Segunda parte da orientação técnica para Professores Coordenadores das escolas da D Leste 4 que mantêm classes de Recuperação Intensiva, etapas III e IV, realizada no Núcleo Pedagógico em 11/04/2013.
3. Contribuir para o planejamento de
práticas pedagógicas e gestão de sala
de aula, que priorizem avanços dos
alunos no desenvolvimento das
competências leitora escritora dos
alunos das salas de Recuperação
Intensiva
Finalidade e objetivos
5. Gestão – Relacionada ao processos de
monitoramento, procedimentos,
mapeamento e controle de dados
quantitativos e qualitativos
Liderança - Relacionada a empatia,
conquista do outro, a comunicação
clara de comandas, delegação por
competências , gerenciamento de
conflitos e motivação da equipe
Liderança e Gestão Pedagógica
6. Planejamento e Gestão Pedagógica
Diagnóstico das
turmas de 6ª
série/7º ano
Gestão do
Projeto de
Recuperação
Intensiva
Planejamento
Ações de longo
prazo
Programação
Ações de curto
prazo
Gestão dos
Processos de
aprendizagem
destas salas
Quem são elas,
e como estão
agora
Como elas
devem estar
7. As principais características dos projetos são:
Temporalidade: Possuem um início e um fim
definidos (ano letivo)
Possuem um escopo : Uma legislação própria
que determina os critérios de indicação dos
alunos, objetivos pretendidos, exigências
especificadas como resultados.
Requerem controle e monitoramento.
É realizado por pessoas e com recursos
limitados.
Projeto de Recuperação
Intensiva
8. Planejamento e Gestão Pedagógica
Gestão do Projeto
de Recuperação
Intensiva
Planejamento
Ações de longo
prazo
Quais as habilidades a
serem desenvolvidas :
- Em quais turmas?
- Por que?
- Como?
Por quanto tempo?
Programação
Ações de curto
prazo
Quais as práticas
pedagógicas,
metodologias e
recursos mais
interessantes para
desenvolver estas
habilidades
Controle dos
Resultados
-
Definição e atendimento
dos critérios de Avaliação
- Monitoramento dos
Comportamentos
esperados (turmas e
professores)
- Definição de marcos, que
antecedam a meta
planejada para ação
9. Escola A – 6ª série/7º ano – Sala regular
Escola A – 6ª série/7º ano – Sala de RI
Exemplo 1
10. Escola B – 8ª série/9º ano – Salas regular (03) – total:109 alunos
Escola B – 8ª série/9º ano – Salas de RI (02) - total : 41 alunos
Exemplo 2
11. Planejamento e Gestão Pedagógica
Gestão dos Processos de Aprendizagem da
Recuperação Intensiva
Análise dos resultados da
Avaliação Diagnóstica das de
LP e MAT nas turmas de RI
Resultados diferentes:
ATPC - Grupo de Professores desta sala
Planos de trabalho específicos e
direcionados Proposição de Projetos (com
prioridade para Leitura, Escrita e
Habilidades básicas em Matemática
Comparação dos
resultados em relação as
turmas regulares
Resultados Semelhantes:
Planos de Intervenção por
série/segmentos
Padronização dos critérios de
avaliação
12. Análise das sequências de atividades e
Produção e leitura de textos nas disciplinas
Atividades com ajustamentos adequados para
série/faixa etária/ segmento de ensino/nível
de dificuldade
Identificar quais as habilidades que serão
trabalhadas nas situações de aprendizagem
Retomada na escola :
Competências e Habilidades
articuladas com as demais disciplinas
13. Utilizar o tipo de avaliação (formativa,
somativa, criterial ou diagnóstica), mais
adequada para cada momento da
aprendizagem
Permitir a Auto avaliação do aluno e do
Professor
Retomada na escola :
Competências e Habilidades
articuladas com as demais disciplinas
14. Atividades que compõem os projetos de
leitura e de escrita
A mesma atividade é proposta para todos, mas a
sua realização individual ou em grupos é
diferenciada, de acordo com as possibilidades
dos alunos naquele momento de seu processo de
aprendizagem
O professor organiza a classe de acordo com as
necessidades dos alunos e com o tipo de
atividade a ser desenvolvida e diversifica seus
procedimentos durante e após a realização da
tarefa
Recomendações em Língua
Portuguesa
16. Os alunos individualmente, em duplas ou pequenos grupos
devem recebem diferentes propostas de atividades de
acordo com suas necessidades:
• jogos variados e outras atividades complementares
semelhantes àquelas desenvolvidas em projetos (completar,
recompor, reproduzir parlendas, trava-línguas, ditados
populares, trovas, poemas, letras de canções etc.)
As atividades acima são sugestões complementares e,
portanto, não substituem aquelas propostas nos projetos de
leitura e escrita, das quais todos os alunos podem
participam, seja na escola ou encaminhados pela SEE/SP
Recomendações
17. Leitura
Ofereça livros, revistas infanto-juvenis,
suplementos de jornais diversos e deixar que os
alunos escolham o que querem ler e do jeito que
conseguem ler.
Aproximem-se dos alunos com mais dificuldades
para saber sobre o que estão lendo ou o que gostam
de ler.
Peça aos alunos com menos dificuldade que ajudem
os outros, lendo para eles.
Sugestão de atividades diversificadas:
18. Escrita
Para os que ainda não relacionam som e grafia poderão
ser oferecidos:
jogos para relacionar som e grafia (todos os que
envolvem rimas);
jogos para reconhecimento de letras (bingo de
letras, jogo das cinco letras, jogo da última letra
etc.);
parlendas, trovas, poemas, letras de canções
conhecidas para completar e remontar;
Sugestão de atividades diversificadas:
19. Escrita
livros para leitura apoiada na ilustração ou
na memória;
folhas impressas com figuras de
personagens de fábulas, contos de fadas e
outras histórias conhecidas para que
escrevam títulos etc.;
letras móveis para compor palavras.
Sugestões de atividades diversificadas:
20. Para os alunos com menos dificuldades:
jogos de ortografia (desafio, pare!, jogo da velha, bingo etc.);
revisão e reescrita individual de texto
Para problemas de segmentação:
escrever na lousa trechos de textos produzidos pelos próprios
alunos e que apresentem problemas de segmentação; com a
ajuda dos alunos fazer as adequações;
reproduzir trechos com segmentação problemática; formar
duplas juntando aluno que tem problema de segmentação com
aquele que não tem; o aluno que não apresenta esse problema
pode dar dicas e o outro faz a adequação.
Sugestões de atividades diversificadas:
21. Para os que já relacionam som e grafia, mas não
colocam todas as letras:
jogos e outras atividades que exigem pensar sobre a colocação de
todas as letras da palavra (cruzadinhas, forca, canastra etc.) e
sobre a composição das palavras (letras móveis, quebra-cabeça em
que se separam letras e não sílabas, transformando, palavras
mágicas etc.);
livros para leitura apoiada na ilustração ou na memória;
folhas impressas com figuras de personagens de fábulas, contos de
fadas e outras histórias conhecidas para que escrevam títulos etc.
A seguir, algumas sugestões de atividades
diversificadas:
22. Planeje tudo com antecedência.
Tenha à mão todo o material de que vai
precisar.
Planeje a duração da atividade: não se estenda
por muito tempo.
Organize a sala para facilitar o trabalho.
Obtenha a atenção de toda a sala.
Deixe bem clara a tarefa de cada um, de cada
dupla ou grupo.
Para o que trabalho dê certo:
23. Observe a classe o tempo todo e resgate a atenção
quando houver dispersão.
Interrompa a atividade e continue em outro momento,
quando não for possível resgatar o interesse dos alunos.
O trabalho diversificado precisa ser desenvolvido; é
preciso paciência e persistência até que os alunos
se acostumem (e o professor também); no início,
dispersão e uma certa indisciplina são normais. Por isso,
devem ser objeto de intervenção e de replanejamento
constantes.
Para o que trabalho dê certo:
24. Diretoria Leste 4 _ Núcleo Pedagógico
Tânia Conceição Nunes de Sá Gomes– PCNP de Língua Portuguesa
delt4npe@see.gov.br
2741-2627 ramal 21