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RIOS
• Cobrem vastas áreas da crosta e são muito importantes na modelagem do relevo continental
• Carregam anualmente para os oceanos: ~ 20 bilhões de toneladas de sedimentos clásticos
~ 2 a 4 bilhões de toneladas de carga em solução
• Obs. Atividade humana afeta sobremaneira o aumento deste volume, por meio de atividades na agricultura,
em obras de engenharia e na retirada das matas que protegem o solo, acelerando a erosão.
1. Tipos de Fluxo
a. Laminar – linhas de fluxo não se cruzam/ lâminas de fluido não se misturam
b. Turbulento
c. Tipo de fluxo depende de 3 fatores:
• velocidade → quanto maior ⇒ maior turbulência
• geometria do canal → maior profundidade ⇒ maior turbulência
• viscosidade → maior viscosidade ⇒ menor turbulência
(Água é pouco viscosa ⇒ rios têm fluxos turbulentos)
2. Transporte
a. Fluxo laminar – pode retirar e carregar apenas partículas pequenas → argilas e siltes
b. Fluxo Turbulento – dependendo da velocidade, pode carregar partículas desde tamanho argila, até seixos e
matacões.
c. Competência do Fluxo (Habilidade do fluxo em carregar material de determinado tamanho)
vs
Capacidade do Fluxo (Quantidade total de sedimento carregado pelo fluxo)
• Interações entre Velocidade e Volume do fluxo afetam a competência e a capacidade da corrente
Ex.: Rio Amazonas (competência baixa // alta capacidade)
Riachos caudalosos de áreas montanhosas (competência alta // baixa capacidade)
3. Formas de Leito
• Transporte por saltação provoca ondulações no leito (interface deposicional)
• Ripples = ondulações
• Dunas = ondulações de grande porte que ocorrem em grandes rios e campos de dunas eólicas
- Ripples migram corrente abaixo
- Erosão ocorre no lado anterior (barlavento/ stoss side) e deposição na frente do ripple (sotavento/ leeside)
- Dunas migram mais lentamente, por isso ripples migram sobre seu stoss side
• Regime de Fluxo: Velocidade alta ou muito baixa → fundo plano
Velocidades médias → passam de ripples a dunas
4. Tipos de Canal
• Vale fluvial comporta:
- Canal (onde o fluxo corre)
- Planície de Inundação (várzea=área plana, lateral ao canal, com nível ≡ ao topo do canal)
4.1. Canal Meandrante
• Típicos de áreas de baixo gradiente
• Carrega areias e sedimentos finos
• Barras em pontal
4.2. Canais Entrelaçados (Braided Streams)
• Típicos de áreas mais íngremes
• Carregam sedimentos mais grossos (areias + cascalhos)
• Migração dos canais dentro do vale; Barras de canal
5. Planície de Inundação: Área inundada nas cheias – sedimentos finos e vegetação são comuns
• Diques naturais – passagem do canal pra P.I.
• Rompimento de diques naturais em cheias
• Problemas de enchentes em cidades que ocupam vastas áreas de flood plains
6. Descarga fluvial
• A descarga varia muito de:- um rio para outro
- uma estação do ano para outra
- ano para ano, etc.
• Descarga: volume de água que passa por uma seção do canal num determinado tempo
D = área da seção do canal (m2
) x velocidade do fluxo (m/s) = m3
/s
7. Perfil Longitudinal
• Os rios apresentam equilíbrio dinâmico entre - erosão do canal e - deposição no canal
• O rios demarcam o desenho do vale fluvial, com base numa combinação de fatores:
- topografia
- clima
- fluxo (descarga e velocidade)
- rocha subjacente (resistência ao intemperismo e erosão)
• Perfil – seção longitunal e côncava do rio (comum a todos rios)
• Nível de base – nível (altitude) em que o rio desaparece, penetrando em corpo d’água (lago ou oceano)
- Rios não podem cortar abaixo do nível de base
- Perfil longitudinal é controlado pelo nível de base regional
8. Terraços Fluviais
• Resultam de soerguimentos regionais ou de aumento da descarga que faz com que o canal eroda a antiga
planície de inundação.
• Formam “degraus”
9. Padrões de Drenagem
• O rio principal e seus afluentes podem ter padrões distintos, dependendo das características do substrato
rochoso (sua litologia, relevo, condicionamento tectônico, etc)
- dendrítica [drendos (grego) = árvore]
substrato rochoso homogêneo → camadas sedimentares horizontais ou ígneas maciças
- retangular → condicionamento tectônico por falhas ou fraturas
- treliça → vales paralelos em camadas dobradas com elevada inclinação, expondo rochas de diferentes
resistências à erosão
- radial → rios fluem radialmente a partir de uma elevação (dômica, vulcânica)
10. Deltas
• Sedimentos que chegam à foz dos rios, na costa marinha, podem provocar a progradação da costa,
constituindo deltas costeiros.
• Os deltas resultam da deposição de sedimentos fluviais, retrabalhados na costa por agentes marinhos (ondas
e marés)
• Elementos deltaicos
- planície deltaica – parte subaérea, de deposição essencialmente fluvial (depósitos areno-cascalhosos)
- frente deltaica – deposição subaquática, formando barras retrabalhadas por ondas e marés (depósitos arenosos)
- prodelta – deposição subaquática fina, à frente da frente deltaica.

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Rios - material unesp

  • 1. RIOS • Cobrem vastas áreas da crosta e são muito importantes na modelagem do relevo continental • Carregam anualmente para os oceanos: ~ 20 bilhões de toneladas de sedimentos clásticos ~ 2 a 4 bilhões de toneladas de carga em solução • Obs. Atividade humana afeta sobremaneira o aumento deste volume, por meio de atividades na agricultura, em obras de engenharia e na retirada das matas que protegem o solo, acelerando a erosão. 1. Tipos de Fluxo a. Laminar – linhas de fluxo não se cruzam/ lâminas de fluido não se misturam b. Turbulento c. Tipo de fluxo depende de 3 fatores: • velocidade → quanto maior ⇒ maior turbulência • geometria do canal → maior profundidade ⇒ maior turbulência • viscosidade → maior viscosidade ⇒ menor turbulência (Água é pouco viscosa ⇒ rios têm fluxos turbulentos) 2. Transporte a. Fluxo laminar – pode retirar e carregar apenas partículas pequenas → argilas e siltes b. Fluxo Turbulento – dependendo da velocidade, pode carregar partículas desde tamanho argila, até seixos e matacões. c. Competência do Fluxo (Habilidade do fluxo em carregar material de determinado tamanho) vs Capacidade do Fluxo (Quantidade total de sedimento carregado pelo fluxo) • Interações entre Velocidade e Volume do fluxo afetam a competência e a capacidade da corrente Ex.: Rio Amazonas (competência baixa // alta capacidade) Riachos caudalosos de áreas montanhosas (competência alta // baixa capacidade) 3. Formas de Leito • Transporte por saltação provoca ondulações no leito (interface deposicional) • Ripples = ondulações • Dunas = ondulações de grande porte que ocorrem em grandes rios e campos de dunas eólicas - Ripples migram corrente abaixo - Erosão ocorre no lado anterior (barlavento/ stoss side) e deposição na frente do ripple (sotavento/ leeside) - Dunas migram mais lentamente, por isso ripples migram sobre seu stoss side • Regime de Fluxo: Velocidade alta ou muito baixa → fundo plano Velocidades médias → passam de ripples a dunas 4. Tipos de Canal • Vale fluvial comporta: - Canal (onde o fluxo corre) - Planície de Inundação (várzea=área plana, lateral ao canal, com nível ≡ ao topo do canal) 4.1. Canal Meandrante • Típicos de áreas de baixo gradiente • Carrega areias e sedimentos finos • Barras em pontal 4.2. Canais Entrelaçados (Braided Streams) • Típicos de áreas mais íngremes • Carregam sedimentos mais grossos (areias + cascalhos) • Migração dos canais dentro do vale; Barras de canal
  • 2. 5. Planície de Inundação: Área inundada nas cheias – sedimentos finos e vegetação são comuns • Diques naturais – passagem do canal pra P.I. • Rompimento de diques naturais em cheias • Problemas de enchentes em cidades que ocupam vastas áreas de flood plains 6. Descarga fluvial • A descarga varia muito de:- um rio para outro - uma estação do ano para outra - ano para ano, etc. • Descarga: volume de água que passa por uma seção do canal num determinado tempo D = área da seção do canal (m2 ) x velocidade do fluxo (m/s) = m3 /s 7. Perfil Longitudinal • Os rios apresentam equilíbrio dinâmico entre - erosão do canal e - deposição no canal • O rios demarcam o desenho do vale fluvial, com base numa combinação de fatores: - topografia - clima - fluxo (descarga e velocidade) - rocha subjacente (resistência ao intemperismo e erosão) • Perfil – seção longitunal e côncava do rio (comum a todos rios) • Nível de base – nível (altitude) em que o rio desaparece, penetrando em corpo d’água (lago ou oceano) - Rios não podem cortar abaixo do nível de base - Perfil longitudinal é controlado pelo nível de base regional 8. Terraços Fluviais • Resultam de soerguimentos regionais ou de aumento da descarga que faz com que o canal eroda a antiga planície de inundação. • Formam “degraus” 9. Padrões de Drenagem • O rio principal e seus afluentes podem ter padrões distintos, dependendo das características do substrato rochoso (sua litologia, relevo, condicionamento tectônico, etc) - dendrítica [drendos (grego) = árvore] substrato rochoso homogêneo → camadas sedimentares horizontais ou ígneas maciças - retangular → condicionamento tectônico por falhas ou fraturas - treliça → vales paralelos em camadas dobradas com elevada inclinação, expondo rochas de diferentes resistências à erosão - radial → rios fluem radialmente a partir de uma elevação (dômica, vulcânica) 10. Deltas • Sedimentos que chegam à foz dos rios, na costa marinha, podem provocar a progradação da costa, constituindo deltas costeiros. • Os deltas resultam da deposição de sedimentos fluviais, retrabalhados na costa por agentes marinhos (ondas e marés) • Elementos deltaicos - planície deltaica – parte subaérea, de deposição essencialmente fluvial (depósitos areno-cascalhosos) - frente deltaica – deposição subaquática, formando barras retrabalhadas por ondas e marés (depósitos arenosos) - prodelta – deposição subaquática fina, à frente da frente deltaica.