A professora planejou uma atividade de corrida de revezamento cooperativa para os alunos, utilizando diferentes espaços educativos como a sala de aula, sala de informática e parque. Os alunos foram divididos em grupos e trabalharam juntos para concluir a corrida no menor tempo possível, sem deixar cair a "tocha olímpica", a fim de desenvolver a cooperação em vez da competição.
2. Foram realizadas algumas atividades em sala de aula, onde uma delas foi a sessão de vídeo, retirado da Internet e assistido previamente pelos professores, para posteriormente ser assistido pelos alunos, por meio de uma televisão e de um aparelho de DVD. Dessa forma, o ambiente educativo tornou-se mais dinâmico, pois, foi além de uma aula expositiva.
3. Atividade de pesquisa em outro espaço educativo. O site fornecido aos alunos foi navegado com antecedência, para averiguarmos se de fato continha informações necessárias para a construção do conhecimento dos alunos acerca do tema proposto. Cabe mencionar, que desta maneira, a aula e o tempo destinado a ela são efetivamente aproveitados.
4. Aproveitando o momento olímpico, noticiado nas diversas fontes de informações, ou seja, trouxemos para o espaço da escola a possibilidade de associação dos conteúdos formais com os conteúdos que os alunos já viram ou já ouviram e adaptamos a corrida de revezamento que é realizada com o recurso material bastão, e utilizamos a “tocha olímpica” confeccionada para a atividade. Intitulamos a atividade como: “Corrida de revezamento com a “tocha olímpica” no parque do Sóter.”
5. Para o desenvolvimento da corrida,trabalhamos na perspectiva de cooperação e não de competição. Dividimos a turma em grupos e estipulamos um tempo para finalização na linha de chegada. Os alunos desconheciam esse tempo e foram avisados que ganharia o grupo que concluísse a corrida no menor tempo possível. Explicamos que para o sucesso da atividade todos deveriam cooperar entre si, visto que a “tocha” deveria ser passada para cada participante da melhor forma possível, sem deixá-la cair no chão, pois, caso contrário a equipe seria desclassificada.
6. Entendemos que desta forma os alunos praticaram um esporte cooperativo ao entenderem a importância da união para o sucesso de um grupo, além de favorecermos aprendizagens relacionadas à convivência, à participação e a importância do respeito para com o outro. Assim, nossa reflexão nos remete a uma educação integral que considere as múltiplas dimensões da formação humana, por meio da utilização de diferentes espaços educativos, potencializando esses espaços da cidade (neste caso um parque da cidade com infra estrutura para o lazer e para a prática de atividades físicas e esportes) e consequentemente ampliando as possibilidades para a aprendizagem do aluno.
7. Importante destacar que a Educação Física tem o corpo como objeto de estudo e por esse motivo, precisa respeitar as diferenças e potencialidades de cada educando. Muitas vezes as aulas priorizam a competição, o que acarreta em atitudes individualistas e egocêntricas.
8. Destacamos que poderíamos ter utilizado o espaço do parque para promovermos a integração com outras áreas do conhecimento, pois, assim, conseguiríamos desenvolver um trabalho que permitisse envolver outros aspectos do local, além do espaço destinado ao lazer, à prática de atividades físicas e ao esporte.