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Plano de Gestão: CHAPA VOZ ATIVA

      Apresentação
       Somos Estudantes. E temos um objetivo em comum, que é estabelecer
sugestões para desenvolvermos uma sociedade mais efetiva, uma transformação.
Sendo assim, somos discentes que participam de centros acadêmicos, de coletivos,
de projetos de extensão, pesquisa e ensino dos núcleos de estudos e outras formas
de organização estudantil. Participamos da esfera universitária. Acreditamos na
transformação da sociedade e somos responsáveis por cada ação que realizamos.
Acreditamos em um DCE (Diretório Central dos Estudantes) combativo, que
acompanhe o desenvolvimento atrelado a realidade da Universidade. Buscamos a
participação coletiva dos estudantes para propiciarmos um movimento estudantil
de pluralidade de ideias, coletivo, organizado, com representação/participativa e
ação direta dos acadêmicos.


      Movimento Estudantil
      Nós estudantes somos uma categoria social que vivencia uma realidade
específica. A partir dessa realidade social é que surge a sua organização e sua
intervenção na sociedade. Nós entendemos ser um dos papeis mais importantes de
uma gestão de DCE o incentivo à organização estudantil de base, tendo em vista
que a vida acadêmica é temporária e que é importante para ao ME renovar-se para
dar continuidade ao movimento. Para isso é necessário recuperar nossa história,
conhecer nossas demandas e nos organizarmos para estabelecer um processo de
formação crítica dos estudantes.


      Assistência Estudantil
      Partindo do ideal de que a essência de uma universidade são os estudantes, é
de grande interesse da sociedade que os esses concluam seu processo de formação
acadêmica com excelência. Mas para isso a universidade deve se incumbir das
necessidades primordiais dos estudantes, que incluem: Moradia Estudantil, Bolsas
Permanência, Auxilio alimentação e a defesa de um Restaurante Universitário
(RU) publico e de qualidade, já que boa parcela dos estudantes enfrentam diversas
e inúmeras dificuldades para entrar no ambiente universitário e permanecer nele. Já
existe uma demanda de assistência estudantil maior do que a oferta, com a nova lei
de cotas a tendência é que esse processo aumente ainda mais. Por isso se torna vital
a expansão massiva dos programas de assistência estudantil.
       Esta política é fundamental para contribuir com o processo de crescimento
do país. Vivemos na sociedade do conhecimento onde o principal ativo não é mais
o trabalho material. O principal ativo é o trabalho imaterial, é o conhecimento. Não
é possível que os estudantes tenham diferenças de condição para se formar. É
óbvio que um estudante que precise trabalhar para poder permanecer na
universidade terá uma formação menos adequada do que aquele que pôde ocupar
seu tempo apenas com o estudo.
       Por esta razão, as Políticas de Assistência Estudantil precisam ser efetivas,
tem que ter moradia para todos e todas que precisem. As Bolsas Permanência tem
que aumentar o seu valor, o Auxílio Alimentação tem que permanecer, porque os
estudantes não farão todas as suas refeições no RU, inclusive o Restaurante
Universitário precisa constantemente buscar melhorar a qualidade das refeições
que oferece.
       A assistência estudantil constitui um conjunto de políticas públicas que
servem para democratizar, horizontalizar e melhorar a qualidade da permanência
na universidade. O resultado dessas ações é um conjunto de estudantes mais
preparado e melhor formado para ocupar as vagas no mercado de trabalho, ao
mesmo tempo em que privilegia a esta pessoas uma vida universitária melhor.


      Estatuinte
       O estatuto do DCE representa a organização administrativa e jurídica da
entidade, e como tal ele deve ser eficiente, claro e amplamente conhecido pelos
estudantes. Acreditamos que a reforma do estatuto deva partir e ser elaborada pelos
acadêmicos. O meio previsto para tal reforma é a Assembleia ou Congresso
estatuinte, defendemos que esse tema seja discutido pelo Conselho de Entidades de
Base (CEB), que elabore as diretrizes básicas para tal reestruturação.
Democracia Participativa
      A paridade para as consultas prévias foi estabelecida logo após a
implantação da UFGD, essa foi uma conquista da comunidade acadêmica. No
último período o sistema de paridade foi questionado por setores do corpo docente
da instituição, estes defendiam a volta do sistema em que 70% do peso dos votos é
destinado a eles, 15% aos técnicos e discentes cada. Esse sistema autoritário
defendido por uma parcela dos professores deve ser combatido pelos estudantes,
pois a paridade foi uma conquista da UFGD, portanto não devemos retroceder e
sim avançar no debate inclusive defender o voto universal e a paridade nos
conselhos.


      Infraestrutura
       O atual espaço físico do DCE se encontra muito defasado, os estudantes não
o ocupam, pois neste momento não possui nenhuma funcionalidade. É fundamental
uma reforma para que seja mais bem utilizado. A sede do DCE deve se tornar um
espaço de integração e diálogos entre os estudantes. Existem recursos da
universidade que são destinados a reformas periódicas, e não precisam ser
licitados. Pretendemos preitear para a administração estes recursos, mas também
temos a consciência de que o DCE possui condições de manter seu espaço físico,
expandi-lo e fazer as reformas necessárias, por meio de campanhas de finanças.
       Entendemos ser necessários à criação imediata de um ambulatório e/ou um
centro de atendimento de urgência, para atender a demanda na cidade universitária.
       O restaurante universitário foi uma conquista dos estudantes, mas com a
expansão da universidade este já se torna pequeno, sendo importante sua
ampliação. A UFGD possui um plano de expansão do R.U, destacamos a
relevância de agilizar o processo de expansão. Demandamos também a criação de
bibliotecas setoriais nas Faculdades, para facilitar o acesso dos estudantes às
bibliografias base dos cursos e requeremos a melhoria do acervo e do arranjo físico
da biblioteca central.
       A falta de acessibilidade é um problema enfrentado pelos estudantes. A
universidade não está preparada para receber estudantes portadores de
necessidades especiais. Falta infraestrutura para possibilitar o acesso deste
estudante dentro do ambiente acadêmico. Os programas de acessibilidade são
insuficientes. Com o aumento da demanda discente é necessário que se reveja a
estrutura da universidade para que essa parcela seja beneficiada por um ensino de
qualidade. Sabendo que Dourados é modelo em educação especial, portanto,
propomos a adequação da teoria a pratica. É eminente a necessidade de a PROAE
juntamente com o DCE elaborar um projeto de acompanhamento pedagógico, e
estruturação espacial para viabilizar a inserção destes estudantes. Demais
propostas:

   •   Reforma do DCE;
   •   Implantação de passarelas entre os blocos;
   •   Melhorias de iluminação no campus;
   •   Requerer uma sala para o DCE no CEUD;
   •   Requisitar a instalação de mais lixeiras;
   •   Mapa de Riscos nos Laboratórios;
   •   Melhoria do sinal de Internet;
   •   Criação do ponto de carona;


       Transporte
       A duplicação da Avenida Guaicurus é um dos temas mais relevantes para os
estudantes da UFGD. A comunidade acadêmica sofre com as questões de
transporte e locomoção e são recorrentes exemplos de falta de segurança,
iluminação e a imprudência. Os casos de acidentes fatais nas vias de acesso à
cidade universitária são comuns, já que a via é um local com grande tráfego de
carros e caminhões de carga sendo ligada à cidade e a setores agropecuários,
industriais e militares. Os estudantes já vêm lutando pela duplicação, iluminação e
por melhorias no transporte público há um bom tempo, sem a obtenção de sucesso.
Por muitas vezes os estudantes se manifestaram marchando e bloqueando a Av.
Guaicurus, entretanto no ultimo período os estudantes não realizaram nenhum
grande protesto sobre este assunto. Nós, enquanto estudantes temos o compromisso
de nos organizarmos e executarmos uma campanha de lutas pelo passe livre
estudantil, melhoria do sistema público de transporte, aumento da frota de ônibus,
linha direta bairro - universidade e também pelas melhorias estruturais da Avenida.
Arte e Cultura
      Atualmente, a universidade é um espaço árido para organização dos
estudantes com o intuito de fomentar atividades artísticas e culturais. A União
Nacional dos Estudantes no ultimo período criou o projeto das Centrais Únicas de
Cultura e Arte (CUCA). Esse projeto veio com a intenção de tornar o ambiente
universitário um espaço mais propício à cultura e arte. A CUCA da UNE é um
projeto que vem satisfazer a falta de atividades culturais para o aperfeiçoamento
humano dos estudantes, a mesma se organiza fora das instituições tradicionais dos
acadêmicos (CAs, DCEs). Essa tem atividades autogestionadas e é organizada
pelos estudantes na base.
      Para o desenvolvimento cultural e artístico, torna-se necessário realizar
também parcerias com órgãos de incentivo à cultura, como a Coordenadoria de
Cultura (COC), SESC e Secretaria Municipal de Cultura de Dourados. Além disso,
propomos:

   • Ocupar os espaços da universidade com projetos culturais, que incluam
     instalações artísticas, performances, exposições, etc.
   • O retorno de projetos como a Quinta Cultural;
   • Concha acústica: A implantação de uma Concha Acústica na Unidade II é
     fundamental para fomentar atividades artísticas e culturais e dar espaço e
     oportunidade para aqueles estudantes que já atuam na área.
   • Apoio em eventos como o Festival Internacional de Teatro, Festival de
     Cinema, etc.


      Esporte, Lazer e Convivência
       Na intenção de interagir com a comunidade acadêmica de forma coletiva no
âmbito da diversidade esportiva, lazer e convivência é fundamental estabelecer
estratégias objetivas afim de englobar a comunidade estudantil. Sendo assim, é
importante destacarmos algumas sugestões que viabilizem esse estilo de
movimento, sendo elas:

     Inter UFGD: no âmbito esportivo, desenvolver jogos que integrem toda a
comunidade acadêmica, gerando assim anualmente uma interação dos UFGDistas
sejam eles professores, alunos, técnicos ou até mesmo a comunidade externa.

      Jogos Universitários: Como não existem jogos no âmbito regional que
evidenciem e deem prioridade à comunidade acadêmica e gerem integração com
estudantes de outras universidades, a proposta é desenvolver um campeonato que
não integre somente os “UFGDistas” e sim todos os acadêmicos Douradenses, sul
mato-grossenses e universitários de outros estados.

      Espaço estudantil: Além do espaço estudantil do DCE é necessário um
ambiente central para fácil acesso dos estudantes. Este pode ser utilizado para
eventos diversos, cursos, reuniões entres outras atividades do ME.

      Centro de Convivência: Apesar de estar previsto a criação do Centro de
Convivência, a comunidade acadêmica não pode esperar pela inauguração do
mesmo, sendo necessário de imediato espaços alternativos para convivência e lazer
dos estudantes. Tendo em vista que as outras duas categorias Universitárias
(Professores e Técnicos) já possuem espaços institucionais de convivência e
integração.


       Comunicação
       Atualmente, a falta de comunicação aumenta a distância entre as entidades
(CAs, DCEs) e os estudantes. Fruto disso é a desinformação referente às
problemáticas locais que abrangem temas da universidade, e também, temas gerais
envolvendo questões abrangentes a um nível mais global. Acreditamos que para
reverter esta situação, necessitamos de veículos de comunicação democráticos,
participativos e atrativos, para alargar a comunicação estudantil contribuindo assim
para a formação de uma comunidade mais critica, questionadora e ativa na
sociedade, para tal, temos as seguintes propostas:

   •   Elaboração de um periódico mensal;
   •   Abertura de um espaço da Radio UFGD para os estudantes;
   •   Elaboração e alimentação permanente de um sitio virtual do DCE;
   •   Implantação de uma caixa de sugestões em cada bloco da universidade.
Papel da Universidade na Comunidade
        A universidade pouco tem retribuído à sociedade e ao investimento por ela
feito, apesar disto algumas universidades realizam ações sociais, atendendo a
comunidade prestando serviços básicos de assistência psicológica, jurídica,
biológica, entre outras. Em suma, acreditamos que a universidade enquanto um
centro de saberes deva trabalhar para que a sociedade conheça os benefícios que
esta pode propiciar e tenha ciência de que a universidade faz parte do conjunto da
sociedade.
        Realização de trabalhos voluntários pelos estudantes em prol da sociedade,
organizando atividades periódicas com intuito de atender a comunidade, utilizando
os conhecimentos acadêmicos para sanar as duvidas e dificuldades da população,
como questões legais ou mesmo de assistência técnica.
        É importante destacar que dialogar com os Centros Acadêmicos e com o
conjunto dos estudantes é essencial para atender e sanar possíveis dúvidas e
sugestões que venham surgir durante a gestão, tornando-se viável a execução de
tais atividades.


      Meio Ambiente
       O meio ambiente nada mais é do que o espaço em que vivemos, ou seja, não
está ligado estritamente aos estereótipos da palavra, como árvores e rios. Pode ser
compreendido como a sala de aula, o Restaurante Universitário, estacionamentos,
biblioteca, enfim, tudo ao seu redor. E é nessa perspectiva que nossa proposta está
relacionada, na busca por melhorias de condições no ambiente universitário que
propiciem aos estudantes requisitos de vivência e democracia nesse espaço.
       No entanto, pensando no sentido ecológico da palavra, e que vivemos num
momento de grandes discussões no cenário mundial enquanto preservação do
ambiente natural propomos apoiar e fortalecer os grupos de discussões dentro da
universidade, além de promover eventos de conscientização no que envolve esta
temática, um exemplo, o Seminário Ambiental.
Pesquisa, Ensino e Extensão
      A base da universidade é o tripé ensino, pesquisa e extensão.
Compreendemos as características próprias de cada curso, com relação aos três
eixos, partindo deste contexto, evidenciamos que o tripé do conhecimento
universitário deve ser considerado e desenvolvido pela instituição com a mesma
intensidade.
      É cogitado no movimento estudantil tornar obrigatório a curricularização da
extensão de maneira abrangente a todos os cursos da Universidade, tornando-se um
benefício para a sociedade. Dando retorno ao investimento que lhe foi atribuído às
universidades, pois quem é o grande financiador da educação pública no Brasil é o
povo brasileiro. Tornando o estudante mais crítico com as questões sociais.


      Calourada
      A recepção dos calouros consiste em elaborar uma integração com os novos
vestibulandos, dando lhes uma noção do ambiente acadêmico. Nosso objetivo é
integrar veteranos e calouros. Acreditamos ser de extrema importância o
desenvolvimento de uma Cartilha do Calouro com várias informações referentes às
entidades: CA, DCE, UEE, UNE, Executivas e federações de cursos, além dos
espaços deliberativos como Assembleias Gerais, Congressos Estudantis, Conselhos
de base, CEB, CONUNE, COUNE. Bolsas concedidas pela universidade (PIVIC,
PIBID, PET, Programa Pró-estágio, Monitoria, Bolsa Permanência, Auxilio
alimentação entre outros). Com o intuito de levar informações aos novos
acadêmicos, a respeito dos temas referentes à Universidade e ao Movimento
Estudantil.


      Diversidade e Combate às Opressões
                          O preconceito fere a vítima, mas acima de tudo retira do
                                   agressor sua principal virtude: a humanidade.

   • Combate a Homofobia
      Vivemos num espaço em que muitas culturas se digladiam e estão em
constante atrito. Porém, compreender o próximo e a sua necessidade de afirmação
tal como é, faz-se necessário nesse mundo de multiplicidades e diversidades.
       O público LGBT teve muitas de suas reivindicações atendidas em questões
sociais, no entanto, muito ainda se pretende avançar. E quanto à universidade?
       Dentro da universidade, esse público também precisa de espaço para discutir
suas lutas e reivindicar junto ao movimento estudantil, sem que sua identidade seja
um motivo de afastamento. Assim, propomos grupos de discussão na universidade
quanto à temática e a realização de um evento que propicie à comunidade
acadêmica compreender o que esse movimento tem enquanto cultura entrelaçado
ao meio social.

   • Combate ao Machismo
       Este tema vem enfrentando grandes discussões dentro dos meios de
comunicação. Desde a criação da lei Maria da Penha muito avanço foi obtido em
relação ao combate a essa prática. Porém, necessita-se estar em constante discussão
e reavaliação do que fazemos na construção de uma sociedade mais justa e
igualitária.
       Dentro da universidade, propomos a conscientização e o fomento da
discussão sobre o papel feminino como construção histórico e social e a realização
de atividades que deem suporte para que possamos erradicar essa prática e
construir uma universidade que esteja presente e auxilie na erradicação do
machismo.


                                                    Estudantes da UFGD uni-vos!

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Plano de gestão chapa dce

  • 1. Plano de Gestão: CHAPA VOZ ATIVA Apresentação Somos Estudantes. E temos um objetivo em comum, que é estabelecer sugestões para desenvolvermos uma sociedade mais efetiva, uma transformação. Sendo assim, somos discentes que participam de centros acadêmicos, de coletivos, de projetos de extensão, pesquisa e ensino dos núcleos de estudos e outras formas de organização estudantil. Participamos da esfera universitária. Acreditamos na transformação da sociedade e somos responsáveis por cada ação que realizamos. Acreditamos em um DCE (Diretório Central dos Estudantes) combativo, que acompanhe o desenvolvimento atrelado a realidade da Universidade. Buscamos a participação coletiva dos estudantes para propiciarmos um movimento estudantil de pluralidade de ideias, coletivo, organizado, com representação/participativa e ação direta dos acadêmicos. Movimento Estudantil Nós estudantes somos uma categoria social que vivencia uma realidade específica. A partir dessa realidade social é que surge a sua organização e sua intervenção na sociedade. Nós entendemos ser um dos papeis mais importantes de uma gestão de DCE o incentivo à organização estudantil de base, tendo em vista que a vida acadêmica é temporária e que é importante para ao ME renovar-se para dar continuidade ao movimento. Para isso é necessário recuperar nossa história, conhecer nossas demandas e nos organizarmos para estabelecer um processo de formação crítica dos estudantes. Assistência Estudantil Partindo do ideal de que a essência de uma universidade são os estudantes, é de grande interesse da sociedade que os esses concluam seu processo de formação acadêmica com excelência. Mas para isso a universidade deve se incumbir das necessidades primordiais dos estudantes, que incluem: Moradia Estudantil, Bolsas Permanência, Auxilio alimentação e a defesa de um Restaurante Universitário
  • 2. (RU) publico e de qualidade, já que boa parcela dos estudantes enfrentam diversas e inúmeras dificuldades para entrar no ambiente universitário e permanecer nele. Já existe uma demanda de assistência estudantil maior do que a oferta, com a nova lei de cotas a tendência é que esse processo aumente ainda mais. Por isso se torna vital a expansão massiva dos programas de assistência estudantil. Esta política é fundamental para contribuir com o processo de crescimento do país. Vivemos na sociedade do conhecimento onde o principal ativo não é mais o trabalho material. O principal ativo é o trabalho imaterial, é o conhecimento. Não é possível que os estudantes tenham diferenças de condição para se formar. É óbvio que um estudante que precise trabalhar para poder permanecer na universidade terá uma formação menos adequada do que aquele que pôde ocupar seu tempo apenas com o estudo. Por esta razão, as Políticas de Assistência Estudantil precisam ser efetivas, tem que ter moradia para todos e todas que precisem. As Bolsas Permanência tem que aumentar o seu valor, o Auxílio Alimentação tem que permanecer, porque os estudantes não farão todas as suas refeições no RU, inclusive o Restaurante Universitário precisa constantemente buscar melhorar a qualidade das refeições que oferece. A assistência estudantil constitui um conjunto de políticas públicas que servem para democratizar, horizontalizar e melhorar a qualidade da permanência na universidade. O resultado dessas ações é um conjunto de estudantes mais preparado e melhor formado para ocupar as vagas no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que privilegia a esta pessoas uma vida universitária melhor. Estatuinte O estatuto do DCE representa a organização administrativa e jurídica da entidade, e como tal ele deve ser eficiente, claro e amplamente conhecido pelos estudantes. Acreditamos que a reforma do estatuto deva partir e ser elaborada pelos acadêmicos. O meio previsto para tal reforma é a Assembleia ou Congresso estatuinte, defendemos que esse tema seja discutido pelo Conselho de Entidades de Base (CEB), que elabore as diretrizes básicas para tal reestruturação.
  • 3. Democracia Participativa A paridade para as consultas prévias foi estabelecida logo após a implantação da UFGD, essa foi uma conquista da comunidade acadêmica. No último período o sistema de paridade foi questionado por setores do corpo docente da instituição, estes defendiam a volta do sistema em que 70% do peso dos votos é destinado a eles, 15% aos técnicos e discentes cada. Esse sistema autoritário defendido por uma parcela dos professores deve ser combatido pelos estudantes, pois a paridade foi uma conquista da UFGD, portanto não devemos retroceder e sim avançar no debate inclusive defender o voto universal e a paridade nos conselhos. Infraestrutura O atual espaço físico do DCE se encontra muito defasado, os estudantes não o ocupam, pois neste momento não possui nenhuma funcionalidade. É fundamental uma reforma para que seja mais bem utilizado. A sede do DCE deve se tornar um espaço de integração e diálogos entre os estudantes. Existem recursos da universidade que são destinados a reformas periódicas, e não precisam ser licitados. Pretendemos preitear para a administração estes recursos, mas também temos a consciência de que o DCE possui condições de manter seu espaço físico, expandi-lo e fazer as reformas necessárias, por meio de campanhas de finanças. Entendemos ser necessários à criação imediata de um ambulatório e/ou um centro de atendimento de urgência, para atender a demanda na cidade universitária. O restaurante universitário foi uma conquista dos estudantes, mas com a expansão da universidade este já se torna pequeno, sendo importante sua ampliação. A UFGD possui um plano de expansão do R.U, destacamos a relevância de agilizar o processo de expansão. Demandamos também a criação de bibliotecas setoriais nas Faculdades, para facilitar o acesso dos estudantes às bibliografias base dos cursos e requeremos a melhoria do acervo e do arranjo físico da biblioteca central. A falta de acessibilidade é um problema enfrentado pelos estudantes. A universidade não está preparada para receber estudantes portadores de necessidades especiais. Falta infraestrutura para possibilitar o acesso deste estudante dentro do ambiente acadêmico. Os programas de acessibilidade são
  • 4. insuficientes. Com o aumento da demanda discente é necessário que se reveja a estrutura da universidade para que essa parcela seja beneficiada por um ensino de qualidade. Sabendo que Dourados é modelo em educação especial, portanto, propomos a adequação da teoria a pratica. É eminente a necessidade de a PROAE juntamente com o DCE elaborar um projeto de acompanhamento pedagógico, e estruturação espacial para viabilizar a inserção destes estudantes. Demais propostas: • Reforma do DCE; • Implantação de passarelas entre os blocos; • Melhorias de iluminação no campus; • Requerer uma sala para o DCE no CEUD; • Requisitar a instalação de mais lixeiras; • Mapa de Riscos nos Laboratórios; • Melhoria do sinal de Internet; • Criação do ponto de carona; Transporte A duplicação da Avenida Guaicurus é um dos temas mais relevantes para os estudantes da UFGD. A comunidade acadêmica sofre com as questões de transporte e locomoção e são recorrentes exemplos de falta de segurança, iluminação e a imprudência. Os casos de acidentes fatais nas vias de acesso à cidade universitária são comuns, já que a via é um local com grande tráfego de carros e caminhões de carga sendo ligada à cidade e a setores agropecuários, industriais e militares. Os estudantes já vêm lutando pela duplicação, iluminação e por melhorias no transporte público há um bom tempo, sem a obtenção de sucesso. Por muitas vezes os estudantes se manifestaram marchando e bloqueando a Av. Guaicurus, entretanto no ultimo período os estudantes não realizaram nenhum grande protesto sobre este assunto. Nós, enquanto estudantes temos o compromisso de nos organizarmos e executarmos uma campanha de lutas pelo passe livre estudantil, melhoria do sistema público de transporte, aumento da frota de ônibus, linha direta bairro - universidade e também pelas melhorias estruturais da Avenida.
  • 5. Arte e Cultura Atualmente, a universidade é um espaço árido para organização dos estudantes com o intuito de fomentar atividades artísticas e culturais. A União Nacional dos Estudantes no ultimo período criou o projeto das Centrais Únicas de Cultura e Arte (CUCA). Esse projeto veio com a intenção de tornar o ambiente universitário um espaço mais propício à cultura e arte. A CUCA da UNE é um projeto que vem satisfazer a falta de atividades culturais para o aperfeiçoamento humano dos estudantes, a mesma se organiza fora das instituições tradicionais dos acadêmicos (CAs, DCEs). Essa tem atividades autogestionadas e é organizada pelos estudantes na base. Para o desenvolvimento cultural e artístico, torna-se necessário realizar também parcerias com órgãos de incentivo à cultura, como a Coordenadoria de Cultura (COC), SESC e Secretaria Municipal de Cultura de Dourados. Além disso, propomos: • Ocupar os espaços da universidade com projetos culturais, que incluam instalações artísticas, performances, exposições, etc. • O retorno de projetos como a Quinta Cultural; • Concha acústica: A implantação de uma Concha Acústica na Unidade II é fundamental para fomentar atividades artísticas e culturais e dar espaço e oportunidade para aqueles estudantes que já atuam na área. • Apoio em eventos como o Festival Internacional de Teatro, Festival de Cinema, etc. Esporte, Lazer e Convivência Na intenção de interagir com a comunidade acadêmica de forma coletiva no âmbito da diversidade esportiva, lazer e convivência é fundamental estabelecer estratégias objetivas afim de englobar a comunidade estudantil. Sendo assim, é importante destacarmos algumas sugestões que viabilizem esse estilo de movimento, sendo elas: Inter UFGD: no âmbito esportivo, desenvolver jogos que integrem toda a comunidade acadêmica, gerando assim anualmente uma interação dos UFGDistas
  • 6. sejam eles professores, alunos, técnicos ou até mesmo a comunidade externa. Jogos Universitários: Como não existem jogos no âmbito regional que evidenciem e deem prioridade à comunidade acadêmica e gerem integração com estudantes de outras universidades, a proposta é desenvolver um campeonato que não integre somente os “UFGDistas” e sim todos os acadêmicos Douradenses, sul mato-grossenses e universitários de outros estados. Espaço estudantil: Além do espaço estudantil do DCE é necessário um ambiente central para fácil acesso dos estudantes. Este pode ser utilizado para eventos diversos, cursos, reuniões entres outras atividades do ME. Centro de Convivência: Apesar de estar previsto a criação do Centro de Convivência, a comunidade acadêmica não pode esperar pela inauguração do mesmo, sendo necessário de imediato espaços alternativos para convivência e lazer dos estudantes. Tendo em vista que as outras duas categorias Universitárias (Professores e Técnicos) já possuem espaços institucionais de convivência e integração. Comunicação Atualmente, a falta de comunicação aumenta a distância entre as entidades (CAs, DCEs) e os estudantes. Fruto disso é a desinformação referente às problemáticas locais que abrangem temas da universidade, e também, temas gerais envolvendo questões abrangentes a um nível mais global. Acreditamos que para reverter esta situação, necessitamos de veículos de comunicação democráticos, participativos e atrativos, para alargar a comunicação estudantil contribuindo assim para a formação de uma comunidade mais critica, questionadora e ativa na sociedade, para tal, temos as seguintes propostas: • Elaboração de um periódico mensal; • Abertura de um espaço da Radio UFGD para os estudantes; • Elaboração e alimentação permanente de um sitio virtual do DCE; • Implantação de uma caixa de sugestões em cada bloco da universidade.
  • 7. Papel da Universidade na Comunidade A universidade pouco tem retribuído à sociedade e ao investimento por ela feito, apesar disto algumas universidades realizam ações sociais, atendendo a comunidade prestando serviços básicos de assistência psicológica, jurídica, biológica, entre outras. Em suma, acreditamos que a universidade enquanto um centro de saberes deva trabalhar para que a sociedade conheça os benefícios que esta pode propiciar e tenha ciência de que a universidade faz parte do conjunto da sociedade. Realização de trabalhos voluntários pelos estudantes em prol da sociedade, organizando atividades periódicas com intuito de atender a comunidade, utilizando os conhecimentos acadêmicos para sanar as duvidas e dificuldades da população, como questões legais ou mesmo de assistência técnica. É importante destacar que dialogar com os Centros Acadêmicos e com o conjunto dos estudantes é essencial para atender e sanar possíveis dúvidas e sugestões que venham surgir durante a gestão, tornando-se viável a execução de tais atividades. Meio Ambiente O meio ambiente nada mais é do que o espaço em que vivemos, ou seja, não está ligado estritamente aos estereótipos da palavra, como árvores e rios. Pode ser compreendido como a sala de aula, o Restaurante Universitário, estacionamentos, biblioteca, enfim, tudo ao seu redor. E é nessa perspectiva que nossa proposta está relacionada, na busca por melhorias de condições no ambiente universitário que propiciem aos estudantes requisitos de vivência e democracia nesse espaço. No entanto, pensando no sentido ecológico da palavra, e que vivemos num momento de grandes discussões no cenário mundial enquanto preservação do ambiente natural propomos apoiar e fortalecer os grupos de discussões dentro da universidade, além de promover eventos de conscientização no que envolve esta temática, um exemplo, o Seminário Ambiental.
  • 8. Pesquisa, Ensino e Extensão A base da universidade é o tripé ensino, pesquisa e extensão. Compreendemos as características próprias de cada curso, com relação aos três eixos, partindo deste contexto, evidenciamos que o tripé do conhecimento universitário deve ser considerado e desenvolvido pela instituição com a mesma intensidade. É cogitado no movimento estudantil tornar obrigatório a curricularização da extensão de maneira abrangente a todos os cursos da Universidade, tornando-se um benefício para a sociedade. Dando retorno ao investimento que lhe foi atribuído às universidades, pois quem é o grande financiador da educação pública no Brasil é o povo brasileiro. Tornando o estudante mais crítico com as questões sociais. Calourada A recepção dos calouros consiste em elaborar uma integração com os novos vestibulandos, dando lhes uma noção do ambiente acadêmico. Nosso objetivo é integrar veteranos e calouros. Acreditamos ser de extrema importância o desenvolvimento de uma Cartilha do Calouro com várias informações referentes às entidades: CA, DCE, UEE, UNE, Executivas e federações de cursos, além dos espaços deliberativos como Assembleias Gerais, Congressos Estudantis, Conselhos de base, CEB, CONUNE, COUNE. Bolsas concedidas pela universidade (PIVIC, PIBID, PET, Programa Pró-estágio, Monitoria, Bolsa Permanência, Auxilio alimentação entre outros). Com o intuito de levar informações aos novos acadêmicos, a respeito dos temas referentes à Universidade e ao Movimento Estudantil. Diversidade e Combate às Opressões O preconceito fere a vítima, mas acima de tudo retira do agressor sua principal virtude: a humanidade. • Combate a Homofobia Vivemos num espaço em que muitas culturas se digladiam e estão em constante atrito. Porém, compreender o próximo e a sua necessidade de afirmação
  • 9. tal como é, faz-se necessário nesse mundo de multiplicidades e diversidades. O público LGBT teve muitas de suas reivindicações atendidas em questões sociais, no entanto, muito ainda se pretende avançar. E quanto à universidade? Dentro da universidade, esse público também precisa de espaço para discutir suas lutas e reivindicar junto ao movimento estudantil, sem que sua identidade seja um motivo de afastamento. Assim, propomos grupos de discussão na universidade quanto à temática e a realização de um evento que propicie à comunidade acadêmica compreender o que esse movimento tem enquanto cultura entrelaçado ao meio social. • Combate ao Machismo Este tema vem enfrentando grandes discussões dentro dos meios de comunicação. Desde a criação da lei Maria da Penha muito avanço foi obtido em relação ao combate a essa prática. Porém, necessita-se estar em constante discussão e reavaliação do que fazemos na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Dentro da universidade, propomos a conscientização e o fomento da discussão sobre o papel feminino como construção histórico e social e a realização de atividades que deem suporte para que possamos erradicar essa prática e construir uma universidade que esteja presente e auxilie na erradicação do machismo. Estudantes da UFGD uni-vos!