Este documento discute vários desafios enfrentados por pais, incluindo dificuldades financeiras, dificuldades em se relacionar com os filhos, e dificuldades em aceitar que os filhos são diferentes. Ele também aborda como lidar com violência física, psicológica, negligência e violência sexual contra crianças, oferecendo conselhos bíblicos e reflexões sobre cada tópico.
1. Livro das Famílias
Conversando sobre a vida e sobre os filhos
Sociedade Brasileira de PediatriaAluno: Cleverton Duarte Epormucena Prof°: Flávia Diniz Roldão Disc: Estagio V
Js 24.15 Pb
UMA VISÃO SECULAR E RELIGIOSA
2. ASSUNTOS A SEREM
ABORDADOS
1° A dificuldade de ser mãe e pai
2° Superando a violência física
3° Lidando com a violência psicológica
4° Enfrentando a negligência
5° Lidando com a violência sexual
6° Conclusão
3. 3 DIFICULDADES DE SER MÃE E PAI
1° DIFICULDADE FINANCEIRA
Nem sempre conseguimos uma boa escola e um bom atendimento por parte
de profissionais de saúde. Isso deixa muitos pais angustiados por acharem
que não estão fazendo o melhor, quando na verdade são os seus direitos e os
direitos de seus filhos que não estão sendo respeitados.
O QUE TEMOS FEITO EM NÓSSA COMUNIDADE EM RELAÇÃO AOS
NECESSITADOS?
Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não
tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?
E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de
mantimento quotidiano,
E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos;
e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que
proveito virá daí?
Tiago 2:14-16
4. 3 DIFICULDADE DE SER MÃE E PAI
2° DIFICULDADE DE SE RELACIONAR COM OS FILHOS
O relacionamento entre ás pessoas, em geral, não é uma tarefa
fácil. Uma das dificuldades é que, nem sempre, aceitamos ás
pessoas como elas são. E os filhos?
Conselho bíblico aos Pais
E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos,
mas criai-os na doutrina e admoestação do
Senhor.
Efésios 6:4
Conselho bíblico aos Filhos
Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não
deixes o ensinamento de tua mãe,
Provérbios 1:8
5. 3 DIFICULDADE DE SER MÃE E PAI
3° DIFICULDADE DE NÃO FAZER COM QUE OS FILHOS SEJAM IGUAIS A NÓS...
Às vezes, tentamos fazer com que ás pessoas sejam iguais a nós. Em se tratando dos filhos,
parece que isso piora e em determinados momentos, não só queremos que eles sejam iguais a
nós, como também esperamos que eles sejam aquilo que gostaríamos de ter sido e não fomos.
É normal pais que amam seus filhos querer o
bem deles e que se tornem pessoas de caráter
porém não podemos usá-los para preencherem
o vazio dos nossos fracassos do passado.
Errar ou fracassar em algo na vida é normal
mais o que não é normal é não superá-los.
6. REFLEXÃO
Às vezes, nós mesmos não conseguimos agir da
maneira que achamos que os outros devem agir.
Outras vezes, o que é melhor para nós pode não ser
melhor para os outros. Se pararmos um pouco para
pensar, poderemos descobrir que nem sempre temos
a solução para os problemas. A melhor solução
muitas vezes surge no próprio relacionamento. PÁG 10
7. SUPERANDO A VIOLÊNCIA FÍSICA
Traumas e desilusões, isolamento e falta de apoio, dificuldades
financeiras, são situações que podem estar presentes na vida de
muitas pessoas. Quando tudo isso acontece ao mesmo tempo,
pode ser um sério risco para a pessoa “perder o controle” no
relacionamento com os filhos, apelando muitas vezes para os
castigos físicos e até mesmo surras e espancamentos.
Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade,
porque ele tem cuidado de vós. 1 Pedro 5:7
A ansiedade no coração deixa o homem abatido,
mas uma boa palavra o alegra. Provérbios 12:25
O que se indigna à toa fará doidices, e o homem
de maus intentos será odiado. Provérbios 14:17
8. SUPERANDO A VIOLÊNCIA FÍSICA
É muito difícil superar sozinho tantos problemas. É preciso saber pedir ajuda a
alguém que possa nos apoiar, ajudar a encarar os problemas de outro jeito e
até mesmo procurar um apoio profissional, um psicólogo, um líder religioso,
que o ajude a ver o que esta acontecendo e a aprender maneiras de fazer
diferente e a dividir tarefas. Ninguém é super-homem ou super-mulher
precisamos do apoio de outras pessoas.
Melhor é serem dois do que um, porque têm
melhor paga do seu trabalho.
Porque se um cair, o outro levanta o seu
companheiro; mas ai do que estiver só; pois,
caindo, não haverá outro que o levante.
Também, se dois dormirem juntos, eles se
aquentarão; mas um só, como se aquentará?
E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe
resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra
tão depressa.
Eclesiastes 4:9-12
9. SUPERANDO A VIOLÊNCIA FÍSICA
Filhos que são espancados pelos pais podem desenvolver comportamentos
agressivos e até passar a cometer alguns delitos. Pesquisas científicas
mostram que crianças e adolescentes que sofrem agressão física na sua
família têm mais chances de apresentar problemas de comportamento na
escola alguns ficam agressivos, outros, ao contrário, já não conseguem reagir
a nenhuma agressão que alguém venha a cometer contra eles. Como num
círculo vicioso, violência gera violência mais é claro, que nem sempre pessoas
que foram vítimas de agressões físicas quando crianças vão repetir a dose.
Conselho Bíblico
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de
uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto
para ensinar;
Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de
torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não
avarento;
Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos
em sujeição, com toda a modéstia
(Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa,
terá cuidado da igreja de Deus? );
1 Timóteo 3:2-5
10. SUPERANDO A VIOLÊNCIA FÍSICA
Muitas pessoas que sofrem violência na infância vão ter
dificuldades em ter um relacionamento de respeito, seja com a
sociedade seja com os filhos, de saber impor limites sem bater,
de resolver os problemas através do diálogo.
Diálogo não é gritar Diálogo é construir caminhos
11. LIDANDO COM A VIOLÊNCIA
PSICOLÓGICA
Violência psicológica acontece de muitos modos: são agressões verbais ou
através de gestos, visando colocar medo, rejeitar, humilhar, tirar a liberdade
ou ainda isolar o alvo... (a criança ou adolescente do convívio social).
Conselho Bíblico
Sabendo que cada um receberá do Senhor
todo o bem que fizer, seja servo, seja livre.
E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles,
deixando ás ameaças, sabendo também que o
Senhor deles e vosso está no céu, e que para
com ele não há acepção de pessoas.
Efésios 6:8-9
E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do
Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força
nem por violência, mas sim pelo meu Espírito,
diz o Senhor dos Exércitos.
Zacarias 4:6
12. LIDANDO COM A VIOLÊNCIA
PSICOLÓGICA
A criança ou adolescente que sofre violência psicológica pode ficar com uma visão
distorcida de si mesmo. Cada filho se constrói através das imagens e opiniões que os
pais e os outros parentes fazem dele e que desde cedo são incorporadas a sua forma
de ser. Quando cresce marcado por críticas excessivas e humilhações, há o risco que se
torne um adolescente com uma opinião negativa sobre si próprio. Sentir-se diminuído
e desencorajado fere profundamente ás crianças e os adolescentes. Ser chamado de
estúpido, burro ou preguiçoso pode deixar marcas que são levadas para toda a vida.
Pessoas que sofrem do chamado transtorno dismórfico
corporal, que faz com que os indivíduos tenham uma
impressão errada sobre sua aparência, se concentrando em
detalhes ou defeitos inexistentes, também têm problemas
na hora de olhar objetos inanimados, como uma casa.
Os indivíduos que têm esse problema tendem a se fixar em
detalhes mínimos, como uma pinta no nariz, em vez de ver
o rosto como um todo. http://noticias.r7.com/saude/noticias/transtorno-que-faz-pessoa-
ter-imagem-distorcida-de-si-mesmo-tambem-faz-objetos-parecerem-feios-20110527.html
14. LIDANDO COM A VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
(FILHOS)
Dizer aos filhos que eles são uma cópia igualzinha desta ou de outra pessoa é
uma das formas de violências psicológicas mais comum.
Outra forma comum de violência psicológica é isolar os filhos, impedindo o
contato deles com colegas ou com familiares. Alguns pais agem assim
pensando que estão fazendo o bem para eles, protegendo-os da maldade que
há no mundo. Devemos saber que Ignorar as necessidades dos filhos também
é um tipo de violência psicológica
Cobrar excessivamente dos filhos não suje mais a fralda dão respostas
destrutivas às necessidades dos filhos
15. LIDANDO COM A VIOLÊNCIA
PSICOLÓGICA
Não é fácil viver sem que a violência psicológica nos atinja. Nós, adultos,
constantemente somos humilhados e depreciados no nosso trabalho, na
escola e até mesmo pelos nossos amigos. Se acostumamos muitas vezes a
tratar os outros da mesma forma que nos tratam, às vezes até “na
brincadeira”, sem perceber que isto pode atingir profundamente o outro,
especialmente nos primeiros anos da vida, quando se é mais frágil e flexível
para aprender
16. LIDANDO COM A VIOLÊNCIA
PSICOLÓGICA
Como reconhecer que uma
criança ou um adolescente está
sendo vítima de violência
psicológica?
Um dos primeiros passos é perceber o ambiente em que eles
estão sendo criados e como se relacionam com ás pessoas ao
seu redor. É sempre bom lembrar que a violência psicológica se
alimenta de uma relação de desrespeito entre pessoas que se
gostam.
O resultado mais comumente encontrado é o de uma criança ou
adolescente que se sente inseguro consigo próprio: com seu
corpo, sua inteligência, sua capacidade de ser amado pelos
outros. Essas coisas são muito facilmente destruídas pela
violência psicológica.
17. ENFRENTANDO A NEGLIGÊNCIA
Deixar o “barco correr solto”, como se diz por aí, e descuidar desse lado da
vida dos filhos pode ser uma forma de sermos negligentes com eles. Por
exemplo, é considerado uma negligência quando os pais deixam de cuidar da
higiene, de dar alimentação, de levar para tomar vacinas, de cuidar da
segurança, de colocar a roupa certa para cada tipo de clima, de dar um lazer
para seus filhos. Mas nem sempre a família é a responsável por essas formas
de negligência. Além da família, o governo e a sociedade também devem
cumprir sua parte no cuidado de crianças e adolescentes.
18. ENFRENTANDO A NEGLIGÊNCIA
Embora a família tenha a responsabilidade direta no dia-a-dia ás vezes as
dificuldades financeiras são tantas que muitos pais e mães não sabem nem a
quem recorrer e falham na atenção e cuidado necessários a eles. Isso não
quer dizer que podemos usar a pobreza como desculpa para a falta de
cuidados de crianças e adolescentes.
19. ENFRENTANDO A NEGLIGÊNCIA
Como reconhecer que uma criança ou um adolescente está sendo negligenciado?
Podemos perceber que crianças ou adolescentes estão sofrendo negligência quando têm
uma aparência física descuidada, vivem cansados, têm problemas de crescimento sem
uma doença que justifique, têm problemas de comportamento, faltam muito às aulas e
às consultas médicas sem uma razão aparente. Sua famílias geralmente não se importam
muito com a sua aparência ou com os seus problemas de comportamento. Também se
mostram relaxadas com a higiene em geral, apáticas e despreocupadas com ás
necessidades de seus filhos.
Para que se confirme a negligência nessas famílias, precisamos ter certeza de que elas
não se interessam em prestar os cuidados básicos necessários para que uma criança ou
adolescente cresça saudável e com segurança. Também temos que perceber que os
comportamentos negligentes são continuados, e não atitudes que acontecem uma vez ou
outra.
COMO A NOSSAS COMUNIDADES TEM CUIDADO DE NOSSAS CRIANÇAS?
20. LIDANDO COM A VIOLÊNCIA SEXUAL
O abuso sexual não é só manter relações sexuais através da força física.
Não conseguir ter relações sexuais com um menor não quer dizer que não houve
abuso sexual, há várias formas de abuso sexual
O fato de alguém exibir o seu órgão sexual para a criança ou o adolescente já é um
abuso sexual. Alisar, tocar partes íntimas das crianças e dos adolescentes e mostrar
fotografias ou filmes pornográficos também são exemplos desse ato violento.
21. LIDANDO COM A VIOLÊNCIA SEXUAL
Aqueles que são abusados geralmente são agredidos fisicamente isto gera
sofrimentos psicológicos, ás vezes não tem mais vontade de viver ficando
doentes culminando em morte por causa dessa violência.
O abuso sexual pode acontecer dentro da nossa própria casa o agressor nem
sempre é uma pessoa desconhecida.
É muito comum o agressor ser uma pessoa em quem ás crianças e os
adolescentes confiam, como familiares, amigos íntimos ou conhecidos.
A melhor maneira de lidar com o abuso sexual é sempre conversar com os
nossos filhos, fazendo com que eles se sintam à vontade conosco.
22. LIDANDO COM A VIOLÊNCIA SEXUAL
COMO AGIR?
Ajudar uma criança ou um adolescente abusado sexualmente é
uma tarefa bastante delicada.
1° Não devemos tomar nenhuma atitude precipitada.
2° É preciso que tenhamos uma certa calma para lidar com essa
violência. Antes de qualquer coisa, é importante que quem
sofreu o abuso seja acolhido e amparado por nós.
3° Devemos ouvir com atenção o que está sendo contado pela
menina ou pelo menino, demonstrando interesse, evitando
mostrar ansiedade e deixando claro que está se acreditando
nele.
4° Durante a conversa, devemos utilizar ás mesmas palavras que
a criança ou o adolescente usa para se referir a partes do corpo.
23. LIDANDO COM A VIOLÊNCIA SEXUAL
Como reconhecer que uma criança ou um adolescente
está sendo vítima de violência sexual?
.É importante observarmos se a criança ou os adolescente manifestam algum
comportamento diferente.
.Às vezes, uma criança ou um adolescente abusado sexualmente pode ficar
quieto ou agitado demais.
.Pode ainda ter dificuldade para dormir, ter comportamento autodestrutivo,
sentir dores ou ter muita irritação nos órgãos sexuais, ter machucados no
corpo, ter sangramentos, ficar muito rebelde, ter medo de alguém ou se
isolar.
.Pode comentar detalhes da prática sexual ou demonstrar uma atitude muito
sexualizada para sua idade.
.Mas é importante lembrar que esses comportamentos podem não ser
causados pelo abuso sexual podem ter outras causas.
.Por isso devemos ter cuidado em observar o comportamento dos nossos
filhos e sempre ouvi-los com atenção e carinho.