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Centro de Tecnologia do Varejo
Logística e Distribuição – Modulo Básico

Disciplina: Recebimento e Expedição de Cargas

Prof. Luís Sávio Ferreira Novacosque

Recife, Janeiro de 2009.
1
Sumário
Introdução..............................................................................................................................................4
1. LOGÍSTICA...........................................................................................................................................5
1.1 Definição de Logística ..................................................................................................................5
1.2.1 Atividades Primárias..............................................................................................................6
1.2.2 Atividades Secundárias..........................................................................................................6
2. Recebimento......................................................................................................................................7
2.1 Planejamento (Cronograma de Abastecimentos).........................................................................8
2.2 Acompanhamento/ Rastreamento dos Abastecimentos..............................................................8
2.3 Recepção ......................................................................................................................................9
2.4 Liberação do Transportador.........................................................................................................9
2.5 Descargamento.............................................................................................................................9
2.6 Recebimento ..............................................................................................................................10
2.6.1 Conferência Quantitativa.....................................................................................................10
2.6.2 Conferência Qualitativa.......................................................................................................11
2.6.3 Testes (Exame de Avarias e Conferência de Volume).........................................................11
2.6.4 Decisão de Aceite ou Devolução ao Fornecedor..................................................................11
3.1 Documentos envolvidos na Regularização..................................................................................13
3.2 Processamento...........................................................................................................................15
4. Liberação para Armazenagem (Estoque)..........................................................................................15
5. Expedição..........................................................................................................................................16
5.1 Liberação de Volumes para Expedição.......................................................................................16
5.2 Impressão do Relatório de Formação de Carga..........................................................................16
5.3 Montagem de Pallete.................................................................................................................17
5.4 Conferencia da Carga..................................................................................................................17
5.5 Strechar / Cintar.........................................................................................................................17
5.6 Faturamento...............................................................................................................................17
5.6.1 Atividades............................................................................................................................17
5.6.2 Material necessário para realização da atividade................................................................18
5. 7 Conferencia Expedição x Transportadora..................................................................................18
5.8 Carregamento do Veículo...........................................................................................................18
6.1 Escolha do Palete........................................................................................................................19
2
6.3 Desvantagens no Uso de Paletes...........................................................................................20
6.4 Tipos de Unitização.....................................................................................................................20
6.4.1 Cargas auto-Unitizadas........................................................................................................20
6.4.2 Cargas pré-Lagadas..............................................................................................................21
6.4.3 Cargas Conteinerizadas........................................................................................................21
Anexo A................................................................................................................................................22
Referencias Bibliográficas.....................................................................................................................26

3
Introdução
Desde os tempos bíblicos a logística já era utilizada por líderes militares. Como as guerras geralmente duravam
anos e haviam grandes e constantes deslocamentos de tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais
de combate era indispensável a realização de um planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que
envolviam a definição de uma rota, que poderia não ser a mais curta, pois era preciso ter fontes de alimentos
próximos, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e suprimentos.
Ao fim da segunda guerra mundial, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela
guerra a logística passou a ser adotada pelas empresas, que até então sempre esteve associada às atividades
militares.
Na década de 90 foram impostos novos paradigmas para o gerenciamento empresarial. Com a globalização, a
estabilização da economia e a presença cada vez mais marcante de negócios com abrangência global, o antigo
modelo de gerenciamento, baseado na produtividade, foi substituído por um novo modelo, baseado na
competitividade. As vias tradicionais para melhorar a produtividade, a qualidade e os custos foram se esgotando,
as empresas encontraram na logística a maneira de conseguir esses ganhos. A logística apresenta-se hoje como
uma formidável ferramenta para a criação de vantagens competitivas nas organizações.
Recebimento, armazenagem, picking (separação de pedidos), expedição e distribuição são algumas das
atividades que compõem o sistema logístico.
A atividade de armazenagem está inserido na logística como o caminho mais eficiente para consolidar as linhas
de fornecedores e dividir o volume para servir às lojas de varejo. É, em geral, o único caminho viável para
colocar quaisquer quantidades de produtos nas lojas.
Um armazém bem projetado pode movimentar o fluxo de entrada em paletes e caixas e o fluxo de saída em
qualquer quantidade, com o mínimo de movimentações necessárias. O conceito de armazém é o de propiciar
estoque-pulmão, estoque de produtos com maior giro, onde necessário.
A atividade de picking , coleta do mix correto de produtos em suas quantidades corretas , é amplamente utilizada
em grande parte dos armazéns a fim de que sejam satisfeitas as necessidades dos consumidores com a qualidade
desejada e menores prazos de entrega.
Esta atividade deve ser flexível para assegurar a qualidade da operação, fazendo-se uso de sistemas de controle e
monitoramento que suportem os níveis de serviço e qualidade diagnosticados.
A distribuição está associada à entrega de cargas unitizadas ou fracionadas. Unitização é a reunião de vários itens
ou blocos de materiais arranjados ou contidos de tal maneira que o volume total possa ser movido através de
equipamentos mecânicos, por exemplo, palletes fechados. Este tipo de entrega tem um menor custo total e menor
lead time. Já as cargas fracionadas, o produto/material é entregue em mais de um destinatário, aproveitando a
viagem e os custos envolvidos. As entrega neste caso devem ser muito bem planejadas, as entregas fracionadas
devem ser utilizadas somente quando não for possível a entrega direta com o veículo completamente ocupado.
O material em questão engloba duas partes da logística, Recebimento e expedição de mercadorias, assim, será
dada ênfase nestas duas partes da cadeia de suprimentos.

4
1. LOGÍSTICA
1.1 Definição de Logística
Logística é a parte do gerenciamento da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla o fluxo e
armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem
como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de
atender às exigências dos clientes (FAE BUSINESS SCHOOL, 2002, p. 40).
A logística é responsável pelo gerenciamento do fluxo físico e sistemático, que inicia no fornecedor, finalizando
no consumidor final. Entre o fornecimento e a demanda pode existir um complexo sistema que liga
fornecimento, produção e distribuição, passando pela fábrica, locais de estocagem, transporte e armazenagem.
Há urna infinidade de definições de logística. A definição de dicionário do termo logística é: Ciência militar que
trata do alojamento, equipamento e transporte de tropas, produção, distribuição, manutenção e transporte de
material e de outras atividades não combatentes relacionadas. 1
De acordo com Ballou (2001,21): a missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo,
no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior contribuição à empresa.
Geralmente as fontes de matéria-prima, a fábrica e os pontos de venda não estão localizados próximos uns aos
outros. As atividades logísticas são realizadas repetidas vezes no decorrer da cadeia de suprimentos, seguindo os
fluxos que agregam valor ao material, e os fluxos de retorno dos produtos à fábrica.

1.2 Atividades da logística
A função logística, para ser bem executada, deve responder a algumas questões básicas diluídas ao longo da
cadeia de suprimento. Analisando a cadeia abaixo, pode-se dividir a cadeia de suprimentos em quatro grandes
grupos: o primeiro como sendo o grupo dos fornecedores; o segundo, o grupo de empresas manufatureiras, que
transformam as diversas matérias-primas em produtos acabados; o terceiro grande grupo são os centros de
distribuição, responsáveis em receber, acondicionar, separar os pedidos e entregar os produtos ao quarto grande
grupo, que são os consumidores finais2.

1

Michaelis: Moderno dicionário da língua portuguesa. Editora Melhoramentos, 1998. Disponível em
http://dic.busca.uol.com.br/result.html?q=logistica&group=0&t=10. Acesso em 26/12/2008
2
Fae Business School (2002, p. 46)

5
Fonte: Fae business school, 2002
Fonte: Fae Business School (2002, p. 46)

Segundo Ching (2001, p. 25) as atividades da logística podem ser divididas da seguinte forma:

1.2.1 Atividades Primárias
São essenciais para o cumprimento da função logística, contribuem com o maior montante do custo total da
logística:


Transportes: referem-se aos métodos de movimentar os produtos aos clientes: via rodoviário,
ferroviário, aeroviário e marítimo. De grande importância, em virtude do peso deste custo em
relação ao total do custo de logística;



Gestão de estoques: dependendo do setor em que a empresa atua e da sazonalidade temporal, é
necessário um nível mínimo de estoque que aja como amortecedor entre oferta e demanda;



Processamento de pedidos: determina o tempo necessário para a entrega de bens e serviços aos
clientes.

1.2.2 Atividades Secundárias
Exercem a função de apoio às atividades primárias na obtenção dos níveis de bens e serviços requisitados pelos
clientes:


Armazenagem: envolvem as questões relativas ao espaço necessário para estocar os produtos;



Manuseio de materiais: referem-se à movimentação dos produtos no local de armazenagem;



Embalagem de proteção: sua finalidade é proteger o produto;



Programação de produtos: programação da necessidade de produção e seus respectivos itens da
lista de materiais;



Manutenção de informação: ter uma base de dados para o planejamento e o controle da logística; e

6


Recebimento e Expedição de mercadorias que serão enfatizados nesse material.

2. Recebimento

As atividades do recebimento abrangem desde o planejamento de aquisição dos insumos ou matériaprima que será entregue pelo “fornecedor” até a liberação de entrada nos estoques e compreendem os materiais
com política de ressuprimento e os de aplicação imediata, sofrendo critérios de conferência quantitativa e
qualitativa.

Figura 1 - Quadro Ilustrativo de um exemplo de recebimento.

A função de recebimento de materiais é módulo de um sistema global integrado com as áreas de
contabilidade, compras e transporte, e é caracterizada como interface entre o atendimento do pedido pelo
Fornecedor e os estoques físico e contábil.
O recebimento nas grandes empresas compreende seis fases:
1ª fase: Planejamento (Cronograma de Abastecimentos);
2ª fase: Acompanhamento/ Rastreamento dos Abastecimentos;
3ª fase: Recepção e Liberação do Transportador;
4ª fase: Descarregamento;
5ª fase: Recebimento e Identificação;
6ª fase: Verificação da Qualidade e da Quantidade:
1.

Testes; e

2.

Decisões de Aceite ou Devoluções ao Fornecedor;

7ª fase: Liberação para Armazenagem.

7
Fluxograma de Recebimento

Planejamento
(Cronograma de
Abastecimentos)

Liberação para
Armazenagem

Testes

Acompanhamento/
companhamento dos
Rastreamento
Abastecimentos

Recebimento e

Recepção e
Liberação do
Transportador

Descarregamento

Regularização

Verificação da
Quantidade e
Qualidade

Decisão de aceite
ou Devolução ao
Fornecedor

2.1 Planejamento (Cronograma de Abastecimentos)
Muitas bibliografias não costumam citar essa fase no processo de recebimento, mais em algumas
empresas são feitos vários estudos afim de chegar numa previsão de demanda mais próxima da realidade, mas
essa atividade requer o estudo de variáveis que nem sempre seguem um padrão, ou seja, no caso uma empresa
que fabrica botijões de gás natural automotivo, com o aumento do gás a demanda por esse produto reduziu
bastante. Fenômenos da natureza também podem influenciar no resultado de uma previsão de demanda e com
isso na programação dos abastecimentos tanto de produtos acabados (CD) como também de insumos (Fabricas).
Apesar dessas dificuldades em chegar em um “denominador comum” na hora de definir quantidade de
insumos comprar, quando comprar e qual fornecedor trabalhar, faz-se necessário o uso de um planejamento ou
um cronograma de abastecimentos, pois essas ferramentas podem facilitar bastante o processo de recebimento
quando incorporadas no processo.

2.2 Acompanhamento/ Rastreamento dos Abastecimentos
O acompanhamento ou rastreamento dos abastecimentos é uma atividade de suma importância para o
processo logístico, pois facilita bastante a vida dos gestores de recebimento na tomada de decisão, ou seja, por
exemplo, o setor de recebimento de uma logística X tem uma capacidade de descarregamento de 5.000 volumes
por dia e acaba de chegar na mesma hora duas carretas contendo 4000 volumes cada. O setor de recebimento não
faz o rastreamento de seus abastecimentos e a linha de produção por sua vez deverá parar por falta de produtos
que para agravar encontra-se no interior das duas carretas. Outra logística que tem incorporado no seu processo
de recebimento o rastreamento de seus abastecimentos já teria se preparado previamente para atender essa
demanda alocando mais mão-de-obra de apoio, revendo o espaço físico do armazém, etc.

8
O rastreamento dos abastecimentos também facilita o trabalho do PCP, pois as informações servem
para ele planejar melhor o envio de pedidos para a linha de produção.

2.3 Recepção
A terceira fase corresponde a recepção dos veículos transportadores, à triagem da documentação suporte
do recebimento, encaminhamento para descarga.
Os materiais adquiridos no mercado fornecedor são possíveis de dupla recepção, diferenciados em
momentos ou locais distintos.
A recepção efetuada na portaria da empresa sofre critérios de conferência primária de documentação
que objetiva identificar, constatar e providenciar, conforme cada caso:

•

se o abastecimento ou compra, objeto da Nota Fiscal em análise, está autorizada pela empresa;

•

se o abastecimento ou compra devidamente autorizada tem programação prevista, estando no prazo de
entrega contratual;

•

se o número do documento de compra consta na Nota Fiscal;

•

cadastramento das informações referentes a compras autorizadas, para as quais se inicia o processo de
Recebimento.

Após consulta ao órgão de compras, deve-se recusar o recebimento para os casos referentes a
compras não autorizadas ou em desacordo com a programação de entrega, transcrevendo os
motivos no verso da Nota Fiscal. Assim, após essa anotação, a Nota Fiscal em pauta é própria
para acompanhar a mercadoria, em retorno, até o estabelecimento fornecedor, não se prestando
mais para nenhum outro fim, especialmente para lastrear o crédito fiscal caso o comprador,
após esse ato, resolva aceitar a mercadoria.
Os materiais consignados 3 nas Notas Fiscais que passaram por esse crivo devem ter sua
entrada permitida e orientada para as dependências da Logística da empresa.

2.4 Liberação do Transportador

O Transportador será liberado mediante os procedimentos anteriormente vistos e que contemplam a
recusa do recebimento, como também para os materiais referentes às Notas Fiscais devidamente checadas,
assinando-se o canhoto da Nota Fiscal e o Conhecimento do Transporte.
Os materiais referentes às Notas Fiscais aprovadas durantes essa etapa terão sua descarga autorizada.

2.5 Descargamento
3

Consignar: confiar, enviar (mercadorias) a alguém para que as negocie.

9
Normalmente, no layout da logística há espaço destinado ao Recebimento, o qual contempla área para
descarga, se possível, com docas.
Para a realização da descarga do veículo transportador, dependendo da natureza do material envolvido,
é necessária a utilização de equipamentos, dentre os quais se destacam paleteiras, talhas, empilhadeiras e pontes
rolantes, além do próprio esforço físico humano, sendo necessário envolver o fator segurança, não só com
relação ao material em si como também, e principalmente, ao pessoal.

2.6 Recebimento
2.6.1 Conferência Quantitativa

A conferência quantitativa é a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornecedor na Nota
Fiscal corresponde à efetivamente recebida, portanto, típica de contagem, devendo-se optar por um modelo de
conferência por acusação, no qual o Conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantidade
faturada pelo Fornecedor, conhecido como princípio da “contagem cega”. A confrontação do recebido versus
faturado é efetuada a posteriori, por meio do Regularizador que analisa as distorções detectadas e providencia
recontagem, a fim de se dirimir as dúvidas constatadas.
Para os procedimentos de Recebimento, é importante a metodologia do desconhecimento da quantidade
faturada pelo funcionário que vai efetuar a contagem. Nesse procedimento, o Conferente aponta a quantidade
contada no formulário Conferência de Quantidade, documento este preparado pelo regularizador, conforme
figura a seguir:
CONFERÊNCIA DE QUANTIDADE
Fornecedor

Nota Fiscal

Data

Código

Material

Quantidade contada

Nome do Conferente

Assinatura

Data

Observações

Dependendo da natureza dos materiais envolvidos, estes podem ser contados utilizando-se um dos
seguintes métodos:

10
•

Manual: para casos de pequenas quantidades.

•

Por meio de cálculos: para os casos que envolvem embalagens padronizadas com grandes quantidades.

•

Por meio de balanças contadoras pesadoras: para casos que envolvem grande quantidade de
pequenas peças, como parafusos, porcas ou arruelas.

•

Pesagem: para materiais de maior peso ou volume, a pesagem pode ser feita com o veículo
transportador sobre balanças rodoviárias ou ferroviárias, casos em que o peso líquido será obtido por
meio da diferença entre o peso bruto e a tara do veículo. Materiais de menor peso podem ser conferidos
por meio de pesagem direta sobre balanças.

•

Medição: em geral, as medições são efetuadas por meio de trenas.

2.6.2 Conferência Qualitativa

Não obstante a qualidade sempre ter sido considerada como fator de importância, nem sempre se achou
importante ter qualidade. Atualmente, qualidade é questão de sobrevivência, pois em face do nível de exigência
do mercado consumidor, as empresas passaram a melhorar os níveis de qualidade de seus produtos a fim de se
ajustar à nova realidade conjuntural, visto que o desempenho dos produtos dependerá fundamentalmente da
qualidade dos materiais comprados.
A conferência qualitativa, atividade também conhecida como Inspeção técnica, é da mais alta
importância no contexto de recebimento de materiais, uma vez que visa garantir a adequação do material ao fim
a que se destina.
A análise de qualidade efetuada pela inspeção técnica, por meio da confrontação das condições
contratadas na autorização de Fornecimento com as consignadas na Nota Fiscal pelo Fornecedor, visa garantir o
recebimento adequado do material contratado pelo exame dos seguintes itens:
1.

características dimensionais;

2.

características específicas;

3.

restrições de especificação.

2.6.3 Testes (Exame de Avarias e Conferência de Volume)
O exame de avarias é necessário para apontamento de responsabilidades. A existência de avarias é
constatada por meio da análise de disposição da carga, observando-se se as embalagens ou proteções estão
intactas e invioláveis ou contenham sinais evidentes de quebra, umidade, estar amassada, etc.
A conferência de volumes é efetuada por meio da confrontação dos dados assinalados da Nota Fiscal,
campo transportador/volume transportados, com a contagem física dos volumes em questão.

2.6.4 Decisão de Aceite ou Devolução ao Fornecedor

11
As divergências constatadas devem ser apontadas no conhecimento de transporte e também no canhoto
da Nota Fiscal, providência esta cabível para o processamento de ressarcimento de danos, se for o caso, e
dependendo do exame preliminar resultar a constatação de irregularidades insanáveis em relação às condições
contratuais, deve-se recusar o recebimento, anotando-se, também nestes casos, no verso da 1ª via da Nota Fiscal
as circunstâncias que motivaram a recusa, bem como nos documentos do transportador.
Assim, após essa anotação, a Nota Fiscal em pauta é própria para acompanhar a mercadoria, em retorno,
até o estabelecimento fornecedor, não se prestando mais para nenhum outro fim, especialmente para lastrear o
crédito fiscal caso o comprador, após esse ato, resolva aceitar a mercadoria.
Quando constatada irregularidade insanável, providencia-se a devolução de materiais com defeito e/ou
em excesso ao Fornecedor, acompanhados de Nota Fiscal de Devolução, emitida pela empresa compradora.
Deve-se atentar para o prazo decadencial das devoluções que é de 10 dias, a contar do recebimento.
Expirado esse prazo e não devolvida a mercadoria, o fornecedor poderá executar a Duplicata caso não seja paga
em seu vencimento.
Independentemente da devolução por ocasião do recebimento, pode, eventualmente, ocorrer devolução
ao Fornecedor mesmo após tal operação e conseqüente pagamento. Quando o desempenho dos sobressalentes for
acompanhado e se detectarem falhas prematuras, como vida útil significativamente inferior à esperada, devem
ser realizados estudos especiais para determinação da causa da falha em operação. Caso seja detectado que a
falha ocorreu por deficiência da matéria-prima, como não-cumprimento à especificação metalúrgica, o
Fornecedor será acionado para, em primeiro plano, repor o material em questão e, em seguida, se for o caso,
ressarcir os prejuízos causados.
As reclamações e/ou devoluções de material, qualquer que seja o motivo, independentemente de
providências, deverão ser devidamente esclarecidas ao Fornecedor envolvido por meio do documento
Comunicação de Divergência ou Não – Conformidades.

12
Os motivos mais freqüentes são:

Reclamação, envolvendo casos de quantidade física diferente da faturada, por meio das seguintes situações:
diferença de peso a menor;
1.

Diferença de quantidade a menor.

2. Devolução ao fornecedor, envolvendo problemas de qualidade ou quantidades maiores que as compradas,
por meio das seguintes situações:
1.

embalagem em desacordo com a especificação;

2.

material recebido com avarias;

3.

material recebido diferente do solicitado;

4.

diferença de peso a maior;

5.

diferença de quantidade a maior;

6.

material já fornecido anteriormente.

3. Regularização

A atividade de regularizar caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela confirmação da
conferência qualitativa e quantitativa, por meio do laudo da Inspeção Técnica e da confrontação quantidades
conferidas versus faturadas, respectivamente, para decisão de aceitar ou recusar, e, finalmente, pelo
encerramento do processo.
Os limites permissíveis de aceitação de excessos entregues pelo Fornecedor devem ser definidos pela
empresa, conforme sua conveniência.

3.1 Documentos envolvidos na Regularização

Os procedimentos de Regularização, visando à confrontação de dados e objetivando decisões, como, por
exemplo, recontagem e aceite ou não de quantidades remetidas em excesso pelo Fornecedor, envolvem os
seguintes documentos:

1.

Nota Fiscal;

2.

conhecimento de transporte rodoviário de carga;

3.

documento da contagem efetuada;

13
4.

parecer da Inspeção, contido no relatório Técnico de Inspeção;

5.

especificação da compra;

6.

catálogos técnicos;

7.

desenhos/ Fotos.

14
3.2 Processamento

O material liberado deverá ser processado mediante o documento Comunicação de Recebimento. Esse
processamento dará origem a uma das seguintes situações:

•

liberação de pagamento ao fornecedor, em se tratando de material recebido sem ressalvas;

•

liberação parcial de pagamento ao fornecedor;

•

devolução de material ao fornecedor;

•

reclamação de falta ao fornecedor;

•

entrada do material no estoque.

A regularização processar-se-á por meio da documentação nos vários segmentos do Sistema de
Recebimento. Se, após essa fase, quando da conferência, nenhuma irregularidade se constatar, encaminham-se os
materiais a Área de Armazenagem (Estoque), os quais são incluídos no estoque contábil e físico, identificados
mediante seu código na localização conveniente e determinada, sendo armazenados com os cuidados adequados.

4. Liberação para Armazenagem (Estoque)
Em resumo, o material deverá ser liberado e encaminhado ao setor de armazenagem (estoque) após
recepção do material, liberação para logística, posicionamento do veículo no local exato da descarga, sua
descarga, sua conferência de volumes, seu recebimento e sua regularização.

15
5. Expedição
As atividades da expedição abrangem desde a liberação da(s) linha(s) de produção (CD) ou do estoque
(varejo) até a entrega da mercadoria para o setor de transporte com qualidade, ou seja, sendo uma relação entre
a(s) linha(s) ou estoque(s) sem erros e o total de linhas (produtos) expedidas no período.

Abaixo veremos um diagrama que demonstra o fluxo das atividades da expedição:

Volumes liberados para expedição

Impressão de relatório
de formação de carga

Montar o pallet

Bater carga (conferir)

Strechar/ cintar

Faturamento (Nota de Cobertura)

Bater carga (conferente Transportadora e expedição)

Carregar o caminhão

Entrega da Nota de Cobertura a
transportadora e lacre do caminhão
para depois

5.1 Liberação de Volumes para Expedição
Os volumes só deverão ser encaminhados ao setor de expedição após o término do processamento dos
seus respectivos pedidos, ou seja, na visão de uma fábrica, os volumes só serão liberados para a expedição
depois do processo de fabricação ser concluído ou no caso de um CD os volumes serão liberados par a expedição
após a separação dos seus respectivos pedidos.

5.2 Impressão do Relatório de Formação de Carga
Ao enviar pedidos para a área de picking o setor de PCP relaciona o número do pedido e de volumes
gerados por pedido a um número de pallete levando em consideração fatores como rota, cubagem, data de
geração do pedido, localidade, e etc. A medida que determinado pallete fica completo o sistema gera um
relatório de formação de cargas, relatório esse que mostra os palletes que já estão completos (liberados para

16
expedição). Na maioria dos casos esse processo não passa de uma consulta de status de formação de carga, que
pode ser feita com o uso de um sistema logístico.

5.3 Montagem de Pallete
A montagem do pallete é realizada de acordo com a rota, localidade ou numeração de pallete quando os
volumes estiverem identificados com etiqueta que fornessa essa informação.
O montador do pallete deverá não só atentar para os fatores supracitados, mas também deverá obedecer
o empilhamento máximo da carga, o posicionamento da carga, as condições físicas dos volume e entre outros
critérios de qualidade que variam de acordo com as exigências do cliente.

5.4 Conferencia da Carga
Quando a carga é formada o pallete deverá passar por uma conferencia para verificar a existência de
volumes errados (GATO) e para verificar o fiel atendimento das exigências qualitativas.

5.5 Strechar / Cintar
Essas duas atividades são exemplos de como os volumes podem ser lacrados de maneira segura
levando sempre em consideração o valor agregado do produto, especificações técnicas do produtos etc.

5.6 Faturamento
5.6.1 Atividades

•

Emitir Nota Fiscal

•

Emitir Minuta

•

Emitir Boleto

•

Emitir Cartas para Clientes

•

Separar as vias de NF

17
•

Separação da 2ª via da NF para elaboração do livro fiscal

•

Protocolar NF cancelada

•

Atualizar minuta CN no sistema de Gerenciamento de Posto Avançado

•

Emitir NF de devolução

•

Reemissão de NF

5.6.2 Material necessário para realização da atividade

•

Grampeador

•

Formulários de NF

•

Resmas de A4

•

Caixas de grampo

•

Extrator

•

Resmas das cartas

5. 7 Conferencia Expedição x Transportadora
Antes de passar a carga para o transportador a mesma deverá passar por uma conferência. Essa
conferência deverá ser realizada por um funcionário da transportadora (conferente).
A conferência é confrontada com a conferência da expedição, Notas Fiscais de Cobertura.
A constatação de desvios a carga deverá retornar para o setor de expedição onde deverá ser re
trabalhada, e refaturada se for o caso.

5.8 Carregamento do Veículo
O transportador deverá emiti minutas e conhecimentos para a carga antes do carregamento da mesma.
Os palletes deverão ser separados de acordo com a sua respectiva rota pré-determinada e o carregamento dos
veículos deverá ser realizado de acordo com a rota de entrega que é diferente da rota de segregação. A rota de
entrega segue técnicas matemáticas programáveis em computadores ou utilizando o método do caminho mais
curto, que pode ser calculado tanto manualmente como por meio de computadores.

18
Fonte: BALLOU;2007

5.9 Entrega da(s) NF e Lacramento do Veículo
Despachar caminhões para entregar mercadorias poderia ser considerado como um problema
semelhante ao da roteirizarão de veículos. A principal diferença com a roteirizarão é que, nesta ultima, assumese que os veículos de carga e as paradas são conhecidas antes de determinar a programação. A chave par este
tipo de problema é a capacidade de direcionar os veículos à medida que a demanda ocorre, de forma a utiliza-los
eficientemente. (BALLOU,2007)
Antes da liberação do veículo as NF's são entregues ao motorista obedecendo as suas respectivas ordens
de entrega pré-definidas na rota de entrega e após o carregamento do veículo o mesmo deverá ser lacrado com
lacre que deverá possuir numeração de controle. A numeração do lacre deverá constar nos documento que
podem variar de acordo com os procedimentos da empresa.

6. Diferenciais nos Setores de Recebimento e Expedição
6.1 Escolha do Palete
A escolha e definição do palete para determinado uso, se fará analisando caso a caso, dependendo do material,
tipo de movimentação e da estocagem.
Para tanto, numa tentativa de facilitar a tarefa de escolha foi criada a tabela .
Além de se utilizar apenas o palete, este ainda possibilita a conjugação com outros dispositivos, beneficiando e
facilitando a movimentação e a estocagem.

19
6.2 Vantagens do Uso de Paletes
Aproveitamento total para o armazenamento aproveitando o espaço vertical disponível. Redução no trabalho
burocrático, já que a paletização proporciona maior facilidade e exatidão no controle de inventário.
Reduz à possibilidade de roubo e danos a mercadoria.
Melhor proteção dos produtos contra a umidade e outros fatores de contaminação.
Propicia Transporte Intermodal, ou seja, Terrestre, Marítimo e Aéreo.
Facilita a carga, descarga e distribuição em todos os locais com acesso de equipamentos de movimentação de
materiais.
A unidade feita com a utilização de paletes pode ser movimentada por diversos tipos de equipamentos tais
como:
- Sistemas Automáticos de armazenagem

- Empilhadeira

- Transportadores

- Guindastes

- Elevadores de Carga

- Paleteiras

6.3 Desvantagens no Uso de Paletes
-Custo da paletização.

- Custo da despaletização.

- Resistência do empilhamento reduzido.

- Custo de manutenção do palete, quando durável.

- Investimento em estruturas para estocagem vertical.

6.4 Tipos de Unitização
6.4.1 Cargas auto-Unitizadas

. Blocagem.

. Cintamento.

20
6.4.2 Cargas pré-Lagadas
. Lingas

6.4.3 Cargas Conteinerizadas

•

Contêineres “ISO”

•

Carretas “roll-on/roll-off”

•

Barcaças “lash”

21
Anexo A
Abaixo estão ilustrados alguns dos equipamentos mais utilizados para estocagem e movimentação de produtos
dentro do armazém.4

Carrosséis Horizontais

Carrosséis Verticais

Automatic storage and retrieval systems (ASRS) - Sistema Automático de Armazenamento e
Recuperação

Transportadores Automáticos

4

Todas as figuras estão disponíveis em <http://www.unitronics.com/content.aspx?page=orderpicking>. Acesso em:
21/07/2007 e <http://www.inventoryops.com/pics_index.htm>. Acesso em: 21/07/2007

22
23
Empilhadeira

Pick-To-Light

Scanners de Código de Barras

Porta-Palete

24
Picking por Voz

Flow Rack

Máquinas Automáticas de Picking

25
Referencias Bibliográficas
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São
Paulo: Atlas 2007.
TRIGUEIRO, Fernando Guilhobel Rosa Administração de Materiais e das Compras: “Um Enfoque Prático” Visão Logística. Recife, PE: FOCUS 2005.
MOURA, Reinaldo A.: Separação de Pedidos. São Paulo: Imam, 2003
MOURA, Reinaldo A.: Check sua Logística. São Paulo: Imam, 2002
IMAM. Gerenciamento da logistica e cadeia de abastecimento. Ed São Paulo: IMAM, 2000
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística
empresarial; Tradução Elias Pereira, 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001
CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. Supply chain, 2. ed. São Paulo: Editora
Atlas, 2001
FAE BUSINESS SCHOOL. Economia empresarial. Curitiba: Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom
Jesus, 2002. (Coleção Gestão Empresarial, 2)
GURGEL, Floriano do Amaral. Administração dos fluxos de materiais de produtos. São Paulo: Editora Atlas,
1996
NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
PRATES E MENDONÇA CONSULTORIA. Sistemas e técnicas de movimentação e armazenagem de materiais
e embalagem. In: Pós-graduação na Faculdade de Ciencias da Administração de Pernambuco. Recife, 2007.
SIMCHI-LEVI, David, et al. Cadeia de suprimentos, projeto e gestão: conceitos, estratégias e estudos de caso;
Tradução Marcelo Klippel. Porto Alegre: Bookman, 2003
SLACK, Nigel, et al. Administraçao da produção, 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2002

CENTRO DE ESTUDOS EM LOGÍSTICA. Armazenagem em grandes empresas Brasileiras
Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: <http://www.centrodelogistica.com.br/new/fs-busca.htm?fr-pesquisaarm.htm>. Acesso em: 20/07/2007
Equipment pics. Disponível em: <http://www.inventoryops.com/pics_index.htm>. Acesso em: 21/07/2007
FARAH JR, Moisés. Os desafios da logística e os centros de distribuição física. Revista Fae Business, [S.I.]
2002. Disponível em:
<http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/n2_junho_2002/gestao5_os_desafios_da_logistica_e_
os_centros.pdf>. Acesso em 20/07/2007
FERRAES NETO, Francisco. A logística como estratégia para a obtenção de vantagem competitiva. Disponível
em:
http://www.sfrancisco.edu.br/pdf/revista_fae_business/n1_dezembro_2001/gestao_logistica_estrategia_competiti
va.pdf. Acesso em: 20/07/2007
Logistics solutions. Disponível em: <http://www.unitronics.com/content.aspx?page=orderpicking>. Acesso em:
21/07/2007
PIASECKI, Dave. Order picking: methods and equipment for piece pick, case pick, and pallet pick operations.
Disponível em: <http://www.inventoryops.com/order_picking.htm>. Acesso em: 21/07/2007

26
RODRIGUES, Alexandre Medeiros. Estratégias de picking na armazenagem. Disponível em:
<http://www.centrodelogistica.com.br/new/fs-busca.htm?fr-picking.htm>. Acesso em: 20/07/2007
TABOADA, Carlos. Logística: o diferencial da empresa competitiva. Revista Fae Business, [S.I.] 2002.
Disponível em:
<http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/n2_junho_2002/entrevista_logistica_o_diferencial_da
.pdf>. Acesso em: 22/07/2007
TEIXEIRA, João. Principios a adoptar para melhoria de um sistema de picking. Disponível em:
<http://www.ipei.pt/lg/ins/i04/ly/jomt.htm>. Acesso em 21/07/2007

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  • 1. Centro de Tecnologia do Varejo Logística e Distribuição – Modulo Básico Disciplina: Recebimento e Expedição de Cargas Prof. Luís Sávio Ferreira Novacosque Recife, Janeiro de 2009. 1
  • 2. Sumário Introdução..............................................................................................................................................4 1. LOGÍSTICA...........................................................................................................................................5 1.1 Definição de Logística ..................................................................................................................5 1.2.1 Atividades Primárias..............................................................................................................6 1.2.2 Atividades Secundárias..........................................................................................................6 2. Recebimento......................................................................................................................................7 2.1 Planejamento (Cronograma de Abastecimentos).........................................................................8 2.2 Acompanhamento/ Rastreamento dos Abastecimentos..............................................................8 2.3 Recepção ......................................................................................................................................9 2.4 Liberação do Transportador.........................................................................................................9 2.5 Descargamento.............................................................................................................................9 2.6 Recebimento ..............................................................................................................................10 2.6.1 Conferência Quantitativa.....................................................................................................10 2.6.2 Conferência Qualitativa.......................................................................................................11 2.6.3 Testes (Exame de Avarias e Conferência de Volume).........................................................11 2.6.4 Decisão de Aceite ou Devolução ao Fornecedor..................................................................11 3.1 Documentos envolvidos na Regularização..................................................................................13 3.2 Processamento...........................................................................................................................15 4. Liberação para Armazenagem (Estoque)..........................................................................................15 5. Expedição..........................................................................................................................................16 5.1 Liberação de Volumes para Expedição.......................................................................................16 5.2 Impressão do Relatório de Formação de Carga..........................................................................16 5.3 Montagem de Pallete.................................................................................................................17 5.4 Conferencia da Carga..................................................................................................................17 5.5 Strechar / Cintar.........................................................................................................................17 5.6 Faturamento...............................................................................................................................17 5.6.1 Atividades............................................................................................................................17 5.6.2 Material necessário para realização da atividade................................................................18 5. 7 Conferencia Expedição x Transportadora..................................................................................18 5.8 Carregamento do Veículo...........................................................................................................18 6.1 Escolha do Palete........................................................................................................................19 2
  • 3. 6.3 Desvantagens no Uso de Paletes...........................................................................................20 6.4 Tipos de Unitização.....................................................................................................................20 6.4.1 Cargas auto-Unitizadas........................................................................................................20 6.4.2 Cargas pré-Lagadas..............................................................................................................21 6.4.3 Cargas Conteinerizadas........................................................................................................21 Anexo A................................................................................................................................................22 Referencias Bibliográficas.....................................................................................................................26 3
  • 4. Introdução Desde os tempos bíblicos a logística já era utilizada por líderes militares. Como as guerras geralmente duravam anos e haviam grandes e constantes deslocamentos de tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate era indispensável a realização de um planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota, que poderia não ser a mais curta, pois era preciso ter fontes de alimentos próximos, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e suprimentos. Ao fim da segunda guerra mundial, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra a logística passou a ser adotada pelas empresas, que até então sempre esteve associada às atividades militares. Na década de 90 foram impostos novos paradigmas para o gerenciamento empresarial. Com a globalização, a estabilização da economia e a presença cada vez mais marcante de negócios com abrangência global, o antigo modelo de gerenciamento, baseado na produtividade, foi substituído por um novo modelo, baseado na competitividade. As vias tradicionais para melhorar a produtividade, a qualidade e os custos foram se esgotando, as empresas encontraram na logística a maneira de conseguir esses ganhos. A logística apresenta-se hoje como uma formidável ferramenta para a criação de vantagens competitivas nas organizações. Recebimento, armazenagem, picking (separação de pedidos), expedição e distribuição são algumas das atividades que compõem o sistema logístico. A atividade de armazenagem está inserido na logística como o caminho mais eficiente para consolidar as linhas de fornecedores e dividir o volume para servir às lojas de varejo. É, em geral, o único caminho viável para colocar quaisquer quantidades de produtos nas lojas. Um armazém bem projetado pode movimentar o fluxo de entrada em paletes e caixas e o fluxo de saída em qualquer quantidade, com o mínimo de movimentações necessárias. O conceito de armazém é o de propiciar estoque-pulmão, estoque de produtos com maior giro, onde necessário. A atividade de picking , coleta do mix correto de produtos em suas quantidades corretas , é amplamente utilizada em grande parte dos armazéns a fim de que sejam satisfeitas as necessidades dos consumidores com a qualidade desejada e menores prazos de entrega. Esta atividade deve ser flexível para assegurar a qualidade da operação, fazendo-se uso de sistemas de controle e monitoramento que suportem os níveis de serviço e qualidade diagnosticados. A distribuição está associada à entrega de cargas unitizadas ou fracionadas. Unitização é a reunião de vários itens ou blocos de materiais arranjados ou contidos de tal maneira que o volume total possa ser movido através de equipamentos mecânicos, por exemplo, palletes fechados. Este tipo de entrega tem um menor custo total e menor lead time. Já as cargas fracionadas, o produto/material é entregue em mais de um destinatário, aproveitando a viagem e os custos envolvidos. As entrega neste caso devem ser muito bem planejadas, as entregas fracionadas devem ser utilizadas somente quando não for possível a entrega direta com o veículo completamente ocupado. O material em questão engloba duas partes da logística, Recebimento e expedição de mercadorias, assim, será dada ênfase nestas duas partes da cadeia de suprimentos. 4
  • 5. 1. LOGÍSTICA 1.1 Definição de Logística Logística é a parte do gerenciamento da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes (FAE BUSINESS SCHOOL, 2002, p. 40). A logística é responsável pelo gerenciamento do fluxo físico e sistemático, que inicia no fornecedor, finalizando no consumidor final. Entre o fornecimento e a demanda pode existir um complexo sistema que liga fornecimento, produção e distribuição, passando pela fábrica, locais de estocagem, transporte e armazenagem. Há urna infinidade de definições de logística. A definição de dicionário do termo logística é: Ciência militar que trata do alojamento, equipamento e transporte de tropas, produção, distribuição, manutenção e transporte de material e de outras atividades não combatentes relacionadas. 1 De acordo com Ballou (2001,21): a missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior contribuição à empresa. Geralmente as fontes de matéria-prima, a fábrica e os pontos de venda não estão localizados próximos uns aos outros. As atividades logísticas são realizadas repetidas vezes no decorrer da cadeia de suprimentos, seguindo os fluxos que agregam valor ao material, e os fluxos de retorno dos produtos à fábrica. 1.2 Atividades da logística A função logística, para ser bem executada, deve responder a algumas questões básicas diluídas ao longo da cadeia de suprimento. Analisando a cadeia abaixo, pode-se dividir a cadeia de suprimentos em quatro grandes grupos: o primeiro como sendo o grupo dos fornecedores; o segundo, o grupo de empresas manufatureiras, que transformam as diversas matérias-primas em produtos acabados; o terceiro grande grupo são os centros de distribuição, responsáveis em receber, acondicionar, separar os pedidos e entregar os produtos ao quarto grande grupo, que são os consumidores finais2. 1 Michaelis: Moderno dicionário da língua portuguesa. Editora Melhoramentos, 1998. Disponível em http://dic.busca.uol.com.br/result.html?q=logistica&group=0&t=10. Acesso em 26/12/2008 2 Fae Business School (2002, p. 46) 5
  • 6. Fonte: Fae business school, 2002 Fonte: Fae Business School (2002, p. 46) Segundo Ching (2001, p. 25) as atividades da logística podem ser divididas da seguinte forma: 1.2.1 Atividades Primárias São essenciais para o cumprimento da função logística, contribuem com o maior montante do custo total da logística:  Transportes: referem-se aos métodos de movimentar os produtos aos clientes: via rodoviário, ferroviário, aeroviário e marítimo. De grande importância, em virtude do peso deste custo em relação ao total do custo de logística;  Gestão de estoques: dependendo do setor em que a empresa atua e da sazonalidade temporal, é necessário um nível mínimo de estoque que aja como amortecedor entre oferta e demanda;  Processamento de pedidos: determina o tempo necessário para a entrega de bens e serviços aos clientes. 1.2.2 Atividades Secundárias Exercem a função de apoio às atividades primárias na obtenção dos níveis de bens e serviços requisitados pelos clientes:  Armazenagem: envolvem as questões relativas ao espaço necessário para estocar os produtos;  Manuseio de materiais: referem-se à movimentação dos produtos no local de armazenagem;  Embalagem de proteção: sua finalidade é proteger o produto;  Programação de produtos: programação da necessidade de produção e seus respectivos itens da lista de materiais;  Manutenção de informação: ter uma base de dados para o planejamento e o controle da logística; e 6
  • 7.  Recebimento e Expedição de mercadorias que serão enfatizados nesse material. 2. Recebimento As atividades do recebimento abrangem desde o planejamento de aquisição dos insumos ou matériaprima que será entregue pelo “fornecedor” até a liberação de entrada nos estoques e compreendem os materiais com política de ressuprimento e os de aplicação imediata, sofrendo critérios de conferência quantitativa e qualitativa. Figura 1 - Quadro Ilustrativo de um exemplo de recebimento. A função de recebimento de materiais é módulo de um sistema global integrado com as áreas de contabilidade, compras e transporte, e é caracterizada como interface entre o atendimento do pedido pelo Fornecedor e os estoques físico e contábil. O recebimento nas grandes empresas compreende seis fases: 1ª fase: Planejamento (Cronograma de Abastecimentos); 2ª fase: Acompanhamento/ Rastreamento dos Abastecimentos; 3ª fase: Recepção e Liberação do Transportador; 4ª fase: Descarregamento; 5ª fase: Recebimento e Identificação; 6ª fase: Verificação da Qualidade e da Quantidade: 1. Testes; e 2. Decisões de Aceite ou Devoluções ao Fornecedor; 7ª fase: Liberação para Armazenagem. 7
  • 8. Fluxograma de Recebimento Planejamento (Cronograma de Abastecimentos) Liberação para Armazenagem Testes Acompanhamento/ companhamento dos Rastreamento Abastecimentos Recebimento e Recepção e Liberação do Transportador Descarregamento Regularização Verificação da Quantidade e Qualidade Decisão de aceite ou Devolução ao Fornecedor 2.1 Planejamento (Cronograma de Abastecimentos) Muitas bibliografias não costumam citar essa fase no processo de recebimento, mais em algumas empresas são feitos vários estudos afim de chegar numa previsão de demanda mais próxima da realidade, mas essa atividade requer o estudo de variáveis que nem sempre seguem um padrão, ou seja, no caso uma empresa que fabrica botijões de gás natural automotivo, com o aumento do gás a demanda por esse produto reduziu bastante. Fenômenos da natureza também podem influenciar no resultado de uma previsão de demanda e com isso na programação dos abastecimentos tanto de produtos acabados (CD) como também de insumos (Fabricas). Apesar dessas dificuldades em chegar em um “denominador comum” na hora de definir quantidade de insumos comprar, quando comprar e qual fornecedor trabalhar, faz-se necessário o uso de um planejamento ou um cronograma de abastecimentos, pois essas ferramentas podem facilitar bastante o processo de recebimento quando incorporadas no processo. 2.2 Acompanhamento/ Rastreamento dos Abastecimentos O acompanhamento ou rastreamento dos abastecimentos é uma atividade de suma importância para o processo logístico, pois facilita bastante a vida dos gestores de recebimento na tomada de decisão, ou seja, por exemplo, o setor de recebimento de uma logística X tem uma capacidade de descarregamento de 5.000 volumes por dia e acaba de chegar na mesma hora duas carretas contendo 4000 volumes cada. O setor de recebimento não faz o rastreamento de seus abastecimentos e a linha de produção por sua vez deverá parar por falta de produtos que para agravar encontra-se no interior das duas carretas. Outra logística que tem incorporado no seu processo de recebimento o rastreamento de seus abastecimentos já teria se preparado previamente para atender essa demanda alocando mais mão-de-obra de apoio, revendo o espaço físico do armazém, etc. 8
  • 9. O rastreamento dos abastecimentos também facilita o trabalho do PCP, pois as informações servem para ele planejar melhor o envio de pedidos para a linha de produção. 2.3 Recepção A terceira fase corresponde a recepção dos veículos transportadores, à triagem da documentação suporte do recebimento, encaminhamento para descarga. Os materiais adquiridos no mercado fornecedor são possíveis de dupla recepção, diferenciados em momentos ou locais distintos. A recepção efetuada na portaria da empresa sofre critérios de conferência primária de documentação que objetiva identificar, constatar e providenciar, conforme cada caso: • se o abastecimento ou compra, objeto da Nota Fiscal em análise, está autorizada pela empresa; • se o abastecimento ou compra devidamente autorizada tem programação prevista, estando no prazo de entrega contratual; • se o número do documento de compra consta na Nota Fiscal; • cadastramento das informações referentes a compras autorizadas, para as quais se inicia o processo de Recebimento. Após consulta ao órgão de compras, deve-se recusar o recebimento para os casos referentes a compras não autorizadas ou em desacordo com a programação de entrega, transcrevendo os motivos no verso da Nota Fiscal. Assim, após essa anotação, a Nota Fiscal em pauta é própria para acompanhar a mercadoria, em retorno, até o estabelecimento fornecedor, não se prestando mais para nenhum outro fim, especialmente para lastrear o crédito fiscal caso o comprador, após esse ato, resolva aceitar a mercadoria. Os materiais consignados 3 nas Notas Fiscais que passaram por esse crivo devem ter sua entrada permitida e orientada para as dependências da Logística da empresa. 2.4 Liberação do Transportador O Transportador será liberado mediante os procedimentos anteriormente vistos e que contemplam a recusa do recebimento, como também para os materiais referentes às Notas Fiscais devidamente checadas, assinando-se o canhoto da Nota Fiscal e o Conhecimento do Transporte. Os materiais referentes às Notas Fiscais aprovadas durantes essa etapa terão sua descarga autorizada. 2.5 Descargamento 3 Consignar: confiar, enviar (mercadorias) a alguém para que as negocie. 9
  • 10. Normalmente, no layout da logística há espaço destinado ao Recebimento, o qual contempla área para descarga, se possível, com docas. Para a realização da descarga do veículo transportador, dependendo da natureza do material envolvido, é necessária a utilização de equipamentos, dentre os quais se destacam paleteiras, talhas, empilhadeiras e pontes rolantes, além do próprio esforço físico humano, sendo necessário envolver o fator segurança, não só com relação ao material em si como também, e principalmente, ao pessoal. 2.6 Recebimento 2.6.1 Conferência Quantitativa A conferência quantitativa é a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornecedor na Nota Fiscal corresponde à efetivamente recebida, portanto, típica de contagem, devendo-se optar por um modelo de conferência por acusação, no qual o Conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantidade faturada pelo Fornecedor, conhecido como princípio da “contagem cega”. A confrontação do recebido versus faturado é efetuada a posteriori, por meio do Regularizador que analisa as distorções detectadas e providencia recontagem, a fim de se dirimir as dúvidas constatadas. Para os procedimentos de Recebimento, é importante a metodologia do desconhecimento da quantidade faturada pelo funcionário que vai efetuar a contagem. Nesse procedimento, o Conferente aponta a quantidade contada no formulário Conferência de Quantidade, documento este preparado pelo regularizador, conforme figura a seguir: CONFERÊNCIA DE QUANTIDADE Fornecedor Nota Fiscal Data Código Material Quantidade contada Nome do Conferente Assinatura Data Observações Dependendo da natureza dos materiais envolvidos, estes podem ser contados utilizando-se um dos seguintes métodos: 10
  • 11. • Manual: para casos de pequenas quantidades. • Por meio de cálculos: para os casos que envolvem embalagens padronizadas com grandes quantidades. • Por meio de balanças contadoras pesadoras: para casos que envolvem grande quantidade de pequenas peças, como parafusos, porcas ou arruelas. • Pesagem: para materiais de maior peso ou volume, a pesagem pode ser feita com o veículo transportador sobre balanças rodoviárias ou ferroviárias, casos em que o peso líquido será obtido por meio da diferença entre o peso bruto e a tara do veículo. Materiais de menor peso podem ser conferidos por meio de pesagem direta sobre balanças. • Medição: em geral, as medições são efetuadas por meio de trenas. 2.6.2 Conferência Qualitativa Não obstante a qualidade sempre ter sido considerada como fator de importância, nem sempre se achou importante ter qualidade. Atualmente, qualidade é questão de sobrevivência, pois em face do nível de exigência do mercado consumidor, as empresas passaram a melhorar os níveis de qualidade de seus produtos a fim de se ajustar à nova realidade conjuntural, visto que o desempenho dos produtos dependerá fundamentalmente da qualidade dos materiais comprados. A conferência qualitativa, atividade também conhecida como Inspeção técnica, é da mais alta importância no contexto de recebimento de materiais, uma vez que visa garantir a adequação do material ao fim a que se destina. A análise de qualidade efetuada pela inspeção técnica, por meio da confrontação das condições contratadas na autorização de Fornecimento com as consignadas na Nota Fiscal pelo Fornecedor, visa garantir o recebimento adequado do material contratado pelo exame dos seguintes itens: 1. características dimensionais; 2. características específicas; 3. restrições de especificação. 2.6.3 Testes (Exame de Avarias e Conferência de Volume) O exame de avarias é necessário para apontamento de responsabilidades. A existência de avarias é constatada por meio da análise de disposição da carga, observando-se se as embalagens ou proteções estão intactas e invioláveis ou contenham sinais evidentes de quebra, umidade, estar amassada, etc. A conferência de volumes é efetuada por meio da confrontação dos dados assinalados da Nota Fiscal, campo transportador/volume transportados, com a contagem física dos volumes em questão. 2.6.4 Decisão de Aceite ou Devolução ao Fornecedor 11
  • 12. As divergências constatadas devem ser apontadas no conhecimento de transporte e também no canhoto da Nota Fiscal, providência esta cabível para o processamento de ressarcimento de danos, se for o caso, e dependendo do exame preliminar resultar a constatação de irregularidades insanáveis em relação às condições contratuais, deve-se recusar o recebimento, anotando-se, também nestes casos, no verso da 1ª via da Nota Fiscal as circunstâncias que motivaram a recusa, bem como nos documentos do transportador. Assim, após essa anotação, a Nota Fiscal em pauta é própria para acompanhar a mercadoria, em retorno, até o estabelecimento fornecedor, não se prestando mais para nenhum outro fim, especialmente para lastrear o crédito fiscal caso o comprador, após esse ato, resolva aceitar a mercadoria. Quando constatada irregularidade insanável, providencia-se a devolução de materiais com defeito e/ou em excesso ao Fornecedor, acompanhados de Nota Fiscal de Devolução, emitida pela empresa compradora. Deve-se atentar para o prazo decadencial das devoluções que é de 10 dias, a contar do recebimento. Expirado esse prazo e não devolvida a mercadoria, o fornecedor poderá executar a Duplicata caso não seja paga em seu vencimento. Independentemente da devolução por ocasião do recebimento, pode, eventualmente, ocorrer devolução ao Fornecedor mesmo após tal operação e conseqüente pagamento. Quando o desempenho dos sobressalentes for acompanhado e se detectarem falhas prematuras, como vida útil significativamente inferior à esperada, devem ser realizados estudos especiais para determinação da causa da falha em operação. Caso seja detectado que a falha ocorreu por deficiência da matéria-prima, como não-cumprimento à especificação metalúrgica, o Fornecedor será acionado para, em primeiro plano, repor o material em questão e, em seguida, se for o caso, ressarcir os prejuízos causados. As reclamações e/ou devoluções de material, qualquer que seja o motivo, independentemente de providências, deverão ser devidamente esclarecidas ao Fornecedor envolvido por meio do documento Comunicação de Divergência ou Não – Conformidades. 12
  • 13. Os motivos mais freqüentes são: Reclamação, envolvendo casos de quantidade física diferente da faturada, por meio das seguintes situações: diferença de peso a menor; 1. Diferença de quantidade a menor. 2. Devolução ao fornecedor, envolvendo problemas de qualidade ou quantidades maiores que as compradas, por meio das seguintes situações: 1. embalagem em desacordo com a especificação; 2. material recebido com avarias; 3. material recebido diferente do solicitado; 4. diferença de peso a maior; 5. diferença de quantidade a maior; 6. material já fornecido anteriormente. 3. Regularização A atividade de regularizar caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela confirmação da conferência qualitativa e quantitativa, por meio do laudo da Inspeção Técnica e da confrontação quantidades conferidas versus faturadas, respectivamente, para decisão de aceitar ou recusar, e, finalmente, pelo encerramento do processo. Os limites permissíveis de aceitação de excessos entregues pelo Fornecedor devem ser definidos pela empresa, conforme sua conveniência. 3.1 Documentos envolvidos na Regularização Os procedimentos de Regularização, visando à confrontação de dados e objetivando decisões, como, por exemplo, recontagem e aceite ou não de quantidades remetidas em excesso pelo Fornecedor, envolvem os seguintes documentos: 1. Nota Fiscal; 2. conhecimento de transporte rodoviário de carga; 3. documento da contagem efetuada; 13
  • 14. 4. parecer da Inspeção, contido no relatório Técnico de Inspeção; 5. especificação da compra; 6. catálogos técnicos; 7. desenhos/ Fotos. 14
  • 15. 3.2 Processamento O material liberado deverá ser processado mediante o documento Comunicação de Recebimento. Esse processamento dará origem a uma das seguintes situações: • liberação de pagamento ao fornecedor, em se tratando de material recebido sem ressalvas; • liberação parcial de pagamento ao fornecedor; • devolução de material ao fornecedor; • reclamação de falta ao fornecedor; • entrada do material no estoque. A regularização processar-se-á por meio da documentação nos vários segmentos do Sistema de Recebimento. Se, após essa fase, quando da conferência, nenhuma irregularidade se constatar, encaminham-se os materiais a Área de Armazenagem (Estoque), os quais são incluídos no estoque contábil e físico, identificados mediante seu código na localização conveniente e determinada, sendo armazenados com os cuidados adequados. 4. Liberação para Armazenagem (Estoque) Em resumo, o material deverá ser liberado e encaminhado ao setor de armazenagem (estoque) após recepção do material, liberação para logística, posicionamento do veículo no local exato da descarga, sua descarga, sua conferência de volumes, seu recebimento e sua regularização. 15
  • 16. 5. Expedição As atividades da expedição abrangem desde a liberação da(s) linha(s) de produção (CD) ou do estoque (varejo) até a entrega da mercadoria para o setor de transporte com qualidade, ou seja, sendo uma relação entre a(s) linha(s) ou estoque(s) sem erros e o total de linhas (produtos) expedidas no período. Abaixo veremos um diagrama que demonstra o fluxo das atividades da expedição: Volumes liberados para expedição Impressão de relatório de formação de carga Montar o pallet Bater carga (conferir) Strechar/ cintar Faturamento (Nota de Cobertura) Bater carga (conferente Transportadora e expedição) Carregar o caminhão Entrega da Nota de Cobertura a transportadora e lacre do caminhão para depois 5.1 Liberação de Volumes para Expedição Os volumes só deverão ser encaminhados ao setor de expedição após o término do processamento dos seus respectivos pedidos, ou seja, na visão de uma fábrica, os volumes só serão liberados para a expedição depois do processo de fabricação ser concluído ou no caso de um CD os volumes serão liberados par a expedição após a separação dos seus respectivos pedidos. 5.2 Impressão do Relatório de Formação de Carga Ao enviar pedidos para a área de picking o setor de PCP relaciona o número do pedido e de volumes gerados por pedido a um número de pallete levando em consideração fatores como rota, cubagem, data de geração do pedido, localidade, e etc. A medida que determinado pallete fica completo o sistema gera um relatório de formação de cargas, relatório esse que mostra os palletes que já estão completos (liberados para 16
  • 17. expedição). Na maioria dos casos esse processo não passa de uma consulta de status de formação de carga, que pode ser feita com o uso de um sistema logístico. 5.3 Montagem de Pallete A montagem do pallete é realizada de acordo com a rota, localidade ou numeração de pallete quando os volumes estiverem identificados com etiqueta que fornessa essa informação. O montador do pallete deverá não só atentar para os fatores supracitados, mas também deverá obedecer o empilhamento máximo da carga, o posicionamento da carga, as condições físicas dos volume e entre outros critérios de qualidade que variam de acordo com as exigências do cliente. 5.4 Conferencia da Carga Quando a carga é formada o pallete deverá passar por uma conferencia para verificar a existência de volumes errados (GATO) e para verificar o fiel atendimento das exigências qualitativas. 5.5 Strechar / Cintar Essas duas atividades são exemplos de como os volumes podem ser lacrados de maneira segura levando sempre em consideração o valor agregado do produto, especificações técnicas do produtos etc. 5.6 Faturamento 5.6.1 Atividades • Emitir Nota Fiscal • Emitir Minuta • Emitir Boleto • Emitir Cartas para Clientes • Separar as vias de NF 17
  • 18. • Separação da 2ª via da NF para elaboração do livro fiscal • Protocolar NF cancelada • Atualizar minuta CN no sistema de Gerenciamento de Posto Avançado • Emitir NF de devolução • Reemissão de NF 5.6.2 Material necessário para realização da atividade • Grampeador • Formulários de NF • Resmas de A4 • Caixas de grampo • Extrator • Resmas das cartas 5. 7 Conferencia Expedição x Transportadora Antes de passar a carga para o transportador a mesma deverá passar por uma conferência. Essa conferência deverá ser realizada por um funcionário da transportadora (conferente). A conferência é confrontada com a conferência da expedição, Notas Fiscais de Cobertura. A constatação de desvios a carga deverá retornar para o setor de expedição onde deverá ser re trabalhada, e refaturada se for o caso. 5.8 Carregamento do Veículo O transportador deverá emiti minutas e conhecimentos para a carga antes do carregamento da mesma. Os palletes deverão ser separados de acordo com a sua respectiva rota pré-determinada e o carregamento dos veículos deverá ser realizado de acordo com a rota de entrega que é diferente da rota de segregação. A rota de entrega segue técnicas matemáticas programáveis em computadores ou utilizando o método do caminho mais curto, que pode ser calculado tanto manualmente como por meio de computadores. 18
  • 19. Fonte: BALLOU;2007 5.9 Entrega da(s) NF e Lacramento do Veículo Despachar caminhões para entregar mercadorias poderia ser considerado como um problema semelhante ao da roteirizarão de veículos. A principal diferença com a roteirizarão é que, nesta ultima, assumese que os veículos de carga e as paradas são conhecidas antes de determinar a programação. A chave par este tipo de problema é a capacidade de direcionar os veículos à medida que a demanda ocorre, de forma a utiliza-los eficientemente. (BALLOU,2007) Antes da liberação do veículo as NF's são entregues ao motorista obedecendo as suas respectivas ordens de entrega pré-definidas na rota de entrega e após o carregamento do veículo o mesmo deverá ser lacrado com lacre que deverá possuir numeração de controle. A numeração do lacre deverá constar nos documento que podem variar de acordo com os procedimentos da empresa. 6. Diferenciais nos Setores de Recebimento e Expedição 6.1 Escolha do Palete A escolha e definição do palete para determinado uso, se fará analisando caso a caso, dependendo do material, tipo de movimentação e da estocagem. Para tanto, numa tentativa de facilitar a tarefa de escolha foi criada a tabela . Além de se utilizar apenas o palete, este ainda possibilita a conjugação com outros dispositivos, beneficiando e facilitando a movimentação e a estocagem. 19
  • 20. 6.2 Vantagens do Uso de Paletes Aproveitamento total para o armazenamento aproveitando o espaço vertical disponível. Redução no trabalho burocrático, já que a paletização proporciona maior facilidade e exatidão no controle de inventário. Reduz à possibilidade de roubo e danos a mercadoria. Melhor proteção dos produtos contra a umidade e outros fatores de contaminação. Propicia Transporte Intermodal, ou seja, Terrestre, Marítimo e Aéreo. Facilita a carga, descarga e distribuição em todos os locais com acesso de equipamentos de movimentação de materiais. A unidade feita com a utilização de paletes pode ser movimentada por diversos tipos de equipamentos tais como: - Sistemas Automáticos de armazenagem - Empilhadeira - Transportadores - Guindastes - Elevadores de Carga - Paleteiras 6.3 Desvantagens no Uso de Paletes -Custo da paletização. - Custo da despaletização. - Resistência do empilhamento reduzido. - Custo de manutenção do palete, quando durável. - Investimento em estruturas para estocagem vertical. 6.4 Tipos de Unitização 6.4.1 Cargas auto-Unitizadas . Blocagem. . Cintamento. 20
  • 21. 6.4.2 Cargas pré-Lagadas . Lingas 6.4.3 Cargas Conteinerizadas • Contêineres “ISO” • Carretas “roll-on/roll-off” • Barcaças “lash” 21
  • 22. Anexo A Abaixo estão ilustrados alguns dos equipamentos mais utilizados para estocagem e movimentação de produtos dentro do armazém.4 Carrosséis Horizontais Carrosséis Verticais Automatic storage and retrieval systems (ASRS) - Sistema Automático de Armazenamento e Recuperação Transportadores Automáticos 4 Todas as figuras estão disponíveis em <http://www.unitronics.com/content.aspx?page=orderpicking>. Acesso em: 21/07/2007 e <http://www.inventoryops.com/pics_index.htm>. Acesso em: 21/07/2007 22
  • 23. 23
  • 25. Picking por Voz Flow Rack Máquinas Automáticas de Picking 25
  • 26. Referencias Bibliográficas BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas 2007. TRIGUEIRO, Fernando Guilhobel Rosa Administração de Materiais e das Compras: “Um Enfoque Prático” Visão Logística. Recife, PE: FOCUS 2005. MOURA, Reinaldo A.: Separação de Pedidos. São Paulo: Imam, 2003 MOURA, Reinaldo A.: Check sua Logística. São Paulo: Imam, 2002 IMAM. Gerenciamento da logistica e cadeia de abastecimento. Ed São Paulo: IMAM, 2000 BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial; Tradução Elias Pereira, 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001 CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. Supply chain, 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2001 FAE BUSINESS SCHOOL. Economia empresarial. Curitiba: Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus, 2002. (Coleção Gestão Empresarial, 2) GURGEL, Floriano do Amaral. Administração dos fluxos de materiais de produtos. São Paulo: Editora Atlas, 1996 NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2001. PRATES E MENDONÇA CONSULTORIA. Sistemas e técnicas de movimentação e armazenagem de materiais e embalagem. In: Pós-graduação na Faculdade de Ciencias da Administração de Pernambuco. Recife, 2007. SIMCHI-LEVI, David, et al. Cadeia de suprimentos, projeto e gestão: conceitos, estratégias e estudos de caso; Tradução Marcelo Klippel. Porto Alegre: Bookman, 2003 SLACK, Nigel, et al. Administraçao da produção, 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2002 CENTRO DE ESTUDOS EM LOGÍSTICA. Armazenagem em grandes empresas Brasileiras Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: <http://www.centrodelogistica.com.br/new/fs-busca.htm?fr-pesquisaarm.htm>. Acesso em: 20/07/2007 Equipment pics. Disponível em: <http://www.inventoryops.com/pics_index.htm>. Acesso em: 21/07/2007 FARAH JR, Moisés. Os desafios da logística e os centros de distribuição física. Revista Fae Business, [S.I.] 2002. Disponível em: <http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/n2_junho_2002/gestao5_os_desafios_da_logistica_e_ os_centros.pdf>. Acesso em 20/07/2007 FERRAES NETO, Francisco. A logística como estratégia para a obtenção de vantagem competitiva. Disponível em: http://www.sfrancisco.edu.br/pdf/revista_fae_business/n1_dezembro_2001/gestao_logistica_estrategia_competiti va.pdf. Acesso em: 20/07/2007 Logistics solutions. Disponível em: <http://www.unitronics.com/content.aspx?page=orderpicking>. Acesso em: 21/07/2007 PIASECKI, Dave. Order picking: methods and equipment for piece pick, case pick, and pallet pick operations. Disponível em: <http://www.inventoryops.com/order_picking.htm>. Acesso em: 21/07/2007 26
  • 27. RODRIGUES, Alexandre Medeiros. Estratégias de picking na armazenagem. Disponível em: <http://www.centrodelogistica.com.br/new/fs-busca.htm?fr-picking.htm>. Acesso em: 20/07/2007 TABOADA, Carlos. Logística: o diferencial da empresa competitiva. Revista Fae Business, [S.I.] 2002. Disponível em: <http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/n2_junho_2002/entrevista_logistica_o_diferencial_da .pdf>. Acesso em: 22/07/2007 TEIXEIRA, João. Principios a adoptar para melhoria de um sistema de picking. Disponível em: <http://www.ipei.pt/lg/ins/i04/ly/jomt.htm>. Acesso em 21/07/2007 27