1) O texto é uma história sobre um menino que gostava de carregar água em uma peneira, um ato considerado impossível por sua mãe.
2) A mãe observa que o menino gostava mais de coisas vazias e abstratas do que concretas.
3) No futuro, o menino descobre que a escrita, assim como carregar água na peneira, permite criar coisas imaginárias através das palavras.
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
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1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
EQUIPE PEDAGÓGICA RN
LEITURA DELEITE
O Menino que Carregava Água na Peneira
Manuel de Barros
Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira.
A mãe disse que carregar água na peneira
era o mesmo que roubar um vento e
sair correndo com ele para mostrar aos
irmãos.
A mãe disse que era o mesmo
que catar espinhos na água.
O mesmo que criar peixes no bolso.
O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces
de uma casa sobre orvalhos.
A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio, do que do cheio.
Falava que vazios são maiores e até
infinitos.
Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito,
porque gostava de carregar água na
peneira.
Com o tempo descobriu que
escrever seria o mesmo
que carregar água na peneira.
No escrever o menino viu
que era capaz de ser noviça,
monge ou mendigo ao mesmo tempo.
O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as
palavras.
E começou a fazer peraltagens.
Foi capaz de modificar a tarde botando
uma chuva nela.
O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor.
A mãe reparava o menino com ternura.
A mãe falou: Meu filho você vai ser poeta!
Você vai carregar água na peneira a vida
toda.
Você vai encher os vazios
com as suas peraltagens,
e algumas pessoas vão te amar por seus
despropósitos!
2. JOGOS
Cachorro e osso –
Participantes: Todos os alunos – 2 jogadores
Objetivo: Atenção, silêncio, agilidade, percepção do outro.
Trazer todos os jogadores para a mesma área de trabalho. Todos os jogadores, com
exceção de um deles que será o cachorro, permanecem sentados no chão em circulo.
O “cachorro” senta no centro do circulo com os olhos fechados, com um osso
(qualquer objeto) ao alcance dos braços. Um dos jogadores (líder) silenciosamente dá
o sinal para que o outro jogador roube o osso. Caso o ladrão consiga roubar e voltar p/
seu lugar sem ser ouvido pelo cachorro, ele se torna o cachorro, caso isto não
aconteça, o cachorro continua até que o osso tenha sido furtado com sucesso.
Aeroporto –
Participantes: 2 jogadores
Objetivo Deslocar espacialmente, perceber os espaços a partir da orientação verbal.
Trace um retângulo de 3 a 4 metros no chão, representando um aeroporto. Coloque
no chão objetos de vários tamanhos (livros, caixas, canecos, apagadores, sapatos)
espalhados aleatoriamente. Em duplas - Um dos jogadores (olhos vendados) é o piloto
que fica em pé em uma das extremidades do retângulo, o outro é a torre de controle,
localizado no lado oposto do retângulo. Devido a pouca visibilidade, a torre deve guiar
o piloto para que este possa fazer uma aterrissagem sem perigo. O piloto deverá
confiar na torre para ultrapassar os obstáculos, ele não deve tocar em nenhum objeto
e nem pisar fora do retângulo. A torre guia o piloto por instruções: Pé direito – pra
frente. Pare. Pé direito – pisar à direita. Pare! Levantar a perna esquerda- mais alto –
agora siga em frente. O jogo termina quando um objeto é tocado ou quando foram
vencidos até a outra extremidade. Diversos retângulos podem ser desenhados e
utilizados por vários grupos ao mesmo tempo.
Imitar a estátua –
Participantes – Todos os alunos - Trios
Objetivo – Perceber a partir do tato a posição corporal do outro.
Em trio – Uma pessoa será a estátua que vai ser modelada pelo (a) outro(a) integrante.
A terceira pessoa ficará com os olhos vendados e deverá a partir do tato descobrir a
pose da estátua, em seguida representará com seu próprio corpo o modelo da estátua.
Quando estiver pronta a pessoa que modelou a primeira estátua tira sua venda para
verificarem se ela conseguiu perceber o outro.
Movimento e estatismo -
Participantes – Todos os alunos
Objetivo – Perceber as possibilidades de movimento do meu corpo e do outro, bem
como desenvolver a orientação espacial (sentido e direção) e componentes do
movimento (velocidade, intensidade e níveis).
O grande grupo vai seguir as orientações do professor. A princípio solicita-se que todos
caminhem usando todo o espaço livre; caminhem, agora, de costas, de lado, rápido,
lento, embaixo, em cima, na ponta do pé. Enquanto caminham solicita-se que ao sinal
do professor toquem um colega com a parte do corpo anunciada (cabeça, perna,
joelho, ombro, costas, pé), pode-se pedir que façam trios, quádruplos e quíntuplos. A
atividade segue intercalando esses momentos de movimentos e a construção de
estátuas. As primeiras estátuas são individuais – cada orientador fará a estátua
3. segundo a imagem que construiu ao longo de sua experiência (bola, corda, banco,
árvore, outros). Depois pede-se que formem estátuas em duplas, trios, quádruplos e
quíntuplos, até que todos formem uma única estátua.