SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
CRIOPRESERVAÇÃO DE
OÓCITOS
Mestrado em Ensino
da Biologia e Geologia
2010/11
Cecília Antão
BIOLOGIA COMPLEMENTAR
Criopreservação
Um bom protocolo de
criopreservação deve evitar:
 formação de cristais de gelo
 efeito de solutos
 choque osmótico
 Conservação de células, tecidos, órgãos ou
embriões, por congelamento
Como se formam os cristais de gelo
intracelular?
Células estáveis
a -196˚C
(N2 líquido)
Água intracelular (temp. ambiente)
Descida da temperatura
< 0˚C
GELO
Os cristais de
gelo ocupam um
volume superior
ao da água líquida
Expansão do gelo pode
provocar danos nos
organitos celulares ;
evitada por congelação
muito rápida
Efeito de solutos
Choque osmótico : quando o
reaquecimento é lento, há o risco
da água livre descongelar e
recristalizar e, assim, provocar
mais danos à célula
Pressão osmótica
HIPERTÓNICA ISOTÓNICA HIPOTÓNICA
Criopreservação células/oócitos N2
líquido reaquecimento
fusão do gelo osmolaridade
ponto de
congelação da
fase líquida
temperatura
CRIOPRESERVAÇÃO
CONGELAÇÃO VITRIFICAÇÃO
(N2 líquido)
RÁPIDA
(N2 líquido)
LENTA
SLOW –FREEZE
VÁRIOS PROTOCOLOS MAS TODOS INCLUEM:
 Exposição a crioprotectores
 Descida programada da temperatura
 Limitação da formação de cristais
intracelulares de gelo
CRIOPROTECTORES
PERMEÁVEIS
(DMSO,propilenoglicol,
glicerol, etilenoglicol)
NÃO PERMEÁVEIS
(açúcares, p.ex. sacarose
e trehalose)
CP’s
água
meio extracelular
CÉLULA
meio extracelular
CP’s
CRIOPROTECTORES
PERMEÁVEIS:
Pequenas moléculas que
atravessam a membrana
celular e formam ligações de
hidrogénio com as moléculas
de água.
Em < concentrações causam
descida da temp.
Inibem os cristais de gelo
formam um sólido vitrificado
CRIOPROTECTORES NÃO
PERMEÁVEIS:
Permanecem no meio
extracelular.
Drenam a água do interior
da célula, o que leva à
desidratação do espaço
intracelular.
Quando associados a CP’s
permeáveis, contribuem
para prevenir a formação
de cristais.
Descongelação: evitam o
choque osmótico.
OÓCITO MADURO OU
SECUNDÁRIO
CRIOPRESERVAÇÃO DE OÓCITOS
MADUROS
DIFÍCEIS DE CONGELAR:
 tamanho considerável
citoplasma complexo
membrana especializada
estado transitório
IMPORTANTE!
O FUSO ACROMÁTICO DESAPARECE
DURANTE O PROCESSO DE
ARREFECIMENTO, DEVIDO À
DESPOLIMERIZAÇÃO DOS
MICROTÚBULOS
Os oócitos maduros
podem ser utilizados
em 2 fases da meiose:
METAFASE II
ou PROFASE I
(diplóteno; fase de
vesícula germinativa)
Escolhem-se oócitos em MII porque:
1. O fuso acromático já está organizado (segregação correcta dos
cromossomas; evitar aneuploidia)
2. Há bloqueio da meiose II
3. Há maior abundância de oócitos nesta fase
Os oócitos em profase I (diplóteno) seriam o ideal porque na
fase seguinte – anafase I – existe um risco de não-disjunção
dos cromossomas e , logo, de aneuploidia mas…
…a prática demonstrou que era mais difícil criopreservar
células nesta fase
CRIOPRESERVAÇÃO DE FOLÍCULOS
PRIMORDIAIS
Vantagens
 < dimensão;
 > área superficial/ volume
 pouco diferenciados
 citoplasma com menos
organitos
 não existe fuso acromático
não têm zona pelúcida
Filme educativo sobre medicina reprodutiva
“Reproductive Medicine Associates of New York”
http://www.youtube.com/watch?v=6tLPv4Z2_NM
REF. BIBLIOGRÁFICAS
Dessolle et .al. (2009) Gynécologie, Obstétrique & Fertilité 37(9):712-719
Gosden R.G. & Veeck Gosden L.L. (2005) Cryopreservation of human oocytes and ovarian tissue. In Textbook of in vitro Fertilization and Assisted
Reproduction, 3aed. Edit. Peter R. Brinsden, Taylor & Francis, Cambridge, UK, pp.421-430
Jain J.K. & Paulson R.J. (2006) Fertility and Sterility 86 (suppl. 3): 1037-46
Kuleshova L.L. (2009) Fundamentals and current practice for vitrification. In Preservation of Human Oocytes. Eds. G. Coticchio, A. Borini, Informa
Healthcare, London, UK, pp. 36-61.
WEBGRAFIA
http://www.britannica.com/EBchecked/media/106702/During-ovulation-in-a-healthy-woman-a-dormant-primordial-follicle
http://artemisacosta.blogspot.com/2008/02/crioconservao-de-gmetas-e-embries.html
www.apdpn.org.pt/_scripts/informacao/1843698306.pdf

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cartilha sobre ritmos biológicos
Cartilha sobre ritmos biológicosCartilha sobre ritmos biológicos
Cartilha sobre ritmos biológicosAna Filadelfi
 
Anexos Embrionários - Embriologia
Anexos Embrionários - EmbriologiaAnexos Embrionários - Embriologia
Anexos Embrionários - EmbriologiaJanaina Alves
 
Reprodução assistida
Reprodução assistida Reprodução assistida
Reprodução assistida Deise Silva
 
Aspectos modernos da_divisao_celular_amabis
Aspectos modernos da_divisao_celular_amabisAspectos modernos da_divisao_celular_amabis
Aspectos modernos da_divisao_celular_amabisajsmorais
 
Embriologia - 4 semana ao nascimento!
Embriologia - 4 semana ao nascimento! Embriologia - 4 semana ao nascimento!
Embriologia - 4 semana ao nascimento! Victor Hugo
 
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA NA PRODUÇÃO DE PÃO
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA NA PRODUÇÃO DE PÃOFERMENTAÇÃO ALCOÓLICA NA PRODUÇÃO DE PÃO
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA NA PRODUÇÃO DE PÃODanillo Rodrigues
 
PCR- Reação em cadeia pela DNA POLIMERASE!
PCR- Reação em cadeia pela DNA POLIMERASE!PCR- Reação em cadeia pela DNA POLIMERASE!
PCR- Reação em cadeia pela DNA POLIMERASE!Hemilly Rayanne
 

Mais procurados (20)

Ciclo celular
Ciclo celularCiclo celular
Ciclo celular
 
Espermatogênese
Espermatogênese Espermatogênese
Espermatogênese
 
Cartilha sobre ritmos biológicos
Cartilha sobre ritmos biológicosCartilha sobre ritmos biológicos
Cartilha sobre ritmos biológicos
 
Anexos Embrionários - Embriologia
Anexos Embrionários - EmbriologiaAnexos Embrionários - Embriologia
Anexos Embrionários - Embriologia
 
Reprodução assistida
Reprodução assistida Reprodução assistida
Reprodução assistida
 
Aspectos modernos da_divisao_celular_amabis
Aspectos modernos da_divisao_celular_amabisAspectos modernos da_divisao_celular_amabis
Aspectos modernos da_divisao_celular_amabis
 
Alteracões pele
Alteracões peleAlteracões pele
Alteracões pele
 
Aula39,40 bio12
Aula39,40 bio12Aula39,40 bio12
Aula39,40 bio12
 
Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
Embriologia - 4 semana ao nascimento!
Embriologia - 4 semana ao nascimento! Embriologia - 4 semana ao nascimento!
Embriologia - 4 semana ao nascimento!
 
Espermatogênese
EspermatogêneseEspermatogênese
Espermatogênese
 
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA NA PRODUÇÃO DE PÃO
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA NA PRODUÇÃO DE PÃOFERMENTAÇÃO ALCOÓLICA NA PRODUÇÃO DE PÃO
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA NA PRODUÇÃO DE PÃO
 
Vacinas de DNA
Vacinas de DNAVacinas de DNA
Vacinas de DNA
 
Eritroblastose Fetal
Eritroblastose FetalEritroblastose Fetal
Eritroblastose Fetal
 
Citologia
CitologiaCitologia
Citologia
 
Mastite
MastiteMastite
Mastite
 
PCR- Reação em cadeia pela DNA POLIMERASE!
PCR- Reação em cadeia pela DNA POLIMERASE!PCR- Reação em cadeia pela DNA POLIMERASE!
PCR- Reação em cadeia pela DNA POLIMERASE!
 
Embriogênese
EmbriogêneseEmbriogênese
Embriogênese
 
Virulencia amanda guimaraes
Virulencia amanda guimaraesVirulencia amanda guimaraes
Virulencia amanda guimaraes
 
Analises físico químicas do leite
Analises físico químicas do leiteAnalises físico químicas do leite
Analises físico químicas do leite
 

Destaque

Criopreservação
CriopreservaçãoCriopreservação
Criopreservaçãotaynah_ts
 
Congresso Anual ASRM 2014: melhores aulas
Congresso Anual ASRM 2014: melhores aulasCongresso Anual ASRM 2014: melhores aulas
Congresso Anual ASRM 2014: melhores aulasRenato Tomioka, MD
 
Técnicas de fertilização
Técnicas de fertilizaçãoTécnicas de fertilização
Técnicas de fertilizaçãoCátia Magrinho
 
Vitrificação de tecido ovariano / Plasma seminal e FIV
Vitrificação de tecido ovariano / Plasma seminal e FIVVitrificação de tecido ovariano / Plasma seminal e FIV
Vitrificação de tecido ovariano / Plasma seminal e FIVRenato Tomioka, MD
 
Aparelho reprodutor feminino
Aparelho reprodutor femininoAparelho reprodutor feminino
Aparelho reprodutor femininotonhofsj
 
Causas de infertilidade e reprodução assistida
Causas de infertilidade e reprodução assistidaCausas de infertilidade e reprodução assistida
Causas de infertilidade e reprodução assistidaMaria Carolina Esteves
 

Destaque (8)

Criopreservação
CriopreservaçãoCriopreservação
Criopreservação
 
Congresso Anual ASRM 2014: melhores aulas
Congresso Anual ASRM 2014: melhores aulasCongresso Anual ASRM 2014: melhores aulas
Congresso Anual ASRM 2014: melhores aulas
 
Técnicas de fertilização
Técnicas de fertilizaçãoTécnicas de fertilização
Técnicas de fertilização
 
Vitrificação de tecido ovariano / Plasma seminal e FIV
Vitrificação de tecido ovariano / Plasma seminal e FIVVitrificação de tecido ovariano / Plasma seminal e FIV
Vitrificação de tecido ovariano / Plasma seminal e FIV
 
Template bios
Template biosTemplate bios
Template bios
 
Mitose e meiose
Mitose e meioseMitose e meiose
Mitose e meiose
 
Aparelho reprodutor feminino
Aparelho reprodutor femininoAparelho reprodutor feminino
Aparelho reprodutor feminino
 
Causas de infertilidade e reprodução assistida
Causas de infertilidade e reprodução assistidaCausas de infertilidade e reprodução assistida
Causas de infertilidade e reprodução assistida
 

Semelhante a Criopreservação de oócitos na mulher

VESTIBULAR UPE SSA 1 - PROVAS DO 2º DIA
VESTIBULAR UPE SSA 1 - PROVAS DO 2º DIA VESTIBULAR UPE SSA 1 - PROVAS DO 2º DIA
VESTIBULAR UPE SSA 1 - PROVAS DO 2º DIA Isaquel Silva
 
04 divisão celular mitose e meiose
04 divisão celular   mitose e meiose04 divisão celular   mitose e meiose
04 divisão celular mitose e meioseManuhSilva
 
www.aulasapoio.com - Biologia - Mitose
www.aulasapoio.com - Biologia -  Mitosewww.aulasapoio.com - Biologia -  Mitose
www.aulasapoio.com - Biologia - MitoseAulas Apoio
 
www.professoraparticularapoio.com.br - Biologia - Mitose
www.professoraparticularapoio.com.br - Biologia -  Mitosewww.professoraparticularapoio.com.br - Biologia -  Mitose
www.professoraparticularapoio.com.br - Biologia - MitosePatrícia Morais
 
www.TutoresNaWebCom.Br - Biologia - Mitose
www.TutoresNaWebCom.Br - Biologia -  Mitosewww.TutoresNaWebCom.Br - Biologia -  Mitose
www.TutoresNaWebCom.Br - Biologia - MitoseCris Santos Tutores
 
www.aulaparticularonline.net.br - Biologia - Mitose
www.aulaparticularonline.net.br - Biologia -  Mitosewww.aulaparticularonline.net.br - Biologia -  Mitose
www.aulaparticularonline.net.br - Biologia - MitoseLucia Silveira
 
Proteína 1WFB
Proteína 1WFBProteína 1WFB
Proteína 1WFBTBQ-RLORC
 
Primeira e segunda semanas
Primeira e segunda semanasPrimeira e segunda semanas
Primeira e segunda semanasJoão Monteiro
 
Citoplasma - Biologia
Citoplasma - BiologiaCitoplasma - Biologia
Citoplasma - BiologiaCarson Souza
 
Divisão celular mitose e meiose biologia
Divisão celular mitose e meiose biologiaDivisão celular mitose e meiose biologia
Divisão celular mitose e meiose biologiaGov. Estado do Paraná
 

Semelhante a Criopreservação de oócitos na mulher (20)

2.3
2.32.3
2.3
 
VESTIBULAR UPE SSA 1 - PROVAS DO 2º DIA
VESTIBULAR UPE SSA 1 - PROVAS DO 2º DIA VESTIBULAR UPE SSA 1 - PROVAS DO 2º DIA
VESTIBULAR UPE SSA 1 - PROVAS DO 2º DIA
 
Ssa 1º 2 dia
Ssa 1º 2 diaSsa 1º 2 dia
Ssa 1º 2 dia
 
SSA_2_dia
SSA_2_diaSSA_2_dia
SSA_2_dia
 
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia - Mitose
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia -  Mitosewww.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia -  Mitose
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia - Mitose
 
04 divisão celular mitose e meiose
04 divisão celular   mitose e meiose04 divisão celular   mitose e meiose
04 divisão celular mitose e meiose
 
www.aulasapoio.com - Biologia - Mitose
www.aulasapoio.com - Biologia -  Mitosewww.aulasapoio.com - Biologia -  Mitose
www.aulasapoio.com - Biologia - Mitose
 
www.professoraparticularapoio.com.br - Biologia - Mitose
www.professoraparticularapoio.com.br - Biologia -  Mitosewww.professoraparticularapoio.com.br - Biologia -  Mitose
www.professoraparticularapoio.com.br - Biologia - Mitose
 
www.TutoresNaWebCom.Br - Biologia - Mitose
www.TutoresNaWebCom.Br - Biologia -  Mitosewww.TutoresNaWebCom.Br - Biologia -  Mitose
www.TutoresNaWebCom.Br - Biologia - Mitose
 
www.aulaparticularonline.net.br - Biologia - Mitose
www.aulaparticularonline.net.br - Biologia -  Mitosewww.aulaparticularonline.net.br - Biologia -  Mitose
www.aulaparticularonline.net.br - Biologia - Mitose
 
Célula.ppt
Célula.pptCélula.ppt
Célula.ppt
 
Célula.ppt
Célula.pptCélula.ppt
Célula.ppt
 
Célula.ppt
Célula.pptCélula.ppt
Célula.ppt
 
Divisao celular
Divisao celular Divisao celular
Divisao celular
 
Proteína 1WFB
Proteína 1WFBProteína 1WFB
Proteína 1WFB
 
Primeira e segunda semanas
Primeira e segunda semanasPrimeira e segunda semanas
Primeira e segunda semanas
 
Citologia
CitologiaCitologia
Citologia
 
Prova 1 resumo
Prova 1  resumoProva 1  resumo
Prova 1 resumo
 
Citoplasma - Biologia
Citoplasma - BiologiaCitoplasma - Biologia
Citoplasma - Biologia
 
Divisão celular mitose e meiose biologia
Divisão celular mitose e meiose biologiaDivisão celular mitose e meiose biologia
Divisão celular mitose e meiose biologia
 

Último

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 

Criopreservação de oócitos na mulher

  • 1. CRIOPRESERVAÇÃO DE OÓCITOS Mestrado em Ensino da Biologia e Geologia 2010/11 Cecília Antão BIOLOGIA COMPLEMENTAR
  • 2. Criopreservação Um bom protocolo de criopreservação deve evitar:  formação de cristais de gelo  efeito de solutos  choque osmótico  Conservação de células, tecidos, órgãos ou embriões, por congelamento
  • 3. Como se formam os cristais de gelo intracelular? Células estáveis a -196˚C (N2 líquido) Água intracelular (temp. ambiente) Descida da temperatura < 0˚C GELO Os cristais de gelo ocupam um volume superior ao da água líquida Expansão do gelo pode provocar danos nos organitos celulares ; evitada por congelação muito rápida
  • 4. Efeito de solutos Choque osmótico : quando o reaquecimento é lento, há o risco da água livre descongelar e recristalizar e, assim, provocar mais danos à célula Pressão osmótica HIPERTÓNICA ISOTÓNICA HIPOTÓNICA Criopreservação células/oócitos N2 líquido reaquecimento fusão do gelo osmolaridade ponto de congelação da fase líquida temperatura
  • 5. CRIOPRESERVAÇÃO CONGELAÇÃO VITRIFICAÇÃO (N2 líquido) RÁPIDA (N2 líquido) LENTA SLOW –FREEZE VÁRIOS PROTOCOLOS MAS TODOS INCLUEM:  Exposição a crioprotectores  Descida programada da temperatura  Limitação da formação de cristais intracelulares de gelo
  • 6. CRIOPROTECTORES PERMEÁVEIS (DMSO,propilenoglicol, glicerol, etilenoglicol) NÃO PERMEÁVEIS (açúcares, p.ex. sacarose e trehalose) CP’s água meio extracelular CÉLULA meio extracelular CP’s
  • 7. CRIOPROTECTORES PERMEÁVEIS: Pequenas moléculas que atravessam a membrana celular e formam ligações de hidrogénio com as moléculas de água. Em < concentrações causam descida da temp. Inibem os cristais de gelo formam um sólido vitrificado CRIOPROTECTORES NÃO PERMEÁVEIS: Permanecem no meio extracelular. Drenam a água do interior da célula, o que leva à desidratação do espaço intracelular. Quando associados a CP’s permeáveis, contribuem para prevenir a formação de cristais. Descongelação: evitam o choque osmótico.
  • 8. OÓCITO MADURO OU SECUNDÁRIO CRIOPRESERVAÇÃO DE OÓCITOS MADUROS DIFÍCEIS DE CONGELAR:  tamanho considerável citoplasma complexo membrana especializada estado transitório IMPORTANTE! O FUSO ACROMÁTICO DESAPARECE DURANTE O PROCESSO DE ARREFECIMENTO, DEVIDO À DESPOLIMERIZAÇÃO DOS MICROTÚBULOS
  • 9. Os oócitos maduros podem ser utilizados em 2 fases da meiose: METAFASE II ou PROFASE I (diplóteno; fase de vesícula germinativa) Escolhem-se oócitos em MII porque: 1. O fuso acromático já está organizado (segregação correcta dos cromossomas; evitar aneuploidia) 2. Há bloqueio da meiose II 3. Há maior abundância de oócitos nesta fase
  • 10. Os oócitos em profase I (diplóteno) seriam o ideal porque na fase seguinte – anafase I – existe um risco de não-disjunção dos cromossomas e , logo, de aneuploidia mas… …a prática demonstrou que era mais difícil criopreservar células nesta fase CRIOPRESERVAÇÃO DE FOLÍCULOS PRIMORDIAIS Vantagens  < dimensão;  > área superficial/ volume  pouco diferenciados  citoplasma com menos organitos  não existe fuso acromático não têm zona pelúcida
  • 11. Filme educativo sobre medicina reprodutiva “Reproductive Medicine Associates of New York” http://www.youtube.com/watch?v=6tLPv4Z2_NM REF. BIBLIOGRÁFICAS Dessolle et .al. (2009) Gynécologie, Obstétrique & Fertilité 37(9):712-719 Gosden R.G. & Veeck Gosden L.L. (2005) Cryopreservation of human oocytes and ovarian tissue. In Textbook of in vitro Fertilization and Assisted Reproduction, 3aed. Edit. Peter R. Brinsden, Taylor & Francis, Cambridge, UK, pp.421-430 Jain J.K. & Paulson R.J. (2006) Fertility and Sterility 86 (suppl. 3): 1037-46 Kuleshova L.L. (2009) Fundamentals and current practice for vitrification. In Preservation of Human Oocytes. Eds. G. Coticchio, A. Borini, Informa Healthcare, London, UK, pp. 36-61. WEBGRAFIA http://www.britannica.com/EBchecked/media/106702/During-ovulation-in-a-healthy-woman-a-dormant-primordial-follicle http://artemisacosta.blogspot.com/2008/02/crioconservao-de-gmetas-e-embries.html www.apdpn.org.pt/_scripts/informacao/1843698306.pdf