frango
50,0%
FONTE: USDA
3
ELABORAÇÃO: BRADESCO
4. Exportações por tipo de carne - Secex
PARTICIPAÇÃO NA EXPORTAÇÃO DO COMPLEXO CARNES - 2010
Bovina
Outras 34,2%
9,6%
Suínos
9,2%
Frango
47,1%
FONTE: SECEX
4 ELABORAÇÃO: BRADESCO
6. CONSUMO DE CARNES NO BRASIL E NO MUNDO – 2010
Carne Suína
BRASIL
13,4%
Carne Bovina
39,3%
Carne de Frango
47,3%
Carne Bovina
24,1%
Carne Suína
43,9%
MUNDO Carne de Frango
32,0%
FONTE: USDA
6
ELABORAÇÃO: BRADESCO
8. SAZONALIDADE DO ABATE DE SUÍNOS – 1997 - 2010
9,0%
8,79% 8,78%
8,75%
8,61%
8,5% 8,43%
8,35% 8,37%
8,31%
8,25%
8,0% 7,94%
7,90%
7,53%
7,5%
7,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
FONTE: IBGE
8 ELABORAÇÃO: BRADESCO
9. Fonte: SECEX
Sazonalidade das exportações de carne suína
SAZONALIDADE DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA – 1999 -
2010
11%
10,0% 10,0%
10% 9,8%
9,1%
9%
8,5% 8,5%
8,4% 8,3%
8%
7,5%
7,4%
7% 6,8%
6% 5,8%
5%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
FONTE: SECEX
9 ELABORAÇÃO: BRADESCO
10. O ciclo produtivo no setor suinícola é
de 1 ano e meio, ou seja 18 meses
entre o nascimento e o abate do suíno.
10
12. O SISTEMA DE INTEGRAÇÃO OCORRE NA PRODUÇÃO DE
FRANGOS E SUÍNOS:
Cooperação entre indústria e produtores;
Indústria fornece material e suporte ao
produtor, realiza o transporte, o abate e a
comercialização/exportação;
Predominante na Região Sul do País;
Cerca de 70% da produção nacional de frango
é proveniente do sistema de integração,
sendo também responsável por grande parte
das exportações.
12
14. Consumo de milho por segmento
CONSUMO DE MILHO POR SEGMENTO - 2009
Outros animais
2,1%
Perdas/Semente
0,9%
Consumo Humano Avicultura
1,4% 43,8%
Pecuária
4,6%
Consumo Industrial
9,2%
Exportação
13,0%
Suinocultura
25,1%
FONTE: ABIMILHO
14
ELABORAÇÃO: BRADESCO
15. Custos de Produção de suíno vivo em Santa Catarina
CUSTOS DE PRODUÇÃO DE SUÍNO EM SANTA CATARINA
Energia Elétrica
0,8%
Manutenção Outros
1,6% 9,1%
Produtos
Veterinários Transportes
2,5% 2,7% Ração
Depreciações 67,8%
6,4%
Mão-de-Obra
9,1%
FONTE: CONAB
15 ELABORAÇÃO: BRADESCO
19. SUÍNOS E AVES
A região Sul do país tem perfil mais
exportador no segmento de carnes suínas
e de frango;
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul respondem por 80% das exportações;
São Paulo e Minas Gerais têm perfil mais
voltado para o mercado interno.
19
20. Participação no rebanho suíno por UF
REBANHO DE SUÍNOS POR ESTADO – 2009
Outros
20,5% Santa Catarina
21,0%
São Paulo
4,3%
Bahia
Rio Grande do Sul
4,6%
14,0%
Mato Grosso
4,9%
Goiás
5,1%
Paraná
Minas Gerais 13,4%
12,2%
FONTE: IBGE em número de cabeças
20 ELABORAÇÃO: BRADESCO
21. em número de cabeças Fonte: IBGE
Rebanho de Suínos no Brasil por UF
REBANHO DE SUÍNOS POR ESTADO – 2009
Santa Catarina 7.988.663
Rio Grande do Sul 5.344.318
Paraná 5.105.005
Minas Gerais 4.639.825
Goiás 1.929.062
Mato Grosso 1.864.808
Bahia 1.753.475
São Paulo 1.639.247
Maranhão 1.381.069
Ceará 1.160.410
Mato Grosso do Sul 1.052.266
Piauí 974.543
Pará 750.414
Pernambuco 435.671
Espírito Santo 263.458
Tocantins 254.181
Rondônia 216.947
Rio Grande do Norte 193.856
Acre 156.620
Distrito Federal 151.170
Rio de Janeiro 149.806
Alagoas 147.762
Amazonas 146.291
Paraíba 144.317
Sergipe 98.901
Roraima 74.885
Amapá 28.484 em número de cabeças
- 1.600.000 3.200.000 4.800.000 6.400.000 8.000.000 9.600.000
FONTE: IBGE
21 ELABORAÇÃO: BRADESCO
22. Abates de Suínos
ABATE DE SUÍNOS POR ESTADO – 2010
Mato Grosso do
Sul
2,9%
Outros
São Paulo 2,4%
5,5%
Goiás Santa Catarina
5,9% 26,9%
Mato Grosso
6,0%
Minas Gerais
11,6%
Paraná
16,6% Rio Grande do Sul
21,9%
FONTE: IBGE
22 ELABORAÇÃO: BRADESCO
25. O complexo carnes brasileiro é bastante competitivo
no mercado internacional, em razão de uma
combinação de fatores:
Carne Bovina – grande disponibilidade de terra e de
insumos para ração, clima favorável e condição
sanitária adequada. Custo do bovino no Brasil é
baixo em razão do sistema de criação extensivo – o
boi é criado no pasto.
Carne de Frango e de Suíno – sistema integrado de
produção, eficiente sistema logístico, engenharia
genética, controle ambiental, disponibilidade de
insumos para ração.
25
26. OFERTA – CARNE SUÍNA
China e União Européia – 71% da produção total;
EUA, UE e Canadá respondem por 78% das exportações mundiais;
A UE exporta 8% da sua produção e os EUA 20%;
O Canadá não é um grande produtor mundial (2%), porém exporta 63% da sua
produção interna e portanto se configura como o 3º maior exportador;
Brasil é o 4º exportador mundial e exporta 23% da sua produção.
DEMANDA – CARNE SUÍNA
China e UE são os maiores consumidores mundiais, com 70% do mercado;
Os maiores importadores são Japão e Rússia que juntos respondem por 37% das
importações mundiais;
O Japão importa cerca de 46% do seu consumo interno e a Rússia 28%.
26
27. RANKING MUNDIAL DE PRODUÇÃO DE CARNE SUÍNA - 2010
Ranking Mundial de Produção de Carne Suína
Canadá Japão
1,7% 1,3%
Vietnã
Rússia 1,8% Outros
1,9% 8,8%
Brasil
3,1%
EUA CHINA
9,7% 48,7%
UE - 27
22,3%
FONTE: USDA
27
ELABORAÇÃO: BRADESCO
28. Ranking Mundial de Consumo de Carne Suína
RANKING MUNDIAL DE CONSUMO DE CARNE SUÍNA - 2010
Japão
2,4% Outros
13,7%
Brasil
2,5%
Rússia
2,7%
China
EUA 49,6%
8,4%
UE - 27
20,7%
FONTE: USDA
28
ELABORAÇÃO: BRADESCO
29. RANKING MUNDIAL DE EXPORTAÇÃO DE CARNE SUÍNA - 2010
Outros
China 4,8%
4,6%
Brasil
10,3%
EUA
31,9%
Canadá
19,3%
UE - 27
29,2%
FONTE: USDA
29
ELABORAÇÃO: BRADESCO
30. Ranking Mundial de Importação de Carne Suína
RANKING MUNDIAL DE IMPORTAÇÃO DE CARNE SUÍNA - 2010
Outros Japão
26,8% 20,8%
Rússia
14,8%
Coréia
6,6%
Hong Kong
6,0%
China México
6,2% EUA 11,9%
6,8%
FONTE: USDA
30
ELABORAÇÃO: BRADESCO
32. No setor atuam basicamente empresas de capital nacional;
O maior player do mercado é a Brasil Food, resultado da
união da Sadia e da Perdigão.
32
33. PAUTA DE EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS - 2010
Calçados e Couro
1,7%
Materiais
Elétricos e Fumo e Cigarros
Papel e Celulose Eletrônicos 1,4%
Máquinas e Instrumentos 3,4% 2,4%
4,1% Café Madeira e Manufaturas
2,8% 0,9%
Açúcar e Etanol Outros
6,3% 11,5%
Produtos Siderúrgicos e
Metalúrgicos
6,4%
Complexo Carnes
6,6%
Minérios Metalúrgicos
15,3%
Produtos Químicos
6,7%
Complexo Soja Petróleo e Derivados
8,5% 11,3%
Material de Transporte
10,8%
FONTE: SECEX
33 ELABORAÇÃO: BRADESCO
35. COEFICIENTE DE EXPORTAÇÕES DO COMPLEXO CARNES
BRASILEIRO – 2010
BOVINOS
Carne Bovina
SUÍNOS
Carne Suína
Exportações
17,1%
Exportações
19,4%
Mercado
Interno Mercado
82,9% Interno
80,6%
AVES
Carne de Frango
Exportações
25,8%
Mercado
Interno
74,2%
FONTE: USDA
35
ELABORAÇÃO: BRADESCO
36. PAÍSES DE DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA –
Part. %
2010
Venezuela
1,3%
Casaquistão
1,4%
Uruguai Outros
2,5% 6,3%
Angola
3,1%
Cingapura
5,9%
Rússia
52,6%
Argentina
7,2%
Ucrânia
8,6%
Hong Kong
11,2%
FONTE: SECEX
36 ELABORAÇÃO: BRADESCO
38. Risco de contaminação de doenças como a peste
suína e a febre aftosa;
Setor exportador – dependente do comportamento
do câmbio;
Setor sensível aos aumentos de custos do milho e
da soja;
Quase 50% das exportações brasileiras de carne
suína são concentradas na Rússia.
38
41. O COMPLEXO CARNES VEM PASSANDO POR MUDANÇAS
ESTRUTURAIS:
Em 2004 o Brasil se consolidou como maior exportador mundial
de carne bovina e de frango;
Processo produtivo – redução do ciclo de abate;
Regionalização – deslocamento da produção para as regiões
Centro-Oeste e Norte do país;
Consolidação – movimento de fusões e aquisições;
Internacionalização – compra de frigoríficos no exterior por
empresas nacionais e maior destino da produção à exportação.
JBS, Marfrig e Bertin compraram plantas na Argentina e no
Uruguai. JBS comprou a Swift com plantas nos EUA e na
Austrália e se tornou o maior do mundo;
Abertura de capital – JBS (ex-Friboi), Marfrig, Minerva.
41
42. O Brasil se tornou o maior exportador mundial de carne
bovina e de frango a partir de 2004. Entre os fatores estão:
surgimento da vaca louca na Europa em 2001 e nos EUA
em 2003;
surgimento da gripe aviária na Europa em 2003 e na Ásia,
no Canadá e nos EUA em 2004;
conquista de novos mercados, notadamente nos países
emergentes;
Campanhas de marketing pelas empresas;
reduzida oferta de proteínas animais favoreceu a alta de
preços dos produtos exportados.
42
43. PRODUÇÃO E CONSUMO MUNDIAL DE CARNES BOVINA, SUÍNA E
AVÍCOLA 1997 – 2012
MILHÕES DE TON
255
Produção
245 243
240
Consumo 238 239 237
236
235 232 231
230 228
225 223 222
218 217
214 212
215
207 206
205 203 203
201 200
194 193
195 192 191
190 189
185 182 181
175 174
175
(*) Projeção
165
155
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011* 2012*
FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 14/10/11
43 ELABORAÇÃO: BRADESCO (*) Projeção
44. PRODUÇÃO NACIONAL DO COMPLEXO CARNES EM VOLUME
em mil toneladas
1997 – 2012
MIL TONELADAS
15.000
CARNE BOVINA
CARNE AVÍCOLA 13.602
13.000 12.954
CARNE SUÍNA
11.033
11.000
11.023
9.350 9.303 9.030
9.000 9.210
7.645 8.592
7.000
7.240
6.050
5.980
5.000
4.461 4.498
3.015 3.227
2.830 3.295
3.000 2.560
2.230
1.835
1.540
1.000
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011* 2012*
FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 14/10/11
44 ELABORAÇÃO: BRADESCO (*) Projeção
53. PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE SUÍNA 1997 – 2012
em mil toneladas
3,2% 3,1%
3,2%
MIL TON 3,1%
Produção 3,1%
3.500
3.295
Part. % no mundo 2,9% 2,9% 3.195 3.227
3.130 2,9%
2.990 3.015
3.000
2.830 2,7%
2.710
2.565 2.560 2.600
2,5%
2.500
2.230 2,3%
2.010
2.000 2,1%
1.835
1.690
2,0%
1.540 1,9%
1.500
1,7%
(*) Projeção
1.000 1,5%
2011*
2012*
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
FONTE E PROJEÇÃO: USDA – Relatório de 14/10/11
53 ELABORAÇÃO: BRADESCO (*) Projeção
54. A carne suína foi a que mais sofreu com os
embargos, pois a maior parte das
exportações são destinadas à Rússia:
As exportações caíram 16% em volume e
12% em receita em 2006, com melhora de
5,5% dos preços médios.
54
55. No início de 2006, novo surto de gripe aviária na
Europa gerou um medo exagerado de contaminação e
a consequência foi a redução de demanda em diversos
países por carne de frango;
Os preços médios de exportação registraram forte
redução prejudicando a rentabilidade das empresas;
em 2005, as indústrias, acreditando no forte potencial
de crescimento das exportações, ampliaram o
alojamento de pintos de corte. Porém com a redução
do volume de exportações, sobrou produto no
mercado doméstico, gerando queda de preços
internos.
55
56. Uma estratégia adotada pelos frigoríficos foi a busca
de novos mercados para as exportações, que voltaram
a crescer a partir do 2º semestre do ano;
os preços internos registraram melhora a partir do 2º
semestre do ano;
Em 2006, as exportações de carne de frango caíram
4,7% em volume, mas cresceram 5% em receita, graças
ao aumento de 10% dos preços médios de exportação.
56
57. Em 2005 o maior problema
foi no segmento de bovinos
e em 2006 o maior problema
foi no segmento de suínos e
aves.
57
58. Na verdade, todo o segmento de carnes sofreu por
um curto período de tempo:
Carne bovina – os abates e as exportações caíram
no trimestre out/dez/05, porém já passaram a ter
recuperação a partir de 1º trimestre/06 –
reorganização da produção e conquista de novos
mercados.
58
59. O segmento de carne suína foi o que mais sofreu,
pois tinha mais de 60% das exportações
concentradas em um único mercado de destino,
ao passo que a carne bovina e a carne de frango
têm destino mais pulverizado;
em abril/06 a Rússia embargou as exportações de
carne suína de São Paulo, Santa Catarina e
Paraná que são grandes produtores - as
exportações caíram no 1º quadrimestre/06,
provocando queda dos preços médios do suíno
vivo.
59
60. Início de 2006 - surgimento da gripe aviária na
Europa:
demanda mundial por carne de frango foi
reduzida;
os abates de frangos e as exportações caíram no
2º trimestre/06;
abates e exportações voltaram a registrar
recuperação a partir do 2º semestre/06.
60
61. em mil cabeças Fonte: IBGE
Rebanho de Suínos
REBANHO DE SUÍNOS 1997 – 2009
EM MIL CABEÇAS
39.000
38.045
37.000 36.819
35.945
35.174
35.000
34.064
33.085
33.000 32.605
32.305
31.919
31.562
31.000
30.839
30.007
29.637
29.000
27.000
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
FONTE: IBGE
61
ELABORAÇÃO: BRADESCO
62. em mil cabeças Abate de Suínos Fonte: IBGE
ABATES DE SUÍNOS 1997 – 2010
37.000
EM MIL ANIMAIS ABATIDOS
32.510 32.860
32.000 30.976
28.840
27.410
27.000
25.497
23.463
22.329 22.554
22.000 21.624
18.901
17.000 16.528
15.800
14.874
13.624
12.000
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*
* Acumulado 12 meses até
FONTE: IBGE março/2011
62 ELABORAÇÃO: BRADESCO
63. Fonte: IBGE
Abate de suínos - acumulado de 12 meses
ABATES DE SUÍNOS – ACUMULADO DE 12 MESES 2005 – 2010
em mil cabeças
EM MIL ANIMAIS ABATIDOS
35.000
33.000 32.860
32.278
31.178
31.000 30.313
29.557
29.000
27.438
28.163
27.032 27.650
27.000
25.785
25.000 24.914
23.018 24.244
23.000
21.602
21.000
mar/05
mar/06
mar/07
mar/08
mar/09
mar/10
mar/11
dez/04
dez/05
dez/06
dez/07
dez/08
dez/09
dez/10
jun/05
jun/06
jun/07
jun/08
jun/09
jun/10
set/05
set/06
set/07
set/08
set/09
set/10
FONTE: IBGE
63 ELABORAÇÃO: BRADESCO