1. Suor e ODOR
O Suor existe para resfriar
a temperatura do corpo e
não tem odor. Este surge
quando as bactérias
digerem as proteínas e
gorduras do suor e liberam
substâncias malcheirosas,
como ácido isovalérico e
androsterona.
As glândulas, ativas no nascimento,
fabricam um suor sem os
componentes químicos que as
bactérias usam para sua
alimentação – por isso criança não
usam desodorante. Já na
adolescência , áreas com pêlos e
dobras, como axilas e genitais, são
ideais para a proliferação das
bactérias e do mau cheiro.
Origem da transpiração
FUNÇÃO da transpiração
2. O termo surgiu na década de
1940, em um comercial de um
sabonete que prometia acabar
com o B.O. (bí-ôu), sigla de
body odor. Ou seja, o produto
detonava o C.C. (cecê), o
“cheiro do corpo”.
Cecê
Pré-História
Na pré-história, o mau cheiro
era um baita recurso de
sobrevivência para a espécie
humana, pois ele desanimava
os predadores que pretendiam
caçar os nossos ancestrais.
Desodorante nem
pensar!
4. Os egípcios foram os primeiros a
aplicar perfumes nas axilas.
Também usavam canela, incenso
e até mingau de aveia.
As mulheres pingavam gotas de
cera perfumada na cabeça, que
derretiam, espalhando o aroma.
COMBATENDO O ODOR AO LONGO DA HISTORIA
Egito Antigo
5. A L É M D O S B A N H O S E
Ó L E O S P E R F U M A D O S
P A R A M A S C A R A R O S
O D O R E S , G R E G O S E
R O M A N O S U S A V A M
A L M O F A D A S
A R O M A T I Z A D A S S O B O
B R A Ç O .
A S R O U P A S E R A M
M E R G U L H A D A S E M
E S S Ê N C I A S E A T É
C A V A L O S E B I C H O S
D O M É S T I C O S E R A M
P E R F U M A D O S .
COMBATENDO O ODOR AO LONGO DA HISTORIA
Grécia e Roma
6. Quando a Igreja passou a
criticar a nudez, mesmo com
fins higiênicos, os banhos
viraram hábitos condenáveis.
Então, a nobreza européia
aderiu às águas de colônia
(perfumes com essências
diluídas em álcool) para
superar os maus odores.
Idade Média
COMBATENDO O ODOR AO LONGO DA HISTORIA
7. O primeiro desodorante do
mundo era pastoso e foi
lançado em 1888, nos EUA.
Em 1903, veio o primeiro
antitranspirante, que barrava o
suor com cloridrato de
alumínio, mas coçava muito.
Os produtos eram aplicados
com os dedos ou cotonetes.
Revolução
Industrial
COMBATENDO O ODOR AO LONGO DA HISTORIA
8. Como o spray, surgido nos
a n o s 1 9 4 0 , m o l h a v a
demais, na década de
1950, surgiu o roll-on.
Inspirado no mecanismo das
canetas esferográficas – uma
bola girando e espalhando o
líquido na ponta-, é usado até
hoje.
EVOLUCAO
DA INDUSTRIA
TRADICIOAL
COMBATENDO O ODOR AO LONGO DA HISTORIA
9. Na década de 1960, nos EUA,
apareceu o primeiro desodorante
aerosol.
A tecnologia, ainda hoje
aproveitada, faz com que jatos
secos do produto sejam
aplicados em camadas finas e
uniformes.
COMBATENDO O ODOR AO LONGO DA HISTORIA
10. 2
1
ABORDAGENS MODERNAS MAS
NAO TAO EFICIENTES
NO COMBATE AO ODOR
Desodorantes modernos combatem o mau cheiro em três frentes
Contra o Odor
Fragrâncias perfumadas
encobrem o odor e
substâncias como
bicarbonato de sódio
absorvem os compostos
malcheirosos eliminados
pelas bactérias.
Contra as Bactérias
Álcool e anti-sépticos como
triclosan e sais de amônio
quartenário inibem a
proliferação de bactérias
que se alimentam do suor e
geram o mau cheiro. 3Contra o Suor
Compostos químicos como
cloridróxido ou cloridrato
de alumínio reagem com o
suor e formam um gel
que bloqueia os dutos da
pele pelos quais
suamos.
11.
12. O
RESURGIMENTO
DA
PRATA
NO
COMBATE
AO
ODOR
PELA
AÇÃO
ANTIBACTERIANA
A prata é conhecida pelas suas propriedades antibacterianas e tem sido usada
para esse fim desde os tempos remotos por nossos ancestrais.
No Egito antigo eram usados recipientes de Prata para armazenar água, que se
mantinha mais “fresca” por longos períodos.
Ela foi usada durante a Primeira Guerra Mundial no tratamento de ferimentos na
forma de curativos.
Com o advento dos antibióticos o seu uso foi suplantado pela penicilina e desde
então a poderosa indústria farmacêutica conduziu a prata ao ostracismo
criando o problema da infecção hospitalar.
Todavia, nos últimos anos a prata, na forma de nanopartículas, esta sendo
responsável por um notório ressurgimento como composto antibacteriano,
antiviral e antifúngico.
Atualmente a NASA utiliza a Prata para garantir a pureza da água que abastece
os tripulantes dos ônibus espaciais.
Materiais
tratados
com
Nano
Ag
são
assépBcos
e
eliminam
650
Bpos
de
microorganismos.
NanoAg:
não
é
tóxico
para
seres
humanos
A
concentração
tóxica
a
humanos
é
>
10
ppm
(superior a 10 mg.L-1)
13. Ação antimicrobiana da PRATA e o combate ao odor
DAMM, C. et al. Soft Materials, 3 (2-3), 71, 2006
A concentração de partículas de prata
efetiva para uma atuação contra
microorganismos é de 0,1 µg.L-1
Ag
→
efeito
bactericida
e
sem
bactérias
não
ha
odor
corporal
Incorporação
de
nos
materiais
reduz,
inibe
ou
retarda
o
crescimento
de
microorganismos
A
Ag
destrói
a
bactéria
por
d e s n a t u r a ç ã o
e
n ã o
c r i a
resistência
contra
Ag
14. Nano Ag não é tóxico para seres humanos
SOMENTE OS MICROORGANISMOS SÃO AFETADOS PELAS NANO Ag
Porque
os
íons
de
prata
destroem
os
microrganismos
e
não
afetam
as
células
dos
mamíferos?
As
células
humanas
não
são
afetadas
por
não
conter
os
grupos
(-‐SH)
15. R – S-H + Ag+ = R – S-Ag + H+
Ag +, no ambiente úmido (água ou ar) reage com os grupos sulfridilas na membrana
plasmática da célula bacteriana
Ligações S-Ag são mais estáveis
As ligações disulfito (-S-S-) desempenham um importante papel protetor nas
bactérias agindo como uma chave reversível que liga e desliga a célula quando
está exposta a reações de oxidação.
COMBATE AO ODOR COMBATENDO AS BACTERIAS COM PRTA IONICA
16. Uma vez na forma iônica, se inicia o fatal mecanismo destruição dos
microorganismos sem chance de formar cepas resistentes ao
contrario dos antibióticos
MECANISMOS DE ATUACAO DA PRATA IONICA
TRÊS MECANISMOS FATAIS
E NÃO GERA RESISTÊNCIA BACTERIANA
17. MECANISMOS DE ATUACAO DA PRATA IONICA
TRÊS MECANISMOS FATAIS
Em pequenas dosagens os íons de Prata destroem a parede celular da bactéria, ligam-
se ao DNA destruindo seu material genético:
Desta maneira se interrompe a multiplicação bacteriana, devido a ação constante
e permanente dos íons prata. Não ha chance de formação de bactérias resistentes.
18. (1) Ao ligar-se com os grupos
cisteinicos na membrana
celular danifica a
permeabilidade da
membrana;
(2) Liberação constante de
íons de prata e sua
entranda nos canais
abertos na membrana
geram ROS que interagem
com as proteínas da
membrana afetando o seu
mecanismo;
(3) e ao entrar na celula
continua a gerar ROS e
com mais íons de prata
destroi o DNA.;
RESUMINDO: TRES MECANISMOS FATAIS OCORREM PELA ACAO DA PRATA
IONICA, EVITANDO O SURGIMENTO DE BACTERIAS RESISTENTES
19. Mecanismo de Ação da
Prata visto pela microscopia
eletronica de varredura
Fonte: Milliken Chemical
Descolamento
membrana-parede
Absorvendo Ag+
Célula morta
Célula
normal
20. Ø Análise por TEM
mostrou que as
n a n o p a r t í c u l a s
estão acumuladas
na membrana.
(a) Micrografia eletrônica de transmissão de células nativas de
E.coli tratadas com 50 µg.cm-3 de nanopartículas de Ag em meio
líquido por 4 horas e (b) uma ampliação na membrana desta célula.
Mecanismo de Ação da Prata visto pela microscopia de
Transmissao eletronica - TEM
21.
(d) NanoAg ao redor da célula
(e) Concentração de NanoAg
(f) Danificado parede de célula
Estrutura interna de E. coli com
NanoAg coloidal
22. Nanotecnologia e suas Propriedades
• A oxidação das partículas de prata no meio ocorre seguindo a mecanismo:
O2(Aq) + 4H3O+ + 4Ag(S)
à 4Ag+
(Aq) + 6H2O(Aq)
• Porem na superficie da membrana da bactéria residuos de aminoacidos, proteinas e substancias
oxidantes corroem as nanoparticulas de prata gerando a dose necessaria para aniquilar o microorganismo.
A
nanotecnologia
resgatou
o
uso
da
prata
para
o
seu
o
nobre
papel
de
proteger
a
saúde
do
ser
humano
Nos últimos anos a prata, na forma de nanopartículas, tem feito um notório
resurgimento como composto antibacterianao, antiviral e antifúgico.
O efeito bactericida da prata se torna realmente eficaz quando sua
superfície de contato for muito grande e aqui entra as nanoestruturas
A PRATA TEM SIDO UM GRANDE ALIADO NA PROTECAO DAS DOENCAS
INFECCIOSAS QUE AFETAM O SER HUMANO DESDE OS TEMPOS ANCESTRAIS
23. Halo de inibição bacteriana Halo de inibição bacteriana
Halo de inibição bacteriana
Halo de inibição bacteriana
.
24. OLIGODINAMICAMENTE - os íons de prata destroem a parede celular da
bactéria abrindo um canal irreversível para mais entrada de prata iônica e
subsequente destruição total do microorganismo
AÇÃO BACTERIOSTATICA DA PRATA ANCORADA MOLECULARMENTE
NAS FIBRAS DO SEU PAR DE MEIAS – TEXTEIS DE ALTA EFICIENCIA
Com as nanopartículas de prata estabilizadas e ancoradas na superfiície das fibras
apenas um número pequeno de íons prata são liberados. Todavia com o contato
físico das bactérias na superfície, estas desencadeam um processo oxidativo levando
a liberação de íons prata que irão destruir as bactérias na medida certa sem haver
lixiviação para o meio ambiente.
A oxidação das partículas de prata no meio ocorre seguindo a mecan0: O2(Aq) + 4H3O+ + 4Ag(S)
à 4Ag+
(Aq) + 6H2O(Aq)
25. - FONTE TNS -
http://www.tnsolution.com.br/wp-content/uploads/2014/04/Antibacterianos-
Migrantes-e-Não.png
BACTERIOSTATICO NAO MIGRANTE
COM AÇÃO ANTIBACTERIANA DE ALTA EFICIENCIA GARANTE UMA
APLICACAO AMBIENTALMENTE SEGURA
DESDE OS TEMPOS ANCESTRAIS A PRATA TEM SIDO UM
GRANDE ALIADO NA PROTECAO DAS DOENCAS
INFECCIOSAS QUE AFETAM O SER HUMANO
26. !
+55 48 3721-3610
+55(48)9933 1222
cesar.franco@ufsc.br
César Vitório Franco
Full Professor of Chemistry
Departamento de Química - Universidade Federal de Santa Catarina -
Campus Universitário - Trindade
Florianópolis - SC – Brasil - CEP: 88040-900
PROFESSOR CESAR VITORIO FRANCO TEM DEDICADO OS ULTIMOS 10 ANOS
DE SUA CARREIRA COMO CIENTISTA DA UFSC NO DESENVOLVIMENTO DE
ANTIBACTERIANOS NANOPARTICULADOS DE ALTA EFICIENCIA, DE BAIXA
TOXICIDADE E AMBIENTALMENTE SEGUROS