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Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 2Engª Carla Guerreiro
O QUE É UM ESPAÇO CONFINADO?
Qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua;
Possui meios limitados de entrada e saída;
A ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou
onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 3Engª Carla Guerreiro
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 4Engª Carla Guerreiro
TIPOS DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS:
MANUTENÇÃO
REPARÇÕES
LIMPEZA
INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS OU RESERVATÓRIOS
https://youtu.be/cxUgdEZSEC8
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 5Engª Carla Guerreiro
PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS:
Os riscos gerais para trabalhos em espaços confinados são:
Queda (a diferentes níveis e queda de objectos);
Explosão;
Soterramento;
Afogamento;
Aprisionamento;
Intoxicações por partículas de substâncias químicas nocivas;
Infecções por agentes biológicos
Iluminação deficinete
Ruido
Vibrações
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 6Engª Carla Guerreiro
PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS:
Os riscos específicos : por Insuficiência de oxigênio
O2 % em
Volume
Efeitos e sintomas
19.5 Nível mínimo permissível para locais onde os mamíferos devam permanecer em continuidade.
15-19 Reduz a capacidade de trabalho intenso. Problemas de coordenação muscular e aceleração do
ritmo respiratório.
17 Aumenta o esforço de respiração, taquicardia, dificuldades na coordenação de movimentos,
começa a perda de consciência.
12-16 Vertigens, dores de cabeça, dificuldades em movimentar-se e alto risco de perda de consciência.
Lábios azuis (Primeiros sinais de asfixia).
8-10 Náuseas, perda de consciência seguida da morte em 6-8 minutos.
4-6 Coma em 40 s, convulsão, interrupção involuntária da respiração, Morte
Uma inspeção visual não é capaz de detectar a insuficiência de oxigênio, sendo essa a maior causa de
óbitos em espaços restritos, pois trata-se de um fenómeno tão inesperado que a própria vítima não
tem tempo para reagir
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 7Engª Carla Guerreiro
PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS:
Os riscos específicos: Atmosferas tóxicas
0.1% vol (1 000 ppm) Irritação olhos ao fim de 1 hora
0.2% vol (2 000 ppm) Irritação dos olhos, nariz e garganta. Tonturas e instabilidade ao fim de meia hora
0.7% vol (7 000 ppm) Sintomas de embriagues ao fim de 15 minutos
1 % vol (10 000 ppm) Ataque rápido de “embriaguez”. Pode conduzir a inconsciência e morte se a
exposição continuar.
2 % vol (20 000 ppm) Paralisia e morte quase instantânea.
O principal efeito dos gases de petróleo sobre as pessoas é o de produzir narcose. Os sintomas incluem
dores de cabeça e irritação dos olhos, com diminuição de discernimento e tonturas similares a
embriaguez. Com elevadas concentrações pode surgir paralisia, insensibilidade e morte.
A toxicidade dos gases de petróleo pode variar, dependendo do principal hidrocarboneto dos gases. A
toxicidade pode ser influenciada pela presença de componentes em pequenas quantidades, tais como
hidrocarbonetos aromáticos (benzeno) e sulfureto de hidrogénio.
https://www.youtube.com/watch?v=EmQuXB0AjcI
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 8Engª Carla Guerreiro
PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS:
Atmosferas tóxicasOs riscos específicos:
Gases tóxicos não irritantes
Estes gases e vapores, tais como o monóxido de carbono, cloreto de metilo e o brometo de
metilo, são traiçoeiros pois não têm cheiro e, como são não irritantes, as pessoas não dão pela sua
presença. No caso do brometo de metilo, utilizado em antigos equipamentos de refrigeração, era
normalmente incorporada uma pequena proporção de gás lacrimogéneo para actuar como
avisador de fuga.
Dióxido de carbono (CO2) - é uma substância asfixiante que provoca a hipoxia (redução do nível
de O2 na atmosfera). Por outro lado, mesmo em baixa concentração, afecta o centro respiratório
no cérebro, estimulando a frequência e amplitude da respiração.
O CO2 é um gás venenoso mesmo numa baixa concentração, o facto do CO2 provocar o aumento
do ritmo e a amplitude de respiração, pode fazer com que essa atmosfera se torne tóxica e mesmo
letal.
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 9Engª Carla Guerreiro
PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS:
QUAL O ERRO COMETIDO?
Caso Estudo - Fermentação de resíduos orgânicos. Um operário entrou num dreno de
água de chuvas de 6 metros de profundidade, para remover folhas e outros resíduos
que estavam a obstruir o fluxo de água. Pouco tempo depois, um segundo trabalhador
viu através da boca de visita o trabalhador inconsciente no fundo.
O que fez ele? Entrou e também tombou desmaiado.
Um terceiro trabalhador também entrou para o ajudar, e caiu também no fundo.
O que aconteceu?
Testes atmosféricos realizados no espaço aproximadamente uma hora depois do
acidente indicam 1 - 2% oxigênio e 120.000 (ppm) de gás carbónico.
Investigadores atribuíram estes resultados a fermentação dos resíduos de folhas e
ervas que estavam acumuladas no local.
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 10Engª Carla Guerreiro
PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS:
Os riscos específicos Fontes de energia elétrica ou mecânica
Risco mecânicos, devido a equipamentos que possam entrar em funcionamento
inadvertidamente, bem como choque e golpes por elementos salientes ou devido às
dimensões reduzidas do espaço.
Se as fontes de energia elétrica ou mecânica não forem isoladas e travadas os
trabalhadores podem ser esmagados por equipamentos ativados inadvertidamente
DESENERGIZAÇÃO
• Seccionamento
• Bloqueio
• Verificação da ausência de tensão
• Aterramento temporário
• Proteção dos elementos energizados na zona controlada
•Sinalização de segurança
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 11Engª Carla Guerreiro
PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS:
Os riscos específicos: Incêndio e Explosão
Num espaço confinado é muito fácil de existir risco de incêndio e explosão por ser
muito passível de criar condições de uma atmosfera inflamável, derivado a diferentes
causas, ligadas à evaporação de dissolventes de pintura, gás de iluminação , líquidos
inflamáveis diversos, e por vezes métodos de trabalho também.
Se é fornecida uma fonte de ignição, os vapores inflamáveis ou as poeiras
combustíveis em concentrações superiores a 20% do limite inferior de
inflamabilidade, como também o aumento do oxigênio no ar (valores superiores a
23% O2) , podem causar um incêndio ou explosão .
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 12Engª Carla Guerreiro
REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
1º - Garantir que o espaço Confinado não esta em operação. – Se for um tanque de
água/ combustível, garantir que os mesmos se encontram vazios, com as ligações de
acesso tamponadas/removidas e a arejar à vários dias.
2º Delimitação da área de trabalho num raio de 2 metros no mínimo, com as respectivas
placas de identificação de delimitação de segurança.
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 13Engª Carla Guerreiro
REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
3º Colocação das placas de:
PROIBIDO FUMAR E FOGUEAR
ATMOSFERA POTENCIALMENTE EXPLOSIVA
PROIBIDA PASSAGEM PESSOAS ESTRANHAS
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 14Engª Carla Guerreiro
4º Colocação dos meios de combate a incêndio junto do
local de trabalho.
REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 15Engª Carla Guerreiro
5º Desenergização dos equipamentos/circuitos elétricos conectados aos reservatórios ou
que se encontrem junto destes ou aos locais confinados onde vamos trabalhar.
Os mesmos devem estar devidamente identificados com etiquetas e /ou cadeados
lockout/Tagout
REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 16Engª Carla Guerreiro
6º - Analisar a qualidade do ar dentro do tanque
antes da entrada utilizando o analisador de gases e
ventilar o espaço de forma forçada
REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 17Engª Carla Guerreiro
7º Analisar as condições de trabalho adversas
Temperaturas elevadas;
Chuvas intensas;
Intempéries ( raios, trovoadas)
Iluminação insuficiente
REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 18Engª Carla Guerreiro
8º Preparar o colaborador para entrada no espaço, com os EPIS adequados já
identificados, não esquecendo o arnês de segurança com linha de vida e os meios de
comunicação. Analisar o estado de espirito trabalhador, Verificar atestado de saúde
Ocupacional.
REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 19Engª Carla Guerreiro
REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
9º Emissão da Autorização de Trabalho – PTW antes da entrada dos trabalhadores no
tanque. Deve ser feia pelo Responsável de Segurança em conjunto com o supervisor, por
forma a garantirem todas as condições de segurança antes da entrada no espaço
confinado
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 20Engª Carla Guerreiro
10º Afixar no local todos os documentos importantes, nomeadamente:
PTW, Instruções Trabalho, Plano Emergência.
Deve ter preparado:
Plano de resgate
Equipamento de primeiro socorro
Vigilância exterior.
REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
EQUIPAMENTOS DE RESGATE
EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO,
ILUMINAÇÃO
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 21Engª Carla Guerreiro
REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
11º Formação e Briefing de Segurança
CONHECER OS RISCOS DO
TRABALHO A SER EXECUTADO
CONHECER O TRABALHO A SER EXECUTADO.
CONHECER OS
PROCEDIMENTOS
E EQUIPAMENTOS
DE SEGURANÇA
PARA EXECUTAR
O TRABALHO
CONHECER OS PROCEDIMENTOS
E EQUIPAMENTOS DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS.
RECEBER TODOS OS EQUIPAMENTOS
DE SEGURANÇA NECESSÁRIOS PARA
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 22Engª Carla Guerreiro
DEVERES DO TRABALHADOR
Fazer os Exames
médicos ocupacionais
marcados pela
entidade patronal
Usar os EPIS fornecidos e
adequados as actividades
a desenvolver
Participar nas acções de
formação e briefings
desenvolvidos no âmbito da
actividade a exercer
Comunicar riscos
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 23Engª Carla Guerreiro
MEDIDAS DE SEGURANÇA
NÃO VENTILAR
ESPAÇOS
CONFINADOS COM
OXIGÊNIO
Para além das verificadas anteriormente:
O uso de oxigênio para ventilação de local confinado Aumenta o risco de incêndio e
explosão
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 24Engª Carla Guerreiro
MEDIDAS DE SEGURANÇA Para além das verificadas anteriormente:
OBJETOS PROIBIDOS
Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão
sempre que seja necessário trabalhos a quente, tais como solda, aquecimento,
esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor.
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 25Engª Carla Guerreiro
Perigo Risco
Criteria Risk Matrix
Probabilida
de (P)
Gravidad
e (S)
Risco R= PxS
Risco Residual depois de
utilizar as medidas de
autoprotecção
Deficiência de Oxigénio
(concentrações abaixo
de 18% de oxigénio )
Asfixia, desmaio e
morte
H H S M
Exposição a Agentes
químicos (gases,
vapores, poeiras)
Intoxicação,
envenenamento
H H H M
Exposição a agentes
biológicos( lamas,
algas, bactérias,
fungos)
Infecções várias,
envenenamento
H H H L
Quedas de pessoas a
distintos níveis
Lesões Corporais tais
como contusões,
fraturas ou morte
(dependendo da altura)
H H H L
Projeção de fragmentos
ou partículas
Lesões Corporais várias
como cortes, rasgos,
perfurações da pele,
trauma ocular
M S S L
H – Elevado; S – Significante; M- Medio; L – Baixo
Identificação BÁSICA DE ALGUNS Perigos e Riscos – Via depender da actividade e local
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 26Engª Carla Guerreiro
PERIGO RISCO MEDIDAS DE AUTO PROTECÇÃO
Deficiência de Oxigénio Asfixia, desmaio e morte Depois de vazar o tanque deixar no mínimo 5 dias aberto com
todas as válvulas tamponadas/desconectadas. Se necessário
forçar a ventilação e só entrar depois de garantidas as
condições de permanência. Utilizar medidor de leitura de gases
e oxigénio devidamente calibrado.
Exposição a Agentes
químicos (gases, vapores,
poeiras)
Intoxicação, envenenamento Garantir que o tanque depois de vazado é ventilado, não
autorizando a entrada de pessoas sem garantir as condições de
segurança. Se possível analisar a quantidade/qualidade de
gases presentes. Utilização de máscara ou meio auxiliar de
respiração para entrar dentro do espaço.
Exposição a agentes
biológicos( lamas, algas,
bactérias, fungos)
Infecções várias, envenenamento Utilização de mascara com níveis de filtragem para entrar
dentro do espaço.
Quedas de pessoas a
distintos níveis
Lesões Corporais tais como
contusões, fraturas ou morte
(dependendo da altura)
Utilização de bota de borracha e arnês com linha de vida.
Formação relativo aos perigos de escorregamento e queda.
Utilização de EPI Lesões Corporais várias como
cortes, rasgos, perfurações da
pele, trauma ocular
Utilização de capacete e óculos de protecção, máscara com
níveis de filtragens e se necessário respiração assistida, luvas,
botas de segurança e fato PVC
MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 27Engª Carla Guerreiro
EXEMPLO DE UMA TAREFA EM ESPAÇO CONFINADO
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 28Engª Carla Guerreiro
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Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 29Engª Carla Guerreiro
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Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 35Engª Carla Guerreiro
EXEMPLO DE UMA TAREFA EM ESPAÇO CONFINADO
Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 36Engª Carla Guerreiro
AGRADECE PELO TRABALHO QUE TENS
Diga Sim à Vida, Sim à Prevenção
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  • 2. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 2Engª Carla Guerreiro O QUE É UM ESPAÇO CONFINADO? Qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua; Possui meios limitados de entrada e saída; A ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio
  • 3. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 3Engª Carla Guerreiro
  • 4. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 4Engª Carla Guerreiro TIPOS DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS: MANUTENÇÃO REPARÇÕES LIMPEZA INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS OU RESERVATÓRIOS https://youtu.be/cxUgdEZSEC8
  • 5. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 5Engª Carla Guerreiro PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS: Os riscos gerais para trabalhos em espaços confinados são: Queda (a diferentes níveis e queda de objectos); Explosão; Soterramento; Afogamento; Aprisionamento; Intoxicações por partículas de substâncias químicas nocivas; Infecções por agentes biológicos Iluminação deficinete Ruido Vibrações
  • 6. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 6Engª Carla Guerreiro PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS: Os riscos específicos : por Insuficiência de oxigênio O2 % em Volume Efeitos e sintomas 19.5 Nível mínimo permissível para locais onde os mamíferos devam permanecer em continuidade. 15-19 Reduz a capacidade de trabalho intenso. Problemas de coordenação muscular e aceleração do ritmo respiratório. 17 Aumenta o esforço de respiração, taquicardia, dificuldades na coordenação de movimentos, começa a perda de consciência. 12-16 Vertigens, dores de cabeça, dificuldades em movimentar-se e alto risco de perda de consciência. Lábios azuis (Primeiros sinais de asfixia). 8-10 Náuseas, perda de consciência seguida da morte em 6-8 minutos. 4-6 Coma em 40 s, convulsão, interrupção involuntária da respiração, Morte Uma inspeção visual não é capaz de detectar a insuficiência de oxigênio, sendo essa a maior causa de óbitos em espaços restritos, pois trata-se de um fenómeno tão inesperado que a própria vítima não tem tempo para reagir
  • 7. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 7Engª Carla Guerreiro PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS: Os riscos específicos: Atmosferas tóxicas 0.1% vol (1 000 ppm) Irritação olhos ao fim de 1 hora 0.2% vol (2 000 ppm) Irritação dos olhos, nariz e garganta. Tonturas e instabilidade ao fim de meia hora 0.7% vol (7 000 ppm) Sintomas de embriagues ao fim de 15 minutos 1 % vol (10 000 ppm) Ataque rápido de “embriaguez”. Pode conduzir a inconsciência e morte se a exposição continuar. 2 % vol (20 000 ppm) Paralisia e morte quase instantânea. O principal efeito dos gases de petróleo sobre as pessoas é o de produzir narcose. Os sintomas incluem dores de cabeça e irritação dos olhos, com diminuição de discernimento e tonturas similares a embriaguez. Com elevadas concentrações pode surgir paralisia, insensibilidade e morte. A toxicidade dos gases de petróleo pode variar, dependendo do principal hidrocarboneto dos gases. A toxicidade pode ser influenciada pela presença de componentes em pequenas quantidades, tais como hidrocarbonetos aromáticos (benzeno) e sulfureto de hidrogénio. https://www.youtube.com/watch?v=EmQuXB0AjcI
  • 8. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 8Engª Carla Guerreiro PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS: Atmosferas tóxicasOs riscos específicos: Gases tóxicos não irritantes Estes gases e vapores, tais como o monóxido de carbono, cloreto de metilo e o brometo de metilo, são traiçoeiros pois não têm cheiro e, como são não irritantes, as pessoas não dão pela sua presença. No caso do brometo de metilo, utilizado em antigos equipamentos de refrigeração, era normalmente incorporada uma pequena proporção de gás lacrimogéneo para actuar como avisador de fuga. Dióxido de carbono (CO2) - é uma substância asfixiante que provoca a hipoxia (redução do nível de O2 na atmosfera). Por outro lado, mesmo em baixa concentração, afecta o centro respiratório no cérebro, estimulando a frequência e amplitude da respiração. O CO2 é um gás venenoso mesmo numa baixa concentração, o facto do CO2 provocar o aumento do ritmo e a amplitude de respiração, pode fazer com que essa atmosfera se torne tóxica e mesmo letal.
  • 9. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 9Engª Carla Guerreiro PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS: QUAL O ERRO COMETIDO? Caso Estudo - Fermentação de resíduos orgânicos. Um operário entrou num dreno de água de chuvas de 6 metros de profundidade, para remover folhas e outros resíduos que estavam a obstruir o fluxo de água. Pouco tempo depois, um segundo trabalhador viu através da boca de visita o trabalhador inconsciente no fundo. O que fez ele? Entrou e também tombou desmaiado. Um terceiro trabalhador também entrou para o ajudar, e caiu também no fundo. O que aconteceu? Testes atmosféricos realizados no espaço aproximadamente uma hora depois do acidente indicam 1 - 2% oxigênio e 120.000 (ppm) de gás carbónico. Investigadores atribuíram estes resultados a fermentação dos resíduos de folhas e ervas que estavam acumuladas no local.
  • 10. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 10Engª Carla Guerreiro PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS: Os riscos específicos Fontes de energia elétrica ou mecânica Risco mecânicos, devido a equipamentos que possam entrar em funcionamento inadvertidamente, bem como choque e golpes por elementos salientes ou devido às dimensões reduzidas do espaço. Se as fontes de energia elétrica ou mecânica não forem isoladas e travadas os trabalhadores podem ser esmagados por equipamentos ativados inadvertidamente DESENERGIZAÇÃO • Seccionamento • Bloqueio • Verificação da ausência de tensão • Aterramento temporário • Proteção dos elementos energizados na zona controlada •Sinalização de segurança
  • 11. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 11Engª Carla Guerreiro PRINCIPAIS RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS: Os riscos específicos: Incêndio e Explosão Num espaço confinado é muito fácil de existir risco de incêndio e explosão por ser muito passível de criar condições de uma atmosfera inflamável, derivado a diferentes causas, ligadas à evaporação de dissolventes de pintura, gás de iluminação , líquidos inflamáveis diversos, e por vezes métodos de trabalho também. Se é fornecida uma fonte de ignição, os vapores inflamáveis ou as poeiras combustíveis em concentrações superiores a 20% do limite inferior de inflamabilidade, como também o aumento do oxigênio no ar (valores superiores a 23% O2) , podem causar um incêndio ou explosão .
  • 12. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 12Engª Carla Guerreiro REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO 1º - Garantir que o espaço Confinado não esta em operação. – Se for um tanque de água/ combustível, garantir que os mesmos se encontram vazios, com as ligações de acesso tamponadas/removidas e a arejar à vários dias. 2º Delimitação da área de trabalho num raio de 2 metros no mínimo, com as respectivas placas de identificação de delimitação de segurança.
  • 13. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 13Engª Carla Guerreiro REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO 3º Colocação das placas de: PROIBIDO FUMAR E FOGUEAR ATMOSFERA POTENCIALMENTE EXPLOSIVA PROIBIDA PASSAGEM PESSOAS ESTRANHAS
  • 14. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 14Engª Carla Guerreiro 4º Colocação dos meios de combate a incêndio junto do local de trabalho. REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
  • 15. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 15Engª Carla Guerreiro 5º Desenergização dos equipamentos/circuitos elétricos conectados aos reservatórios ou que se encontrem junto destes ou aos locais confinados onde vamos trabalhar. Os mesmos devem estar devidamente identificados com etiquetas e /ou cadeados lockout/Tagout REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
  • 16. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 16Engª Carla Guerreiro 6º - Analisar a qualidade do ar dentro do tanque antes da entrada utilizando o analisador de gases e ventilar o espaço de forma forçada REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
  • 17. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 17Engª Carla Guerreiro 7º Analisar as condições de trabalho adversas Temperaturas elevadas; Chuvas intensas; Intempéries ( raios, trovoadas) Iluminação insuficiente REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
  • 18. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 18Engª Carla Guerreiro 8º Preparar o colaborador para entrada no espaço, com os EPIS adequados já identificados, não esquecendo o arnês de segurança com linha de vida e os meios de comunicação. Analisar o estado de espirito trabalhador, Verificar atestado de saúde Ocupacional. REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO
  • 19. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 19Engª Carla Guerreiro REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO 9º Emissão da Autorização de Trabalho – PTW antes da entrada dos trabalhadores no tanque. Deve ser feia pelo Responsável de Segurança em conjunto com o supervisor, por forma a garantirem todas as condições de segurança antes da entrada no espaço confinado
  • 20. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 20Engª Carla Guerreiro 10º Afixar no local todos os documentos importantes, nomeadamente: PTW, Instruções Trabalho, Plano Emergência. Deve ter preparado: Plano de resgate Equipamento de primeiro socorro Vigilância exterior. REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO EQUIPAMENTOS DE RESGATE EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO, ILUMINAÇÃO
  • 21. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 21Engª Carla Guerreiro REQUISITOS PARA ENTRAR UM ESPAÇO CONFINADO 11º Formação e Briefing de Segurança CONHECER OS RISCOS DO TRABALHO A SER EXECUTADO CONHECER O TRABALHO A SER EXECUTADO. CONHECER OS PROCEDIMENTOS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA PARA EXECUTAR O TRABALHO CONHECER OS PROCEDIMENTOS E EQUIPAMENTOS DE RESGATE E PRIMEIROS SOCORROS. RECEBER TODOS OS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
  • 22. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 22Engª Carla Guerreiro DEVERES DO TRABALHADOR Fazer os Exames médicos ocupacionais marcados pela entidade patronal Usar os EPIS fornecidos e adequados as actividades a desenvolver Participar nas acções de formação e briefings desenvolvidos no âmbito da actividade a exercer Comunicar riscos
  • 23. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 23Engª Carla Guerreiro MEDIDAS DE SEGURANÇA NÃO VENTILAR ESPAÇOS CONFINADOS COM OXIGÊNIO Para além das verificadas anteriormente: O uso de oxigênio para ventilação de local confinado Aumenta o risco de incêndio e explosão
  • 24. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 24Engª Carla Guerreiro MEDIDAS DE SEGURANÇA Para além das verificadas anteriormente: OBJETOS PROIBIDOS Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão sempre que seja necessário trabalhos a quente, tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor.
  • 25. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 25Engª Carla Guerreiro Perigo Risco Criteria Risk Matrix Probabilida de (P) Gravidad e (S) Risco R= PxS Risco Residual depois de utilizar as medidas de autoprotecção Deficiência de Oxigénio (concentrações abaixo de 18% de oxigénio ) Asfixia, desmaio e morte H H S M Exposição a Agentes químicos (gases, vapores, poeiras) Intoxicação, envenenamento H H H M Exposição a agentes biológicos( lamas, algas, bactérias, fungos) Infecções várias, envenenamento H H H L Quedas de pessoas a distintos níveis Lesões Corporais tais como contusões, fraturas ou morte (dependendo da altura) H H H L Projeção de fragmentos ou partículas Lesões Corporais várias como cortes, rasgos, perfurações da pele, trauma ocular M S S L H – Elevado; S – Significante; M- Medio; L – Baixo Identificação BÁSICA DE ALGUNS Perigos e Riscos – Via depender da actividade e local
  • 26. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 26Engª Carla Guerreiro PERIGO RISCO MEDIDAS DE AUTO PROTECÇÃO Deficiência de Oxigénio Asfixia, desmaio e morte Depois de vazar o tanque deixar no mínimo 5 dias aberto com todas as válvulas tamponadas/desconectadas. Se necessário forçar a ventilação e só entrar depois de garantidas as condições de permanência. Utilizar medidor de leitura de gases e oxigénio devidamente calibrado. Exposição a Agentes químicos (gases, vapores, poeiras) Intoxicação, envenenamento Garantir que o tanque depois de vazado é ventilado, não autorizando a entrada de pessoas sem garantir as condições de segurança. Se possível analisar a quantidade/qualidade de gases presentes. Utilização de máscara ou meio auxiliar de respiração para entrar dentro do espaço. Exposição a agentes biológicos( lamas, algas, bactérias, fungos) Infecções várias, envenenamento Utilização de mascara com níveis de filtragem para entrar dentro do espaço. Quedas de pessoas a distintos níveis Lesões Corporais tais como contusões, fraturas ou morte (dependendo da altura) Utilização de bota de borracha e arnês com linha de vida. Formação relativo aos perigos de escorregamento e queda. Utilização de EPI Lesões Corporais várias como cortes, rasgos, perfurações da pele, trauma ocular Utilização de capacete e óculos de protecção, máscara com níveis de filtragens e se necessário respiração assistida, luvas, botas de segurança e fato PVC MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO
  • 27. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 27Engª Carla Guerreiro EXEMPLO DE UMA TAREFA EM ESPAÇO CONFINADO
  • 28. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 28Engª Carla Guerreiro EXEMPLO DE UMA TAREFA EM ESPAÇO CONFINADO
  • 29. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 29Engª Carla Guerreiro EXEMPLO DE UMA TAREFA EM ESPAÇO CONFINADO
  • 30. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 30Engª Carla Guerreiro EXEMPLO DE UMA TAREFA EM ESPAÇO CONFINADO
  • 31. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 31Engª Carla Guerreiro EXEMPLO DE UMA TAREFA EM ESPAÇO CONFINADO
  • 32. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 32Engª Carla Guerreiro EXEMPLO DE UMA TAREFA EM ESPAÇO CONFINADO
  • 33. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 33Engª Carla Guerreiro EXEMPLO DE UMA TAREFA EM ESPAÇO CONFINADO
  • 34. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 34Engª Carla Guerreiro EXEMPLO DE UMA TAREFA EM ESPAÇO CONFINADO
  • 35. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 35Engª Carla Guerreiro EXEMPLO DE UMA TAREFA EM ESPAÇO CONFINADO
  • 36. Departamento QAS – ESPAÇOS CONFINADOS 36Engª Carla Guerreiro AGRADECE PELO TRABALHO QUE TENS Diga Sim à Vida, Sim à Prevenção Sim à Segurança…