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Podcast e Paul
Baran – uma
análise das
redes.



Cláudia Assis
Centralizada
 Toda informação parte da mesma
 fonte, como se apenas um
 indivíduo informasse diversos outros.
 Como exemplo na sociedade,
 podemos pensar que em um
 regime ditatorial a informação
 oficial parte do governo para as
 pessoas e essa é a única maneira
 de ser
 Um comparativo desse modelo
 voltado para as redes seria a rede
 bancária, pois ela é completamente
 centralizada. A informação que parte
 de um determinado local é acatada
 por todas as outras agências.

 Forte   hierarquia
Descentralizada
 São alguns núcleos responsáveis
 por informar. Ou seja, cada núcleo
 tem liberdade de informar, mas
 esse tipo de informação ainda é
 limitado, pois algum núcleo pode
 ser excluído ou não possibilitar
 determinada informação.

A   intranet é um bom exemplo disso.
 Hierarquia   moderada.
Distribuída
 Aparentemente     é a mais
  democrática, afinal, o indivíduo
  consegue informações através de
  qualquer pessoa.
 Baixo nível hierárquico.
 O fluxo de informação pode ser
  qualquer fluxo, desde que se atinja
  o objetivo de obter determinada
  informação.
 Exemplos:marketing viral, fotos da
 princesa Kate, etc.

 Redesvoluntariamente articuladas não
 são para durar para sempre.
 Quanto   menos conexões existirem
 maior será a hierarquia, assim, em
 uma rede centralizada o grau de
 hierarquia é muito forte. Isso pode
 ser visto através de fluxogramas de
 empresas, se apenas o diretor tem
 informação, há uma forte
 hierarquização da empresa;

 Exemplo:   site Receita Federal
 Quanto   mais conexões a rede
 tiver, menos controle ela
 terá, portanto ela será de baixa
 hierarquia. Exemplo disso é o
 Twitter, em que as pessoas estão
 conectadas umas às
 outras, portanto existe pouca
 hierarquia nesse
 meio, consequentemente se torna
 difícil controlar informações
 postadas nele.

 Exemplo:   Barack Obama e
 Qualquer   sistema, seja ele de alta
 ou baixa hierarquia, centralizado,
 descentralizado ou distribuído,
 apenas funciona se for controlado,
 se tiver uma ação por trás dele.
 Esse controle pode ser forte,
 moderado ou fraco, mas sempre
 existe, assim como em qualquer
 sistema de sociedade que
 conhecemos, seja ditadura,
 democracia, anarquismo.
 Mesmo  que haja um certo controle
 na rede, ainda assim ela se
 comporta de maneira
 indeterminada. Não é como uma
 lógica pessoal e sim como a lógica
 da rede.

 Trocando em miúdos, se eu postar
 na rede algo relevante para mim,
 outras pessoas podem achar
 interessante, outras podem não
 gostar e outras podem
 simplesmente ignorar.
 Além  do mais, o indivíduo só pode
 se organizar em cima da estrutura
 das redes, pois se a rede não
 possibilita que ele faça algo,
 certamente ele não fará. Nesse
 ponto, a rede é completamente
 paradoxal, pois ela permite certa
 liberdade aos indivíduos, mas
 cerceia recursos que possibilitariam
 essa liberdade
A  rede é livre e as pessoas não são
 massa, por outro lado a rede já
 está formatada não permitindo seu
 livre uso. Mas se a rede não tivesse
 essa formatação prévia, ela não
 teria controle algum, afinal cada
 indivíduo poderia fazer dela o que
 bem entendesse (Teoria do
 controle, ou feedback)
A rede é aberta, livre para que os
 indivíduos façam tudo o que é
 possível fazer dentro daquela rede,
 ou seja, tudo o que ela permite, e
 nada mais.
Clustering
A rede nos dá a sensação de nos
 conhecer e de conhecer nossos
 gostos. O sistema de referência
 utilizado pela rede para ‘descobrir’
 possíveis amigos, por exemplo, é
 um mecanismo que possibilita um
 melhor entendimento do indivíduo
 que acessa aquela rede.
 Dessa forma, nos tornamos únicos,
 pois o Clustering, ferramenta que
 faz agrupamentos automáticos
 através de algoritmos e de acordo
 com graus de semelhança, nos
 proporciona essa legitimidade
 dentro da rede.
Swarming
 Potencializa a latência de
 acontecimentos, vimos isso na
 candidatura de Barack Obama e
 na Primavera Árabe, em que as
 pessoas utilizam as redes para se
 unirem em prol de alguma coisa.
Crunching
 Redução  do tamanho social do
 mundo, nos mostra que não somos
 mais os mesmo, o mundo parece
 ter encolhido, e assim, ficamos mais
 próximos de nos mesclarmos
 enquanto sociedade.
E o podcast?
 Centralizado?
 Descentralizado?
 Distribuído?
 Como   o podcast se comporta na
  internet?
 Como fazer meu podcast ser o número
  1?
 Como potencializar meu podcast?
 BARAN,  Paul (1964). On distributed
 communications: I. introduction to
 distributed communications networks. In:
 Memorandum RM-3420-PR, August 1964.
 Santa Mônica: The Rand
 Corporation, 1964.

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Redes e podcast

  • 1. Podcast e Paul Baran – uma análise das redes. Cláudia Assis
  • 2.
  • 3. Centralizada  Toda informação parte da mesma fonte, como se apenas um indivíduo informasse diversos outros. Como exemplo na sociedade, podemos pensar que em um regime ditatorial a informação oficial parte do governo para as pessoas e essa é a única maneira de ser
  • 4.  Um comparativo desse modelo voltado para as redes seria a rede bancária, pois ela é completamente centralizada. A informação que parte de um determinado local é acatada por todas as outras agências.  Forte hierarquia
  • 5. Descentralizada  São alguns núcleos responsáveis por informar. Ou seja, cada núcleo tem liberdade de informar, mas esse tipo de informação ainda é limitado, pois algum núcleo pode ser excluído ou não possibilitar determinada informação. A intranet é um bom exemplo disso.
  • 6.  Hierarquia moderada.
  • 7. Distribuída  Aparentemente é a mais democrática, afinal, o indivíduo consegue informações através de qualquer pessoa.  Baixo nível hierárquico.  O fluxo de informação pode ser qualquer fluxo, desde que se atinja o objetivo de obter determinada informação.
  • 8.  Exemplos:marketing viral, fotos da princesa Kate, etc.  Redesvoluntariamente articuladas não são para durar para sempre.
  • 9.  Quanto menos conexões existirem maior será a hierarquia, assim, em uma rede centralizada o grau de hierarquia é muito forte. Isso pode ser visto através de fluxogramas de empresas, se apenas o diretor tem informação, há uma forte hierarquização da empresa;  Exemplo: site Receita Federal
  • 10.  Quanto mais conexões a rede tiver, menos controle ela terá, portanto ela será de baixa hierarquia. Exemplo disso é o Twitter, em que as pessoas estão conectadas umas às outras, portanto existe pouca hierarquia nesse meio, consequentemente se torna difícil controlar informações postadas nele.  Exemplo: Barack Obama e
  • 11.  Qualquer sistema, seja ele de alta ou baixa hierarquia, centralizado, descentralizado ou distribuído, apenas funciona se for controlado, se tiver uma ação por trás dele. Esse controle pode ser forte, moderado ou fraco, mas sempre existe, assim como em qualquer sistema de sociedade que conhecemos, seja ditadura, democracia, anarquismo.
  • 12.  Mesmo que haja um certo controle na rede, ainda assim ela se comporta de maneira indeterminada. Não é como uma lógica pessoal e sim como a lógica da rede.  Trocando em miúdos, se eu postar na rede algo relevante para mim, outras pessoas podem achar interessante, outras podem não gostar e outras podem simplesmente ignorar.
  • 13.  Além do mais, o indivíduo só pode se organizar em cima da estrutura das redes, pois se a rede não possibilita que ele faça algo, certamente ele não fará. Nesse ponto, a rede é completamente paradoxal, pois ela permite certa liberdade aos indivíduos, mas cerceia recursos que possibilitariam essa liberdade
  • 14. A rede é livre e as pessoas não são massa, por outro lado a rede já está formatada não permitindo seu livre uso. Mas se a rede não tivesse essa formatação prévia, ela não teria controle algum, afinal cada indivíduo poderia fazer dela o que bem entendesse (Teoria do controle, ou feedback)
  • 15. A rede é aberta, livre para que os indivíduos façam tudo o que é possível fazer dentro daquela rede, ou seja, tudo o que ela permite, e nada mais.
  • 16. Clustering A rede nos dá a sensação de nos conhecer e de conhecer nossos gostos. O sistema de referência utilizado pela rede para ‘descobrir’ possíveis amigos, por exemplo, é um mecanismo que possibilita um melhor entendimento do indivíduo que acessa aquela rede.
  • 17.  Dessa forma, nos tornamos únicos, pois o Clustering, ferramenta que faz agrupamentos automáticos através de algoritmos e de acordo com graus de semelhança, nos proporciona essa legitimidade dentro da rede.
  • 18. Swarming  Potencializa a latência de acontecimentos, vimos isso na candidatura de Barack Obama e na Primavera Árabe, em que as pessoas utilizam as redes para se unirem em prol de alguma coisa.
  • 19. Crunching  Redução do tamanho social do mundo, nos mostra que não somos mais os mesmo, o mundo parece ter encolhido, e assim, ficamos mais próximos de nos mesclarmos enquanto sociedade.
  • 20. E o podcast?  Centralizado?  Descentralizado?  Distribuído?  Como o podcast se comporta na internet?  Como fazer meu podcast ser o número 1?  Como potencializar meu podcast?
  • 21.  BARAN, Paul (1964). On distributed communications: I. introduction to distributed communications networks. In: Memorandum RM-3420-PR, August 1964. Santa Mônica: The Rand Corporation, 1964.