Este documento propõe uma metodologia para o desenvolvimento de produtos têxteis utilizando técnicas de planejamento de experimentos. O objetivo é auxiliar no processo de fabricação de tecidos em malharia circular, determinando os parâmetros de controle e analisando a influência dos fatores no produto final.
Estimacion De La Vida Util Mediante El Metodo De Riesgos De Weibull Fundament...
Proposta De Metodologia Para Fabricacao De Tecidos Em Malharia Circular
1. Proposta de Metodologia para fabricação
de tecidos em malharia circular
Autores: Regina Aparecida Sanches, Júlia Baruque Ramos,
José Jorge Boueri Filho, Maurício de Campos Araújo,
Claudia G. Vicentini, Toshiko Watanabe e Franco G. Dedini
Seminario Internacional en Ciencias Industriales y Ambiental
14 – 16 de noviembre – Pisco (Perú)
2. Escopo da Apresentação
EACH
2
• Objetivo do trabalho
• Justificativa do trabalho
3
Desenvolvimento de produtos têxteis
Metodologia proposta
• Conceitos básicos de planejamento de experimentos e da
4
metodologia utilizada para tomada de decisão
1
• Estudo de caso 5
• Conclusões
3. Objetivo
EACH
2
3
O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia
para auxiliar o desenvolvimento de produtos têxteis,
utilizando técnicas de planejamento de experimentos.
4
1
5
5. Justificativa do trabalho
EACH
2
Desenvolvimento de produtos em malharia
Analisar amostra
3
Regular tear
Produzir 1 metro
4
Analisar amostra
1
5 Não
Amostra
OK ? Refazer
Sim
Produzir a malha
6. Fabricação dos fios sintéticos
EACH
2
Polímero
Extrusão
3
Fieira
Solidificação
4
1
Estiragem
5
Enrolamento
9. Metodologia Proposta
EACH
2
Seleção das matérias-primas
Escolha do processo de
3
fabricação
Determinação dos
parâmetros de controle • Ensaios físicos
• Análise da significância dos
Fabricação dos tecidos fatores de controle e interação
4 • Verificação da curvatura
Regulagem da máquina
1
5
Confecção dos tecidos
Análise dos resultados
12. Sistema de alimentação negativa
EACH
Sem alimentação positiva, a agulha é
que se encarrega de puxar todo o fio
de que necessita para formar malha,
ficando o processo sujeito às forças
que interagem nessa situação !
“Roubo de malhas” !
O tamanho das malhas é função da
regulagem de ponto e da quantidade
de fio “roubado”
14. Variação de tensão
EACH
Quanto maior for a Tensão
máxima, mais cedo ocorre o
roubo de malhas e, portanto,
mais fio é roubado das malhas
já formadas !
Malhas menores do que o
definido pela regulagem de
ponto e variáveis em função:
. da tensão de entrada do fio
. do coeficiente de atrito
15. Alimentação Positiva
EACH
Com Alimentação Positiva um sistema
intermediário imprime velocidade ao
fio fornecendo-o às agulhas !
1
Não existe mais “roubo de malhas” !
O tamanho das malhas é função da
quantidade de fio alimentado (LFA)(1).
A regulagem de ponto passa a ter a 2
função de definir a tensão do fio (2).
17. LFA
EACH
É a quantidade de fio por malha,
expresso em [cm/malha]
É o principal responsável pelas
características de densidade da
malha
LFA rpm N
V AP
100
Valim = velocidade da AP [m/min]
rpm = velocidade da maquina
N = Número de agulhas da maquina
* Longuer de fil absorbée
18. Condicionamento estatístico dos valores
EACH
experimentais
Procedimento de Chauvenet
Este procedimento especifica que um dado deve ser rejeitado caso
a probabilidade de obter-se o desvio padrão relativo a este dado
seja menor que 1/2n, onde n é o tamanho da amostra.
N úm ero d e R azão p ad rão
M ed id as (n) (D r 0 )
2 1 ,1 5
yi y
3 1 ,3 8 DR
4 1 ,5 4 S
5 1 ,6 5
7 1 ,8
10 1 ,9 6
19. Condicionamento estatístico dos valores
EACH
experimentais
Distribuição Normal Exemplo
0 1 … 6 … 9 n = 10
1 ,7
1 ,8
1/2n = 1/20 = 0,05 → = 0,05
1 ,9 0 ,4 8 7 5
2 ,0 /2 = 0,025 → (1- /2) = 0,975
0,975/2 = 0,4875
z 1,96
Análise dos resultados
DR0 > |DR| Todos os resultados foram aceitos
21. Planejamentos Fatoriais
EACH
Alto + 1
B
Baixo -1
-1 A +1
Baixo Alto
Fatores B(+) B(-)
A(+) (ab) (a)
A(-) (b) (1)
22. Planejamentos Fatoriais
EACH
Experimento Fatorial
F ator B
N ív eis 1 2 ... b
1 y 1 1 1 , y 1 1 2 , ..., y 1 1 n y 1 2 1 , y 1 2 2 , ..., y 1 2 n ... y 1 b 1 , y 1 b 2 , ..., y 1 b n
F a to r A
2 y 2 1 1 , y 2 1 2 , ..., y 2 1 n y 2 2 1 , y 2 2 2 , ..., y 2 2 n ... y 2 b 1 , y 2 b 2 , ..., y 2 b n
: : ...
a y a1 1 , y a1 2 , ..., y a1 n y a2 1 , y a2 2 , ..., y a2 n ... y ab 1 , y ab 2 , ..., y ab n
Modelo estatístico
Yijk = + i + j + ( )ij + ijk
é a média dos resultados
I é o efeito principal do fator A
j é o efeito principal do fator B
( )ij é o efeito da interação dos fatores A e B
ijk é o erro experimental
Níveis dos fatores e interações de um planejamento fatorial 22
2
E nsaio s T ratamento s Fato r A Fato r B Int. A xB R espo stas (g/m )
1 ab + 1 + 1 + 1 y 1 ,1 y 1 ,2
2 a + 1 -1 -1 y 2 ,1 y 2 ,2
3 b -1 + 1 -1 y 3 ,1 y 3 ,2
4 (1) -1 -1 + 1 y 4 ,1 y 4 ,2
23. Planejamentos Fatoriais
EACH
Efeito dos fatores principais e das interações
Fator A +1
Resposta
ab a b (1) -1
A
2n 2n
Fator A
Fator B +1
Resposta
-1
ab b a (1)
B
2n 2n
Fator B
Interação AxB B2
B2 B1
B2
Resposta
ab (1) a b B1
Resposta
AxB B1
2n 2n B1 B2
Fator A Fator A
24. Planejamentos Fatoriais
EACH
Teste de Hipóteses
H0: 1 = 2 = 3 = 4
H1: i j, para qualquer par i, j
Resumo da tabela ANOVA para análise dos resultados
Fonte de Soma dos Graus de Quadrados Fexp Valor p
Variação Quadrados Liberdade Médios
Fator A SSA a-1 QMA FA valor p (A)
Fator B SSB b-1 QMB FB valor p (B)
Int. AxB SSAB (a - 1)(b - 1) QMAB FAB valor p (AB)
Erro SSE ab(n-1) QMErro
Total SST abn - 1
a = Níveis do Fator A e b = Níveis do Fator B
25. Planejamentos Fatoriais
EACH
Somas dos Quadrados (SS)
2
ab a b (1)
SS A 2 2 n
2 y
2
4n SS T y ijk
i 1 j 1 k 1 4n
2
ab b a (1)
SS B
4n SS E SS T SS A SS B SS AxB
2
ab (1) a b
SS AxB
4n
26. Planejamentos Fatoriais
EACH
Quadrado Médio (QM)
SS A
SS AxB
QM QM AxB
A
(a 1) (a 1)( b 1)
SS B SS Erro
QM B
QM Erro
(b 1) ab (n 1)
27. Planejamentos Fatoriais
EACH
Razão F Distribuição F de
Snedecor
QM A
FA F( a 1 ), ab ( n 1)
QM Erro
QM B
FB F (b 1), ab ( n 1)
QM Erro
QM AxB
F AxB F (a 1)( b 1), ab ( n 1)
QM Erro
28. Análise da superfície resposta
EACH
Objetivos do estudo
• Interesse em verificar o relacionamento que existe entre os
parâmetros e as respostas
• Determinar as condições dos fatores (x1, x2, ...,xk) que determinam a
condição ótima para a resposta yi.
(eq.7.9)
Construção do modelo
yn = (x1i, x2i, ..., xki) + ei
Modelo de regressão para um experimento com dois fatores
y β0 β1x 1 β2x 2 β 12 x 1 x 2 ε
29. Estimativa da curvatura da superfície
EACH
Verificação da linearidade do modelo
• Se yF yc for pequeno assume-se que a região é
plana
•Se yF yc for grande existe curvatura na região
experimental
30. Estimativa da curvatura da superfície
EACH
Razão F Distribuição F de Snedecor
SS c
F Exp 2
S
Análise dos resultados
Se FExp > F0,05,{1,(nc-1) a curvatura é significante
31. Análise dos resíduos
EACH
Resíduo
O resíduo é a diferença entre o valor observado e o valor predito. Os resíduos
de um modelo ajustado são elementos fundamentais para realizar o
diagnóstico do ajuste.
Gráfico probabilístico de resíduo
Fornece informações sobre distribuição do erro experimental e espera-se que
esteja seguindo uma distribuição normal. Espera-se que o gráfico mostre os
resíduos aproximadamente alinhados em torno de uma reta.
43. Agulhas
EACH
1.Gancho(Cabeça)
2.Lingüeta
3. Concha da Lingüeta
4. Cavidade (Garganta)
5. Corpo (haste)
6. Eixo
7.Talão (Pé)
8. Guia (cauda)
44. Platina
EACH
1 – pé
2 – nariz
3 – canal de retenção
4 – plano de formação
45. Parâmetros contínuos de regulagem da
EACH
máquina
1 – Velocidade de Alimentação Positiva
2 – Tensão de puxamento do tecido
3 – Rotação da máquina
4 – Altura da pedra de descida
46. Planejamentos Fatoriais
EACH
Fatores
Alto + 1
2k
B
Níveis
Baixo -1
-1 A +1
Baixo Alto
Fatores B(+) B(-)
A(+) (ab) (a)
A(-) (b) (1)
47. Planejamentos Fatoriais
EACH
Cálculo da Velocidade de Alimentação Positiva (VAP)
N º agullhas rpm L . F . A .(T eórico )
V A P ( m / m in)
100
Cálculo do LFA (teórico)
tex
L . F . A .(T eó rico )
FC
48. Planejamentos Fatoriais
EACH
2
Ensaio s Tratamento s F ato r A F ato r B Int. A xB Resp o stas (g/m )
1 ab + 1 + 1 + 1 y1 ,1 y1 ,2
2 a + 1 - 1 - 1 y2 ,1 y2 ,2
3 b - 1 + 1 - 1 y3 ,1 y3 ,2
4 (1 ) - 1 - 1 + 1 y4 ,1 y4 ,2
Fatores de controle – Fios de algodão
Fator A: Velocidade de Alimentação Positiva
A(+) FC = 16 VA.P.= 131,4 m/min
A(- ) FC = 13 VA.P.= 161,4 m/min
Fator B: Altura da Pedra de Descida
B(+) = Tensão de Entrada = 10cN (pedra nível mais baixo)
B(-) = Tensão de Entrada = 2cN (pedra nível mais alto)
49. Planejamentos Fatoriais
EACH
2
Ensaio s Tratamento s F ato r A F ato r B Int. A xB Resp o stas (g/m )
1 ab + 1 + 1 + 1 y1 ,1 y1 ,2
2 a + 1 - 1 - 1 y2 ,1 y2 ,2
3 b - 1 + 1 - 1 y3 ,1 y3 ,2
4 (1 ) - 1 - 1 + 1 y4 ,1 y4 ,2
Fatores de controle – Fios de poliéster
Fator A: Velocidade de Alimentação Positiva
A(+) FC = 16 VA.P.= 132,2 m/min
A(- ) FC = 13 VA.P.= 162,8 m/min
Fator B: Altura da Pedra de Descida
B(+) = Tensão de Entrada = 10cN (pedra nível mais baixo)
B(-) = Tensão de Entrada = 2cN (pedra nível mais alto)
50. Planejamentos Fatoriais
EACH
2
Ensaio s Tratamento s F ato r A F ato r B Int. A xB Resp o stas (g/m )
1 ab + 1 + 1 + 1 y1 ,1 y1 ,2
2 a + 1 - 1 - 1 y2 ,1 y2 ,2
3 b - 1 + 1 - 1 y3 ,1 y3 ,2
4 (1 ) - 1 - 1 + 1 y4 ,1 y4 ,2
Fatores de controle – Fios de poliamida
Fator A: Velocidade de Alimentação Positiva
A(+) FC = 15,8 VA.P.= 130,3 m/min
A(- ) FC = 13 VA.P.= 160,5 m/min
Fator B: Altura da Pedra de Descida
B(+) = Tensão de Entrada = 10cN (pedra nível mais baixo)
B(-) = Tensão de Entrada = 2cN (pedra nível mais alto)
51. Principais parâmetros das malhas
EACH
Segundo a norma ASTM 3887, os principais parâmetros
de um tecido de malha cru são: gramatura, número de
carreira e colunas por centímetro. A norma AFNOR NFG
07.101 recomenda determinar o valor de LFA para
verificar a regularidade do tecido fabricado.
52. Planejamentos Fatoriais - ANOVA
EACH
Malha de Algodão
Gramatura Número de carreiras/cm
Fonte de S om a dos G raus de Q uadrados Fonte de S om a dos G raus de Q uadrados
Fex p V alor p Fex p V alor p
V ariação Q uadrados Liberdade M édios V ariação Q uadrados Liberdade M édios
V. A. P. 1639,93 1 1639,93 2164,49 0,000001 V. A. P. 58,32 1 58,32 58,32 0,000000
A lt. P edra 4,84 1 4,84 6,38 0,064909 A lt. P edra 0,02 1 0,02 2,00 0,230200
Int. A x B 2,40 1 2,40 3,17 0,149845 Int. A x B 0,00 1 0,00 0,00 1,000000
E rro 3,03 4 0,76 E rro 0,04 4 0,01
T otal 58,38 7
T otal 1650,2 7
Número de colunas/cm LFA
F onte de S oma dos G raus de Q uadrados F o n te d e Som a dos G rau s d e Q u ad rad o s
F exp V alor p F ex p V alo r p
V ariação Q uadrados Liberdade M édios V ariação Q u ad rad o s Lib erd ad e M éd io s
V. A. P. 0,08 1 0,08 2,00 0,230200 V. A. P. 0 ,5 0 0 0 0 1 0 ,5 0 0 0 0 1 8 1 8 ,1 8 0 ,0 0 0 0 0 2
A lt. P edra 0,00 1 0,00 0,00 1,000000 A lt. P ed ra 0 ,0 0 0 0 0 1 0 ,0 0 0 0 0 0 ,0 0 1 ,0 0 0 0 0 0
Int. A xB 0,08 1 0,08 2,00 0,230200 In t. A x B 0 ,0 0 0 4 5 1 0 ,0 0 0 4 5 1 ,6 4 0 ,2 2 6 9 9 9 1
Erro 0,16 4 0,04 E rro 0 ,0 0 1 1 0 4 0 ,0 0 0 2 8
Total 0,32 7 T o tal 0 ,5 0 1 5 0 7
53. Planejamentos Fatoriais - ANOVA
EACH
Malha de Poliéster
Gramatura Número de carreiras/cm
Fonte de S om a dos G raus de Q uadrados Fonte de S om a dos G raus de Q uadrados
Fex p V alor p Fex p V alor p
V ariação Q uadrados Liberdade M édios V ariação Q uadrados Liberdade M édios
V. A. P. 1978,83 1 1978,83 5862,31 0,000000 V. A. P. 58,32 1 58,32 5832 0,000000
A lt. P edra 0,86 1 0,86 2,54 0,186081 A lt. P edra 0,00 1 0,00 0,00 1,000000
Int. A x B 1,30 1 1,30 3,84 0,121627 Int. A x B 0,02 1 0,02 2,00 0,230200
E rro 1,35 4 0,34 E rro 0,04 4 0,01
T otal 1982,34 7 T otal 58,38 7
Número de colunas/cm LFA
F onte de S oma dos Graus de Q uadrados Fonte de S om a dos G raus de Q uadrados
F exp Valor p Fex p V alor p
Variação Q uadrados Liberdade M édios V ariação Q uadrados Liberdade M édios
V. A. P . 0,08 1 0,08 2,00 0,230200 V. A. P. 0,70211 1 0,70211 6241 0000000
Alt. P edra 0,00 1 0,00 0,00 1,000000 A lt. P edra 0,00011 1 0,00011 1,00 0,373901
Int. AxB 0,08 1 0,08 2,00 0,230200 Int. A x B 0,000001 1 0,00001 0,11 0,755623
Erro 0,16 4 0,04 E rro 0,00045 4 0,00011
Total 0,32 7 T otal 0,70268 7
54. Planejamentos Fatoriais - ANOVA
EACH
Malha de Poliamida
Gramatura Número de carreiras/cm
Fonte de S om a dos G raus de Q uadrados Fonte de S om a dos G raus de Q uadrados
Fex p V alor p Fex p V alor p
V ariação Q uadrados Liberdade M édios V ariação Q uadrados Liberdade M édios
V. A. P. 3341,53 1 3341,53 5096,52 0,000000 V. A. P. 81,92 1 81,92 8192,00 0,000000
A lt. P edra 1,39 1 1,39 2,13 0,218492 A lt. P edra 0,02 1 0,02 2,00 1,230200
Int. A x B 0,88 1 0,88 1,35 0,310043 Int. A x B 0,00 1 0,00 0,00 1,000000
E rro 2,62 4 0,66 E rro 0,04 4 0,01
T otal 3346,42 7 T otal 81,98 7
Número de colunas/cm LFA
F onte de S oma dos Graus de Q uadrados Fonte de S om a dos G raus de Q uadrados
F exp Valor p Fex p V alor p
Variação Q uadrados Liberdade M édios V ariação Q uadrados Liberdade M édios
V. A. P . 0,08 1 0,08 2,00 0,230200 V. A. P. 0,91800 1 0,91800 4896,07 0,000000
Alt. P edra 0,00 1 0,00 0,00 1,000000 A lt. P edra 0,00013 1 0,00013 0,60 0,481817
Int. AxB 0,08 1 0,08 2,00 0,230200 Int. A x B 0,00061 1 0,00061 3,27 0,144986
Erro 0,16 4 0,04 E rro 0,00075 4 0,00019
Total 0,32 7 T otal 0,91949 7
55. Planejamentos Fatoriais
EACH
Análise dos Resultados
• Para a gramatura, Nº carreiras/cm e LFA
Velocidade de alimentação positiva é o único
fator de controle significativo
• Para o Nº colunas/cm
Nenhum fator é significativo
56. Superfície resposta
EACH
Malha de Algodão
S u p e r fíc ie R e s p o s ta S u p e r fíc ie R e s p o s ta
G r a m a tu r a N ú m e r o d e c a r r e ir a s p o r c e n tím e tr o
1 2 0 ,3 6 4 1 4 ,5 5 0
1 2 3 ,6 5 7 1 5 ,1 5 0
1 2 6 ,9 5 0 1 5 ,7 5 0
1 3 0 ,2 4 4 1 6 ,3 5 0
1 3 3 ,5 3 7 1 6 ,9 5 0
1 3 6 ,8 3 1 1 7 ,5 5 0
1 4 0 ,1 2 4 1 8 ,1 5 0
1 4 3 ,4 1 8 1 8 ,7 5 0
1 4 6 ,7 1 1 1 9 ,3 5 0
1 5 0 ,0 0 5 1 9 ,9 5 0
abov e abov e
S u p e r fíc ie R e s p o s ta S u p e r fíc ie R e s p o s ta
N ú m e r o d e c o lu n a s p o r c e n tím e tr o LF A
1 2 ,7 8 4 2 ,8 4 3
1 2 ,8 3 2 2 ,9 0 0
1 2 ,8 8 0 2 ,9 5 6
1 2 ,9 2 8 3 ,0 1 3
1 2 ,9 7 6 3 ,0 6 9
1 3 ,0 2 4 3 ,1 2 6
1 3 ,0 7 2 3 ,1 8 2
1 3 ,1 2 0 3 ,2 3 9
1 3 ,1 6 8 3 ,2 9 5
1 3 ,2 1 6 3 ,3 5 2
abov e abov e
57. Superfície resposta
EACH
Malha de Poliéster
S u p e r fíc ie R e s p o s ta S u p e r fíc ie R e s p o s ta
G r a m a tu r a N ú m e r o d e c a r r e ir a s p o r c e n tím e tr o
1 0 3 ,0 1 9 1 2 ,5 4 0
1 0 6 ,5 5 6 1 3 ,1 4 2
1 1 0 ,0 9 2 1 3 ,7 4 5
1 1 3 ,6 2 9 1 4 ,3 4 7
1 1 7 ,1 6 6 1 4 ,9 4 9
1 2 0 ,7 0 3 1 5 ,5 5 1
1 2 4 ,2 4 0 1 6 ,1 5 3
1 2 7 ,7 7 7 1 6 ,7 5 5
1 3 1 ,3 1 3 1 7 ,3 5 8
1 3 4 ,8 5 0 1 7 ,9 6 0
abov e abov e
S u p e r fíc ie R e s p o s ta S u p e r fíc ie R e s p o s ta
N ú m e r o d e c o lu n a s p o r c e n tím e tr o LF A
1 2 ,7 8 4 2 ,8 5 6
1 2 ,8 3 2 2 ,9 2 1
1 2 ,8 8 0 2 ,9 8 7
1 2 ,9 2 8 3 ,0 5 2
1 2 ,9 7 6 3 ,1 1 8
1 3 ,0 2 4 3 ,1 8 3
1 3 ,0 7 2 3 ,2 4 9
1 3 ,1 2 0 3 ,3 1 4
1 3 ,1 6 8 3 ,3 8 0
1 3 ,2 1 6 3 ,4 4 5
abov e abov e
58. Superfície resposta
EACH
Malha de Poliamida
S u p e r fíc ie R e s p o s ta S u p e r fíc ie R e s p o s ta
G r a m a tu r a N ú m e r o d e c a r r e ir a s p o r c e n tím e tr o
1 1 1 ,2 3 3 1 3 ,5 5 9
1 1 5 ,7 8 3 1 4 ,2 6 8
1 2 0 ,3 3 3 1 4 ,9 7 7
1 2 4 ,8 8 3 1 5 ,6 8 6
1 2 9 ,4 3 4 1 6 ,3 9 5
1 3 3 ,9 8 4 1 7 ,1 0 5
1 3 8 ,5 3 4 1 7 ,8 1 4
1 4 3 ,0 8 4 1 8 ,5 2 3
1 4 7 ,6 3 4 1 9 ,2 3 2
1 5 2 ,1 8 5 1 9 ,9 4 1
abov e abov e
S u p e r fíc ie R e s p o s ta S u p e r fíc ie R e s p o s ta
N ú m e r o d e c o lu n a s p o r c e n tím e tr o LF A
1 2 ,7 8 4 2 ,8 4 4
1 2 ,8 3 2 2 ,9 2 0
1 2 ,8 8 0 2 ,9 9 6
1 2 ,9 2 8 3 ,0 7 2
1 2 ,9 7 6 3 ,1 4 9
1 3 ,0 2 4 3 ,2 2 5
1 3 ,0 7 2 3 ,3 0 1
1 3 ,1 2 0 3 ,3 7 7
1 3 ,1 6 8 3 ,4 5 3
1 3 ,2 1 6 3 ,5 3 0
abov e abov e
59. Verificação de curvatura na região central
EACH
Análise dos Resultados
Como: F0,05;1,4 > Fexp As Superfícies de resposta não
apresentam curvatura significante na região central.
64. Gráfico probabilístico de resíduo
EACH
Malha de Algodão
G ráfico P robabilístico de Resíduos G r á fic o P r o b a b ilís tic o d e R e s íd u o s
G ramatura N ú m e r o d e c a r r e ir a s p o r c e n tím e tr o
3,0 3 ,0
2,5 2 ,5
,99 ,9 9
2,0 2 ,0
,95 ,9 5
1 ,5
V a lo r d e d istrib u içã o n o rm a l
1,5
V a lo r d e d istrib u içã o n o rm a l
1,0 ,85 1 ,0 ,8 5
,75 ,7 5
0,5 0 ,5
,65 ,6 5
,55 ,5 5
0,0 0 ,0
,45 ,4 5
,35 ,3 5
-0,5 - 0 ,5
,25 ,2 5
-1,0 ,15 - 1 ,0 ,1 5
-1,5 - 1 ,5
,05 ,0 5
-2,0 - 2 ,0
,01 ,0 1
-2,5 - 2 ,5
-3,0 - 3 ,0
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 - 0 ,1 5 - 0 ,1 0 - 0 ,0 5 0 ,0 0 0 ,0 5 0 ,1 0 0 ,1 5
Resíduos R e s íd u o s
G r á fic o P r o b a b ilís tic o d e R e s íd u o s G r á fic o P r o b a b ilís tic o d e R e s íd u o s
N ú m e r o d e c o lu n a s p o r c e n tím e tr o LF A
3 ,0 3 ,0
2 ,5 2 ,5
,9 9 ,9 9
2 ,0 2 ,0
,9 5 ,9 5
1 ,5 1 ,5
V a lo r d e d istrib u içã o n o rm a l
V a lo r d e d istrib u içã o n o rm a l
1 ,0 ,8 5 1 ,0 ,8 5
,7 5 ,7 5
0 ,5 0 ,5
,6 5 ,6 5
,5 5 ,5 5
0 ,0 0 ,0
,4 5 ,4 5
,3 5 ,3 5
- 0 ,5 - 0 ,5
,2 5 ,2 5
- 1 ,0 - 1 ,0 ,1 5
,1 5
- 1 ,5 - 1 ,5
,0 5 ,0 5
- 2 ,0 - 2 ,0
,0 1 ,0 1
- 2 ,5 - 2 ,5
- 3 ,0 - 3 ,0
- 0 ,0 3 - 0 ,0 2 - 0 ,0 1 0 ,0 0 0 ,0 1 0 ,0 2 0 ,0 3
- 0 ,2 5 - 0 ,2 0 - 0 ,1 5 - 0 ,1 0 - 0 ,0 5 0 ,0 0 0 ,0 5 0 ,1 0 0 ,1 5 0 ,2 0 0 ,2 5
R e s íd u o s
R e s íd u o s
65. Gráfico probabilístico de resíduo
EACH
Malha de Poliéster
G r á fic o P r o b a b ilís tic o d e R e s íd u o s G r á fic o P r o b a b ilís tic o d e R e s íd u o s
G r a m a tu r a N ú m e r o d e c a r r e ir a s p o r c e n tím e tr o
3 ,0 3 ,0
2 ,5 2 ,5
,9 9 ,9 9
2 ,0 2 ,0
,9 5 ,9 5
1 ,5 1 ,5
V a lo r d e d istrib u içã o n o rm a l
V a lo r d e d istrib u içã o n o rm a l
1 ,0 ,8 5 1 ,0 ,8 5
,7 5 ,7 5
0 ,5 0 ,5
,6 5 ,6 5
,5 5 ,5 5
0 ,0 0 ,0
,4 5 ,4 5
,3 5 ,3 5
- 0 ,5 - 0 ,5
,2 5 ,2 5
- 1 ,0 ,1 5 - 1 ,0 ,1 5
- 1 ,5 - 1 ,5
,0 5 ,0 5
- 2 ,0 - 2 ,0
,0 1 ,0 1
- 2 ,5 - 2 ,5
- 3 ,0 - 3 ,0
- 0 ,8 - 0 ,6 - 0 ,4 - 0 ,2 0 ,0 0 ,2 0 ,4 0 ,6 0 ,8 - 0 ,1 5 - 0 ,1 0 - 0 ,0 5 0 ,0 0 0 ,0 5 0 ,1 0 0 ,1 5
R e s íd u o s R e s íd u o s
G r á fic o P r o b a b ilís tic o d e R e s íd u o s G r á fic o P r o b a b ilís tic o d e R e s íd u o s
N ú m e r o d e c o lu n a s p o r c e n tím e tr o LF A
3 ,0 3 ,0
2 ,5 2 ,5
,9 9 ,9 9
2 ,0 2 ,0
,9 5 ,9 5
1 ,5 1 ,5
V a lo r d e d istrib u içã o n o rm a l
V a lo r d e d istrib u içã o n o rm a l
1 ,0 ,8 5 1 ,0 ,8 5
,7 5 ,7 5
0 ,5 0 ,5
,6 5 ,6 5
,5 5 ,5 5
0 ,0 0 ,0
,4 5 ,4 5
,3 5 ,3 5
- 0 ,5 - 0 ,5
,2 5 ,2 5
- 1 ,0 ,1 5 - 1 ,0 ,1 5
- 1 ,5 - 1 ,5
,0 5 ,0 5
- 2 ,0 - 2 ,0
,0 1 ,0 1
- 2 ,5 - 2 ,5
- 3 ,0 - 3 ,0
- 0 ,2 5 - 0 ,2 0 - 0 ,1 5 - 0 ,1 0 - 0 ,0 5 0 ,0 0 0 ,0 5 0 ,1 0 0 ,1 5 0 ,2 0 0 ,2 5 - 0 ,0 1 4 - 0 ,0 1 2 - 0 ,0 1 0 - 0 ,0 0 8 - 0 ,0 0 6 - 0 ,0 0 4 - 0 ,0 0 2 0 ,0 0 0 0 ,0 0 2 0 ,0 0 4 0 ,0 0 6 0 ,0 0 8 0 ,0 1 0 0 ,0 1 2
R e s íd u o s R e s íd u o s
66. Gráfico probabilístico de resíduo
EACH
Malha de Poliamida
G r á fic o P r o b a b ilís tic o d e R e s íd u o s G r á fic o P r o b a b ilís tic o d e R e s íd u o s
G r a m a tu r a N ú m e r o d e c a r r e ir a s p o r c e n tím e tr o
3 ,0 3 ,0
2 ,5 2 ,5
,9 9 ,9 9
2 ,0 2 ,0
,9 5 ,9 5
1 ,5 1 ,5
V a lo r d e d istrib u içã o n o rm a l
V a lo r d e d istrib u içã o n o rm a l
1 ,0 ,8 5 1 ,0 ,8 5
,7 5 ,7 5
0 ,5 0 ,5
,6 5 ,6 5
,5 5 ,5 5
0 ,0 0 ,0
,4 5 ,4 5
,3 5 ,3 5
- 0 ,5 - 0 ,5
,2 5 ,2 5
- 1 ,0 ,1 5 - 1 ,0 ,1 5
- 1 ,5 - 1 ,5
,0 5 ,0 5
- 2 ,0 - 2 ,0
,0 1 ,0 1
- 2 ,5 - 2 ,5
- 3 ,0 - 3 ,0
- 1 ,2 - 1 ,0 - 0 ,8 - 0 ,6 - 0 ,4 - 0 ,2 0 ,0 0 ,2 0 ,4 0 ,6 0 ,8 1 ,0 1 ,2 - 0 ,1 5 - 0 ,1 0 - 0 ,0 5 0 ,0 0 0 ,0 5 0 ,1 0 0 ,1 5
R e s íd u o s R e s íd u o s
G r á fic o P r o b a b ilís tic o d e R e s íd u o s
Gráfico Probabilístico de Resíduos
LF A
Número de colunas por centímetro
3 ,0
3,0
2 ,5
2,5 ,9 9
,99
2 ,0
2,0
,9 5
1 ,5
Valor de distribuição normal
,95 V a lo r d e d istrib u içã o n o rm a l
1,5
1 ,0 ,8 5
1,0 ,85
,7 5
,75 0 ,5
,6 5
0,5 ,65 ,5 5
,55 0 ,0
0,0 ,4 5
,45 ,3 5
,35 - 0 ,5
-0,5 ,2 5
,25 - 1 ,0 ,1 5
-1,0 ,15
- 1 ,5
-1,5 ,0 5
,05
- 2 ,0
-2,0 ,0 1
,01 - 2 ,5
-2,5
- 3 ,0
-3,0 - 0 ,0 2 0 - 0 ,0 1 5 - 0 ,0 1 0 - 0 ,0 0 5 0 ,0 0 0 0 ,0 0 5 0 ,0 1 0 0 ,0 1 5 0 ,0 2 0
-0,25 -0,20 -0,15 -0,10 -0,05 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25
R e s íd u o s
Resíduos
67. Gráfico probabilístico de resíduo
EACH
Análise dos resultados
Em todos os gráficos os pontos estão se aproximando
de uma reta. Pode-se concluir que não existe nenhuma
anormalidade.
68. Conclusões
EACH
A proposta deste trabalho foi criar uma metodologia, baseada em
técnicas estatísticas, para estudar características de desempenho de
um produto. O artigo escolhido foi um tecido de meia malha, e as
características de interesse são gramatura, número de carreiras por
centímetro, número de colunas por centímetro e L.F.A.
Os resultados obtidos indicam a viabilidade destas técnicas
estatísticas e apontam para algumas vantagens na sua utilização, tais
como: obter as melhores características do produto final, diminuir o
tempo de desenvolvimento do produto, aumentar a produtividade do
processo, minimizar a sensibilidade do produto e melhorar o
planejamento do processo para assegurar a qualidade do produto.
69. Referências Bibliográficas
EACH
American Society for Testing and Materials, ASTM D 3887; Knitted fabrics.
Philadelphia, 1992.
Araújo, M., Castro, M.M. Manual de engenharia têxtil. v 1 Fundação Calouste
Gulbenkian, Lisboa, 1987.
Araújo, M., Castro, M.M. Manual de engenharia têxtil. v 2 Fundação Calouste
Gulbenkian, Lisboa, 1987.
Association Française de Normalization, Paris.NFG 07.101; Longuer de fil absorbée.
Paris, 1985.
Box, G.E.P., Hunter, J.S., Experimental design for the exploration and exploitation of
response surfaces. Chew, V., Experimental design in industry. John Wiley & Sons, Inc.
New York, 1957.
Button, S.T. Metodologia para planejamento experimental e análise de resultado.
Campinas: FEM, Universidade Estadual de Campinas, 2001. Apostila (IM 317) não
publicada.
Juran, J.M.; Gryna, F.M., Controle da Qualidade : handbook, v.1 . Ed. McGraw Hill.
São Paulo, 1991
Montgomery, D.C., Design and analysis of experiments. John Wiley & Sons, Inc. New
Jersey, 1997.