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O AlterenseCDU Alter do Chão | Outubro a Dezembro de 2017 | Dezembro de 2017 | N.º 17 | Ano V
CDU
A campanha eleitoral acabou com o resultado que todos conhece-
mos, bom para uns e mau para outros, e há um novo executivo
camarário, que já tomou posse, ao qual desejamos bom trabalho
em prol do concelho de Alter do Chão.
Obviamente que os programas eleitorais apresentados foram dife-
rentes e tiveram, igualmente, acolhimentos e entendimentos dife-
As eleições autárquicas de 1 de Outubro
de 2017
rentes. Também foram diferentes as campanhas que as diversas
candidaturas fizeram de acordo, entre outros, com os orçamentos e
apoios que conseguiram e também com a agressividade que tiveram
na apresentação das respectivas propostas.
A nível nacional houve de facto uma “onda rosa” que assolou o
país e o PS utilizou e aproveitou muito bem o facto de ser governo
e a mistura de membros do governo com militantes do partido.
Relativamente à realidade alterense, os números apurados indicam
claramente um apelo ao voto útil e uma aposta no candidato do PS
para que o candidato do PSD não fosse eleito. Isto contribuiu bas-
tante, a par da campanha vergonhosa contra a candidatura da CDU,
para os resultados alcançados pela CDU.
Regista-se a curiosidade interessante na Chancelaria de os resultados
para a CM, AM e AF terem sido sempre iguais, 147.
Pá g in a 2O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 7 | N. º 17
esperança e mais de acordo com os resultados obtidos, saiu um
discurso de circunstância e uma mão cheia de nada.
Aos novos empossados, na Câmara Municipal, Assembleia
Municipal e Assembleias de Freguesia, a CDU de Alter do Chão
deseja votos de bom trabalho em prol do concelho de Alter do
Chão.
Música no princípio não tem bons augúrios. A participação da
banda nestes eventos fez-nos lembrar tempos antigos.
Oxalá nos enganemos.
Quem assistiu na noite de 16 de Outubro à tomada de posse do
novo executivo camarário e dos membros da Assembleia
Municipal de Alter do Chão, ficou certamente espantado com a
“pompa”, quase “pimba”, como decorreu a cerimónia.
Muitos já estiveram em várias cerimónias deste género e,
seguramente, nunca tal viram. Foi muito bonito ver o Cine Teatro
cheio, mas o bater palmas por tudo e por nada (mais parecia um
concerto), a postura de alguns empossados, os abraços de
circunstância, os agradecimentos a quem estava, os louvores a
quem saiu, não soaram a verdadeiro.
Do recém empossado Presidente de Câmara, de quem se esperava
uma intervenção mais acertiva, mais mobilizadora, com mais
Alter do Chão Chancelaria Cunheira Seda Total CM-
AM
CM AM AF CM AM AF CM AM AF CM AM AF CM AM
PS 701 630 617 147 147 147 75 79 75 77 69 69 1000 925 +75
CDU 57 119 114 15 17 26 15 18 14 85 97 120 172 251 -79
BE 30 36 34 1 3 1 0 0 - 5 8 - 36 47 -11
PSD/CDS 533 524 552 126 121 118 112 107 114 55 43 31 826 795 +31
Total 1321 1309 1317 289 288 292 202 204 203 222 217 220 2034 2018 +16
A taxa de desemprego atingiu valores mínimos desde há vários
anos, cerca de 8,5%. Por sua vez, a taxa de emprego está a subir
mais que a taxa de desemprego, o que dito assim parece bom e
ambas são boas notícias. A frase batida de que vale mais estar
empregado que desempregado nem sempre é verdadeira.Trabalho
sim mas com dignidade.
Uma leitura mais fria dos números revela que a esmagadora
maioria dos empregos criados, cerca de 160000, requerem apenas a
escolaridade básica e que para o ensino superior apenas foram
criados cerca de 1100 novos empregos. Isto significa que a maioria
dos novos empregados tem salários baixos ou muito baixos e que
a economia não está a subir qualitativamente.
A Comissão Europeia diz mesmo que o número de postos de
trabalho associados a qualificações mais baixas e a salários
reduzidos é "elevado" e que esta situação é limitadora do
crescimento a prazo, limita a economia e impede as pessoas de
terem mais rendimento, maior poder de compra e mais qualidade
de vida.
Continua muito preocupante a subida da taxa de desempregos nos
jovens.
No distrito de Portalegre, os números apurados para o mês de
setembro são os que se mostram no quadro abaixo:
Regista-se o facto de em Alter do Chão e no Gavião a oferta de
emprego ter sido nula e a grande oferta, não contando com as
cidades do distrito, que se verifica em Avis (35), por razões que,
seguramente, serão distintas.
Emprego | Desemprego
H M T O
Alter do Chão 97 114 211 0
Arronches 69 57 126 3
Avis 107 160 267 35
Campo Maior 214 250 464 6
Castelo Vide 58 84 142 3
Crato 100 123 223 6
Elvas 914 1207 2121 72
Fronteira 102 135 237 2
Gavião 97 111 208 0
Marvão 75 60 135 6
Monforte 140 150 290 2
Nisa 153 176 329 10
Ponte de Sor 422 543 965 67
Portalegre 543 710 1253 73
Sousel 106 191 297 8
Totais 3197 4071 7268 293
Conhecem-se muito bem os inúmeros erros graves cometidos nas
tentativas de construção desta sociedade sem classes e talvez se
tenha esquecido ou menosprezado o individualismo e o egoísmo
próprios do ser humano, que o capitalismo utiliza todos os dias
como arma de arremesso.
O mundo atravessa momentos muito difíceis e as desigualdades
entre os povos e entre os pobres e os ricos não pára de aumentar.
A globalização não vai contribuir para o progresso da humanidade.
O capital não tem rosto mas o trabalho tem.
O proletariado de hoje já não anda de foices e martelos às costas e
os avanços tecnológicos vão mudando os comportamentos e as
sociedades.
Como diz o poeta “o sonho comanda a vida” e, amanhã, será
diferente pois o homem novo nascerá e o comunismo triunfará.
Pá g in a 3 O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 7 | N. º 17
Artigo de Opinião
Revolução de Outubro de 1917
Romão Trindade | CDU Alter do Chão
Celebrou-se neste ano de 2017, a 7 de Novembro, o centenário da
Revolução de Outubro que levou ao poder na Rússia czarista os
bolcheviques dirigidos por Lenine.
O Partido Operário Social Democrata Russo de origem socialista
marxista cindiu-se em dois, originando os Partidos Menchevique
(minoria) e Bolchevique (maioria) e este passou a chamar-se Parti-
do Comunista.
A Revolução de Outubro, dirigida pelos operários e os seus alia-
dos, tinha como grande objectivo a construção de uma sociedade
onde não existisse a exploração do homem pelo homem, ou seja,
uma sociedade sem classes.
A liberdade, a fraternidade e a igualdade da Revolução Francesa
encontraram no ideal socialista/comunista um terreno fértil para
progressão.
pelos seus próprios afiliados, da sede dos sindicatos. Quem não se
lembra da célebre afirmação do Ministro do PS para a necessidade
de partir a espinha à Intersindical Nacional, CGTP-IN. O Povo
tolerou-os tanto que hoje estamos, no nosso dia a dia, enfrentando
uma luta contra elementos do antes 25 de Abril.
É tempo de dizer basta!.
Mas voltando à CP, não houve, no contexto nacional, ramais ou
linhas de comboios, que não fossem rentáveis.
Mas ainda assim ouviam-se vozes a dizer o contrário, pois tinham
de enfraquecer o movimento Sindical, fosse ele do jeito que fosse,
mesmo com o prejuízo do povo.
No poleiro, um Primeiro Ministro, trouxe a Portugal uma equipa
de Canadianos, com o objetivo, de estudar os caminhos de ferro
em Portugal e os seus sindicatos. Veja-se?
Ora aí está a razão o actual ponto em que a sociedade portuguesa
se encontra. Quem tem jeito para dar pomada/graxa, vai vivendo,
com todas as possibilidades que toda a Esquerda fez aprovar no
Parlamento.
Quem continua fazendo voz das descriminações propositadas só
encontra barreira pela frente, criadas para o efeito.
Até quando? Citando António Aleixo.
ESTA DESCARADA ENORME
COM QUE A DIREITA NOS ALDRABA
DURA ENQUANTO O POVO DORME
QUANDO ELE ACORDAR, ACABA.
Artigo de Opinião
Os Caminho de Ferro em Portugal ...
João da Silva Rodrigues | CDU Cunheira
Decidi hoje voltar ao assunto que conheço bem e que o vejo mui-
to mal liderado.~
...Na década de 40 do século passado, não existiam em Portugal,
tantos espaços físicos sem cobertura dos transportes públicos,
como os de agora, que não estivessem a coberto do Caminho de
Ferro ou das várias empresas rodoviárias da altura.
Na Beira Alta, Beira Litoral, no Norte interior, no Alentejo etc.
todas as regiões estavam a coberto dos transportes ferroviários.
Onde não existiam combóios, havia o serviço combinado com
mesmos, uma razão fértil, que motivou a fixação das gentes por
todo o País, dito de outra forma o País desenvolveu-se. Com o 25
de Abril o desenvolvimento dos povos das aldeias atingiu o ponto
mais alto já conseguido, no país. A permissão, a tolerância do po-
vo, a não rejeição de, várias figuras politicas que se aliaram com
objetivos diferentes, aos do Povo, criou os motivos para a situa-
ção, não só Regional, como de todo o país.
Em pleno 25 de Abril, para os que conheceram isso, os atuais
ditos atrevidos, ou talvez não satisfeitos com o desenvolvimento
da sociedade (25 de Abril) infiltraram-se, alguns ocultaram, ao
povo, a sua relação com o passado e foi o necessário para, muito
cedo, começarem a fazer-se ouvir, dizendo mesmo que existiam
empresas que teriam sofrer alterações estruturais, e foi precisamen-
te por ai que começaram.
Na CP, face ao movimento Sindical na altura muito forte, começa-
ram por criar sindicatositos de ocasião para negociarem o ACT,
(acordo coletivo de trabalho). Alguns ditos ex-dirigentes de sindi-
catos paralelos desapareceram ao ponto de terem de ser expulsos,
Email:
cdualter2013@gmail.com
Facebook:
www.facebook.com/
cdu.alter
Pá g in a 4 O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 7 | N. º 17
Ficha Técnica
A MIOPIA
Precisam-se de cortes no trono
P'ra engalanar a sociedade
Dar-lhes subsídio por abono
Enquanto durar a vaidade
O Sócrates saiu da atualidade
Para entrar o Sr. Presidente
É tão notória a maldade
Que infesta a cabeça da gente
Quem sai aos seus não degenera
P'ra que se cumpra a tradição
Aquele que o Povo não venera
Contra ele deita a mão.
Se a pensar estou enganado
Enganado fico a pensar
Todo aquele que me julga errado
Errado fica ao me julgar
Das várias fases da vida
Uma delas tem mais valor
Quando damos uma curtida
Na luta com muito amor
Temos um país viciado
Há casos de bradar aos céus
Sem matas, todo queimado
Foram os filhos de Zeus
Edição e Propriedade: CDU - Alter do Chão
ISSN: 2183-4415
Periodicidade: Trimestral
Tiragem: 250 exemplares
Distribuição: Impressa e online (gratuitas)
Director: João Martins
Morada: Rua Senhor Jesus do Outeiro, n.º 17
7440 - 078 Alter do Chão
Telefone: 927 220 200
Email: cdualter2013@gmail.com
Facebook: www.facebook.com/cdu.alter
AINDA SOU DO TEMPO
eu ainda sou do tempo
de andar com o pé no chão
de vestir a mesma roupa
no inverno e no verão
eu ainda sou do tempo
apenas com três sardinhas
davam para nove pessoas
pouco sobrava das espinhas
eu ainda sou do tempo
que o dinheiro que se ganhava
trabalhando sol a sol
nem para comer chegava
eu ainda sou do tempo
em que desde pequenino
de haver educação
também muito respeitinho
eu ainda sou do tempo
que o povo era espezinhado
pelos patrões e lacaios
que viviam lado a lado
hoje já vivo melhor
mas nuca irei esquecer
por tudo o que passei
para outros enriquecer
Fabião Heitor Coutinho/Seda
Poesia Popular
Com ignóbeis e desvirtuados
Se alimenta uma nação
O meu Portugal aos bocados
E o povo sem atenção
A confusão que sustento
Não tenho forma de a perder
Um povo com falta de alimento
Que nada quer aprender
Os ricos dão muito nas vistas
Muitos recusam vê-los
Tantos aldrabões e vigaristas
Não há forma de contê-los
A opinião que eu tenho
Que mora dentro de mim
De lutar com todo o empenho
Até que chegue o meu fim
João da Silva Rodrigues/Cunheira

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As eleições autárquicas de 2017 em Alter do Chão

  • 1. O AlterenseCDU Alter do Chão | Outubro a Dezembro de 2017 | Dezembro de 2017 | N.º 17 | Ano V CDU A campanha eleitoral acabou com o resultado que todos conhece- mos, bom para uns e mau para outros, e há um novo executivo camarário, que já tomou posse, ao qual desejamos bom trabalho em prol do concelho de Alter do Chão. Obviamente que os programas eleitorais apresentados foram dife- rentes e tiveram, igualmente, acolhimentos e entendimentos dife- As eleições autárquicas de 1 de Outubro de 2017 rentes. Também foram diferentes as campanhas que as diversas candidaturas fizeram de acordo, entre outros, com os orçamentos e apoios que conseguiram e também com a agressividade que tiveram na apresentação das respectivas propostas. A nível nacional houve de facto uma “onda rosa” que assolou o país e o PS utilizou e aproveitou muito bem o facto de ser governo e a mistura de membros do governo com militantes do partido. Relativamente à realidade alterense, os números apurados indicam claramente um apelo ao voto útil e uma aposta no candidato do PS para que o candidato do PSD não fosse eleito. Isto contribuiu bas- tante, a par da campanha vergonhosa contra a candidatura da CDU, para os resultados alcançados pela CDU. Regista-se a curiosidade interessante na Chancelaria de os resultados para a CM, AM e AF terem sido sempre iguais, 147.
  • 2. Pá g in a 2O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 7 | N. º 17 esperança e mais de acordo com os resultados obtidos, saiu um discurso de circunstância e uma mão cheia de nada. Aos novos empossados, na Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia, a CDU de Alter do Chão deseja votos de bom trabalho em prol do concelho de Alter do Chão. Música no princípio não tem bons augúrios. A participação da banda nestes eventos fez-nos lembrar tempos antigos. Oxalá nos enganemos. Quem assistiu na noite de 16 de Outubro à tomada de posse do novo executivo camarário e dos membros da Assembleia Municipal de Alter do Chão, ficou certamente espantado com a “pompa”, quase “pimba”, como decorreu a cerimónia. Muitos já estiveram em várias cerimónias deste género e, seguramente, nunca tal viram. Foi muito bonito ver o Cine Teatro cheio, mas o bater palmas por tudo e por nada (mais parecia um concerto), a postura de alguns empossados, os abraços de circunstância, os agradecimentos a quem estava, os louvores a quem saiu, não soaram a verdadeiro. Do recém empossado Presidente de Câmara, de quem se esperava uma intervenção mais acertiva, mais mobilizadora, com mais Alter do Chão Chancelaria Cunheira Seda Total CM- AM CM AM AF CM AM AF CM AM AF CM AM AF CM AM PS 701 630 617 147 147 147 75 79 75 77 69 69 1000 925 +75 CDU 57 119 114 15 17 26 15 18 14 85 97 120 172 251 -79 BE 30 36 34 1 3 1 0 0 - 5 8 - 36 47 -11 PSD/CDS 533 524 552 126 121 118 112 107 114 55 43 31 826 795 +31 Total 1321 1309 1317 289 288 292 202 204 203 222 217 220 2034 2018 +16 A taxa de desemprego atingiu valores mínimos desde há vários anos, cerca de 8,5%. Por sua vez, a taxa de emprego está a subir mais que a taxa de desemprego, o que dito assim parece bom e ambas são boas notícias. A frase batida de que vale mais estar empregado que desempregado nem sempre é verdadeira.Trabalho sim mas com dignidade. Uma leitura mais fria dos números revela que a esmagadora maioria dos empregos criados, cerca de 160000, requerem apenas a escolaridade básica e que para o ensino superior apenas foram criados cerca de 1100 novos empregos. Isto significa que a maioria dos novos empregados tem salários baixos ou muito baixos e que a economia não está a subir qualitativamente. A Comissão Europeia diz mesmo que o número de postos de trabalho associados a qualificações mais baixas e a salários reduzidos é "elevado" e que esta situação é limitadora do crescimento a prazo, limita a economia e impede as pessoas de terem mais rendimento, maior poder de compra e mais qualidade de vida. Continua muito preocupante a subida da taxa de desempregos nos jovens. No distrito de Portalegre, os números apurados para o mês de setembro são os que se mostram no quadro abaixo: Regista-se o facto de em Alter do Chão e no Gavião a oferta de emprego ter sido nula e a grande oferta, não contando com as cidades do distrito, que se verifica em Avis (35), por razões que, seguramente, serão distintas. Emprego | Desemprego H M T O Alter do Chão 97 114 211 0 Arronches 69 57 126 3 Avis 107 160 267 35 Campo Maior 214 250 464 6 Castelo Vide 58 84 142 3 Crato 100 123 223 6 Elvas 914 1207 2121 72 Fronteira 102 135 237 2 Gavião 97 111 208 0 Marvão 75 60 135 6 Monforte 140 150 290 2 Nisa 153 176 329 10 Ponte de Sor 422 543 965 67 Portalegre 543 710 1253 73 Sousel 106 191 297 8 Totais 3197 4071 7268 293
  • 3. Conhecem-se muito bem os inúmeros erros graves cometidos nas tentativas de construção desta sociedade sem classes e talvez se tenha esquecido ou menosprezado o individualismo e o egoísmo próprios do ser humano, que o capitalismo utiliza todos os dias como arma de arremesso. O mundo atravessa momentos muito difíceis e as desigualdades entre os povos e entre os pobres e os ricos não pára de aumentar. A globalização não vai contribuir para o progresso da humanidade. O capital não tem rosto mas o trabalho tem. O proletariado de hoje já não anda de foices e martelos às costas e os avanços tecnológicos vão mudando os comportamentos e as sociedades. Como diz o poeta “o sonho comanda a vida” e, amanhã, será diferente pois o homem novo nascerá e o comunismo triunfará. Pá g in a 3 O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 7 | N. º 17 Artigo de Opinião Revolução de Outubro de 1917 Romão Trindade | CDU Alter do Chão Celebrou-se neste ano de 2017, a 7 de Novembro, o centenário da Revolução de Outubro que levou ao poder na Rússia czarista os bolcheviques dirigidos por Lenine. O Partido Operário Social Democrata Russo de origem socialista marxista cindiu-se em dois, originando os Partidos Menchevique (minoria) e Bolchevique (maioria) e este passou a chamar-se Parti- do Comunista. A Revolução de Outubro, dirigida pelos operários e os seus alia- dos, tinha como grande objectivo a construção de uma sociedade onde não existisse a exploração do homem pelo homem, ou seja, uma sociedade sem classes. A liberdade, a fraternidade e a igualdade da Revolução Francesa encontraram no ideal socialista/comunista um terreno fértil para progressão. pelos seus próprios afiliados, da sede dos sindicatos. Quem não se lembra da célebre afirmação do Ministro do PS para a necessidade de partir a espinha à Intersindical Nacional, CGTP-IN. O Povo tolerou-os tanto que hoje estamos, no nosso dia a dia, enfrentando uma luta contra elementos do antes 25 de Abril. É tempo de dizer basta!. Mas voltando à CP, não houve, no contexto nacional, ramais ou linhas de comboios, que não fossem rentáveis. Mas ainda assim ouviam-se vozes a dizer o contrário, pois tinham de enfraquecer o movimento Sindical, fosse ele do jeito que fosse, mesmo com o prejuízo do povo. No poleiro, um Primeiro Ministro, trouxe a Portugal uma equipa de Canadianos, com o objetivo, de estudar os caminhos de ferro em Portugal e os seus sindicatos. Veja-se? Ora aí está a razão o actual ponto em que a sociedade portuguesa se encontra. Quem tem jeito para dar pomada/graxa, vai vivendo, com todas as possibilidades que toda a Esquerda fez aprovar no Parlamento. Quem continua fazendo voz das descriminações propositadas só encontra barreira pela frente, criadas para o efeito. Até quando? Citando António Aleixo. ESTA DESCARADA ENORME COM QUE A DIREITA NOS ALDRABA DURA ENQUANTO O POVO DORME QUANDO ELE ACORDAR, ACABA. Artigo de Opinião Os Caminho de Ferro em Portugal ... João da Silva Rodrigues | CDU Cunheira Decidi hoje voltar ao assunto que conheço bem e que o vejo mui- to mal liderado.~ ...Na década de 40 do século passado, não existiam em Portugal, tantos espaços físicos sem cobertura dos transportes públicos, como os de agora, que não estivessem a coberto do Caminho de Ferro ou das várias empresas rodoviárias da altura. Na Beira Alta, Beira Litoral, no Norte interior, no Alentejo etc. todas as regiões estavam a coberto dos transportes ferroviários. Onde não existiam combóios, havia o serviço combinado com mesmos, uma razão fértil, que motivou a fixação das gentes por todo o País, dito de outra forma o País desenvolveu-se. Com o 25 de Abril o desenvolvimento dos povos das aldeias atingiu o ponto mais alto já conseguido, no país. A permissão, a tolerância do po- vo, a não rejeição de, várias figuras politicas que se aliaram com objetivos diferentes, aos do Povo, criou os motivos para a situa- ção, não só Regional, como de todo o país. Em pleno 25 de Abril, para os que conheceram isso, os atuais ditos atrevidos, ou talvez não satisfeitos com o desenvolvimento da sociedade (25 de Abril) infiltraram-se, alguns ocultaram, ao povo, a sua relação com o passado e foi o necessário para, muito cedo, começarem a fazer-se ouvir, dizendo mesmo que existiam empresas que teriam sofrer alterações estruturais, e foi precisamen- te por ai que começaram. Na CP, face ao movimento Sindical na altura muito forte, começa- ram por criar sindicatositos de ocasião para negociarem o ACT, (acordo coletivo de trabalho). Alguns ditos ex-dirigentes de sindi- catos paralelos desapareceram ao ponto de terem de ser expulsos,
  • 4. Email: cdualter2013@gmail.com Facebook: www.facebook.com/ cdu.alter Pá g in a 4 O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 7 | N. º 17 Ficha Técnica A MIOPIA Precisam-se de cortes no trono P'ra engalanar a sociedade Dar-lhes subsídio por abono Enquanto durar a vaidade O Sócrates saiu da atualidade Para entrar o Sr. Presidente É tão notória a maldade Que infesta a cabeça da gente Quem sai aos seus não degenera P'ra que se cumpra a tradição Aquele que o Povo não venera Contra ele deita a mão. Se a pensar estou enganado Enganado fico a pensar Todo aquele que me julga errado Errado fica ao me julgar Das várias fases da vida Uma delas tem mais valor Quando damos uma curtida Na luta com muito amor Temos um país viciado Há casos de bradar aos céus Sem matas, todo queimado Foram os filhos de Zeus Edição e Propriedade: CDU - Alter do Chão ISSN: 2183-4415 Periodicidade: Trimestral Tiragem: 250 exemplares Distribuição: Impressa e online (gratuitas) Director: João Martins Morada: Rua Senhor Jesus do Outeiro, n.º 17 7440 - 078 Alter do Chão Telefone: 927 220 200 Email: cdualter2013@gmail.com Facebook: www.facebook.com/cdu.alter AINDA SOU DO TEMPO eu ainda sou do tempo de andar com o pé no chão de vestir a mesma roupa no inverno e no verão eu ainda sou do tempo apenas com três sardinhas davam para nove pessoas pouco sobrava das espinhas eu ainda sou do tempo que o dinheiro que se ganhava trabalhando sol a sol nem para comer chegava eu ainda sou do tempo em que desde pequenino de haver educação também muito respeitinho eu ainda sou do tempo que o povo era espezinhado pelos patrões e lacaios que viviam lado a lado hoje já vivo melhor mas nuca irei esquecer por tudo o que passei para outros enriquecer Fabião Heitor Coutinho/Seda Poesia Popular Com ignóbeis e desvirtuados Se alimenta uma nação O meu Portugal aos bocados E o povo sem atenção A confusão que sustento Não tenho forma de a perder Um povo com falta de alimento Que nada quer aprender Os ricos dão muito nas vistas Muitos recusam vê-los Tantos aldrabões e vigaristas Não há forma de contê-los A opinião que eu tenho Que mora dentro de mim De lutar com todo o empenho Até que chegue o meu fim João da Silva Rodrigues/Cunheira