2. Temperatura
Medida da quantidade de calor existente
num dado ambiente
Está associada à luz, uma vez que a luz
solar tem uma componente luminosa e uma
componente calorífica.
Varia com:
Altitude ou profundidade
Latitude
Estação do ano
3. A temperatura é um factor de grande importância para os
seres vivos
Influencia:
Período de actividade
Características morfológicas
Comportamento
5. Temperatura
• Temperaturas óptimas – são valores nos quais a
espécie reage mais favoravelmente. Nestas condições
as plantas crescem mais depressa e os animais
desenvolvem a sua actividade normal;
• Temperaturas letais – são os valores que levam à
morte dos seres vivos;
• Temperaturas de tolerância – são os valores situados
entre as temperaturas óptimas e as letais.
7. Classificação dos seres vivos de acordo
com a sua tolerância perante as
variações de temperatura:
• Estenotérmico – organismo que
não tolera grandes variações de
temperatura (ex: lagosta)
• Euritérmico – organismo que
tolera grandes variações de
temperatura (ex: camelo)
8. Temperatura
Existem seres vivos que:
estenotérmica
não toleram grandes variações
térmicas
estenotérmicos
euritérmica
toleram grandes variações
térmicas
Temperatura
euritérmicos
9. Temperatura
Espécies estenotérmicas
Espécies que sobrevivem entre estreitos limites de
temperatura.
(pequena amplitude térmica)
Ex: Lagartixa, lagosta
Espécies euritérmicas
Espécies que resistem a grandes variações de
temperatura.
(grande amplitude térmica)
Ex: Lobo, homem, camelo
12. Classificação dos animais de acordo
Temperatura com a sua temperatura corporal:
• Animais poiquilotérmicos – não
conseguem manter a temperatura
corporal constante, estando
dependentes da temperatura do meio
(animais de temperatura variável).
Ex: peixes, répteis e anfíbios
Para sobreviverem, estes
animais refugiam-se do calor
ou do frio excessivos.
13. Classificação dos animais de acordo
Temperatura com a sua temperatura corporal:
• Animais homeotérmicos – conseguem
manter a temperatura corporal
constante, independentemente da
temperatura ambiente (animais de
temperatura constante).
Ex: aves e mamíferos
Nos climas frios os animais
homeotérmicos reduzem as
perdas de calor corporal para
o ambiente.
16. Temperatura
Adaptações morfológicas que permitem aos animais
resistir a temperaturas desfavoráveis:
• Quantidade de gordura subcutânea
• Tamanho e densidade dos pêlos
• Tamanho das orelhas e focinho
17. Adaptações morfológicas que permitem aos animais
resistir às temperaturas quentes:
• Pêlos menos densos e mais curtos
• Menos gordura
• Maior superfície corporal em
contacto com o exterior
(orelhas grandes)
Raposa feneco
Estas características facilitam a perda de
calor para o meio e evitam o sobreaquecimento.
18. Revestimento corporal
Ambientes quentes
• revestimento de escamas para
protecção do calor excessivo do meio
ambiente.
• extremidades corporais de
grandes dimensões para
perder o calor em excesso;
19. Adaptaç
Adaptações morfológicas que permitem aos
morfoló
frias:
animais resistir às temperaturas frias:
• Pêlos mais densos/compridos – raposas e urso polar
• Grande teor de gordura - pinguins
• Extremidades mais curtas (focinho, orelhas)
Estas características fazem com que a perda
de calor seja mínima, permitindo assim a sobrevivência.
20. Revestimento corporal
Ambientes frios
• extremidades corporais de pequenas
dimensões para não perder o calor;
• revestimento com grande
quantidade de gordura para
protecção do frio excessivo
do meio ambiente.
22. • O pinguim imperador é dos poucos animais que passa o Inverno na
Antártida. Os adultos podem atingir até 1,10m de altura e pesar até 30 kg.
• O pinguim de Magalhães vive em águas temperadas, habitando em zonas
costeiras da Argentina, Chile e ilhas Malvinas. Tem cerca de 70 cm de
altura e 5 a 6 kg de peso.
• O pinguim das Galápagos corresponde à única espécie que vive junto do
equador. Tem cerca de 50 cm de altura e um peso de 1,5 a 2,5 kg.
24. • A raposa do Árctico, muda
a cor da pelagem de
acastanhado durante o
Verão para branco no
início do Outono.
29. Temperatura
Adaptações às temperaturas desfavoráveis:
Abrigam-se durante parte do dia
30. Temperatura
Adaptações às temperaturas desfavoráveis:
Redução das actividades vitais para valores mínimos,
ficando num estado de vida latente.
Hibernação
Se ocorrer na estação fria
Ex.: ouriço-cacheiro
Estivação
Se ocorrer na estação quente
Ex.: caracóis; crocodilo
31. Hibernação
Alguns animais não se mantêm activos a
baixas temperaturas, acabando por entrar num
estado de dormência designado por
hibernação.
32. Alguns animais, como o urso-pardo,
o texugo e vários répteis
“dormem” durante o Inverno.
Porém, esse “sono hibernal” não
é considerado uma verdadeira
hibernação, uma vez que esses
animais não só podem acordar
para comer, como também a
diminuição da sua temperatura
corporal é pouco acentuada.
33. Estivação
Alguns animais não se mantêm activos a
altas temperaturas, acabando por entrar num
estado de dormência designado por estivação.
35. Temperatura
Adaptações às temperaturas desfavoráveis:
Migração
Percorrem as mais variadas distâncias, em busca de um
local para reprodução ou melhores condições climáticas
e abundância de alimentos.
Ex: flamingos, cegonha negra, andorinhas
36. Migração
Alguns animais deslocam-se para locais
com temperaturas mais elevadas, ou seja,
migram.
38. Temperatura
• A temperatura influencia o crescimento e o
desenvolvimento de todas as plantas.
• A germinação, floração e frutificação são
processos que também são influenciados
pela temperatura ambiental. Contudo, a
influência da temperatura nestes
processos varia de espécie para espécie.
• Cada espécie tem uma temperatura
óptima para a germinação, floração e
frutificação.
41. • As variações térmicas muito acentuadas
prejudicam as plantas agrícolas – é o caso das
vagas de calor ou das geadas, que causam
prejuízos vários aos agricultores, principalmente
se ocorrem fora de época.
42. Temperatura
Adaptações das plantas às baixas temperaturas:
• Plantas anuais
existem • Plantas bienais
• Plantas vivazes ou perenes
43. Temperatura
Adaptações das plantas às baixas temperaturas:
• Plantas anuais
• Não conseguem suportar o frio
deixando as sementes para germinar
no ano seguinte.
Ex.: feijoeiro.
• Plantas bienais
• Perdem a sua parte aérea mas
mantêm a parte subterrânea.
Ex.: lírio
44. Temperatura
Adaptações das plantas às baixas temperaturas:
• Plantas vivazes ou perenes
• Mantêm a sua estrutura todo o ano, apesar de algumas
serem de folha caduca.
Árvores com copa em ∆, folhas Árvores que deixam cair as folhas
pequenas cobertas por uma cutícula e ficam em estado latente