1. A Mocidade Portuguesa foi criada em 1936 como organização juvenil obrigatória para jovens entre 7-14 anos, pretendendo promover valores patrióticos e disciplina.
2. Dividia-se em escalões etários com uniformes próprios e era liderada por comissários nacionais simpatizantes do regime.
3. Após o 25 de Abril em 1974, a organização findou e a juventude portuguesa passou a estar representada por outros movimentos como os escuteiros.
3. Mocidade Portuguesa
• A criação:
A Organização Nacional Mocidade Portuguesa foi
criada entre 19 de Maio de 1936.
Pretendia abranger toda a juventude e atribuía-se
a estimular o desenvolvimento da sua capacidade
física, a formação do carácter e a devoção à Pátria,
no sentimento da ordem, no gosto da disciplina,
no culto dos deveres morais, cívicos e militares.
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5. Mocidade Portuguesa
• A criação feminina:
Em 8 de Dezembro de 1937, foi aprovado o
regulamento da Mocidade Portuguesa Feminina
(MPF).
Pretendia abranger todas raparigas para o
trabalho colectivo, o gosto da vida doméstica e as
várias formas do espírito social próprias do sexo e
para o desempenho da missão da mulher na
família.
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7. Mocidade Portuguesa
• A extensão às colónias:
Em 17 de Fevereiro de 1939, a Organização foi
alargada às colónias.
É dada uma organização nacional e pré-militar, o
desenvolvimento da sua capacidade física e a
formação de carácter, o gosto pela disciplina e o
culto do dever militar, as coloque em condições
para a defesa da Nação.
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9. Mocidade Portuguesa
• A ela deveriam pertencer, obrigatoriamente, os
jovens dos sete aos catorze anos. Os seus
membros encontravam-se divididos por quatro
escalões etários:
Lusitos e Lusitas, dos 7 aos 10 anos;
Infantes e Infantas, dos 10 aos 14 anos;
Vanguardistas, dos 14 aos 17 anos;
Cadetes e Lusas, dos 17 aos 25 anos.
10. Mocidade Portuguesa
• O hino:
A Mocidade Portuguesa estava dotada de um
hino.
O hino da Mocidade Portuguesa foi escrito pelo
poeta Mário Beirão e a sua melodia era de Rui
Correia Leite.
Mário Beirão
11. 1. E, por nós, oh! Lusitânia,
Lá vamos, cantando e rindo -- Corpo de Amor, terra santa --
Levados, levados, sim
Pela voz de som tremendo Pátria! Serás celebrada,
Das tubas, clamor sem fim. E por nós serás erguida,
2. Erguida ao alto da Vida!
Lá vamos, que o sonho é lindo! 6.
Torres e torres erguendo.
Rasgões, clareiras, abrindo! Querer é a nossa divisa.
3. Querer, palavra que vem
Alva da Luz imortal, Das mais profundas raízes.
Roxas névoas despedaça Deslumbra a sombra indecisa
Doira o céu de Portugal! Transcende as nuvens de além...
4. Querer, palavra da Graça
Querer! Querer! E lá vamos!
Tronco em flor, estende os ramos Grito das almas felizes
À Mocidade que passa. 7.
5. Querer! Querer! E lá vamos
Cale-se a voz que, turbada, Tronco em flor estende os ramos
De si mesma se espanta,
Cesse dos ventos a insânia, À Mocidade que passa.
Ante a clara madrugada,
Em nossas almas nascida.
12. Mocidade Portuguesa
• Os uniformes:
O seu primeiro plano de uniformes foi aprovado a
4 de Dezembro de 1936.
Este plano foi substituído, cerca de um ano depois,
pelo que foi aprovado em 7 de Janeiro de 1938.
16. Mocidade Portuguesa
• Os comissários nacionais:
A Mocidade Portuguesa tinha no topo da
hierarquia um comissário nacional, nomeado
pelo ministro da Educação Nacional.
Simpatizante do III Reich, procurou criar uma
organização de juventude nacional inspirada
no modelo alemão da Juventude Hitleriana.
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18. Mocidade Portuguesa
• Os comissários nacionais:
O primeiro comissário nacional a dirigir a
Mocidade Portuguesa foi Francisco José
Nobre Guedes, de 1936 a 1940.
O segundo comissário nacional foi Marcelo
Caetano, de 1940 a 1944 e este mais tarde é
temporariamente substituído por José Porto
Soares Franco.
20. Mocidade Portuguesa
• Os comissários nacionais:
O terceiro comissário foi Luís Pinto Coelho,
de 1946 a 1951.
O quarto comissário foi António Gonçalves
Rodrigues, de 1951 a 1956 e este mais tarde
é temporariamente substituído por Baltazar
Rebelo de Sousa.
22. Mocidade Portuguesa
• Os comissários nacionais:
O quinto comissário nacional foi Leopoldino
de Almeida, de 1960 a 1961 e este mais
tarde é temporariamente substituído por
Carlos Gomes Bessa.
O sexto comissário nacional foi Melo
Raposo, de 1965 a 1971 e este mais tarde é
temporariamente substituído por Fonseca
Dores.
23. Mocidade Portuguesa
• Os comissários nacionais:
O sétimo comissário nacional Manuel da
Silva Lourenço Antunes, de 1971 até 25 de
Abril de 1974.
24. Mocidade Portuguesa
• As alterações:
Quando começa a II Guerra Mundial a
Mocidade Portuguesa é colocada de parte.
Quando sucedeu o 25 de Abril a Mocidade
Portuguesa acaba e aproximando-a da
Igreja Católica e hoje são os escuteiros.
25. Bibliografia
• Livros:
História e Geografia de Portugal, Volume 2, 6º
ano;
• Internet:
http://restosdecoleccao.blogspot.com/2012/01/m
ocidade-portuguesa.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mocidade_Portugues
a
http://www.google.pt/imghp?hl=pt-PT&tab=wi