Ita2009 3dia

C
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
MMAATTEEMMÁÁTTIICCAA
Obs.: Os sistemas de coordenadas considerados são car-
tesianos retangulares.
1 CC
Sejam A e B subconjuntos do conjunto universo
U = {a, b, c, d, e, f, g, h}. Sabendo que (BC ʜ A)C =
= {f, g, h}, BC ʝ A = {a,b} e ACB = {d,e}, então,
n(P(A ʝ B)) é igual a
a) 0. b) 1. c) 2. d) 4. e) 8.
Resolução
1) (BC ʜ A)C = {f; g; h} ⇔ (BC)C ʝ AC = {f; g; h} ⇔
⇔ B ʝ AC = {f; g; h} ⇔ BA = {f; g; h}
2) BC ʝ A = {a; b} ⇔ AB = {a; b}
3) AC B = {d; e} ⇔ U(A ʜ B) = {d; e}
De (1), (2) e (3), temos o diagrama
Logo, A ʝ B = {c} e P(A ʝ B) = {Ø, {c}}
NOTAÇÕES
‫ގ‬ = {0, 1, 2, 3,...}
‫:ޒ‬ conjunto dos números reais
‫:ރ‬ conjunto dos números complexos
[a, b] = {x ∈ ‫;ޒ‬ a ≤ x ≤ b}
(a, + ∞) = ]a, + ∞[ = {x ∈ ‫;ޒ‬ a < x < + ∞}
AB = {x ∈ A; x ∉ B}
AC: complementar do conjunto A
i: unidade imaginária; i2 = –1
͉z͉: módulo do número z ∈ ‫ރ‬
Re z: parte real do z ∈ ‫ރ‬
Im z : parte imaginária do número z ∈ ‫ރ‬
Mm×n(‫:)ޒ‬ conjunto das matrizes reais m × n
At: transposta da matriz A
det A: determinante da matriz A
P(A): conjunto de todos os subconjuntos do conjunto A
n(A): número de elementos do conjunto finito A
—
AB: segmento de reta unindo os pontos A e B
tr A : soma dos elementos da diagonal principal da
matriz quadrada A
2 BB
Uma empresa possui 1000 carros, sendo uma parte com
motor a gasolina e o restante com motor “flex” (que
funciona com álcool e com gasolina). Numa
determinada época, neste conjunto de 1000 carros, 36%
dos carros com motor a gasolina e 36% dos carros com
motor “flex” sofrem conversão para também funcionar
com gás GNV. Sabendo-se que, após esta conversão, 556
dos 1000 carros desta empresa são bicombustíveis,
pode-se afirmar que o número de carros tricombustíveis
é igual a
a) 246. b) 252. c) 260. d) 268. e) 284.
Resolução
Se, entre os 1000 carros da empresa, x têm motor a
gasolina e 1000 – x possuem motor “flex”, temos:
(100 – 36)% . (1000 – x) + 36% x = 556 ⇔
⇔ 640 – 0, 64x + 0,36x = 556 ⇔ 0,28x = 84 ⇔ x = 300
Portanto, o número de carros tricombustíveis é
36%. (1000 – 300) = . 700 = 252
36
––––
100
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
3 EE
Seja f : ‫ޒ‬ → ‫ޒ‬  {0} uma função satisfazendo às con-
dições: f(x + y) = f(x)f(y), para todo x, y ∈ ‫ޒ‬ e
f(x) ≠ 1, para todo x ∈ ‫ޒ‬  {0}.
Das afirmações:
I. f pode ser ímpar.
II. f(0) = 1.
III. f é injetiva.
IV. f não é sobrejetiva, pois f(x) > 0 para todo x ∈ ‫.ޒ‬
é (são) falsa( s) apenas
a) I e III. b) II e III. c) I e IV.
d) IV. e) I.
Resolução
Se f: ‫ޒ‬ → ‫ޒ‬  {0}, f(x + y) = f(x) . f(y) para todo
x; y ∈ R e f(x) ≠ 1, para todo x ∈ ‫ޒ‬  {0}, então:
1) f(x) ∈ CD (f) = ‫ޒ‬  {0} ⇔ f(x) ≠ 0, ∀ x ∈ ‫.ޒ‬
2) f(0 + 0) = f(0) . f(0) ⇔ f(0) = [f(0]2 ⇒ f(0) = 1, pois
f(0) ≠ 0.
3) Para qualquer a ≠ 0, tem-se:
f(–a + a) = f(–a) . f(a) = f(0) = 1 e, portanto f(a) e
f(–a) tem o mesmo sinal. Assim, f não pode ser
ímpar.
4) x1 ≠ x2 ⇔ x1 = x2 + k, com k ≠ 0 ⇔
⇔ f(x1) = f(x2 + k) = f(x2) . f(k) ≠ f(x2), pois f(k) ≠ 1.
Assim, f é injetiva.
5) f(x) = f ΂ + ΃ = f . f =
= ΄f ΅
2
> 0, pois f ≠ 0.
Desta forma, Im(f) ʚ ‫ޒ‬+ e Im(f) ≠ CD(f), então
a função não é sobrejetiva.
Assim, apenas a afirmação (I) é falsa.
x
΂–––΃2
x
΂–––΃2
x
–––
2
x
–––
2
x
΂–––΃2
x
΂–––΃2
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
4 BB
Se a = cos e b = sen , então, o número complexo
΂cos + i sen
΃
54
é igual a
a) a + bi. b) – a + bi.
c) (1 – 2a2b2) + ab (1 + b2)i. d) a – bi.
e) 1 – 4a2b2 + 2ab(1 – b2)i.
Resolução
Se a = cos e b = sen então:
1) cos + i . sen
54
=
= cos + i . sen =
= cos 10π + + i . sen 10π + =
= cos + i . sen =
2) cos = – cos = – a
3) sen = sen = b
Assim sendo:
cos + i . sen
54
=
cos + i . sen = – a + bi
π
–––
5
π
–––
5
π
––
5
π
––
5
4π
–––
5
4π
––––
5
΃
π
––
5
π
––
5΂
π
––
5
4π
––––
5
π
––
5
4π
––––
5
΃
4π
––––
5΂΃
4π
––––
5΂
΃
4π
––––
5΂΃
4π
––––
5΂
΃
54π
––––
5΂΃
54π
––––
5΂
΃
π
–––
5
π
–––
5΂
π
––
5
π
––
5
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
5 EE
O polinômio de grau 4
(a + 2b + c)x4 + (a + b + c) x3 – (a – b) x2 +
+ (2a – b + c) x + 2 (a + c),
com a, b, c ∈ ‫,ޒ‬ é uma função par. Então, a soma dos
módulos de suas raízes é igual a
a) 3 + ͙ෆ3 . b) 2 + 3 ͙ෆ3 . c) 2 + ͙ෆ2 .
d) 1 + 2 ͙ෆ2 . e) 2 + 2 ͙ෆ2 .
Resolução
1) P(x) = (a + 2b + c) . x4 + (a + b + c) . x3 – (a – b)x2 +
+ (2a – b + c) x + 2 (a + c) é de grau 4 e é uma
função par. Asim sendo:
⇒ ⇒
2) Se b ≠ 0, a + c = – b e a = 2b, então
P(x) = b x4 – (2b – b) x2 + 2 (– b) ⇔
⇔ P(x) = bx4 – bx2 – 2b
3) Resolvendo a equação P(x) = 0, temos:
bx4 – bx2 – 2b = 0 ⇔ x4 – x2 – 2 = 0 ⇔
⇔ x2 = – 1 ou x2 = 2 ⇔ x = i ou x = – i
ou x = ͙ෆ2 ou x = – ͙ෆ2
4) O conjunto-verdade da equação P(x) = 0 é
V = {i; – i; ͙ෆ2 ; – ͙ෆ2 }
5) A soma dos módulos das raízes é
1 + 1 + ͙ෆ2 + ͙ෆ2 = 2 + 2 ͙ෆ2
6 CC
Considere as funções
f (x) = x4 + 2x3 – 2x – 1 e g(x) = x2 – 2x + 1.
A multiplicidade das raízes não reais da função
composta f o g é igual a
a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.
Resolução
Sendo f(x) = x4 + 2x3 – 2x – 1 =
= (x2 + 1) . (x2 – 1) + 2x . (x2 – 1) =
= (x2 – 1) . (x2 + 2x + 1) =
= (x2 – 1) . (x + 1)2
e g(x) = x2 – 2x + 1 = (x – 1)2, temos:
(fog) (x) = [(x – 1)4 – 1] . [(x – 1)2 + 1]2 =
= [(x – 1)2 – 1] . [(x – 1)2 + 1]3 =
= (x2 – 2x) . (x2 – 2x + 2)3,
cujas raízes são 0 (raiz simples), 2 (raiz simples),
1 + i (raiz tripla) e 1 – i (raiz tripla).
Logo, a multiplicidade de cada raiz não-real da
função composta fog é igual a 3.
Ά
a + 2b + c ≠ 0
a + b + c = 0
2a – b + c = 0
Ά
a + b + c + b ≠ 0
a + b + c = 0
a – 2b = 0 Ά
a + c = – b
b ≠ 0
a = 2b
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
7 AA
Suponha que os coeficientes reais a e b da equação
x4 + ax3 + bx2 + ax + 1 = 0 são tais que a equação admite
solução não real r com ͉r͉ ≠ 1. Das seguintes afirmações:
I. A equação admite quatro raízes distintas, sendo
todas não reais.
II. As raízes podem ser duplas.
III. Das quatro raízes, duas podem ser reais.
é (são) verdadeira( s )
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III.
d) apenas II e III e) nenhuma.
Resolução
1) Seja r = p + qi, com p2 + q2 ≠ 1 e q ≠ 0, a raiz não
real da equação x4 + ax3 + bx2 + ax + 1 = 0, de
coeficientes reais.
2) Se r for raiz, então também o será, pois
+ + + + 1 =
= = = 0
3) = = ≠ p – qi, pois p2 + q2 ≠ 1
4) Já que a equação tem coeficientes reais, se
r = p + qi e = são raízes, então, p – qi e
também serão raízes.
5) A equação admite, portanto, quatro raízes dis-
tintas, sendo todas não-reais.
1
––––––
p – qi
1
–––
r
1
–––––––
p + qi
1
––
r
1
––––––
p + qi
p – qi
––––––
p2 + q2
1 + ar + br2 + ar3 + r4
–––––––––––––––––––––
r4
0
–––
r4
1
–––
r4
a
–––
r3
b
–––
r2
a
–––
r
1
–––
r
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
8 BB
Se as soluções da equação algébrica 2x3 – ax2 + bx + 54 = 0,
com coeficientes a, b ∈ ‫,ޒ‬ b ≠ 0, formam, numa
determinada ordem, uma progressão geométrica, então,
é igual a
a) – 3. b) – . c) . d) 1. e) 3.
Resolução
Sejam , α e α . q as raízes da equação em progres-
são geométrica de razão q (q ∈ ‫.)*ޒ‬
De acordo com as relações de Girard, temos:
. α . αq = ⇔ α3 = – 27
Logo, a = – 3 é uma das raízes e, conseqüentemente,
2 . (– 3)3 – a . (– 3)2 + b . (– 3) + 54 = 0 ⇔
⇔ – 54 – 9a – 3b + 54 = 0 ⇔ 9a = – 3b ⇔
⇔ = –
α
––
q
1
––
3
1
––
3
a
––
b
1
–––
3
a
–––
b
– 54
–––––
2
α
––
q
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
9 EE
Dados A ∈ M3x2 (‫)ޒ‬ e b ∈ M3x1 (‫,)ޒ‬ dizemos que
X0 ∈ M2x1 (‫)ޒ‬ é a melhor aproximação quadrática do
sistema AX = b quando ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆ(AX0 – b)t (AX0 – b) assume
o menor valor possível. Então, dado o sistema
=
,
a sua melhor aproximação quadrática é
a) . b) . c) .
d) . e) .
Resolução
Sendo A = , b = e x0 = ,
Temos:
I) (A . X0 – b) = . – =
= – =
II) (A . X0 – b)t = [–x – 1 y – 1 x – 1]
III)(A . X0 – b)t . (A . X0 – b) =
[–x – 1 y – 1 x – 1] . =
= [(–x – 1)2 + (y – 1)2 + (x – 1)2] =
= [2 . (x2 + 1) + (y – 1)2].
Interpretando ͙ෆෆC (C ∈ M1x1 (‫))ޒ‬ como sendo a
raiz quadrada do elemento desta matriz,
͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆ(A X0 – b)t . (A X0 – b) = ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆ[2 . (x2 + 1) +(y – 1)2],
que assume o menor valor possível para x = 0 e
y = 1, pois x2 ≥ 0 e (y – 1)2 ≥ 0.
Logo, a melhor aproximação quadrática do siste-
ma
΅
x
y΄΅
1
1
1
΄΅
–1
0
1
0
1
0
΄
΅
0
1΄΅
1
0΄
΅
– 2
0΄΅
1
1΄΅
1
– 1΄
΅
1
1
1
΄΅
x
y΄΅
– 1 0
0 1
1 0
΄
΅
– x – 1
y – 1
x – 1
΄΅
1
1
1
΄΅
–x
y
x
΄
΅
1
1
1
΄΅
x
y΄΅
–1
0
1
0
1
0
΄
΅
– x – 1
y – 1
x – 1
΄
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
= é x0 = .
10 DD
O sistema
com (c1, c2) ≠ (0, 0), a1c1 + a2c2 = b1c1 + b2c2 = 0, é
a) determinado.
b) determinado somente quando c1 ≠ 0 e c2 ≠ 0.
c) determinado somente quando c1 ≠ 0 e c2 = 0 ou c1 =
0 e c2 ≠ 0.
d) impossível.
e) indeterminado.
Resolução
1) Se c1 = 0 e c2 ≠ 0, então:
a1 . 0 + a2 . c2 = b1 . 0 + b2c2 = 0 ⇔ a2 = b2 = 0
e a equação 0 . x + 0 . y = c2 ≠ 0 não tem solução.
2) Se c1 ≠ 0 e c2 = 0, então:
a1 . c1 + a2 . 0 = b1 . c1 + b2 . 0 = 0 ⇔ a1 = b1 = 0
e a equação 0 . x + 0y = c1 ≠ 0 não tem solução
3) Se c1 ≠ 0 e c2 ≠ 0, então:
⇔ ⇔
⇔ (a1c1 + a2c2) x + (b1c1 + b2c2)y = c1
2
+ c2
2
⇒
⇒ 0 . x + 0 . y = c1
2
+ c2 ≠ 0 e, portanto, o sistema é
impossível.
Ά
a1x + b1y = c1
a2x + b2y = c2
Ά
a1c1x + b1c1y = c1
2
a2c2x + b2c2y = c2
2
Ά
a1x + b1y = c1
a2x + b2y = c2
, a1, a2, b1, b2, c1, c2 ∈ ‫,ޒ‬
΅
0
1΄΅
1
1
1
΄΅
x
y΄΅
–1
0
1
0
1
0
΄
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
11 AA
Seja A ∈ M2x2 (‫)ޒ‬ uma matriz simétrica e não nula,
cujos elementos são tais que a11, a12 e a22 formam, nesta
ordem, uma progressão geométrica de razão q ≠ 1 e
tr A = 5a11. Sabendo-se que o sistema AX = X admite
solução não nula X ∈ M2x1 (‫,)ޒ‬ pode-se afirmar que
a2
11 + q2 é igual a
a) . b) . c) 5. d) . e) .
Resolução
Sejam A = e X =
I) Sendo A uma matriz simétrica e não-nula e
(a11, a12, a22) uma progressão geométrica de razão
q ≠ 1,
A =
Como tr A = 5 . a11 ⇔ a11 + a11 . q2 = 5 . a11 ⇔
⇔ a11 . q2 = 4 . a11 ⇔ q2 = 4, pois a11 ≠ 0
II) A . X = X ⇒ . = ⇔
⇔ = ⇔
⇔ ⇔
⇔
Para que o sistema linear homogêneo acima
admita solução não-nula, devemos ter:
= 0 ⇔
⇔ 1 – a11 – a11 . q2 = 0 ⇔
⇔ 1 – a11 – 4 . a11 = 0 ⇔ a11 =
Logo, a11
2
+ q2 = ΂ ΃
2
+ 4 =
1
–––
5
101
–––
25
΄
a11 a12
a21 a22
΅ ΄
x
y ΅
101
–––
25
121
–––
25
49
–––
9
25
–––
4
1
–––
5
͉
a11 – 1 a11 . q
a11 . q a11 . q2 – 1͉
Ά
(a11 – 1) . x + a11 . q . y = 0
a11 . q . x + (a11 . q2 – 1) . y = 0
Ά
a11 . x + a11 . q . y = x
a11 . q . x + a11 . q2 . y = y
΄
a11 . x + a11 . q . y
a11 . q . x + a11 . q2 . y ΅ ΄
x
y ΅
΄
a11 a11 . q
a11 . q a11 . q2΅ ΄
x
y ΅ ΄
x
y ΅
΄
a11 a11 . q
a11 . q a11 . q2 ΅
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
12 BB
Uma amostra de estrangeiros, em que 18% são profi-
cientes em inglês, realizou um exame para classificar a
sua proficiência nesta língua. Dos estrangeiros que são
proficientes em inglês, 75% foram classificados como
proficientes. Entre os não proficientes em inglês, 7%
foram classificados como proficientes. Um estrangeiro
desta amostra, escolhido ao acaso, foi classificado como
proficiente em inglês. A probabilidade deste estrangeiro
ser efetivamente proficiente nesta língua é de aproxima-
damente
a) 73%. b) 70%. c) 68%. d) 65%. e) 64%.
Resolução
Dos 18% de estrangeiros proficientes em inglês, 75%,
isto é, 75% de 18% = 13,5% foram classificados
como proficientes.
Dos 82% de estrangeiros não-proficientes em inglês,
7%, isto é, 7% de 82% = 5,74% foram classificados
como proficientes.
Se o estrangeiro escolhido ao acaso foi classificado
como proficiente em inglês, então a probabilidade de
ele ser efetivamente proficiente em inglês é
p = = ≅ 0,70 = 70%
13 EE
Considere o triângulo ABC de lados a =
–––
BC, b =
–––
AC e
c =
–––
AB e ângulos internos α = C
^
AB, β = A
^
BC e γ = B
^
CA.
Sabendo-se que a equação x2 – 2bx cos α + b2 – a2 = 0
admite c como raiz dupla, pode-se afirmar que
a) α = 90°.
b) β = 60°.
c) γ = 90°.
d) O triângulo é retângulo apenas se α = 45°.
e) O triângulo é retângulo e b é hipotenusa.
Resolução
Se a equação em x : x2 – 2bcos α . x + b2 – a2 = 0 ad-
mite c como raiz dupla, então tem-se a seguinte
identidade de polinômios:
x2 – 2bcos α . x + (b2 – a2) ϵ (x – c)2 ⇔
⇔ x2 – 2bcos α . x + (b2 – a2) ϵ x2 – 2cx + c2 ⇔
⇔ ⇔ ⇔
Pode-se concluir então que o triângulo de lados a, b e
c é sempre retângulo e b é a hipotenusa.
c
cos α = –––
b
b2 = a2 + c2Ά
– 2bcos α = – 2c
b2 – a2 = c2Ά
13,5
–––––––
19,24
13,5
––––––––––
13,5 + 5,74
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
14 DD
No plano, considere S o lugar geométrico dos pontos
cuja soma dos quadrados de suas distâncias à reta
t : x = 1 e ao ponto A = (3, 2) é igual a 4. Então, S é
a) uma circunferência de raio ͙ෆ2 e centro (2, 1).
b) uma circunferência de raio 1 e centro (1, 2).
c) uma hipérbole.
d) uma elipse de eixos de comprimento 2͙ෆ2 e 2.
e) uma elipse de eixos de comprimento 2 e 1.
Resolução
Se a reta (t) tem equação x = 1, o ponto A = (3, 2) e
sendo P(x, y) um ponto genérico do L.G., temos:
dP,t
2
+ dP, A
2
= 4 ⇔ (x – 1)2 + (x – 3)2 + (y – 2)2 = 4 ⇔
⇔ 2x2 – 8x + 8 + y2 – 4y + 4 = 2 ⇔
⇔ 2 . (x – 2)2 + (y – 2)2 = 2 ⇔
⇔ + = 1
A equação representa uma elipse, de centro (2; 2), tal
que:
I) a2 = 2 ⇒ a = ͙ෆ2 ⇒ 2a = 2͙ෆ2 é o comprimento do
eixo maior.
II) b2 = 1 ⇒ b = 1 ⇒ 2 . b = 2 é o comprimento do eixo
menor.
Os eixos da elipse têm comprimentos 2͙ෆ2 e 2.
(y – 2)2
–––––––
2
(x – 2)2
–––––––
1
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
15 DD
Do triângulo de vértices A, B e C, inscrito em uma
circunferência de raio R = 2 cm, sabe-se que o lado
–––
BC
mede 2 cm e o ângulo interno A
^
BC mede 30°. Então, o
raio da circunferência inscrita neste triângulo tem o
comprimento, em cm, igual a
a) 2 – ͙ෆ3. b) . c)
d) 2 ͙ෆ3 – 3. e) .
Resolução
De acordo com o enunciado, podemos montar as se-
guintes figuras:
Assim, sendo S a área do triângulo ABC, em centí-
metros quadrados, p o semiperímetro desse triân-
gulo, em centímetros, e r o raio, em centímetros, da
circunferência inscrita nesse triângulo, tem-se:
1º) S = = = ͙ෆ3
2º) S = p . r
Logo: ͙ෆ3 = . r ⇔ ͙ෆ3 = (2 + ͙ෆ3) . r ⇔
⇔ r = ⇔ r = ͙ෆ3 (2 – ͙ෆ3) ⇔ r = 2͙ෆ3 – 3
͙ෆ3
–––––––
2 + ͙ෆ3
1
–––
2
͙ෆ2
––––
4
1
–––
3
4 + 2͙ෆ3
–––––––
2
2͙ෆ3 . 1
–––––––
2
AB . 1
––––––
2
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
16 EE
A distância entre o vértice e o foco da parábola de equa-
ção 2x2 – 4x – 4y + 3 = 0 é igual a
a) 2. b) . c) 1. d) . e) .
Resolução
2x2 – 4x – 4y + 3 = 0 ⇔ 2x2 – 4x + 3 = 4y ⇔
⇔ x2 – 2x + = 2y ⇔ x2 – 2x + 1 – 1 + = 2y ⇔
⇔ x2 – 2x + 1 = 2y – ⇔ (x – 1)2 = 2 . ΂y – ΃
Sendo (x – g)2 = 4 . f . (y – h) a equação reduzida da
parábola, comparando-a com a equação obtida,
conclui-se que:
1º) o vértice da parábola é o ponto ΂1; ΃
2º) A distância entre o vértice e o foco da parábola é
a medida f, tal que 4 . f = 2, e portanto f = .
1
–––
2
3
–––
4
3
–––
2
1
–––
2
1
–––
4
1
–––
4
1
–––
2
3
–––
2
3
–––
2
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
17 AA
A expressão
é equivalente a
a) [cos x – sen2x] cotg x. b) [sen x + cos x] tg x.
c) [cos2 x – sen x] cotg2 x. d) [l – cotg2 x] sen x.
e) [1 + cotg2 x] [sen x + cos x]
Resolução
=
= =
= =
= 2 . sen . cos . [cotg2 x – cos x] =
= sen x . =
= =
= . [cos x – sen2x] = cotg x . [cos x – sen2x]
3π x
2 . ΄sen ΂x + –––΃+ cotg2 x΅. tg ΂––΃2 2
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––
x
sec2
΂––΃2
11 x
2 . ΄sen ΂x + ––– π΃+ cotg2 x΅. tg ΂––΃2 2
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––
x
1 + tg2
΂––΃2
11 x
2 ΄sen ΂x + –––π΃+ cotg2x΅tg ––-
2 2
––––––––––––––––––––––––––––––––––
x
1 + tg2 –––
2
΃
x
–––
2΂΃
x
–––
2΂
x
sen΂––΃2
2 . [– cos x + cotg2 x] –––––––––
x
cos΂––΃2
–––––––––––––––––––––––––––––––
1
–––––––––––
x
cos2
΂––΃2
cos x
––––––
sen x
sen x . [cos2x – cos x . sen2x]
–––––––––––––––––––––––––
sen2x
΅
cos2x
–––––– – cos x
sen2x΄
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
18 BB
Sejam C uma circunferência de raio R > 4 e centro (0,0)
e
–––
AB uma corda de C. Sabendo que (1,3) é ponto médio
de
–––
AB , então uma equação da reta que contém
–––
AB é
a) y + 3x – 6 = 0. b) 3y + x – 10 = 0.
c) 2y + x – 7 = 0. d) y + x – 4 = 0.
e) 2y + 3x – 9 = 0.
Resolução
Sejam t e s, respectivamente, as retas que contêm
—
AB
e
—
CP, sendo P(1;3), ponto médio de
—
AB.
O coeficiente angular da reta s é tal que,
ms = = 3.
O ponto P(1;3) pertence à reta t cujo coeficiente
angular é mt = – , pois t ⊥ s.
Dessa forma, a equação da reta t é
y – 3 = – (x – 1) ⇔ 3y + x – 10 = 0
1
–––
3
3 – 0
––––––
1 – 0
1
–––
3
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
19 AA
Uma esfera é colocada no interior de um cone circular
reto de 8 cm de altura e de 60° de ângulo de vértice. Os
pontos de contato da esfera com a superfície lateral do
cone definem uma circunferência e distam 2 ͙ෆ3 cm do
vértice do cone. O volume do cone não ocupado pela
esfera, em cm3, é igual a
a) π. b) π. c) π.
d) π. e) π.
Resolução
Sendo R o raio da base do cone e r o raio da esfera,
ambos, em centímetros, tem-se:
1º) tg 30° = ⇔ = ⇔ r = 2
2º) tg 30° = ⇔ = ⇔ R =
Assim, o volume V da região interna ao cone, não-
ocupada pela esfera, em centímetros cúbicos, é dado
por:
V = . π . R2 . 8 – . π . r3 =
= . π . . 8 – . π . 23 =
= – =
542
––––
9
512
––––
9
500
––––
9
480
––––
9
416
––––
9
416π
–––––
9
32π
––––
3
512π
––––
9
4
–––
3
64
–––
3
1
–––
3
4
–––
3
1
–––
3
8͙ෆ3
–––––
3
R
–––
8
͙ෆ3
–––––
3
R
–––
8
r
–––––
2͙ෆ3
͙ෆ3
–––––
3
r
–––––
2͙ෆ3
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
20 CC (com ressalvas)
Os pontos A = (3,4) e B = (4,3) são vértices de um cubo,
em que
–––
AB é uma das arestas. A área lateral do octaedro
cujos vértices são os pontos médios da face do cubo é
igual a
a) ͙ෆ8. b) 3. c) ͙ෆෆ12. d) 4 e) ͙ෆෆ18.
Resolução
1º) A medida a da aresta do cubo é dada por
a = AB = ͙ළළළළළළළළළළළළළළළළළළළ(3 – 4)2 +(4 – 3)2 = ͙ළළ2
2º) Entendendo que os vértices do octaedro são os
centros das faces do cubo, então a medida ᐉ da
aresta do octaedro regular é tal que:
ᐉ2 =
2
+
2
⇔ ᐉ2 =
assim: ᐉ2 = ⇔ ᐉ2 = 1
3º) Entendendo que o examinador queira que seja
calculada a área S da superfície total do octaedro,
já que este não possui área lateral, então, como
tal superfície é composta por oito triângulos
eqüiláteros de lado ᐉ, tem-se:
S = 8 . ⇔ S = 2͙ළළ3 ᐉ2
Assim: S = 2͙ළළ3 . 1 ⇔ S = ͙ළළළ12
ᐉ2͙ළළ3
––––––
4
΂͙ළළ2 ΃
2
––––––
2
a2
–––
2΃
a
–––
2΂΃
a
–––
2΂
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
AS QUESTÕES DISSERTATIVAS, NUMERADAS DE
21 A 30, DEVEM SER RESOLVIDAS E RESPON-
DIDAS NO CADERNO DE SOLUÇÕES.
21
Seja S o conjunto solução da inequação
(x – 9) ͉ logx+4(x3 – 26x) ͉ ≤ 0.
Determine o conjunto SC.
Resolução
Como o gráfico da função f(x) = x3 – 26x é do tipo
temos:
1) Existe o logx + 4 (x3 – 26x) se, e somente se,
– 4 < x < – 3 ou – 3 < x < 0 ou x > ͙ෆෆ26
2) Dentro das condições de existência do logaritmo,
(x – 9) . ͉ logx+4 (x3 – 26x) ͉ ≤ 0 ⇔ x – 9 ≤ 0 ⇔
⇔ x ≤ 9, para logx + 4 (x3 – 26x) ≠ 0 e x = b ou x =
c (do gráfico acima) para logx+ 4 (x3 – 26x) = 0
3) Como b < 9 e c < 9, S = { x ∈ ‫ޒ‬ ͉ – 4 < x < – 3 ou
– 3 < x < 0 ou ͙ෆෆ26 < x ≤ 9} e
SC = { x ∈ ‫ޒ‬ ͉ x ≤ – 4 ou x = – 3 ou
0 ≤ x ≤ ͙ෆෆ26 ou x > 9}
Resposta: SC = { x ∈ ‫ޒ‬ ͉ x ≤ – 4 ou x = – 3 ou
0 ≤ x ≤ ͙ෆෆ26 ou x > 9}
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
22
Sejam x, y ∈ ‫ޒ‬ e w = x2(1 + 3i) + y2(4 – i) – x(2 + 6i) +
+ y(–16 + 4i) ∈ ‫.ރ‬ Identifique e esboce o conjunto
Ω = {(x, y) ∈ ‫ޒ‬2; Re w ≤ – 13 e Im w ≤ 4}.
Resolução
w = x2 (1 + 3i) + y2 (4 – i) – x (2 + 6i) + y (– 16 + 4i)
⇔
⇔ w = x2 + 3x2 i + 4y2 – y2i – 2x – 6xi – 16y + 4yi ⇔
⇔ w = (x2 + 4y2 – 2x – 16y) + (3x2 – y2 – 6x + 4y)i
Desta forma:
1) Re w ≤ – 13 ⇒ x2 + 4y2 – 2x – 16y ≤ – 13 ⇔
⇔ (x – 1)2 + 4(y – 2)2 ≤ 4 ⇔
⇔ + ≤ 1 que é a equação de
uma região elíptica de centro (1; 2), semi-eixo
maior paralelo ao eixo das abscissas e medindo 2 e
semi-eixo menor medindo 1.
2) Im w ≤ 4 ⇔ 3x2 – y2 – 6x + 4y ≤ 4 ⇔
⇔ 3(x – 1)2 – (y – 2)2 ≤ 3 ⇔ – ≤ 1
que é a equação de uma região determinada por
uma hipérbole de centro (1; 2), eixo transverso pa-
ralelo ao eixo das abscissas e medindo 1 e eixo
conjugado medindo 2.͙ෆ3.
3) A representação no plano complexo dessas regiões
é a seguinte:
Resposta: O conjunto pedido está representado pelos
pontos que formam a figura destacada aci-
ma.
(y – 2)2
–––––––
3
(x – 1)2
––––––
1
(y – 2)2
––––––––
1
(x – 1)2
––––––––
4
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
23
Seja f: ‫ޒ‬{–l} → ‫ޒ‬ definida por f(x) = .
a) Mostre que f é injetora.
b) Determine D = {f(x); x ∈ ‫ޒ‬  {–1} } e f–1: D → ‫.}1–{ޒ‬
Resolução
Sendo:
f: ‫ޒ‬  {– 1} → ‫ޒ‬ definida por
f(x) = = 2 +
conclui-se:
a) ∀x1, x2 ∈ ‫ޒ‬  {– 1}, temos:
x1 ≠ x2 ⇔ x1 + 1 ≠ x2 + 1 ⇔ ≠ ⇔
⇔ 2 + ≠ 2 + ⇔
⇔ f(x1) ≠ f(x2) e, portanto, f é injetora.
b) Sendo f –1 a função inversa de f, temos:
f(f–1(x)) = x ⇔ 2 + = x ⇔
⇔ = x – 2 ⇔
⇔ f–1(x) + 1 = ⇒ f–1(x) =
O conjunto D = {f(x); x ∈ ‫ޒ‬  {– 1}} e
f–1: D → ‫ޒ‬  {– 1} é o conjunto-domínio da função f–1
e, portanto, D = ‫ޒ‬  {2}.
Respostas: a) demonstração
b) D = ‫ޒ‬  {2}
1
–––––
x + 1
2x + 3
–––––––
x + 1
2x + 3
––––––
x + 1
3 – x
––––––
x – 2
1
–––––
x – 2
1
–––––––––
f–1(x) + 1
1
–––––––––
f–1(x) + 1
1
––––––
x2 + 1
1
––––––
x1 + 1
1
––––––
x2 + 1
1
––––––
x1 + 1
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
24
Suponha que a equação algébrica
10
x11 + ∑ anxn + a0 = 0
n = 1
tenha coeficientes reais a0, a1, ..., a10 tais que as suas
onze raízes sejam todas simples e da forma β + iγn, em
que β, γn ∈ ‫ޒ‬ e os γn, n = 1, 2, …, 11, formam uma
progressão aritmética de razão real γ ≠ 0. Considere as
três afirmações abaixo e responda se cada uma delas é,
respectivamente, verdadeira ou falsa, justificando sua
resposta:
I. Se β = 0, então a0 = 0.
II. Se a10 = 0, então β = 0.
III. Se β = 0, então a1 = 0.
Resolução
10
A equação x11 + ∑ anxn + a0 = 0 ⇔
n = 1
⇔ x11 + a10 . x10 + a9 x9 + a8 x8 + … + a1x + a0 = 0 é
de grau 11 e tem pelo menos uma raiz real.
I) Verdadeira, pois se β = 0 as onze raízes são do
tipo iγn. Esse número somente será real se γn = 0
para algum valor de n. Desta forma, zero é raiz da
equação e
011 + a10 . 010 + a9 . 09 + … + a1 . 0 + a0 = 0 ⇔
⇔ a0 = 0.
II) Verdadeira, pois as onze raízes são da forma
(β + γ1 i; β + γ2 i; β + γ3 i; β + γ4 i; β + γ5 i; β;
β + γ7 i; β + γ8 i; β + γ9 i; β + γ10 i; β + γ11 i) e tais
que (γ1; γ2; …; γ5; 0; γ7; …; γ11) formam uma
progressão artitmética de soma zero. Desta forma,
a soma das onze raízes será 11β = = 0,
portanto β = 0.
III)Falsa, pois, como visto no item (I) se β = 0 então
zero é raiz da equação dada. A equação dada é
fatorável em
x (x10 + a10 x9 + a9 x8 + a8 x7 + … + a2 x + a1) = 0
O produto das outras dez raízes é a1 e elas podem
não ser nulas. Poderiam ser, por exemplo, – 5i;
– 4i; –3i; – 2i; – i; i; 2i; 3i; 4i e 5i.
Observe que, neste caso,
(– 5; – 4; – 3; …; 0; 1; 2; …5) formam uma
progressão aritmética, de razão não-nula.
a10
– –––
1
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
25
Um determinado concurso é realizado em duas etapas.
Ao longo dos últimos anos, 20% dos candidatos do
concurso têm conseguido na primeira etapa nota
superior ou igual à nota mínima necessária para poder
participar da segunda etapa. Se tomarmos 6 candidatos
dentre os muitos inscritos, qual é a probabilidade de no
mínimo 4 deles conseguirem nota para participar da
segunda etapa?
Resolução
A probabilidade de um candidato conseguir nota pa-
ra participar da segunda etapa é 20% = e a de não
conseguir nota é 80% = .
Dos 6 candidatos, a probabilidade de pelo menos
quatro deles conseguirem nota para participar da
segunda etapa é:
C6,4.
4
.
2
+C6,5 .
5
.
1
+C6,6.
6
.
0
=
=
4
. ΄15 .
2
+ 6 . . +
2
΅=
= . =
Resposta:
4
––
5
1
––
5
53
–––––
3125
53
–––––
3125
265
––––
25
1
––––
625
1
΂––΃5
4
΂––΃5
1
΂––΃5
4
΂––΃5
1
΂––΃5
4
΂––΃5
1
΂––΃5
4
΂––΃5
1
΂––΃5
4
΂––΃5
1
΂––΃5
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
26
Sejam A, B ∈ M3x3(‫.)ޒ‬ Mostre as propriedades abaixo:
a) Se AX é a matriz coluna nula, para todo X ∈ M3x1(‫,)ޒ‬
então A é a matriz nula.
b) Se A e B são não nulas e tais que AB é a matriz nula,
então det A = det B = 0.
Resolução
Se A ∈ M3×3(‫,)ޒ‬ então A =
a) Se AX é a matriz coluna nula, para todo
X ∈ M3×1(‫,)ޒ‬ então
a.1) para X = , temos:
A . X = . =
= = ⇒ a11 = a21 = a31 = 0
a.2) para X = , temos:
A . X = . =
= = ⇒ a12 = a22 = a32 = 0
a.3) para X = , temos:
A . X = . =
= = ⇒ a13 = a23 = a33 = 0
Desta forma, A = = O
b) 1) Se det A ≠ 0, existe A– 1 e A . B = O ⇒
⇒ A–1 . A . B = A–1 . O ⇔ I . B = O ⇔ B = O
Contrariando a hipótese de que B é não-nula.
΃
1
0
0΂
΃
a11
a21
a31
a12
a22
a32
a13
a23
a33
΂
΃
0
0
0΂΃
a11
a21
a31
΂
΃
1
0
0΂΃
a11
a21
a31
a12
a22
a32
a13
a23
a33
΂
΃
0
0
0
0
0
0
0
0
0΂
΃
0
0
0΂΃
a13
a23
a33
΂
΃
0
0
1΂΃
a11
a21
a31
a12
a22
a32
a13
a23
a33
΂
΃
0
0
1΂
΃
0
0
0΂΃
a12
a22
a32
΂
΃
0
1
0΂΃
a11
a21
a31
a12
a22
a32
a13
a23
a33
΂
΃
0
1
0΂
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
2) Se det B ≠ 0, existe B–1 e A . B = O ⇒
⇒ A . B . B–1 = O . B–1 ⇔ A . I = O ⇔ A = O
Contrariando a hipótese de que A é não-nula.
Dos itens (1) e (2), temos det A = det B = 0.
Respostas: a) demonstração
b) demonstração
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
27
Sabendo que tg2 = , para algum
x ∈ , determine sen x.
Resolução
1) tg2 = ⇒ tg = , pois:
≤ x + ≤
Assim:
= ⇔ = ⇔
⇔ 2 tg x + = ͙ෆ2 – tg x ⇔
⇔ 6 tg x + 2͙ෆ3 = 3͙ෆ2 – ͙ෆ6 tg x ⇔
⇔ (6 + ͙ෆ6 ) tg x = 3͙ෆ2 – 2͙ෆ3 ⇔
⇔ tg x = ⇔ tg x =
2) Como 0 < x < , podemos então montar o
seguinte triângulo retângulo:
do qual podemos concluir que:
sen x = ⇔ sen x =
Resposta:
3 – ͙ෆ6
––––––––
6
1
΄0, –– π΅2
1
–––
2
1
΂x + –– π΃6
π
–––
2
͙ෆ3 – ͙ෆ2
––––––––––
͙ෆ6 + 1
3͙ෆ2 – 2͙ෆ3
––––––––––
6 + ͙ෆ6
͙ෆ6
––––
3
2͙ෆ3
–––––
3
͙ෆ2
–––
2
͙ෆ3
tg x + ––––
3
––––––––––––
͙ෆ3
1 – ––– . tg x
3
͙ෆ2
–––
2
π
tg x + tg ΂––΃6
––––––––––––––
π
1 – tg ΂––΃ tg x
6
2π
–––
3
π
–––
6
π
–––
6
͙ෆ2
––––
2
π
΂x + ––΃6
1
–––
2
π
΂x + ––΃6
3 – ͙ෆ6
––––––––
6
͙ෆ3 – ͙ෆ2
––––––––––
2 ͙ෆ3
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
28
Dadas a circunferência C: (x – 3)2 + (y – 1)2 = 20 e a reta
r: 3x – y + 5 = 0, considere a reta t que tangencia C, for-
ma um ângulo de 45° com r e cuja distância à origem é
. Determine uma equação a reta t.
Resolução
A circunferência C: (x – 3)2 + (y – 1)2 = 20 tem centro
A (3; 1) e raio igual a 2 ͙ෆ5 .
A reta r: 3x – y + 5 = 0 tem coeficiente angular mr = 3
Sendo mt, o coeficiente angular da reta t que forma
um ângulo de 45° com r, temos
tg 45° = ⇔ 1 =
⇔ = 1 ou = –1 ⇔
⇔ mt = ou mt = –2
Dessa forma, sendo h ∈ ‫,ޒ‬ a equação da reta t é tal
que:
y = x + h ou y = –2x + h ⇔
⇔ x – 2y + 2h = 0 ou 2x + y – h = 0
Sabendo que a distância entre a reta t e a origem é
, temos:
• Para x – 2y + 2h = 0
= ⇔ h = ±
• Para 2x + y – h = 0
= ⇔ h = ± 3
Assim, as equações das retas que formam um ân-
gulo de 45° com r e distam da origem são:
x – 2y + = 0 , x – 2y – = 0,
2x + y – 3 = 0 ou 2x + y + 3 = 0
Dentre estas retas, a única que tangencia a circun-
3
––
2
3
––
2
3͙ෆ5
–––––
5
3 ͙ෆ5
–––––
5
͉2 . 0 + 0 – h͉
––––––––––––––
͙ෆෆෆෆෆ12 + (–2)2
3
––
2
3 ͙ෆ5
–––––
5
͉0 – 2 . 0 + 2h͉
–––––––––––––––
͙ෆෆෆෆෆ12 + (–2)2
3 ͙ෆ5
–––––
5
1
–––
2
1
–––
2
3 – mt
––––––––
1 + 3mt
3 – mt
––––––––
1 + 3mt
3 – mt
͉––––––––͉1 + 3mt
mr – mt
͉––––––––––͉1 + mr . mt
3 ͙ෆ5
–––––
5
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
ferência C é a de equação
(t) 2x + y + 3 = 0, cuja distância ao centro de C,
A(3; 1), é igual ao raio (2 ͙ෆ5).
Com efeito,
dA,t = = = 2 ͙ෆ5
Resposta: uma equação da reta t é 2x + y + 3 = 0
29
Considere as n retas
ri: y = mix + 10, i = 1, 2, ..., n; n ≥ 5,
em que os coeficientes mi, em ordem crescente de i,
formam uma progressão aritmética de razão q > 0. Se
ml = 0 e a reta r5 tangencia a circunferência de equação
x2 + y2 = 25, determine o valor de q.
Resolução
Sendo mi, i = 1, 2, …, n, n ≥ 5, termos de uma
progressão aritmética de razão q > 0 e m1 = 0, temos:
(m1; m2; m3; m4; m5; …) = (0; q; 2q; 3p; 4q; …) =
Assim, a equação da reta r5 é da forma
y = m5x + 10 ⇔ y = 4qx + 10 ⇔ 4qx – y + 10 = 0
Sabendo que a reta r5 tangencia a circunferência de
equação x2 + y2 = 25, com centro C(0;0) e raio r = 5,
resulta
⇔ = 5 ⇔ 10 = 5 ͙ළළළළළළළෆ16q2 + 1 ⇒
⇒ 4 = 16q2 + 1 ⇒ q = , pois q > 0
Resposta: q =
10
–––––
͙ෆ5
͉2 . 3 + 1 + 3͉
––––––––––––––
͙ෆෆෆ22 + 12
͙ෆ3
–––––
4
͙ෆ3
–––––
4
͉4q . 0 – 0 + 10͉
––––––––––––––––
͙ළළළළළළළළළළළළෆ(4q)2 + (– 1)2
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
30
A razão entre a área lateral e a área da base octogonal de
uma pirâmide regular é igual a ͙ෆ5. Exprima o volume
desta pirâmide em termos da medida a do apótema da
base.
Resolução
Sendo ᐉ, h e g, respectivamente, as medidas da aresta
da base, da altura, e do apótema da pirâmide regular
octogonal, tem-se:
1º) ᐉ + + = 2a ⇔ ᐉ + ᐉ ͙ෆ2 = 2a ⇔
⇔ ᐉ = ⇔ ᐉ = 2 (͙ෆ2 – 1) a
2º) = ͙ෆ5 ⇔ g = ͙ෆ5 a
3º) g2 = h2 +a2
Assim: (͙ෆ5 a)2
= h2 + a2 ⇔ h = 2a
4º) O volume V dessa pirâmide é igual a um terço do
produto da área de sua base pela sua altura.
Assim:
V = . 4ᐉ . a . h ⇔ V = . 2 (͙ෆ2 – 1)a . a . 2a ⇔
⇔ V =
Resposta:
ᐉ
––––
͙ෆ2
ᐉ
––––
͙ෆ2
16 (͙ෆ2 – 1)a3
––––––––––––––
3
16 (͙ෆ2 – 1)a3
––––––––––––––
3
4
–––
3
1
–––
3
4ᐉg
––––
4ᐉa
2a
–––––––
͙ෆ2 + 1
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
Comentário
Com 18 questões de álgebra, 3 de trigonometria,
4 de geometria e 5 de geometria analítica, algumas
muito mal enunciadas e outras apresentando alto
grau de complexidade, com enunciados rebuscados e
notações não muito usuais, a banca examinadora
elaborou uma prova de matemática bastante traba-
lhosa, que certamente exigiu um grande empenho
por parte dos candidatos mais bem preparados, os
quais devem ter ficado extremamente extenuados
por conta da prova.
IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088

Recomendados

Ita2008 3dia von
Ita2008 3diaIta2008 3dia
Ita2008 3diacavip
252 views11 Folien
Ita2012 3dia von
Ita2012 3diaIta2012 3dia
Ita2012 3diacavip
234 views31 Folien
Ita2013 3dia von
Ita2013 3diaIta2013 3dia
Ita2013 3diacavip
2.1K views39 Folien
Ita2006 3dia von
Ita2006 3diaIta2006 3dia
Ita2006 3diacavip
102 views27 Folien
Ita2010 3dia von
Ita2010 3diaIta2010 3dia
Ita2010 3diacavip
221 views36 Folien
Produtos notáveis 1 cnepcar 2014 von
Produtos notáveis 1 cnepcar 2014Produtos notáveis 1 cnepcar 2014
Produtos notáveis 1 cnepcar 2014Curso Progressão Autêntico
2.3K views3 Folien

Más contenido relacionado

Was ist angesagt?

www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa... von
 www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa... www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa...
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa...Beatriz Góes
4.2K views38 Folien
www.AulasParticularesApoio.Com - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fatoração von
www.AulasParticularesApoio.Com - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fatoraçãowww.AulasParticularesApoio.Com - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fatoração
www.AulasParticularesApoio.Com - Matemática - Exercícios Resolvidos de FatoraçãoApoioAulas ParticularesCom
605 views38 Folien
Aula 1 - on line von
Aula 1 - on lineAula 1 - on line
Aula 1 - on lineCurso Progressão Autêntico
698 views3 Folien
Lista de integrais definidas von
Lista de integrais definidasLista de integrais definidas
Lista de integrais definidasACE Ace
2.2K views2 Folien
Matemática - Módulo 02 von
Matemática - Módulo 02Matemática - Módulo 02
Matemática - Módulo 02Everton Moraes
3.3K views72 Folien
Integral Indefinida E Definida von
Integral Indefinida E DefinidaIntegral Indefinida E Definida
Integral Indefinida E Definidaeducacao f
48.5K views12 Folien

Was ist angesagt?(19)

www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa... von Beatriz Góes
 www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa... www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa...
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa...
Beatriz Góes4.2K views
www.AulasParticularesApoio.Com - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fatoração von ApoioAulas ParticularesCom
www.AulasParticularesApoio.Com - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fatoraçãowww.AulasParticularesApoio.Com - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fatoração
www.AulasParticularesApoio.Com - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fatoração
Lista de integrais definidas von ACE Ace
Lista de integrais definidasLista de integrais definidas
Lista de integrais definidas
ACE Ace2.2K views
Integral Indefinida E Definida von educacao f
Integral Indefinida E DefinidaIntegral Indefinida E Definida
Integral Indefinida E Definida
educacao f48.5K views
Relatorio integrais rev von Estela Lasmar
Relatorio integrais  revRelatorio integrais  rev
Relatorio integrais rev
Estela Lasmar2.4K views
Resumo sobre Integração de Funções Racionais e Frações Parciais von Gustavo Fernandes
Resumo sobre Integração de Funções Racionais e Frações ParciaisResumo sobre Integração de Funções Racionais e Frações Parciais
Resumo sobre Integração de Funções Racionais e Frações Parciais
Gustavo Fernandes41.6K views
DICAS DE COMO RESOLVER A INTEGRAL DEFINIDA DE CALCULO II von Renatho Sousa
DICAS DE COMO RESOLVER A INTEGRAL DEFINIDA DE CALCULO IIDICAS DE COMO RESOLVER A INTEGRAL DEFINIDA DE CALCULO II
DICAS DE COMO RESOLVER A INTEGRAL DEFINIDA DE CALCULO II
Renatho Sousa2.6K views
Volumes de sólidos integral von HugoTavares82
Volumes de sólidos integralVolumes de sólidos integral
Volumes de sólidos integral
HugoTavares8255.8K views
Exercícios matrizes ii gabarito von Otávio Sales
Exercícios matrizes ii gabaritoExercícios matrizes ii gabarito
Exercícios matrizes ii gabarito
Otávio Sales14.3K views
Resolucao dos exercicios_integrais von Wilson Kushima
Resolucao dos exercicios_integraisResolucao dos exercicios_integrais
Resolucao dos exercicios_integrais
Wilson Kushima23.5K views
Ita2011 3dia von cavip
Ita2011 3diaIta2011 3dia
Ita2011 3dia
cavip719 views
Exercicios matematica polinomios von Marcos Silva
Exercicios matematica polinomiosExercicios matematica polinomios
Exercicios matematica polinomios
Marcos Silva2.2K views

Destacado

Ud3 von
Ud3Ud3
Ud3Sara Cucchi Candelas
185 views15 Folien
La tecnologia educativa_como_disciplina von
La tecnologia educativa_como_disciplinaLa tecnologia educativa_como_disciplina
La tecnologia educativa_como_disciplinaLialiana
294 views25 Folien
Informe n 003 von
Informe n 003Informe n 003
Informe n 003Luis Flores Cceccaño
287 views6 Folien
Fmi tema 3 von
Fmi tema 3Fmi tema 3
Fmi tema 3Everton Souza
354 views12 Folien
Make Your IR Content Social & Mobile von
Make Your IR Content Social & MobileMake Your IR Content Social & Mobile
Make Your IR Content Social & Mobilemimosaxiao
253 views16 Folien
Ita2009 2dia von
Ita2009 2diaIta2009 2dia
Ita2009 2diacavip
757 views33 Folien

Destacado(20)

La tecnologia educativa_como_disciplina von Lialiana
La tecnologia educativa_como_disciplinaLa tecnologia educativa_como_disciplina
La tecnologia educativa_como_disciplina
Lialiana294 views
Make Your IR Content Social & Mobile von mimosaxiao
Make Your IR Content Social & MobileMake Your IR Content Social & Mobile
Make Your IR Content Social & Mobile
mimosaxiao253 views
Ita2009 2dia von cavip
Ita2009 2diaIta2009 2dia
Ita2009 2dia
cavip757 views
Projeto Informática Educativa von Stg Shuba
Projeto Informática EducativaProjeto Informática Educativa
Projeto Informática Educativa
Stg Shuba197 views
Trabajo final von elaluja
Trabajo finalTrabajo final
Trabajo final
elaluja153 views
Presentacion del 18 al 24 de marzo del 2013 von sjcamposr
Presentacion del 18 al 24 de marzo del 2013Presentacion del 18 al 24 de marzo del 2013
Presentacion del 18 al 24 de marzo del 2013
sjcamposr237 views
Area director performance appraisal von AndyCole789
Area director performance appraisalArea director performance appraisal
Area director performance appraisal
AndyCole789211 views
Ateneo endocrinología pediátrica men 2b abril 2013 von tu endocrinologo
Ateneo endocrinología pediátrica men 2b abril 2013Ateneo endocrinología pediátrica men 2b abril 2013
Ateneo endocrinología pediátrica men 2b abril 2013
tu endocrinologo1.2K views
Abier M update resume 2015 von Abier Mohamed
Abier M update resume 2015Abier M update resume 2015
Abier M update resume 2015
Abier Mohamed272 views
Community Engagement and Tracking Impact for The World von Tory Starr
Community Engagement and Tracking Impact for The WorldCommunity Engagement and Tracking Impact for The World
Community Engagement and Tracking Impact for The World
Tory Starr391 views

Similar a Ita2009 3dia

L mat03(estudo.com) von
L mat03(estudo.com)L mat03(estudo.com)
L mat03(estudo.com)Arthur Prata
12.3K views29 Folien
L mat07(estudo.com) von
L mat07(estudo.com)L mat07(estudo.com)
L mat07(estudo.com)Arthur Prata
10.6K views30 Folien
Ita2007 3dia von
Ita2007 3diaIta2007 3dia
Ita2007 3diacavip
201 views27 Folien
Ita02m von
Ita02mIta02m
Ita02mWellington Klypton
349 views11 Folien
Exercicios basicos conjuntos numéricos von
Exercicios basicos   conjuntos numéricosExercicios basicos   conjuntos numéricos
Exercicios basicos conjuntos numéricosAndré Luís Nogueira
2.2K views22 Folien
Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018 von
Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018
Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018Arthur Lima
14.5K views24 Folien

Similar a Ita2009 3dia(20)

L mat03(estudo.com) von Arthur Prata
L mat03(estudo.com)L mat03(estudo.com)
L mat03(estudo.com)
Arthur Prata12.3K views
L mat07(estudo.com) von Arthur Prata
L mat07(estudo.com)L mat07(estudo.com)
L mat07(estudo.com)
Arthur Prata10.6K views
Ita2007 3dia von cavip
Ita2007 3diaIta2007 3dia
Ita2007 3dia
cavip201 views
Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018 von Arthur Lima
Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018
Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018
Arthur Lima14.5K views
Equações do 2º grau completas von Claudemir Favin
Equações do 2º grau completasEquações do 2º grau completas
Equações do 2º grau completas
Claudemir Favin31.8K views
Matematica 2 grau (reparado) von Aldenor Jovino
Matematica 2 grau (reparado)Matematica 2 grau (reparado)
Matematica 2 grau (reparado)
Aldenor Jovino1.2K views
Exercicios resolvidos von texa0111
Exercicios resolvidosExercicios resolvidos
Exercicios resolvidos
texa011130.1K views
Trabalho de geometria analítica von Daniel Castro
Trabalho de geometria analíticaTrabalho de geometria analítica
Trabalho de geometria analítica
Daniel Castro2.6K views
Fisica exercicios resolvidos 011 von comentada
Fisica exercicios resolvidos  011Fisica exercicios resolvidos  011
Fisica exercicios resolvidos 011
comentada17.8K views

Más de cavip

Sf2n3 2010 von
Sf2n3 2010Sf2n3 2010
Sf2n3 2010cavip
557 views6 Folien
Sf2n2 2010 von
Sf2n2 2010Sf2n2 2010
Sf2n2 2010cavip
335 views5 Folien
Sf2n1 2010 von
Sf2n1 2010Sf2n1 2010
Sf2n1 2010cavip
306 views6 Folien
Pf2n3 2010 von
Pf2n3 2010Pf2n3 2010
Pf2n3 2010cavip
297 views8 Folien
Pf2n2 2010 von
Pf2n2 2010Pf2n2 2010
Pf2n2 2010cavip
291 views8 Folien
Pf2n1 2010 von
Pf2n1 2010Pf2n1 2010
Pf2n1 2010cavip
257 views8 Folien

Más de cavip(20)

Sf2n3 2010 von cavip
Sf2n3 2010Sf2n3 2010
Sf2n3 2010
cavip557 views
Sf2n2 2010 von cavip
Sf2n2 2010Sf2n2 2010
Sf2n2 2010
cavip335 views
Sf2n1 2010 von cavip
Sf2n1 2010Sf2n1 2010
Sf2n1 2010
cavip306 views
Pf2n3 2010 von cavip
Pf2n3 2010Pf2n3 2010
Pf2n3 2010
cavip297 views
Pf2n2 2010 von cavip
Pf2n2 2010Pf2n2 2010
Pf2n2 2010
cavip291 views
Pf2n1 2010 von cavip
Pf2n1 2010Pf2n1 2010
Pf2n1 2010
cavip257 views
Sf2n3 2011 von cavip
Sf2n3 2011Sf2n3 2011
Sf2n3 2011
cavip284 views
Sf2n2 2011 von cavip
Sf2n2 2011Sf2n2 2011
Sf2n2 2011
cavip682 views
Sf2n1 2011 von cavip
Sf2n1 2011Sf2n1 2011
Sf2n1 2011
cavip368 views
Pf2n3 2011 von cavip
Pf2n3 2011Pf2n3 2011
Pf2n3 2011
cavip278 views
Pf2n2 2011 von cavip
Pf2n2 2011Pf2n2 2011
Pf2n2 2011
cavip837 views
Pf2n1 2011 von cavip
Pf2n1 2011Pf2n1 2011
Pf2n1 2011
cavip632 views
Pf2n3 2012 von cavip
Pf2n3 2012Pf2n3 2012
Pf2n3 2012
cavip535 views
Pf2n2 2012 von cavip
Pf2n2 2012Pf2n2 2012
Pf2n2 2012
cavip545 views
Pf2n1 2012 von cavip
Pf2n1 2012Pf2n1 2012
Pf2n1 2012
cavip2.2K views
Pf1n3 2012 von cavip
Pf1n3 2012Pf1n3 2012
Pf1n3 2012
cavip1.2K views
Pf1n2 2012 von cavip
Pf1n2 2012Pf1n2 2012
Pf1n2 2012
cavip1.3K views
Pf1n1 2012 von cavip
Pf1n1 2012Pf1n1 2012
Pf1n1 2012
cavip1.1K views
Lpp3 910 von cavip
Lpp3 910Lpp3 910
Lpp3 910
cavip353 views
Lpp3 801 pec von cavip
Lpp3   801 pecLpp3   801 pec
Lpp3 801 pec
cavip256 views

Ita2009 3dia

  • 1. IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088 MMAATTEEMMÁÁTTIICCAA Obs.: Os sistemas de coordenadas considerados são car- tesianos retangulares. 1 CC Sejam A e B subconjuntos do conjunto universo U = {a, b, c, d, e, f, g, h}. Sabendo que (BC ʜ A)C = = {f, g, h}, BC ʝ A = {a,b} e ACB = {d,e}, então, n(P(A ʝ B)) é igual a a) 0. b) 1. c) 2. d) 4. e) 8. Resolução 1) (BC ʜ A)C = {f; g; h} ⇔ (BC)C ʝ AC = {f; g; h} ⇔ ⇔ B ʝ AC = {f; g; h} ⇔ BA = {f; g; h} 2) BC ʝ A = {a; b} ⇔ AB = {a; b} 3) AC B = {d; e} ⇔ U(A ʜ B) = {d; e} De (1), (2) e (3), temos o diagrama Logo, A ʝ B = {c} e P(A ʝ B) = {Ø, {c}} NOTAÇÕES ‫ގ‬ = {0, 1, 2, 3,...} ‫:ޒ‬ conjunto dos números reais ‫:ރ‬ conjunto dos números complexos [a, b] = {x ∈ ‫;ޒ‬ a ≤ x ≤ b} (a, + ∞) = ]a, + ∞[ = {x ∈ ‫;ޒ‬ a < x < + ∞} AB = {x ∈ A; x ∉ B} AC: complementar do conjunto A i: unidade imaginária; i2 = –1 ͉z͉: módulo do número z ∈ ‫ރ‬ Re z: parte real do z ∈ ‫ރ‬ Im z : parte imaginária do número z ∈ ‫ރ‬ Mm×n(‫:)ޒ‬ conjunto das matrizes reais m × n At: transposta da matriz A det A: determinante da matriz A P(A): conjunto de todos os subconjuntos do conjunto A n(A): número de elementos do conjunto finito A — AB: segmento de reta unindo os pontos A e B tr A : soma dos elementos da diagonal principal da matriz quadrada A
  • 2. 2 BB Uma empresa possui 1000 carros, sendo uma parte com motor a gasolina e o restante com motor “flex” (que funciona com álcool e com gasolina). Numa determinada época, neste conjunto de 1000 carros, 36% dos carros com motor a gasolina e 36% dos carros com motor “flex” sofrem conversão para também funcionar com gás GNV. Sabendo-se que, após esta conversão, 556 dos 1000 carros desta empresa são bicombustíveis, pode-se afirmar que o número de carros tricombustíveis é igual a a) 246. b) 252. c) 260. d) 268. e) 284. Resolução Se, entre os 1000 carros da empresa, x têm motor a gasolina e 1000 – x possuem motor “flex”, temos: (100 – 36)% . (1000 – x) + 36% x = 556 ⇔ ⇔ 640 – 0, 64x + 0,36x = 556 ⇔ 0,28x = 84 ⇔ x = 300 Portanto, o número de carros tricombustíveis é 36%. (1000 – 300) = . 700 = 252 36 –––– 100 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 3. 3 EE Seja f : ‫ޒ‬ → ‫ޒ‬ {0} uma função satisfazendo às con- dições: f(x + y) = f(x)f(y), para todo x, y ∈ ‫ޒ‬ e f(x) ≠ 1, para todo x ∈ ‫ޒ‬ {0}. Das afirmações: I. f pode ser ímpar. II. f(0) = 1. III. f é injetiva. IV. f não é sobrejetiva, pois f(x) > 0 para todo x ∈ ‫.ޒ‬ é (são) falsa( s) apenas a) I e III. b) II e III. c) I e IV. d) IV. e) I. Resolução Se f: ‫ޒ‬ → ‫ޒ‬ {0}, f(x + y) = f(x) . f(y) para todo x; y ∈ R e f(x) ≠ 1, para todo x ∈ ‫ޒ‬ {0}, então: 1) f(x) ∈ CD (f) = ‫ޒ‬ {0} ⇔ f(x) ≠ 0, ∀ x ∈ ‫.ޒ‬ 2) f(0 + 0) = f(0) . f(0) ⇔ f(0) = [f(0]2 ⇒ f(0) = 1, pois f(0) ≠ 0. 3) Para qualquer a ≠ 0, tem-se: f(–a + a) = f(–a) . f(a) = f(0) = 1 e, portanto f(a) e f(–a) tem o mesmo sinal. Assim, f não pode ser ímpar. 4) x1 ≠ x2 ⇔ x1 = x2 + k, com k ≠ 0 ⇔ ⇔ f(x1) = f(x2 + k) = f(x2) . f(k) ≠ f(x2), pois f(k) ≠ 1. Assim, f é injetiva. 5) f(x) = f ΂ + ΃ = f . f = = ΄f ΅ 2 > 0, pois f ≠ 0. Desta forma, Im(f) ʚ ‫ޒ‬+ e Im(f) ≠ CD(f), então a função não é sobrejetiva. Assim, apenas a afirmação (I) é falsa. x ΂–––΃2 x ΂–––΃2 x ––– 2 x ––– 2 x ΂–––΃2 x ΂–––΃2 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 4. 4 BB Se a = cos e b = sen , então, o número complexo ΂cos + i sen ΃ 54 é igual a a) a + bi. b) – a + bi. c) (1 – 2a2b2) + ab (1 + b2)i. d) a – bi. e) 1 – 4a2b2 + 2ab(1 – b2)i. Resolução Se a = cos e b = sen então: 1) cos + i . sen 54 = = cos + i . sen = = cos 10π + + i . sen 10π + = = cos + i . sen = 2) cos = – cos = – a 3) sen = sen = b Assim sendo: cos + i . sen 54 = cos + i . sen = – a + bi π ––– 5 π ––– 5 π –– 5 π –– 5 4π ––– 5 4π –––– 5 ΃ π –– 5 π –– 5΂ π –– 5 4π –––– 5 π –– 5 4π –––– 5 ΃ 4π –––– 5΂΃ 4π –––– 5΂ ΃ 4π –––– 5΂΃ 4π –––– 5΂ ΃ 54π –––– 5΂΃ 54π –––– 5΂ ΃ π ––– 5 π ––– 5΂ π –– 5 π –– 5 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 5. 5 EE O polinômio de grau 4 (a + 2b + c)x4 + (a + b + c) x3 – (a – b) x2 + + (2a – b + c) x + 2 (a + c), com a, b, c ∈ ‫,ޒ‬ é uma função par. Então, a soma dos módulos de suas raízes é igual a a) 3 + ͙ෆ3 . b) 2 + 3 ͙ෆ3 . c) 2 + ͙ෆ2 . d) 1 + 2 ͙ෆ2 . e) 2 + 2 ͙ෆ2 . Resolução 1) P(x) = (a + 2b + c) . x4 + (a + b + c) . x3 – (a – b)x2 + + (2a – b + c) x + 2 (a + c) é de grau 4 e é uma função par. Asim sendo: ⇒ ⇒ 2) Se b ≠ 0, a + c = – b e a = 2b, então P(x) = b x4 – (2b – b) x2 + 2 (– b) ⇔ ⇔ P(x) = bx4 – bx2 – 2b 3) Resolvendo a equação P(x) = 0, temos: bx4 – bx2 – 2b = 0 ⇔ x4 – x2 – 2 = 0 ⇔ ⇔ x2 = – 1 ou x2 = 2 ⇔ x = i ou x = – i ou x = ͙ෆ2 ou x = – ͙ෆ2 4) O conjunto-verdade da equação P(x) = 0 é V = {i; – i; ͙ෆ2 ; – ͙ෆ2 } 5) A soma dos módulos das raízes é 1 + 1 + ͙ෆ2 + ͙ෆ2 = 2 + 2 ͙ෆ2 6 CC Considere as funções f (x) = x4 + 2x3 – 2x – 1 e g(x) = x2 – 2x + 1. A multiplicidade das raízes não reais da função composta f o g é igual a a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. Resolução Sendo f(x) = x4 + 2x3 – 2x – 1 = = (x2 + 1) . (x2 – 1) + 2x . (x2 – 1) = = (x2 – 1) . (x2 + 2x + 1) = = (x2 – 1) . (x + 1)2 e g(x) = x2 – 2x + 1 = (x – 1)2, temos: (fog) (x) = [(x – 1)4 – 1] . [(x – 1)2 + 1]2 = = [(x – 1)2 – 1] . [(x – 1)2 + 1]3 = = (x2 – 2x) . (x2 – 2x + 2)3, cujas raízes são 0 (raiz simples), 2 (raiz simples), 1 + i (raiz tripla) e 1 – i (raiz tripla). Logo, a multiplicidade de cada raiz não-real da função composta fog é igual a 3. Ά a + 2b + c ≠ 0 a + b + c = 0 2a – b + c = 0 Ά a + b + c + b ≠ 0 a + b + c = 0 a – 2b = 0 Ά a + c = – b b ≠ 0 a = 2b IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 6. 7 AA Suponha que os coeficientes reais a e b da equação x4 + ax3 + bx2 + ax + 1 = 0 são tais que a equação admite solução não real r com ͉r͉ ≠ 1. Das seguintes afirmações: I. A equação admite quatro raízes distintas, sendo todas não reais. II. As raízes podem ser duplas. III. Das quatro raízes, duas podem ser reais. é (são) verdadeira( s ) a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas II e III e) nenhuma. Resolução 1) Seja r = p + qi, com p2 + q2 ≠ 1 e q ≠ 0, a raiz não real da equação x4 + ax3 + bx2 + ax + 1 = 0, de coeficientes reais. 2) Se r for raiz, então também o será, pois + + + + 1 = = = = 0 3) = = ≠ p – qi, pois p2 + q2 ≠ 1 4) Já que a equação tem coeficientes reais, se r = p + qi e = são raízes, então, p – qi e também serão raízes. 5) A equação admite, portanto, quatro raízes dis- tintas, sendo todas não-reais. 1 –––––– p – qi 1 ––– r 1 ––––––– p + qi 1 –– r 1 –––––– p + qi p – qi –––––– p2 + q2 1 + ar + br2 + ar3 + r4 ––––––––––––––––––––– r4 0 ––– r4 1 ––– r4 a ––– r3 b ––– r2 a ––– r 1 ––– r IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 7. 8 BB Se as soluções da equação algébrica 2x3 – ax2 + bx + 54 = 0, com coeficientes a, b ∈ ‫,ޒ‬ b ≠ 0, formam, numa determinada ordem, uma progressão geométrica, então, é igual a a) – 3. b) – . c) . d) 1. e) 3. Resolução Sejam , α e α . q as raízes da equação em progres- são geométrica de razão q (q ∈ ‫.)*ޒ‬ De acordo com as relações de Girard, temos: . α . αq = ⇔ α3 = – 27 Logo, a = – 3 é uma das raízes e, conseqüentemente, 2 . (– 3)3 – a . (– 3)2 + b . (– 3) + 54 = 0 ⇔ ⇔ – 54 – 9a – 3b + 54 = 0 ⇔ 9a = – 3b ⇔ ⇔ = – α –– q 1 –– 3 1 –– 3 a –– b 1 ––– 3 a ––– b – 54 ––––– 2 α –– q IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 8. 9 EE Dados A ∈ M3x2 (‫)ޒ‬ e b ∈ M3x1 (‫,)ޒ‬ dizemos que X0 ∈ M2x1 (‫)ޒ‬ é a melhor aproximação quadrática do sistema AX = b quando ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆ(AX0 – b)t (AX0 – b) assume o menor valor possível. Então, dado o sistema = , a sua melhor aproximação quadrática é a) . b) . c) . d) . e) . Resolução Sendo A = , b = e x0 = , Temos: I) (A . X0 – b) = . – = = – = II) (A . X0 – b)t = [–x – 1 y – 1 x – 1] III)(A . X0 – b)t . (A . X0 – b) = [–x – 1 y – 1 x – 1] . = = [(–x – 1)2 + (y – 1)2 + (x – 1)2] = = [2 . (x2 + 1) + (y – 1)2]. Interpretando ͙ෆෆC (C ∈ M1x1 (‫))ޒ‬ como sendo a raiz quadrada do elemento desta matriz, ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆ(A X0 – b)t . (A X0 – b) = ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆ[2 . (x2 + 1) +(y – 1)2], que assume o menor valor possível para x = 0 e y = 1, pois x2 ≥ 0 e (y – 1)2 ≥ 0. Logo, a melhor aproximação quadrática do siste- ma ΅ x y΄΅ 1 1 1 ΄΅ –1 0 1 0 1 0 ΄ ΅ 0 1΄΅ 1 0΄ ΅ – 2 0΄΅ 1 1΄΅ 1 – 1΄ ΅ 1 1 1 ΄΅ x y΄΅ – 1 0 0 1 1 0 ΄ ΅ – x – 1 y – 1 x – 1 ΄΅ 1 1 1 ΄΅ –x y x ΄ ΅ 1 1 1 ΄΅ x y΄΅ –1 0 1 0 1 0 ΄ ΅ – x – 1 y – 1 x – 1 ΄ IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 9. = é x0 = . 10 DD O sistema com (c1, c2) ≠ (0, 0), a1c1 + a2c2 = b1c1 + b2c2 = 0, é a) determinado. b) determinado somente quando c1 ≠ 0 e c2 ≠ 0. c) determinado somente quando c1 ≠ 0 e c2 = 0 ou c1 = 0 e c2 ≠ 0. d) impossível. e) indeterminado. Resolução 1) Se c1 = 0 e c2 ≠ 0, então: a1 . 0 + a2 . c2 = b1 . 0 + b2c2 = 0 ⇔ a2 = b2 = 0 e a equação 0 . x + 0 . y = c2 ≠ 0 não tem solução. 2) Se c1 ≠ 0 e c2 = 0, então: a1 . c1 + a2 . 0 = b1 . c1 + b2 . 0 = 0 ⇔ a1 = b1 = 0 e a equação 0 . x + 0y = c1 ≠ 0 não tem solução 3) Se c1 ≠ 0 e c2 ≠ 0, então: ⇔ ⇔ ⇔ (a1c1 + a2c2) x + (b1c1 + b2c2)y = c1 2 + c2 2 ⇒ ⇒ 0 . x + 0 . y = c1 2 + c2 ≠ 0 e, portanto, o sistema é impossível. Ά a1x + b1y = c1 a2x + b2y = c2 Ά a1c1x + b1c1y = c1 2 a2c2x + b2c2y = c2 2 Ά a1x + b1y = c1 a2x + b2y = c2 , a1, a2, b1, b2, c1, c2 ∈ ‫,ޒ‬ ΅ 0 1΄΅ 1 1 1 ΄΅ x y΄΅ –1 0 1 0 1 0 ΄ IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 10. 11 AA Seja A ∈ M2x2 (‫)ޒ‬ uma matriz simétrica e não nula, cujos elementos são tais que a11, a12 e a22 formam, nesta ordem, uma progressão geométrica de razão q ≠ 1 e tr A = 5a11. Sabendo-se que o sistema AX = X admite solução não nula X ∈ M2x1 (‫,)ޒ‬ pode-se afirmar que a2 11 + q2 é igual a a) . b) . c) 5. d) . e) . Resolução Sejam A = e X = I) Sendo A uma matriz simétrica e não-nula e (a11, a12, a22) uma progressão geométrica de razão q ≠ 1, A = Como tr A = 5 . a11 ⇔ a11 + a11 . q2 = 5 . a11 ⇔ ⇔ a11 . q2 = 4 . a11 ⇔ q2 = 4, pois a11 ≠ 0 II) A . X = X ⇒ . = ⇔ ⇔ = ⇔ ⇔ ⇔ ⇔ Para que o sistema linear homogêneo acima admita solução não-nula, devemos ter: = 0 ⇔ ⇔ 1 – a11 – a11 . q2 = 0 ⇔ ⇔ 1 – a11 – 4 . a11 = 0 ⇔ a11 = Logo, a11 2 + q2 = ΂ ΃ 2 + 4 = 1 ––– 5 101 ––– 25 ΄ a11 a12 a21 a22 ΅ ΄ x y ΅ 101 ––– 25 121 ––– 25 49 ––– 9 25 ––– 4 1 ––– 5 ͉ a11 – 1 a11 . q a11 . q a11 . q2 – 1͉ Ά (a11 – 1) . x + a11 . q . y = 0 a11 . q . x + (a11 . q2 – 1) . y = 0 Ά a11 . x + a11 . q . y = x a11 . q . x + a11 . q2 . y = y ΄ a11 . x + a11 . q . y a11 . q . x + a11 . q2 . y ΅ ΄ x y ΅ ΄ a11 a11 . q a11 . q a11 . q2΅ ΄ x y ΅ ΄ x y ΅ ΄ a11 a11 . q a11 . q a11 . q2 ΅ IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 11. 12 BB Uma amostra de estrangeiros, em que 18% são profi- cientes em inglês, realizou um exame para classificar a sua proficiência nesta língua. Dos estrangeiros que são proficientes em inglês, 75% foram classificados como proficientes. Entre os não proficientes em inglês, 7% foram classificados como proficientes. Um estrangeiro desta amostra, escolhido ao acaso, foi classificado como proficiente em inglês. A probabilidade deste estrangeiro ser efetivamente proficiente nesta língua é de aproxima- damente a) 73%. b) 70%. c) 68%. d) 65%. e) 64%. Resolução Dos 18% de estrangeiros proficientes em inglês, 75%, isto é, 75% de 18% = 13,5% foram classificados como proficientes. Dos 82% de estrangeiros não-proficientes em inglês, 7%, isto é, 7% de 82% = 5,74% foram classificados como proficientes. Se o estrangeiro escolhido ao acaso foi classificado como proficiente em inglês, então a probabilidade de ele ser efetivamente proficiente em inglês é p = = ≅ 0,70 = 70% 13 EE Considere o triângulo ABC de lados a = ––– BC, b = ––– AC e c = ––– AB e ângulos internos α = C ^ AB, β = A ^ BC e γ = B ^ CA. Sabendo-se que a equação x2 – 2bx cos α + b2 – a2 = 0 admite c como raiz dupla, pode-se afirmar que a) α = 90°. b) β = 60°. c) γ = 90°. d) O triângulo é retângulo apenas se α = 45°. e) O triângulo é retângulo e b é hipotenusa. Resolução Se a equação em x : x2 – 2bcos α . x + b2 – a2 = 0 ad- mite c como raiz dupla, então tem-se a seguinte identidade de polinômios: x2 – 2bcos α . x + (b2 – a2) ϵ (x – c)2 ⇔ ⇔ x2 – 2bcos α . x + (b2 – a2) ϵ x2 – 2cx + c2 ⇔ ⇔ ⇔ ⇔ Pode-se concluir então que o triângulo de lados a, b e c é sempre retângulo e b é a hipotenusa. c cos α = ––– b b2 = a2 + c2Ά – 2bcos α = – 2c b2 – a2 = c2Ά 13,5 ––––––– 19,24 13,5 –––––––––– 13,5 + 5,74 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 12. 14 DD No plano, considere S o lugar geométrico dos pontos cuja soma dos quadrados de suas distâncias à reta t : x = 1 e ao ponto A = (3, 2) é igual a 4. Então, S é a) uma circunferência de raio ͙ෆ2 e centro (2, 1). b) uma circunferência de raio 1 e centro (1, 2). c) uma hipérbole. d) uma elipse de eixos de comprimento 2͙ෆ2 e 2. e) uma elipse de eixos de comprimento 2 e 1. Resolução Se a reta (t) tem equação x = 1, o ponto A = (3, 2) e sendo P(x, y) um ponto genérico do L.G., temos: dP,t 2 + dP, A 2 = 4 ⇔ (x – 1)2 + (x – 3)2 + (y – 2)2 = 4 ⇔ ⇔ 2x2 – 8x + 8 + y2 – 4y + 4 = 2 ⇔ ⇔ 2 . (x – 2)2 + (y – 2)2 = 2 ⇔ ⇔ + = 1 A equação representa uma elipse, de centro (2; 2), tal que: I) a2 = 2 ⇒ a = ͙ෆ2 ⇒ 2a = 2͙ෆ2 é o comprimento do eixo maior. II) b2 = 1 ⇒ b = 1 ⇒ 2 . b = 2 é o comprimento do eixo menor. Os eixos da elipse têm comprimentos 2͙ෆ2 e 2. (y – 2)2 ––––––– 2 (x – 2)2 ––––––– 1 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 13. 15 DD Do triângulo de vértices A, B e C, inscrito em uma circunferência de raio R = 2 cm, sabe-se que o lado ––– BC mede 2 cm e o ângulo interno A ^ BC mede 30°. Então, o raio da circunferência inscrita neste triângulo tem o comprimento, em cm, igual a a) 2 – ͙ෆ3. b) . c) d) 2 ͙ෆ3 – 3. e) . Resolução De acordo com o enunciado, podemos montar as se- guintes figuras: Assim, sendo S a área do triângulo ABC, em centí- metros quadrados, p o semiperímetro desse triân- gulo, em centímetros, e r o raio, em centímetros, da circunferência inscrita nesse triângulo, tem-se: 1º) S = = = ͙ෆ3 2º) S = p . r Logo: ͙ෆ3 = . r ⇔ ͙ෆ3 = (2 + ͙ෆ3) . r ⇔ ⇔ r = ⇔ r = ͙ෆ3 (2 – ͙ෆ3) ⇔ r = 2͙ෆ3 – 3 ͙ෆ3 ––––––– 2 + ͙ෆ3 1 ––– 2 ͙ෆ2 –––– 4 1 ––– 3 4 + 2͙ෆ3 ––––––– 2 2͙ෆ3 . 1 ––––––– 2 AB . 1 –––––– 2 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 14. 16 EE A distância entre o vértice e o foco da parábola de equa- ção 2x2 – 4x – 4y + 3 = 0 é igual a a) 2. b) . c) 1. d) . e) . Resolução 2x2 – 4x – 4y + 3 = 0 ⇔ 2x2 – 4x + 3 = 4y ⇔ ⇔ x2 – 2x + = 2y ⇔ x2 – 2x + 1 – 1 + = 2y ⇔ ⇔ x2 – 2x + 1 = 2y – ⇔ (x – 1)2 = 2 . ΂y – ΃ Sendo (x – g)2 = 4 . f . (y – h) a equação reduzida da parábola, comparando-a com a equação obtida, conclui-se que: 1º) o vértice da parábola é o ponto ΂1; ΃ 2º) A distância entre o vértice e o foco da parábola é a medida f, tal que 4 . f = 2, e portanto f = . 1 ––– 2 3 ––– 4 3 ––– 2 1 ––– 2 1 ––– 4 1 ––– 4 1 ––– 2 3 ––– 2 3 ––– 2 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 15. 17 AA A expressão é equivalente a a) [cos x – sen2x] cotg x. b) [sen x + cos x] tg x. c) [cos2 x – sen x] cotg2 x. d) [l – cotg2 x] sen x. e) [1 + cotg2 x] [sen x + cos x] Resolução = = = = = = 2 . sen . cos . [cotg2 x – cos x] = = sen x . = = = = . [cos x – sen2x] = cotg x . [cos x – sen2x] 3π x 2 . ΄sen ΂x + –––΃+ cotg2 x΅. tg ΂––΃2 2 ––––––––––––––––––––––––––––––––––––– x sec2 ΂––΃2 11 x 2 . ΄sen ΂x + ––– π΃+ cotg2 x΅. tg ΂––΃2 2 ––––––––––––––––––––––––––––––––––––– x 1 + tg2 ΂––΃2 11 x 2 ΄sen ΂x + –––π΃+ cotg2x΅tg ––- 2 2 –––––––––––––––––––––––––––––––––– x 1 + tg2 ––– 2 ΃ x ––– 2΂΃ x ––– 2΂ x sen΂––΃2 2 . [– cos x + cotg2 x] ––––––––– x cos΂––΃2 ––––––––––––––––––––––––––––––– 1 ––––––––––– x cos2 ΂––΃2 cos x –––––– sen x sen x . [cos2x – cos x . sen2x] ––––––––––––––––––––––––– sen2x ΅ cos2x –––––– – cos x sen2x΄ IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 16. 18 BB Sejam C uma circunferência de raio R > 4 e centro (0,0) e ––– AB uma corda de C. Sabendo que (1,3) é ponto médio de ––– AB , então uma equação da reta que contém ––– AB é a) y + 3x – 6 = 0. b) 3y + x – 10 = 0. c) 2y + x – 7 = 0. d) y + x – 4 = 0. e) 2y + 3x – 9 = 0. Resolução Sejam t e s, respectivamente, as retas que contêm — AB e — CP, sendo P(1;3), ponto médio de — AB. O coeficiente angular da reta s é tal que, ms = = 3. O ponto P(1;3) pertence à reta t cujo coeficiente angular é mt = – , pois t ⊥ s. Dessa forma, a equação da reta t é y – 3 = – (x – 1) ⇔ 3y + x – 10 = 0 1 ––– 3 3 – 0 –––––– 1 – 0 1 ––– 3 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 17. 19 AA Uma esfera é colocada no interior de um cone circular reto de 8 cm de altura e de 60° de ângulo de vértice. Os pontos de contato da esfera com a superfície lateral do cone definem uma circunferência e distam 2 ͙ෆ3 cm do vértice do cone. O volume do cone não ocupado pela esfera, em cm3, é igual a a) π. b) π. c) π. d) π. e) π. Resolução Sendo R o raio da base do cone e r o raio da esfera, ambos, em centímetros, tem-se: 1º) tg 30° = ⇔ = ⇔ r = 2 2º) tg 30° = ⇔ = ⇔ R = Assim, o volume V da região interna ao cone, não- ocupada pela esfera, em centímetros cúbicos, é dado por: V = . π . R2 . 8 – . π . r3 = = . π . . 8 – . π . 23 = = – = 542 –––– 9 512 –––– 9 500 –––– 9 480 –––– 9 416 –––– 9 416π ––––– 9 32π –––– 3 512π –––– 9 4 ––– 3 64 ––– 3 1 ––– 3 4 ––– 3 1 ––– 3 8͙ෆ3 ––––– 3 R ––– 8 ͙ෆ3 ––––– 3 R ––– 8 r ––––– 2͙ෆ3 ͙ෆ3 ––––– 3 r ––––– 2͙ෆ3 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 18. 20 CC (com ressalvas) Os pontos A = (3,4) e B = (4,3) são vértices de um cubo, em que ––– AB é uma das arestas. A área lateral do octaedro cujos vértices são os pontos médios da face do cubo é igual a a) ͙ෆ8. b) 3. c) ͙ෆෆ12. d) 4 e) ͙ෆෆ18. Resolução 1º) A medida a da aresta do cubo é dada por a = AB = ͙ළළළළළළළළළළළළළළළළළළළ(3 – 4)2 +(4 – 3)2 = ͙ළළ2 2º) Entendendo que os vértices do octaedro são os centros das faces do cubo, então a medida ᐉ da aresta do octaedro regular é tal que: ᐉ2 = 2 + 2 ⇔ ᐉ2 = assim: ᐉ2 = ⇔ ᐉ2 = 1 3º) Entendendo que o examinador queira que seja calculada a área S da superfície total do octaedro, já que este não possui área lateral, então, como tal superfície é composta por oito triângulos eqüiláteros de lado ᐉ, tem-se: S = 8 . ⇔ S = 2͙ළළ3 ᐉ2 Assim: S = 2͙ළළ3 . 1 ⇔ S = ͙ළළළ12 ᐉ2͙ළළ3 –––––– 4 ΂͙ළළ2 ΃ 2 –––––– 2 a2 ––– 2΃ a ––– 2΂΃ a ––– 2΂ IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 19. AS QUESTÕES DISSERTATIVAS, NUMERADAS DE 21 A 30, DEVEM SER RESOLVIDAS E RESPON- DIDAS NO CADERNO DE SOLUÇÕES. 21 Seja S o conjunto solução da inequação (x – 9) ͉ logx+4(x3 – 26x) ͉ ≤ 0. Determine o conjunto SC. Resolução Como o gráfico da função f(x) = x3 – 26x é do tipo temos: 1) Existe o logx + 4 (x3 – 26x) se, e somente se, – 4 < x < – 3 ou – 3 < x < 0 ou x > ͙ෆෆ26 2) Dentro das condições de existência do logaritmo, (x – 9) . ͉ logx+4 (x3 – 26x) ͉ ≤ 0 ⇔ x – 9 ≤ 0 ⇔ ⇔ x ≤ 9, para logx + 4 (x3 – 26x) ≠ 0 e x = b ou x = c (do gráfico acima) para logx+ 4 (x3 – 26x) = 0 3) Como b < 9 e c < 9, S = { x ∈ ‫ޒ‬ ͉ – 4 < x < – 3 ou – 3 < x < 0 ou ͙ෆෆ26 < x ≤ 9} e SC = { x ∈ ‫ޒ‬ ͉ x ≤ – 4 ou x = – 3 ou 0 ≤ x ≤ ͙ෆෆ26 ou x > 9} Resposta: SC = { x ∈ ‫ޒ‬ ͉ x ≤ – 4 ou x = – 3 ou 0 ≤ x ≤ ͙ෆෆ26 ou x > 9} IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 20. 22 Sejam x, y ∈ ‫ޒ‬ e w = x2(1 + 3i) + y2(4 – i) – x(2 + 6i) + + y(–16 + 4i) ∈ ‫.ރ‬ Identifique e esboce o conjunto Ω = {(x, y) ∈ ‫ޒ‬2; Re w ≤ – 13 e Im w ≤ 4}. Resolução w = x2 (1 + 3i) + y2 (4 – i) – x (2 + 6i) + y (– 16 + 4i) ⇔ ⇔ w = x2 + 3x2 i + 4y2 – y2i – 2x – 6xi – 16y + 4yi ⇔ ⇔ w = (x2 + 4y2 – 2x – 16y) + (3x2 – y2 – 6x + 4y)i Desta forma: 1) Re w ≤ – 13 ⇒ x2 + 4y2 – 2x – 16y ≤ – 13 ⇔ ⇔ (x – 1)2 + 4(y – 2)2 ≤ 4 ⇔ ⇔ + ≤ 1 que é a equação de uma região elíptica de centro (1; 2), semi-eixo maior paralelo ao eixo das abscissas e medindo 2 e semi-eixo menor medindo 1. 2) Im w ≤ 4 ⇔ 3x2 – y2 – 6x + 4y ≤ 4 ⇔ ⇔ 3(x – 1)2 – (y – 2)2 ≤ 3 ⇔ – ≤ 1 que é a equação de uma região determinada por uma hipérbole de centro (1; 2), eixo transverso pa- ralelo ao eixo das abscissas e medindo 1 e eixo conjugado medindo 2.͙ෆ3. 3) A representação no plano complexo dessas regiões é a seguinte: Resposta: O conjunto pedido está representado pelos pontos que formam a figura destacada aci- ma. (y – 2)2 ––––––– 3 (x – 1)2 –––––– 1 (y – 2)2 –––––––– 1 (x – 1)2 –––––––– 4 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 21. 23 Seja f: ‫ޒ‬{–l} → ‫ޒ‬ definida por f(x) = . a) Mostre que f é injetora. b) Determine D = {f(x); x ∈ ‫ޒ‬ {–1} } e f–1: D → ‫.}1–{ޒ‬ Resolução Sendo: f: ‫ޒ‬ {– 1} → ‫ޒ‬ definida por f(x) = = 2 + conclui-se: a) ∀x1, x2 ∈ ‫ޒ‬ {– 1}, temos: x1 ≠ x2 ⇔ x1 + 1 ≠ x2 + 1 ⇔ ≠ ⇔ ⇔ 2 + ≠ 2 + ⇔ ⇔ f(x1) ≠ f(x2) e, portanto, f é injetora. b) Sendo f –1 a função inversa de f, temos: f(f–1(x)) = x ⇔ 2 + = x ⇔ ⇔ = x – 2 ⇔ ⇔ f–1(x) + 1 = ⇒ f–1(x) = O conjunto D = {f(x); x ∈ ‫ޒ‬ {– 1}} e f–1: D → ‫ޒ‬ {– 1} é o conjunto-domínio da função f–1 e, portanto, D = ‫ޒ‬ {2}. Respostas: a) demonstração b) D = ‫ޒ‬ {2} 1 ––––– x + 1 2x + 3 ––––––– x + 1 2x + 3 –––––– x + 1 3 – x –––––– x – 2 1 ––––– x – 2 1 ––––––––– f–1(x) + 1 1 ––––––––– f–1(x) + 1 1 –––––– x2 + 1 1 –––––– x1 + 1 1 –––––– x2 + 1 1 –––––– x1 + 1 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 22. 24 Suponha que a equação algébrica 10 x11 + ∑ anxn + a0 = 0 n = 1 tenha coeficientes reais a0, a1, ..., a10 tais que as suas onze raízes sejam todas simples e da forma β + iγn, em que β, γn ∈ ‫ޒ‬ e os γn, n = 1, 2, …, 11, formam uma progressão aritmética de razão real γ ≠ 0. Considere as três afirmações abaixo e responda se cada uma delas é, respectivamente, verdadeira ou falsa, justificando sua resposta: I. Se β = 0, então a0 = 0. II. Se a10 = 0, então β = 0. III. Se β = 0, então a1 = 0. Resolução 10 A equação x11 + ∑ anxn + a0 = 0 ⇔ n = 1 ⇔ x11 + a10 . x10 + a9 x9 + a8 x8 + … + a1x + a0 = 0 é de grau 11 e tem pelo menos uma raiz real. I) Verdadeira, pois se β = 0 as onze raízes são do tipo iγn. Esse número somente será real se γn = 0 para algum valor de n. Desta forma, zero é raiz da equação e 011 + a10 . 010 + a9 . 09 + … + a1 . 0 + a0 = 0 ⇔ ⇔ a0 = 0. II) Verdadeira, pois as onze raízes são da forma (β + γ1 i; β + γ2 i; β + γ3 i; β + γ4 i; β + γ5 i; β; β + γ7 i; β + γ8 i; β + γ9 i; β + γ10 i; β + γ11 i) e tais que (γ1; γ2; …; γ5; 0; γ7; …; γ11) formam uma progressão artitmética de soma zero. Desta forma, a soma das onze raízes será 11β = = 0, portanto β = 0. III)Falsa, pois, como visto no item (I) se β = 0 então zero é raiz da equação dada. A equação dada é fatorável em x (x10 + a10 x9 + a9 x8 + a8 x7 + … + a2 x + a1) = 0 O produto das outras dez raízes é a1 e elas podem não ser nulas. Poderiam ser, por exemplo, – 5i; – 4i; –3i; – 2i; – i; i; 2i; 3i; 4i e 5i. Observe que, neste caso, (– 5; – 4; – 3; …; 0; 1; 2; …5) formam uma progressão aritmética, de razão não-nula. a10 – ––– 1 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 23. 25 Um determinado concurso é realizado em duas etapas. Ao longo dos últimos anos, 20% dos candidatos do concurso têm conseguido na primeira etapa nota superior ou igual à nota mínima necessária para poder participar da segunda etapa. Se tomarmos 6 candidatos dentre os muitos inscritos, qual é a probabilidade de no mínimo 4 deles conseguirem nota para participar da segunda etapa? Resolução A probabilidade de um candidato conseguir nota pa- ra participar da segunda etapa é 20% = e a de não conseguir nota é 80% = . Dos 6 candidatos, a probabilidade de pelo menos quatro deles conseguirem nota para participar da segunda etapa é: C6,4. 4 . 2 +C6,5 . 5 . 1 +C6,6. 6 . 0 = = 4 . ΄15 . 2 + 6 . . + 2 ΅= = . = Resposta: 4 –– 5 1 –– 5 53 ––––– 3125 53 ––––– 3125 265 –––– 25 1 –––– 625 1 ΂––΃5 4 ΂––΃5 1 ΂––΃5 4 ΂––΃5 1 ΂––΃5 4 ΂––΃5 1 ΂––΃5 4 ΂––΃5 1 ΂––΃5 4 ΂––΃5 1 ΂––΃5 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 24. 26 Sejam A, B ∈ M3x3(‫.)ޒ‬ Mostre as propriedades abaixo: a) Se AX é a matriz coluna nula, para todo X ∈ M3x1(‫,)ޒ‬ então A é a matriz nula. b) Se A e B são não nulas e tais que AB é a matriz nula, então det A = det B = 0. Resolução Se A ∈ M3×3(‫,)ޒ‬ então A = a) Se AX é a matriz coluna nula, para todo X ∈ M3×1(‫,)ޒ‬ então a.1) para X = , temos: A . X = . = = = ⇒ a11 = a21 = a31 = 0 a.2) para X = , temos: A . X = . = = = ⇒ a12 = a22 = a32 = 0 a.3) para X = , temos: A . X = . = = = ⇒ a13 = a23 = a33 = 0 Desta forma, A = = O b) 1) Se det A ≠ 0, existe A– 1 e A . B = O ⇒ ⇒ A–1 . A . B = A–1 . O ⇔ I . B = O ⇔ B = O Contrariando a hipótese de que B é não-nula. ΃ 1 0 0΂ ΃ a11 a21 a31 a12 a22 a32 a13 a23 a33 ΂ ΃ 0 0 0΂΃ a11 a21 a31 ΂ ΃ 1 0 0΂΃ a11 a21 a31 a12 a22 a32 a13 a23 a33 ΂ ΃ 0 0 0 0 0 0 0 0 0΂ ΃ 0 0 0΂΃ a13 a23 a33 ΂ ΃ 0 0 1΂΃ a11 a21 a31 a12 a22 a32 a13 a23 a33 ΂ ΃ 0 0 1΂ ΃ 0 0 0΂΃ a12 a22 a32 ΂ ΃ 0 1 0΂΃ a11 a21 a31 a12 a22 a32 a13 a23 a33 ΂ ΃ 0 1 0΂ IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 25. 2) Se det B ≠ 0, existe B–1 e A . B = O ⇒ ⇒ A . B . B–1 = O . B–1 ⇔ A . I = O ⇔ A = O Contrariando a hipótese de que A é não-nula. Dos itens (1) e (2), temos det A = det B = 0. Respostas: a) demonstração b) demonstração IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 26. 27 Sabendo que tg2 = , para algum x ∈ , determine sen x. Resolução 1) tg2 = ⇒ tg = , pois: ≤ x + ≤ Assim: = ⇔ = ⇔ ⇔ 2 tg x + = ͙ෆ2 – tg x ⇔ ⇔ 6 tg x + 2͙ෆ3 = 3͙ෆ2 – ͙ෆ6 tg x ⇔ ⇔ (6 + ͙ෆ6 ) tg x = 3͙ෆ2 – 2͙ෆ3 ⇔ ⇔ tg x = ⇔ tg x = 2) Como 0 < x < , podemos então montar o seguinte triângulo retângulo: do qual podemos concluir que: sen x = ⇔ sen x = Resposta: 3 – ͙ෆ6 –––––––– 6 1 ΄0, –– π΅2 1 ––– 2 1 ΂x + –– π΃6 π ––– 2 ͙ෆ3 – ͙ෆ2 –––––––––– ͙ෆ6 + 1 3͙ෆ2 – 2͙ෆ3 –––––––––– 6 + ͙ෆ6 ͙ෆ6 –––– 3 2͙ෆ3 ––––– 3 ͙ෆ2 ––– 2 ͙ෆ3 tg x + –––– 3 –––––––––––– ͙ෆ3 1 – ––– . tg x 3 ͙ෆ2 ––– 2 π tg x + tg ΂––΃6 –––––––––––––– π 1 – tg ΂––΃ tg x 6 2π ––– 3 π ––– 6 π ––– 6 ͙ෆ2 –––– 2 π ΂x + ––΃6 1 ––– 2 π ΂x + ––΃6 3 – ͙ෆ6 –––––––– 6 ͙ෆ3 – ͙ෆ2 –––––––––– 2 ͙ෆ3 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 27. 28 Dadas a circunferência C: (x – 3)2 + (y – 1)2 = 20 e a reta r: 3x – y + 5 = 0, considere a reta t que tangencia C, for- ma um ângulo de 45° com r e cuja distância à origem é . Determine uma equação a reta t. Resolução A circunferência C: (x – 3)2 + (y – 1)2 = 20 tem centro A (3; 1) e raio igual a 2 ͙ෆ5 . A reta r: 3x – y + 5 = 0 tem coeficiente angular mr = 3 Sendo mt, o coeficiente angular da reta t que forma um ângulo de 45° com r, temos tg 45° = ⇔ 1 = ⇔ = 1 ou = –1 ⇔ ⇔ mt = ou mt = –2 Dessa forma, sendo h ∈ ‫,ޒ‬ a equação da reta t é tal que: y = x + h ou y = –2x + h ⇔ ⇔ x – 2y + 2h = 0 ou 2x + y – h = 0 Sabendo que a distância entre a reta t e a origem é , temos: • Para x – 2y + 2h = 0 = ⇔ h = ± • Para 2x + y – h = 0 = ⇔ h = ± 3 Assim, as equações das retas que formam um ân- gulo de 45° com r e distam da origem são: x – 2y + = 0 , x – 2y – = 0, 2x + y – 3 = 0 ou 2x + y + 3 = 0 Dentre estas retas, a única que tangencia a circun- 3 –– 2 3 –– 2 3͙ෆ5 ––––– 5 3 ͙ෆ5 ––––– 5 ͉2 . 0 + 0 – h͉ –––––––––––––– ͙ෆෆෆෆෆ12 + (–2)2 3 –– 2 3 ͙ෆ5 ––––– 5 ͉0 – 2 . 0 + 2h͉ ––––––––––––––– ͙ෆෆෆෆෆ12 + (–2)2 3 ͙ෆ5 ––––– 5 1 ––– 2 1 ––– 2 3 – mt –––––––– 1 + 3mt 3 – mt –––––––– 1 + 3mt 3 – mt ͉––––––––͉1 + 3mt mr – mt ͉––––––––––͉1 + mr . mt 3 ͙ෆ5 ––––– 5 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 28. ferência C é a de equação (t) 2x + y + 3 = 0, cuja distância ao centro de C, A(3; 1), é igual ao raio (2 ͙ෆ5). Com efeito, dA,t = = = 2 ͙ෆ5 Resposta: uma equação da reta t é 2x + y + 3 = 0 29 Considere as n retas ri: y = mix + 10, i = 1, 2, ..., n; n ≥ 5, em que os coeficientes mi, em ordem crescente de i, formam uma progressão aritmética de razão q > 0. Se ml = 0 e a reta r5 tangencia a circunferência de equação x2 + y2 = 25, determine o valor de q. Resolução Sendo mi, i = 1, 2, …, n, n ≥ 5, termos de uma progressão aritmética de razão q > 0 e m1 = 0, temos: (m1; m2; m3; m4; m5; …) = (0; q; 2q; 3p; 4q; …) = Assim, a equação da reta r5 é da forma y = m5x + 10 ⇔ y = 4qx + 10 ⇔ 4qx – y + 10 = 0 Sabendo que a reta r5 tangencia a circunferência de equação x2 + y2 = 25, com centro C(0;0) e raio r = 5, resulta ⇔ = 5 ⇔ 10 = 5 ͙ළළළළළළළෆ16q2 + 1 ⇒ ⇒ 4 = 16q2 + 1 ⇒ q = , pois q > 0 Resposta: q = 10 ––––– ͙ෆ5 ͉2 . 3 + 1 + 3͉ –––––––––––––– ͙ෆෆෆ22 + 12 ͙ෆ3 ––––– 4 ͙ෆ3 ––––– 4 ͉4q . 0 – 0 + 10͉ –––––––––––––––– ͙ළළළළළළළළළළළළෆ(4q)2 + (– 1)2 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 29. 30 A razão entre a área lateral e a área da base octogonal de uma pirâmide regular é igual a ͙ෆ5. Exprima o volume desta pirâmide em termos da medida a do apótema da base. Resolução Sendo ᐉ, h e g, respectivamente, as medidas da aresta da base, da altura, e do apótema da pirâmide regular octogonal, tem-se: 1º) ᐉ + + = 2a ⇔ ᐉ + ᐉ ͙ෆ2 = 2a ⇔ ⇔ ᐉ = ⇔ ᐉ = 2 (͙ෆ2 – 1) a 2º) = ͙ෆ5 ⇔ g = ͙ෆ5 a 3º) g2 = h2 +a2 Assim: (͙ෆ5 a)2 = h2 + a2 ⇔ h = 2a 4º) O volume V dessa pirâmide é igual a um terço do produto da área de sua base pela sua altura. Assim: V = . 4ᐉ . a . h ⇔ V = . 2 (͙ෆ2 – 1)a . a . 2a ⇔ ⇔ V = Resposta: ᐉ –––– ͙ෆ2 ᐉ –––– ͙ෆ2 16 (͙ෆ2 – 1)a3 –––––––––––––– 3 16 (͙ෆ2 – 1)a3 –––––––––––––– 3 4 ––– 3 1 ––– 3 4ᐉg –––– 4ᐉa 2a ––––––– ͙ෆ2 + 1 IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088
  • 30. Comentário Com 18 questões de álgebra, 3 de trigonometria, 4 de geometria e 5 de geometria analítica, algumas muito mal enunciadas e outras apresentando alto grau de complexidade, com enunciados rebuscados e notações não muito usuais, a banca examinadora elaborou uma prova de matemática bastante traba- lhosa, que certamente exigiu um grande empenho por parte dos candidatos mais bem preparados, os quais devem ter ficado extremamente extenuados por conta da prova. IITTAA ((33ºº DDIIAA)) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22000088