SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
Homens novos, espaços novos
GEOGRAFIA CULTURAL EUROPEIA DE QUATROCENTOS
E QUINHENTOS
TEMPO HISTÓRICO
CRONOLOGIA
Anos Acontecimentos
1434 Cosme de Médicis, senhor de Florença
1456 Impressão da Bíblia por Gutenberg
1478 Lourenço de Médicis, senhor de Florença
1509 Erasmo publica o “Elogio da Loucura”
1516 Maquiavel publica “ O príncipe”.
1517 Lutero publica “As 95 teses contra as indulgências”
1536 Introdução da Inquisição em Portugal
1543 Vesálio escreve o Tratado de Anatomia
1545 Início do Concílio de Trento
1572 Publicação de Os Lusíadas de Luís de Camões
AS CONDIÇÕES DA EXPANSÃO CULTURAL
 Recuperação demográfica, urbana e mercantil;
 Crescimento da burguesia, que enriquece;
 Centralização do poder político;
 Aumento demográfico;
 Descoberta de novas rotas e áreas de comércio:
 Revolucionam-se as técnicas e os conhecimentos;
 Evolui a cartografia e a náutica;
 Ligam-se novos continentes por travessia marítima;
 Desenvolvem-se novas formas de armamento (pólvora);
 Surge a imprensa (Gutenberg) e a divulgação de textos.
Homem Vitruviano
Leonardo da Vinci, 1490 Lápis e tinta sobre papel
34 × 24 cm Gallerie dell'Accademia, Veneza, Itália.
O Homem Vitruviano de Da Vinci é
baseado numa famosa passagem do
arquiteto romano Vitruvius na sua série
de livros intitulados de De Architectura,
um tratado de arquitetura em que, no
terceiro livro, ele descreve as proporções
do corpo humano masculino.
A união dos interesses de Leonardo
pela ciência e pela arte da proporção é
representada neste famoso desenho.
A IMPRENSA
 A invenção da imprensa, foi atribuída a Gutenberg, que
substituiu as pranchas xilográficas por caracteres móveis de
madeira, depois pelo cobre e, finalmente, pelo aço.
 Criou um processo que, gerando uma espécie de molde de
letras, as permitia montar numa base de chumbo, tintadas
e prensadas. Assim, Gutenberg produziu a primeira Bíblia,
impressa em latim, com uma tiragem de cerca de 300
exemplares.
A Imprensa permite a reprodução sistemática das obras escritas. A sua
rápida difusão foi possível devido:
• ao progresso das universidades medievais,
• ao crescente gosto pela leitura,
• à divulgação da fórmula de produção do papel.
Gutenberg inventa os caracteres móveis o que possibilita:
-a instalação de tipografias em todas as grandes cidades europeias,
- a multiplicação da circulação das obras clássicas e religiosas,
- a rápida difusão de novas ideias e inovações,
- a criação de bibliotecas particulares...
A HERANÇA CULTURAL
 Nos inícios do séc. XV, começo de uma nova época, o homem ainda se
encontrava fortemente apegado aos conhecimentos anteriores.
 A herança cultural, fortemente dominada pela Igreja, começa aos poucos a
libertar-se da teologia graças a:
 Ao impulso do comércio, que rompe barreiras geográficas;
 Aos progressos das línguas nacionais, que permitem o desenvolvimento de
uma cultura própria;
 Ao desenvolvimento e crescimento da imprensa e das universidades.
 Eram os tempos modernos… o Homem afirma-se em pleno e redescobrem-se
os clássicos greco-romanos. Entra-se assim na fase do Renascimento.
PRINCIPAIS CENTROS DE DIFUSÃO - ITÁLIA
 Itália, herdeira direta do império Romano, foi o berço do Renascimento.
 Era um país dividido em numerosos estados independentes e rivais entre si. As
rivalidades políticas passavam muitas vezes para o campo cultural e pessoal.
 Destacava-se Florença, principado dos Médicis, zona de grande florescimento
cultural e artístico.
 Roma era outro dos grandes centros culturais da Itália renascentista, onde a
contratação de prestigiados artistas permitiu a monumentalidade da capital da
Cristandade.
 Veneza gozava também de grande prosperidade económica e política. Distinguiu-se
pela escola de pintura e pelas muitas oficinas tipográficas que aí existiam.
PRINCIPAIS CENTROS DE DIFUSÃO NA EUROPA
 Tal como na Itália, na Europa do Renascimento os centros culturais foram
impulsionados pelas cortes régias e principescas, círculos aristocráticos e
burgueses, pelas oficinas de imprensa, colégios e universidades renovadas.
 Países Baixos: (duques de Borgonha) a pintura atingiu um elevado grau de
aperfeiçoamento técnico. Erasmo de Roterdão foi um notável filósofo e moralista
holandês.
 França: Francisco I impulsionou os estudos humanistas e favoreceu a aplicação de
uma decoração clássica.
 Alemanha: importante polo de estudos matemáticos, astronómicos e
cartográficos; os pintores conjugavam nos retratos o pormenor descritivo e a
tradição nórdica, com a técnica italiana.
UMA NOVA CONJUNTURA
 Recuperação demográfica,
 Surto urbano,
 Reorganização dos campos,
 Reanimação das rotas terrestres e incremento das rotas marítimas,
 Desenvolvimento das práticas financeiras,
 Ascensão da Burguesia,
 Renovação cultural,
 Tendência de centralização do poder,
 Inovações técnicas e científicas…
A IMPORTÂNCIA DE LISBOA E SEVILHA
MOTIVOS DA EXPANSÃO EUROPEIA DO
SÉCULO XV
 Ultrapassar a crise do século XIV;
 Fazer face à falta de mão de obra;
 Fazer face à falta de cereais;
 Fazer face à falta de metais preciosos.
 Acercar diretamente as riquezas orientais (que chegavam à Europa por
intermédio dos muçulmanos pelas rotas caravaneiras).
 Os reis procuravam também novas terras para expandir a fé cristã e novas
tecnologias que pudessem utilizar para seu proveito.
OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA
 Os Portugueses contrapuseram
assim, ao conhecimento livresco, o
saber baseado na observação in loco.
Era a base do experiencialismo.
 Todavia, não eram registos
resultantes de experiências científicas,
mas antes de descrições das
observações efetuadas.
• Movimento percursor do espírito crítico e do método científico, Leonardo Da
Vinci segue a inspiração portuguesa de tudo querer observar e questionar.
MATEMATIZAÇÃO DO REAL
 A abertura do mundo facilitou também a abertura de mentalidades e acentuou
uma atitude quantitativa do homem:
 Substitui-se a numeração romana pela indo-árabe,
 Publicam-se vários livros de matemática,
 Desenvolve-se a estatística e a matemática: descobrem-se as equações de
3º grau, os logaritmos, o uso de incógnitas e o nónio (Pedro Nunes, 1502-
1578),
 Determinam-se as leis reguladoras do mundo físico,
 As viagens de descobertas contribuíram para o fim da mentalidade crítica
medieval e para o aparecimento do espírito crítico moderno.
MENTALIDADE QUANTITATIVA
 A enumeração e a quantificação aplicam-se até no tempo: surge o relógio
mecânico.
 A quantificação é necessária para o próprio funcionamento do estado: o rei
necessita saber os homens que tem disponíveis para a guerra, para cobrar
impostos..
 Dissolve-se o carácter feudal e surge um aparelho burocrático.
 Começa-se a agir com base na valorização do número.
 Copérnico inicia uma verdadeira revolução, ao defender, com base em cálculos
matemáticos e geométricos, o Heliocentrismo, corte profundo com as teorias
aristotélicas e com a visão da Igreja.
REVOLUÇÃO DAS CONCEÇÕES RELIGIOSAS
DOGMAS: CULTO LUTERANISMO CALVINISMO ANGLICANISMO CATOLICISMO
Salvação da Alma
Fé Fé e predestinação
absoluta
Fé e predestinação Fé e boas ações
Fontes da fé Bíblia Bíblia Bíblia
Bíblia, Tradição,
Decisões dos Concílios
Bíblia
-Versão Interpretação
Tradução para a
língua nacional
-Interpretação livre
Tradução para a
língua nacional
-Interpretação de
Calvino
Tradução para a
língua nacional
-Interpretação dos
bispos
-Versão latina
-Interpretação do
Papa
Sacramento Batismo e Eucaristia Batismo e Eucaristia Batismo e Eucaristia
Batismo, Crisma,
Eucaristia,
Matrimónio,
Penitência, Ordem,
Extrema Unção
Comunhão Presença real sem
transubstanciação
Presença espiritual Presença espiritual Presença real com
transubstanciação
Culto da Virgem e dos
Santos
Abolido Abolido Abolido Mantido
Organização
eclesiástica
-Papa
Negada a sua
autoridade
Negada a sua
autoridade
Negada a sua
autoridade
Chefe da Igreja
Hierarquia sacerdotal Suprimida Suprimida Mantida Mantida
Celibato Suprimido Suprimido Suprimido Mantido
REVOLUÇÃO DAS CONCEÇÕES COSMOLÓGICAS
 Definição da base do método científico;
 Revolução coperniciana – Copérnico
desenvolve o Heliocentrismo;
 Descobre-se o movimento de rotação
da Terra,
 Giordano Bruno e Galileu Galilei provam
as teorias copernicianas e são presos.
 Kepler determina que as órbitas da Terra
são elípticas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo português
cattonia
 
Reinvenção das formas artísticas
Reinvenção das formas artísticasReinvenção das formas artísticas
Reinvenção das formas artísticas
cattonia
 
recursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptx
recursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptxrecursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptx
recursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptx
RitaMagalhaes16
 
Ficha 1 cultura do mosteiro
Ficha 1  cultura do mosteiroFicha 1  cultura do mosteiro
Ficha 1 cultura do mosteiro
Carla Teixeira
 
Renascimento (2)
Renascimento (2)Renascimento (2)
Renascimento (2)
cattonia
 
A anunciação
A anunciaçãoA anunciação
A anunciação
cattonia
 
Modelo romano parte 1
Modelo romano   parte 1Modelo romano   parte 1
Modelo romano parte 1
cattonia
 
Arquitetura românica
Arquitetura românicaArquitetura românica
Arquitetura românica
Ana Barreiros
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - Pintura
Carlos Vieira
 

Mais procurados (20)

1 o alargamento do conhecimento do mundo
1 o alargamento do conhecimento do mundo1 o alargamento do conhecimento do mundo
1 o alargamento do conhecimento do mundo
 
Manuelino
ManuelinoManuelino
Manuelino
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo português
 
Reinvenção das formas artísticas
Reinvenção das formas artísticasReinvenção das formas artísticas
Reinvenção das formas artísticas
 
recursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptx
recursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptxrecursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptx
recursos do subsolo e unidades geomorfológicas ALUNOS.pptx
 
Cultura do Mosteiro - Arte Românica
Cultura do Mosteiro - Arte RomânicaCultura do Mosteiro - Arte Românica
Cultura do Mosteiro - Arte Românica
 
idade média - Crescimento ubano e sociedade
idade média - Crescimento ubano e sociedadeidade média - Crescimento ubano e sociedade
idade média - Crescimento ubano e sociedade
 
Arquitetura românica
Arquitetura românicaArquitetura românica
Arquitetura românica
 
Arcos do triunfo
Arcos do triunfoArcos do triunfo
Arcos do triunfo
 
A arte e o urbanismo romano
A arte e o urbanismo romanoA arte e o urbanismo romano
A arte e o urbanismo romano
 
Ficha 1 cultura do mosteiro
Ficha 1  cultura do mosteiroFicha 1  cultura do mosteiro
Ficha 1 cultura do mosteiro
 
Módulo 3 - Arte Islâmica e Moçárabe
Módulo 3 - Arte Islâmica e MoçárabeMódulo 3 - Arte Islâmica e Moçárabe
Módulo 3 - Arte Islâmica e Moçárabe
 
Renascimento (2)
Renascimento (2)Renascimento (2)
Renascimento (2)
 
00 revisões módulos_3_4_6_história_a
00 revisões módulos_3_4_6_história_a00 revisões módulos_3_4_6_história_a
00 revisões módulos_3_4_6_história_a
 
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em PortugalEstilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
 
Valorização da radiação solar
Valorização da radiação solarValorização da radiação solar
Valorização da radiação solar
 
A anunciação
A anunciaçãoA anunciação
A anunciação
 
Modelo romano parte 1
Modelo romano   parte 1Modelo romano   parte 1
Modelo romano parte 1
 
Arquitetura românica
Arquitetura românicaArquitetura românica
Arquitetura românica
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - Pintura
 

Destaque

A abertura ao mundo
A abertura ao mundoA abertura ao mundo
A abertura ao mundo
cattonia
 
Claval a geografia cultural
Claval  a geografia culturalClaval  a geografia cultural
Claval a geografia cultural
pedro vergasta
 
Historia 5 de 0utubro
Historia 5 de 0utubroHistoria 5 de 0utubro
Historia 5 de 0utubro
Ana Barreiros
 
Trabalho escrito aeim[1]
Trabalho escrito   aeim[1]Trabalho escrito   aeim[1]
Trabalho escrito aeim[1]
Ana Barreiros
 
Lisboa e Sevilha no século XVI
Lisboa e Sevilha no século XVILisboa e Sevilha no século XVI
Lisboa e Sevilha no século XVI
Carlos Vieira
 
Sociedade e Cultura num mundo em mudança
Sociedade e Cultura num mundo em mudançaSociedade e Cultura num mundo em mudança
Sociedade e Cultura num mundo em mudança
cattonia
 

Destaque (20)

A abertura ao mundo
A abertura ao mundoA abertura ao mundo
A abertura ao mundo
 
Claval a geografia cultural
Claval  a geografia culturalClaval  a geografia cultural
Claval a geografia cultural
 
Geografia cultural
Geografia culturalGeografia cultural
Geografia cultural
 
Geografia cultural
Geografia culturalGeografia cultural
Geografia cultural
 
Cultura e espaço humanizado, geografia cultural
Cultura e espaço humanizado, geografia cultural Cultura e espaço humanizado, geografia cultural
Cultura e espaço humanizado, geografia cultural
 
01 a geografia cultural europeia
01 a geografia cultural europeia01 a geografia cultural europeia
01 a geografia cultural europeia
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedral
 
A DIVERSIDADE CULTURAL - GEOGRAFIA 8º ANO
A DIVERSIDADE CULTURAL - GEOGRAFIA 8º ANOA DIVERSIDADE CULTURAL - GEOGRAFIA 8º ANO
A DIVERSIDADE CULTURAL - GEOGRAFIA 8º ANO
 
Globalização 12c
Globalização 12cGlobalização 12c
Globalização 12c
 
Lisboa quinhentista
Lisboa quinhentistaLisboa quinhentista
Lisboa quinhentista
 
Historia 5 de 0utubro
Historia 5 de 0utubroHistoria 5 de 0utubro
Historia 5 de 0utubro
 
Trabalho escrito aeim[1]
Trabalho escrito   aeim[1]Trabalho escrito   aeim[1]
Trabalho escrito aeim[1]
 
Cursos humanísticos
Cursos humanísticosCursos humanísticos
Cursos humanísticos
 
Lisboa e Sevilha no século XVI
Lisboa e Sevilha no século XVILisboa e Sevilha no século XVI
Lisboa e Sevilha no século XVI
 
3 a abertura europeia ao mundo
3   a abertura europeia ao mundo3   a abertura europeia ao mundo
3 a abertura europeia ao mundo
 
Período das luzes
Período das luzesPeríodo das luzes
Período das luzes
 
Um olhar sobre a republica ii
Um olhar sobre a republica iiUm olhar sobre a republica ii
Um olhar sobre a republica ii
 
Sociedade e Cultura num mundo em mudança
Sociedade e Cultura num mundo em mudançaSociedade e Cultura num mundo em mudança
Sociedade e Cultura num mundo em mudança
 
Um olhar sobre a republica iii
Um olhar sobre a republica iiiUm olhar sobre a republica iii
Um olhar sobre a republica iii
 
O meu olhar sobre a república
O meu olhar sobre a repúblicaO meu olhar sobre a república
O meu olhar sobre a república
 

Semelhante a Introdução ao módulo 5

Os Tempos Modernos (Renascimento e Reforma)
Os Tempos Modernos (Renascimento e Reforma)Os Tempos Modernos (Renascimento e Reforma)
Os Tempos Modernos (Renascimento e Reforma)
Bruno Marques
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
HCA_10I
 
Trabalho de história sobre o renascimento
Trabalho de história sobre o renascimentoTrabalho de história sobre o renascimento
Trabalho de história sobre o renascimento
Gonçalo Tavares
 
Resposta aos Objectivos de História
Resposta aos Objectivos de HistóriaResposta aos Objectivos de História
Resposta aos Objectivos de História
Filipe Machado
 
História 2º ano
História   2º anoHistória   2º ano
História 2º ano
dinicmax
 

Semelhante a Introdução ao módulo 5 (20)

Cultura do palácio contexto
Cultura do palácio   contextoCultura do palácio   contexto
Cultura do palácio contexto
 
A CULTURA DO PALÁCIO.pptx
A CULTURA DO PALÁCIO.pptxA CULTURA DO PALÁCIO.pptx
A CULTURA DO PALÁCIO.pptx
 
Cap
CapCap
Cap
 
Aula 05 renascimento cultural
Aula 05   renascimento culturalAula 05   renascimento cultural
Aula 05 renascimento cultural
 
Os Tempos Modernos (Renascimento e Reforma)
Os Tempos Modernos (Renascimento e Reforma)Os Tempos Modernos (Renascimento e Reforma)
Os Tempos Modernos (Renascimento e Reforma)
 
Os Tempos Modernos
Os Tempos Modernos Os Tempos Modernos
Os Tempos Modernos
 
Renascimento.pdf
Renascimento.pdfRenascimento.pdf
Renascimento.pdf
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Trabalho de história sobre o renascimento
Trabalho de história sobre o renascimentoTrabalho de história sobre o renascimento
Trabalho de história sobre o renascimento
 
Resposta aos Objectivos de História
Resposta aos Objectivos de HistóriaResposta aos Objectivos de História
Resposta aos Objectivos de História
 
13 Reformas Protestante e Católica e Renascimento.pdf
13 Reformas Protestante e Católica e Renascimento.pdf13 Reformas Protestante e Católica e Renascimento.pdf
13 Reformas Protestante e Católica e Renascimento.pdf
 
História 2º ano
História   2º anoHistória   2º ano
História 2º ano
 
RENASCIMENTO. a virada de chave desencadeou na sociedade
RENASCIMENTO.  a virada  de chave desencadeou na sociedadeRENASCIMENTO.  a virada  de chave desencadeou na sociedade
RENASCIMENTO. a virada de chave desencadeou na sociedade
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
Humanismo1
Humanismo1Humanismo1
Humanismo1
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Camões - contextualização
Camões - contextualizaçãoCamões - contextualização
Camões - contextualização
 
Renascimento joão pedro - 20130802
Renascimento   joão pedro - 20130802Renascimento   joão pedro - 20130802
Renascimento joão pedro - 20130802
 
Idade Moderna
Idade ModernaIdade Moderna
Idade Moderna
 

Mais de cattonia

Deseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptxDeseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptx
cattonia
 
arte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxarte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsx
cattonia
 
A reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxA reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsx
cattonia
 
A produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxA produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptx
cattonia
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
cattonia
 
O alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundoO alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundo
cattonia
 
2. o espaço português
2. o espaço português2. o espaço português
2. o espaço português
cattonia
 
O quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivO quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xiv
cattonia
 
3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento
cattonia
 
1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa
cattonia
 
Hegemonia inglesa
Hegemonia inglesaHegemonia inglesa
Hegemonia inglesa
cattonia
 
1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos
cattonia
 
Constr do social ii
Constr do social iiConstr do social ii
Constr do social ii
cattonia
 
Apos a guerra fria
Apos a guerra friaApos a guerra fria
Apos a guerra fria
cattonia
 

Mais de cattonia (20)

Deseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptxDeseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptx
 
arte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxarte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsx
 
A reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxA reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsx
 
A produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxA produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptx
 
Era digital
Era digitalEra digital
Era digital
 
Família
FamíliaFamília
Família
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
O alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundoO alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundo
 
2. o espaço português
2. o espaço português2. o espaço português
2. o espaço português
 
O quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivO quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xiv
 
3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento
 
1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
Hegemonia inglesa
Hegemonia inglesaHegemonia inglesa
Hegemonia inglesa
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
Constr do social ii
Constr do social iiConstr do social ii
Constr do social ii
 
A constr do social
A constr do socialA constr do social
A constr do social
 
Apos a guerra fria
Apos a guerra friaApos a guerra fria
Apos a guerra fria
 

Último

O Reizinho Autista.pdf - livro maravilhoso
O Reizinho Autista.pdf - livro maravilhosoO Reizinho Autista.pdf - livro maravilhoso
O Reizinho Autista.pdf - livro maravilhoso
VALMIRARIBEIRO1
 
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
aulasgege
 

Último (20)

o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdf
o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdfo-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdf
o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdf
 
Poema - Maio Laranja
Poema - Maio Laranja Poema - Maio Laranja
Poema - Maio Laranja
 
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
 
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf HitlerAlemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
 
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos Animais
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos AnimaisNós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos Animais
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos Animais
 
Apresentação sobre Robots e processos educativos
Apresentação sobre Robots e processos educativosApresentação sobre Robots e processos educativos
Apresentação sobre Robots e processos educativos
 
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdf
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdfAs Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdf
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdf
 
livro para educação infantil conceitos sensorial
livro para educação infantil conceitos sensoriallivro para educação infantil conceitos sensorial
livro para educação infantil conceitos sensorial
 
O Reizinho Autista.pdf - livro maravilhoso
O Reizinho Autista.pdf - livro maravilhosoO Reizinho Autista.pdf - livro maravilhoso
O Reizinho Autista.pdf - livro maravilhoso
 
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamenteDescrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamente
 
Abuso Sexual da Criança e do adolescente
Abuso Sexual da Criança e do adolescenteAbuso Sexual da Criança e do adolescente
Abuso Sexual da Criança e do adolescente
 
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSSFormação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
 
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande""Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
 
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxEB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
 
Testes de avaliação português 6º ano .pdf
Testes de avaliação português 6º ano .pdfTestes de avaliação português 6º ano .pdf
Testes de avaliação português 6º ano .pdf
 
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantil
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantilPower Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantil
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantil
 
MODELO Resumo esquemático de Relatório escolar
MODELO Resumo esquemático de Relatório escolarMODELO Resumo esquemático de Relatório escolar
MODELO Resumo esquemático de Relatório escolar
 
Edital do processo seletivo para contratação de agentes de saúde em Floresta, PE
Edital do processo seletivo para contratação de agentes de saúde em Floresta, PEEdital do processo seletivo para contratação de agentes de saúde em Floresta, PE
Edital do processo seletivo para contratação de agentes de saúde em Floresta, PE
 
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptxSlides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
 
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
 

Introdução ao módulo 5

  • 1. Homens novos, espaços novos GEOGRAFIA CULTURAL EUROPEIA DE QUATROCENTOS E QUINHENTOS
  • 2. TEMPO HISTÓRICO CRONOLOGIA Anos Acontecimentos 1434 Cosme de Médicis, senhor de Florença 1456 Impressão da Bíblia por Gutenberg 1478 Lourenço de Médicis, senhor de Florença 1509 Erasmo publica o “Elogio da Loucura” 1516 Maquiavel publica “ O príncipe”. 1517 Lutero publica “As 95 teses contra as indulgências” 1536 Introdução da Inquisição em Portugal 1543 Vesálio escreve o Tratado de Anatomia 1545 Início do Concílio de Trento 1572 Publicação de Os Lusíadas de Luís de Camões
  • 3. AS CONDIÇÕES DA EXPANSÃO CULTURAL  Recuperação demográfica, urbana e mercantil;  Crescimento da burguesia, que enriquece;  Centralização do poder político;  Aumento demográfico;  Descoberta de novas rotas e áreas de comércio:  Revolucionam-se as técnicas e os conhecimentos;  Evolui a cartografia e a náutica;  Ligam-se novos continentes por travessia marítima;  Desenvolvem-se novas formas de armamento (pólvora);  Surge a imprensa (Gutenberg) e a divulgação de textos.
  • 4. Homem Vitruviano Leonardo da Vinci, 1490 Lápis e tinta sobre papel 34 × 24 cm Gallerie dell'Accademia, Veneza, Itália. O Homem Vitruviano de Da Vinci é baseado numa famosa passagem do arquiteto romano Vitruvius na sua série de livros intitulados de De Architectura, um tratado de arquitetura em que, no terceiro livro, ele descreve as proporções do corpo humano masculino. A união dos interesses de Leonardo pela ciência e pela arte da proporção é representada neste famoso desenho.
  • 5. A IMPRENSA  A invenção da imprensa, foi atribuída a Gutenberg, que substituiu as pranchas xilográficas por caracteres móveis de madeira, depois pelo cobre e, finalmente, pelo aço.  Criou um processo que, gerando uma espécie de molde de letras, as permitia montar numa base de chumbo, tintadas e prensadas. Assim, Gutenberg produziu a primeira Bíblia, impressa em latim, com uma tiragem de cerca de 300 exemplares.
  • 6. A Imprensa permite a reprodução sistemática das obras escritas. A sua rápida difusão foi possível devido: • ao progresso das universidades medievais, • ao crescente gosto pela leitura, • à divulgação da fórmula de produção do papel. Gutenberg inventa os caracteres móveis o que possibilita: -a instalação de tipografias em todas as grandes cidades europeias, - a multiplicação da circulação das obras clássicas e religiosas, - a rápida difusão de novas ideias e inovações, - a criação de bibliotecas particulares...
  • 7. A HERANÇA CULTURAL  Nos inícios do séc. XV, começo de uma nova época, o homem ainda se encontrava fortemente apegado aos conhecimentos anteriores.  A herança cultural, fortemente dominada pela Igreja, começa aos poucos a libertar-se da teologia graças a:  Ao impulso do comércio, que rompe barreiras geográficas;  Aos progressos das línguas nacionais, que permitem o desenvolvimento de uma cultura própria;  Ao desenvolvimento e crescimento da imprensa e das universidades.  Eram os tempos modernos… o Homem afirma-se em pleno e redescobrem-se os clássicos greco-romanos. Entra-se assim na fase do Renascimento.
  • 8. PRINCIPAIS CENTROS DE DIFUSÃO - ITÁLIA  Itália, herdeira direta do império Romano, foi o berço do Renascimento.  Era um país dividido em numerosos estados independentes e rivais entre si. As rivalidades políticas passavam muitas vezes para o campo cultural e pessoal.  Destacava-se Florença, principado dos Médicis, zona de grande florescimento cultural e artístico.  Roma era outro dos grandes centros culturais da Itália renascentista, onde a contratação de prestigiados artistas permitiu a monumentalidade da capital da Cristandade.  Veneza gozava também de grande prosperidade económica e política. Distinguiu-se pela escola de pintura e pelas muitas oficinas tipográficas que aí existiam.
  • 9. PRINCIPAIS CENTROS DE DIFUSÃO NA EUROPA  Tal como na Itália, na Europa do Renascimento os centros culturais foram impulsionados pelas cortes régias e principescas, círculos aristocráticos e burgueses, pelas oficinas de imprensa, colégios e universidades renovadas.  Países Baixos: (duques de Borgonha) a pintura atingiu um elevado grau de aperfeiçoamento técnico. Erasmo de Roterdão foi um notável filósofo e moralista holandês.  França: Francisco I impulsionou os estudos humanistas e favoreceu a aplicação de uma decoração clássica.  Alemanha: importante polo de estudos matemáticos, astronómicos e cartográficos; os pintores conjugavam nos retratos o pormenor descritivo e a tradição nórdica, com a técnica italiana.
  • 10. UMA NOVA CONJUNTURA  Recuperação demográfica,  Surto urbano,  Reorganização dos campos,  Reanimação das rotas terrestres e incremento das rotas marítimas,  Desenvolvimento das práticas financeiras,  Ascensão da Burguesia,  Renovação cultural,  Tendência de centralização do poder,  Inovações técnicas e científicas…
  • 11. A IMPORTÂNCIA DE LISBOA E SEVILHA
  • 12. MOTIVOS DA EXPANSÃO EUROPEIA DO SÉCULO XV  Ultrapassar a crise do século XIV;  Fazer face à falta de mão de obra;  Fazer face à falta de cereais;  Fazer face à falta de metais preciosos.  Acercar diretamente as riquezas orientais (que chegavam à Europa por intermédio dos muçulmanos pelas rotas caravaneiras).  Os reis procuravam também novas terras para expandir a fé cristã e novas tecnologias que pudessem utilizar para seu proveito.
  • 13. OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA  Os Portugueses contrapuseram assim, ao conhecimento livresco, o saber baseado na observação in loco. Era a base do experiencialismo.  Todavia, não eram registos resultantes de experiências científicas, mas antes de descrições das observações efetuadas. • Movimento percursor do espírito crítico e do método científico, Leonardo Da Vinci segue a inspiração portuguesa de tudo querer observar e questionar.
  • 14. MATEMATIZAÇÃO DO REAL  A abertura do mundo facilitou também a abertura de mentalidades e acentuou uma atitude quantitativa do homem:  Substitui-se a numeração romana pela indo-árabe,  Publicam-se vários livros de matemática,  Desenvolve-se a estatística e a matemática: descobrem-se as equações de 3º grau, os logaritmos, o uso de incógnitas e o nónio (Pedro Nunes, 1502- 1578),  Determinam-se as leis reguladoras do mundo físico,  As viagens de descobertas contribuíram para o fim da mentalidade crítica medieval e para o aparecimento do espírito crítico moderno.
  • 15. MENTALIDADE QUANTITATIVA  A enumeração e a quantificação aplicam-se até no tempo: surge o relógio mecânico.  A quantificação é necessária para o próprio funcionamento do estado: o rei necessita saber os homens que tem disponíveis para a guerra, para cobrar impostos..  Dissolve-se o carácter feudal e surge um aparelho burocrático.  Começa-se a agir com base na valorização do número.  Copérnico inicia uma verdadeira revolução, ao defender, com base em cálculos matemáticos e geométricos, o Heliocentrismo, corte profundo com as teorias aristotélicas e com a visão da Igreja.
  • 17. DOGMAS: CULTO LUTERANISMO CALVINISMO ANGLICANISMO CATOLICISMO Salvação da Alma Fé Fé e predestinação absoluta Fé e predestinação Fé e boas ações Fontes da fé Bíblia Bíblia Bíblia Bíblia, Tradição, Decisões dos Concílios Bíblia -Versão Interpretação Tradução para a língua nacional -Interpretação livre Tradução para a língua nacional -Interpretação de Calvino Tradução para a língua nacional -Interpretação dos bispos -Versão latina -Interpretação do Papa Sacramento Batismo e Eucaristia Batismo e Eucaristia Batismo e Eucaristia Batismo, Crisma, Eucaristia, Matrimónio, Penitência, Ordem, Extrema Unção Comunhão Presença real sem transubstanciação Presença espiritual Presença espiritual Presença real com transubstanciação Culto da Virgem e dos Santos Abolido Abolido Abolido Mantido Organização eclesiástica -Papa Negada a sua autoridade Negada a sua autoridade Negada a sua autoridade Chefe da Igreja Hierarquia sacerdotal Suprimida Suprimida Mantida Mantida Celibato Suprimido Suprimido Suprimido Mantido
  • 18. REVOLUÇÃO DAS CONCEÇÕES COSMOLÓGICAS  Definição da base do método científico;  Revolução coperniciana – Copérnico desenvolve o Heliocentrismo;  Descobre-se o movimento de rotação da Terra,  Giordano Bruno e Galileu Galilei provam as teorias copernicianas e são presos.  Kepler determina que as órbitas da Terra são elípticas.