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Produção
Simbólica e
Diversidade
   Cultural
              (EIXO I)
algumas idéias avulsas
CLÁUDIO MANOEL DUARTE/
                  Bahia
Por onde circula a arte?


Se cultura é toda produção material e imaterial do ser humano, onde podemos detectar sua
presença?
E a arte, em meio à cultura, em que espaços circula?
Idade Média e Renascimento: vida intelectual e artística sob a tutela do poder. Artistas e
Intelectuais produziam para atender demandas éticas e estéticas da aristocracia e da Igreja.
Libertação da produção intelectual e artística: correlata à formação de uma categoria que foi
tornando-se socialmente distinta - os de artistas ou de intelectuais profissionais.
Esses produtores foram ganhando distância da tutela do poder ao ir liberando sua
produção de toda e qualquer dependência social - "seja das censuras morais e
programas estéticos de uma Igreja (...), seja dos controles acadêmicos e das
encomendas de um poder político propenso a tomar a arte como um instrumento de
propaganda". (Pierre Bourdieu)

Florença do século XV: O artista passa a legislar sobre sua arte. Seu compromisso
agora é com os demais artistas e principalmente com os não-artistas (públicos).

Ao artista, "o direito de legislar com exclusividade em seu próprio campo: o campo
da forma e do estilo" (Bourdieu)
Foram se firmando outros campos, não tão pertencentes aos artistas: o campo da
circulação e consumo.

- Campo de produção erudita - público de produtores de bens culturais
(intelectuais e,m geral, críticos, os artistas). Um público mais reduzido, pois a
recepção exige repertório cultural, depende do nível de instrução dos receptores
(capacidade de litura dos códigos)

- Campo da indústria cultural - público de não-produtores de bens culturais,
população consumidora da cultura massiva. Esses bens simbólicos da e para a
indústria cultural está submisso aos imperativos da concorrência pela conquista
de mercado (ampliar o público), além de buscar a rentabilidade dos investimentos.
Não é demarcador o nível de instrução dos receptores.
Falar de bens simbólicos e diversidade é acentuar a atenção para
os espaços de fluxos.

Diversidade cultural ou interculturalidade só poderá acontecer com
espaços de circulação para o encontro dessas diversidades, e para que
elas ganhem visibilidade e dialoguem na direção da pluralidade
cultural.
Produção de arte e bens simbólicos

Os seres humanos veem o mesmo mundo a partir de diferentes olhares.
Se a arte é uma das formas de conhecer e interpretar o mundo, as expressões
artísticas são resultantes da diversidade de concepções, das diferentes
interpretações.
As instituições culturais devem reconhecer essa diversidade.


- como compreender as especificidades de cada uma?
- como identificar suas carências e potencialidades?
-como instituir políticas de fomento de bens simbólicos diversos?
- como buscar financiamento em parceria com a iniciativa privada e não governamental?
-como promover a sustentação dos processos de criação, produção e consumo?
- como preservar os bens simbólicos?
Como promover os diálogos
 interculturais?
A diversidade em si não é diversa, somente ao encontrar com as outras expressões. É
preciso pensar, então, em ações de intercâmbio para que a intercuturalidade
aconteça.

“Considerando que o processo de globalização, facilitado pela rápida evolução das
novas tecnologias da informação e da comunicação, apesar de constituir um
desafio para a diversidade cultural, cria condições de um diálogo renovado entre
as culturas e as civilizações” - Declaração Universal sobre diversidade
cultural (Unesco, 2002)

Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões
Culturais (UNESCO, 2005):
- Respeito mútuo e o reconhecimento da dignidade inerente a todas as culturas
no mundo
- Reafirmação do direito soberano dos Estados para implantar políticas e medidas para
proteger e promover a diversidade das expressões culturais
- Proteção especial aos grupos mais vulneráveis às dinâmicas excludentes da
globalização.
Se a cultura se encontra no centro dos debates contemporâneos sobre o
desenvolvimento de uma economia fundada no saber e a diversidade cultural é o
patrimônio comum da humanidade, quanto mais diversa essa cultura mais
expandida e mais expansível é a economia baseada no saber.

Reconhecer e dar visibilidade à diversidade cultural é promover o saber, é
promover o desenvolvimento.

Então, devemos pensar:

-Quais maneiras para reconhecer, dar visibilidade e promover o intercâmbio entre
os diferentes saberes, promover o diálogo intercultural?
O artesão ou
o artesanato?
um exemplo

Em que sentido o mercado (produção,circulação e consumo) está diretamente
ligado à difusão do bem simbólico, contribuindo com sua interlocução com
outros produtos e mercados?

“Uma política cultural que pretenda servir às classes populares deve partir de
uma resposta insuspeita a esta pergunta: o que se deve defender: o artesanato ou
o artesão?” (professor Clovis Dias)
O artesão? - incentivá-lo a reinventar a sua prática material agindo
como sujeito ativo na confecção dos artesanatos, uma vez que a prerrogativa
do seu oficio consiste na capacidade de participar livremente de todas as
etapas da fabricação do artefato, aliando o propor e o fazer.
O artesanato? - medidas engendradas por técnicos na área do design,
marketing, administração que o transformam em mercadorias “exóticas”. Temor:
possibilidade do artesão ficar refém, ou melhor, passar a não dominar mais o
processo integral de seu trabalho e depender eternamente dos auxílios de
terceiros desvirtuando dessa maneira o valor agregado de seu produto que está
associado ao modo simbólico de expressão.

“Quando os bens simbólicos são envolvidos na lógica de produção industrial
passam a ser fruto de uma ininterrupta fabricação de signos baseados em velhos
clichês para o consumo (por exemplo, o artesanato: nostalgia, rusticidade,
tipicidade etc)”. Alfredo Bosi (1987)
E se pensarmos nos dois – artesão e artesanato - ao mesmo tempo, como exige
o mundo global, diante da constante reformulação da tríade mercadológica de
produção, circulação e consumo? Qual o encaminhamento?
Cultura, Educação e Criatividade

Se o desenvolvimento econômico e social contemporâneo está diretamente
associado à capacidade que o ser humano possui de simbolizar, da
capacidade criativa dos indivíduos e dos grupos.
Assim, é estratégico o investimento conjunto em educação e cultura, visando o estímulo à
interação entre as expressões culturais e o sistema educativo.
- Promover o reencontro entre as políticas culturais e da Educação para que
seja construída uma agenda comum e colaborativa?
- Qualificar a educação artística, implantando a educação patrimonial e incentivar o
livro e a leitura e à produção artística em escolas?


- Leis 10.639/2003 e 11.645/2008: obrigatoriedade das temáticas da história e da cultura
afro-brasileira e indígena nas escolas
Cultura, Comunicação e Democracia


MÍDIAS TRADICIONAIS

O monopólio dos meios de comunicação no Brasil tem focado na indústria
cultural de retorno lucrativo imediato, com pouca atenção à qualidade
cultural da programação
A televisão e o rádio são os equipamentos de produção e distribuição de bens simbólicos
mais disseminados, e por isso cumprem função relevante na vida cultural.


Agremiações de cultura e comunicação devem unir-se na luta pela regulamentação
dos artigos da CF/88 (Capítulo V-
Da Comunicação Social) que:

- Obriga as emissoras de rádio e televisão a adaptar sua programação ao principio da
regionalização da produção cultural, artísticas e jornalísticas
- Estabelece a preferência que deve ser dada às finalidades educativas,
artísticas, culturais e informativas
- Estabelece a preferência à promoção da cultura nacional e regional e à
produção independente.
Cultura, Comunicação e Democracia




NOVAS MÍDIAS
O cenário da Cibercultura (Cultura Contemporânea produzida a partir da
apropriação das tecnologias) nos trouxe três leis fundadoras (André Lemos):
1. A liberação do pólo da emissão: “Pode tudo na internet”, “tem de tudo
na internet”; 2. O princípio de conexão em rede: “a rede está em todos os
lugares”, conectividade generalizada; 3. Reconfiguração de formatos
midiáticos e práticas sociais.
Somos emissores de conteúdos, não apenas receptores.
Participamos de comunidades ativas (redes sociais) e compondo
inteligências coletivas
Cultura, Comunicação e Democracia




NOVAS MÍDIAS


Qual o público frequentador dos eventos culturais na Bahia? Qual a principal
faixa etária?


Qual a classe social predominante? Para qual tipo de atividade?


Quais os 2 principais meios de comunicação nos quais o público da Cultura se
informa?
Cultura, Comunicação e Democracia



NOVAS MÍDIAS


A jovem faixa etária 17 a 27 lê jornais? Assiste tv, ouve rádio? Acessa a internet
para se informar?


A tv é mais importante que o jornal impresso? Para que perfil de público? Para
que tipo de evento?


As redes sociais virtuais e as novas mídias são ferramentas de comunicação mais
ou menos poderosas para que targer público?


Estamos elegendo as mídias corretas para informar e formar públicos?
Cultura, Comunicação e Democracia




NOVAS MÍDIAS

As novas TICs e a Globalização redimensionaram o espaço público. Há um novo
mercado da informação com outra rede de produção/circulação/consumo – uma
nova tríade reconfigurada pelo cidadão, inclusive (e não pelas empresas tradicionais
de comunicação)

Uma outra tríade de comunicação originada pela liberação do pólo de emissão e pela
web 2.0 (interatividade/formação de comunidade).
Cultura, Comunicação e Democracia




NOVAS MÍDIAS/NOVAS TECNOLOGIAS



As novas tecnologias e as novas mídias são instrumentos libertadores
para a produção, circulação e consumo de conteúdos, contribuindo
com a diversidade a partir dos próprios produtores de bens simbólicos.

-De que forma podemos nos apropriar desses instrumentos para colaborar com a
diversidade?
vídeo

Bernardo Machado aborda o primeiro eixo de debates da Conferência
Nacional de Cultura (Produção Simbólica e Diversidade Cultural),
em vídeo, disponível em


http://vimeo.com/6936827
SUGESTÕES (Minc) PARA NORTEAR A DISCUSSÃO DO EIXO TEMÁTICO




1) Existem iniciativas de fomento que contemplem a produção simbólica e a diversidade
   cultural no seu município (incluindo a área rural, comunidades quilombolas e
   indígenas )?

2) Quais espaços culturais existem em seu município?

3) Vocês conhecem todas as expressões artísticas e simbólicas do seu município? Elas
    estão ameaçadas? Estão sendo preservadas?

4) Como interagem cultura e educação em seu município?

5) Existe algum meio de comunicação cuja programação seja voltada para sua região?
    Como você toma conhecimento dos eventos culturais de sua cidade? E onde são
    divulgadas as ações e eventos culturais do município e região?

6) Que ações de formação e utilização de novas tecnologias e novas mídias existem para
   a produção de conteúdos culturais em redes digitais? Para a comunicação pública?
REFERÊNCIAS:

-DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL (UNESCO)
-TEXTO-BASE DA CONFERÊNCIA NACIONAL DE CULTURA (Minc)
-PRODUÇAO, DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO DOS BENS SIMBÓLICOS: UMA REFLEXÃO SOBRE
OS PROGRAMAS DE APOIO AO ARTESANATO (Clovis dos Santos Dias Filho)
-O MERCADO DE BENS SIMBÓLICOS (Pierre Bourdieu)
-AS CULTURA POPULARES NO CAPITALISMO (Canclini)
-EIXO I - Produção Simbólica e Diversidade Cultural (MinC)




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produção simbólica

  • 1. Produção Simbólica e Diversidade Cultural (EIXO I) algumas idéias avulsas CLÁUDIO MANOEL DUARTE/ Bahia
  • 2. Por onde circula a arte? Se cultura é toda produção material e imaterial do ser humano, onde podemos detectar sua presença? E a arte, em meio à cultura, em que espaços circula? Idade Média e Renascimento: vida intelectual e artística sob a tutela do poder. Artistas e Intelectuais produziam para atender demandas éticas e estéticas da aristocracia e da Igreja. Libertação da produção intelectual e artística: correlata à formação de uma categoria que foi tornando-se socialmente distinta - os de artistas ou de intelectuais profissionais.
  • 3. Esses produtores foram ganhando distância da tutela do poder ao ir liberando sua produção de toda e qualquer dependência social - "seja das censuras morais e programas estéticos de uma Igreja (...), seja dos controles acadêmicos e das encomendas de um poder político propenso a tomar a arte como um instrumento de propaganda". (Pierre Bourdieu) Florença do século XV: O artista passa a legislar sobre sua arte. Seu compromisso agora é com os demais artistas e principalmente com os não-artistas (públicos). Ao artista, "o direito de legislar com exclusividade em seu próprio campo: o campo da forma e do estilo" (Bourdieu)
  • 4. Foram se firmando outros campos, não tão pertencentes aos artistas: o campo da circulação e consumo. - Campo de produção erudita - público de produtores de bens culturais (intelectuais e,m geral, críticos, os artistas). Um público mais reduzido, pois a recepção exige repertório cultural, depende do nível de instrução dos receptores (capacidade de litura dos códigos) - Campo da indústria cultural - público de não-produtores de bens culturais, população consumidora da cultura massiva. Esses bens simbólicos da e para a indústria cultural está submisso aos imperativos da concorrência pela conquista de mercado (ampliar o público), além de buscar a rentabilidade dos investimentos. Não é demarcador o nível de instrução dos receptores.
  • 5. Falar de bens simbólicos e diversidade é acentuar a atenção para os espaços de fluxos. Diversidade cultural ou interculturalidade só poderá acontecer com espaços de circulação para o encontro dessas diversidades, e para que elas ganhem visibilidade e dialoguem na direção da pluralidade cultural.
  • 6. Produção de arte e bens simbólicos Os seres humanos veem o mesmo mundo a partir de diferentes olhares. Se a arte é uma das formas de conhecer e interpretar o mundo, as expressões artísticas são resultantes da diversidade de concepções, das diferentes interpretações. As instituições culturais devem reconhecer essa diversidade. - como compreender as especificidades de cada uma? - como identificar suas carências e potencialidades? -como instituir políticas de fomento de bens simbólicos diversos? - como buscar financiamento em parceria com a iniciativa privada e não governamental? -como promover a sustentação dos processos de criação, produção e consumo? - como preservar os bens simbólicos?
  • 7. Como promover os diálogos interculturais? A diversidade em si não é diversa, somente ao encontrar com as outras expressões. É preciso pensar, então, em ações de intercâmbio para que a intercuturalidade aconteça. “Considerando que o processo de globalização, facilitado pela rápida evolução das novas tecnologias da informação e da comunicação, apesar de constituir um desafio para a diversidade cultural, cria condições de um diálogo renovado entre as culturas e as civilizações” - Declaração Universal sobre diversidade cultural (Unesco, 2002) Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais (UNESCO, 2005): - Respeito mútuo e o reconhecimento da dignidade inerente a todas as culturas no mundo - Reafirmação do direito soberano dos Estados para implantar políticas e medidas para proteger e promover a diversidade das expressões culturais - Proteção especial aos grupos mais vulneráveis às dinâmicas excludentes da globalização.
  • 8. Se a cultura se encontra no centro dos debates contemporâneos sobre o desenvolvimento de uma economia fundada no saber e a diversidade cultural é o patrimônio comum da humanidade, quanto mais diversa essa cultura mais expandida e mais expansível é a economia baseada no saber. Reconhecer e dar visibilidade à diversidade cultural é promover o saber, é promover o desenvolvimento. Então, devemos pensar: -Quais maneiras para reconhecer, dar visibilidade e promover o intercâmbio entre os diferentes saberes, promover o diálogo intercultural?
  • 9. O artesão ou o artesanato? um exemplo Em que sentido o mercado (produção,circulação e consumo) está diretamente ligado à difusão do bem simbólico, contribuindo com sua interlocução com outros produtos e mercados? “Uma política cultural que pretenda servir às classes populares deve partir de uma resposta insuspeita a esta pergunta: o que se deve defender: o artesanato ou o artesão?” (professor Clovis Dias)
  • 10. O artesão? - incentivá-lo a reinventar a sua prática material agindo como sujeito ativo na confecção dos artesanatos, uma vez que a prerrogativa do seu oficio consiste na capacidade de participar livremente de todas as etapas da fabricação do artefato, aliando o propor e o fazer.
  • 11. O artesanato? - medidas engendradas por técnicos na área do design, marketing, administração que o transformam em mercadorias “exóticas”. Temor: possibilidade do artesão ficar refém, ou melhor, passar a não dominar mais o processo integral de seu trabalho e depender eternamente dos auxílios de terceiros desvirtuando dessa maneira o valor agregado de seu produto que está associado ao modo simbólico de expressão. “Quando os bens simbólicos são envolvidos na lógica de produção industrial passam a ser fruto de uma ininterrupta fabricação de signos baseados em velhos clichês para o consumo (por exemplo, o artesanato: nostalgia, rusticidade, tipicidade etc)”. Alfredo Bosi (1987)
  • 12. E se pensarmos nos dois – artesão e artesanato - ao mesmo tempo, como exige o mundo global, diante da constante reformulação da tríade mercadológica de produção, circulação e consumo? Qual o encaminhamento?
  • 13. Cultura, Educação e Criatividade Se o desenvolvimento econômico e social contemporâneo está diretamente associado à capacidade que o ser humano possui de simbolizar, da capacidade criativa dos indivíduos e dos grupos. Assim, é estratégico o investimento conjunto em educação e cultura, visando o estímulo à interação entre as expressões culturais e o sistema educativo. - Promover o reencontro entre as políticas culturais e da Educação para que seja construída uma agenda comum e colaborativa? - Qualificar a educação artística, implantando a educação patrimonial e incentivar o livro e a leitura e à produção artística em escolas? - Leis 10.639/2003 e 11.645/2008: obrigatoriedade das temáticas da história e da cultura afro-brasileira e indígena nas escolas
  • 14. Cultura, Comunicação e Democracia MÍDIAS TRADICIONAIS O monopólio dos meios de comunicação no Brasil tem focado na indústria cultural de retorno lucrativo imediato, com pouca atenção à qualidade cultural da programação A televisão e o rádio são os equipamentos de produção e distribuição de bens simbólicos mais disseminados, e por isso cumprem função relevante na vida cultural. Agremiações de cultura e comunicação devem unir-se na luta pela regulamentação dos artigos da CF/88 (Capítulo V- Da Comunicação Social) que: - Obriga as emissoras de rádio e televisão a adaptar sua programação ao principio da regionalização da produção cultural, artísticas e jornalísticas - Estabelece a preferência que deve ser dada às finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas - Estabelece a preferência à promoção da cultura nacional e regional e à produção independente.
  • 15. Cultura, Comunicação e Democracia NOVAS MÍDIAS O cenário da Cibercultura (Cultura Contemporânea produzida a partir da apropriação das tecnologias) nos trouxe três leis fundadoras (André Lemos): 1. A liberação do pólo da emissão: “Pode tudo na internet”, “tem de tudo na internet”; 2. O princípio de conexão em rede: “a rede está em todos os lugares”, conectividade generalizada; 3. Reconfiguração de formatos midiáticos e práticas sociais. Somos emissores de conteúdos, não apenas receptores. Participamos de comunidades ativas (redes sociais) e compondo inteligências coletivas
  • 16. Cultura, Comunicação e Democracia NOVAS MÍDIAS Qual o público frequentador dos eventos culturais na Bahia? Qual a principal faixa etária? Qual a classe social predominante? Para qual tipo de atividade? Quais os 2 principais meios de comunicação nos quais o público da Cultura se informa?
  • 17. Cultura, Comunicação e Democracia NOVAS MÍDIAS A jovem faixa etária 17 a 27 lê jornais? Assiste tv, ouve rádio? Acessa a internet para se informar? A tv é mais importante que o jornal impresso? Para que perfil de público? Para que tipo de evento? As redes sociais virtuais e as novas mídias são ferramentas de comunicação mais ou menos poderosas para que targer público? Estamos elegendo as mídias corretas para informar e formar públicos?
  • 18.
  • 19. Cultura, Comunicação e Democracia NOVAS MÍDIAS As novas TICs e a Globalização redimensionaram o espaço público. Há um novo mercado da informação com outra rede de produção/circulação/consumo – uma nova tríade reconfigurada pelo cidadão, inclusive (e não pelas empresas tradicionais de comunicação) Uma outra tríade de comunicação originada pela liberação do pólo de emissão e pela web 2.0 (interatividade/formação de comunidade).
  • 20. Cultura, Comunicação e Democracia NOVAS MÍDIAS/NOVAS TECNOLOGIAS As novas tecnologias e as novas mídias são instrumentos libertadores para a produção, circulação e consumo de conteúdos, contribuindo com a diversidade a partir dos próprios produtores de bens simbólicos. -De que forma podemos nos apropriar desses instrumentos para colaborar com a diversidade?
  • 21. vídeo Bernardo Machado aborda o primeiro eixo de debates da Conferência Nacional de Cultura (Produção Simbólica e Diversidade Cultural), em vídeo, disponível em http://vimeo.com/6936827
  • 22. SUGESTÕES (Minc) PARA NORTEAR A DISCUSSÃO DO EIXO TEMÁTICO 1) Existem iniciativas de fomento que contemplem a produção simbólica e a diversidade cultural no seu município (incluindo a área rural, comunidades quilombolas e indígenas )? 2) Quais espaços culturais existem em seu município? 3) Vocês conhecem todas as expressões artísticas e simbólicas do seu município? Elas estão ameaçadas? Estão sendo preservadas? 4) Como interagem cultura e educação em seu município? 5) Existe algum meio de comunicação cuja programação seja voltada para sua região? Como você toma conhecimento dos eventos culturais de sua cidade? E onde são divulgadas as ações e eventos culturais do município e região? 6) Que ações de formação e utilização de novas tecnologias e novas mídias existem para a produção de conteúdos culturais em redes digitais? Para a comunicação pública?
  • 23. REFERÊNCIAS: -DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL (UNESCO) -TEXTO-BASE DA CONFERÊNCIA NACIONAL DE CULTURA (Minc) -PRODUÇAO, DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO DOS BENS SIMBÓLICOS: UMA REFLEXÃO SOBRE OS PROGRAMAS DE APOIO AO ARTESANATO (Clovis dos Santos Dias Filho) -O MERCADO DE BENS SIMBÓLICOS (Pierre Bourdieu) -AS CULTURA POPULARES NO CAPITALISMO (Canclini) -EIXO I - Produção Simbólica e Diversidade Cultural (MinC) http://blogdaconferencia.com