apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
Aula03 apreensaopaisagemurbana
1. PROJETO
DE
URBANIZAÇÃO
E
PAISAGISMO
AULA
03
–
PAISAGEM
URBANA
APREENSÃO
DA
FORMA
Universidade
Católica
de
Brasília
Curso
de
Arquitetura
e
Urbanismo
Prof.
Carla
Freitas
2. Paisagem
Urbana
Cidade
segundo
Gordon
Cullen:
¨ mais
do
que
o
somatório
dos
seus
habitantes;
¨ uma
unidade
geradora
de
um
excedente
de
bem-‐
estar
e
de
facilidades
que
leva
a
maioria
das
pessoas
preferirem
–
independentemente
de
outras
razões
–
viver
em
comunidade
a
viverem
isoladas.
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3. “Há
uma
série
de
vantagens
a
considerar
na
reunião
de
pessoas
para
formar
uma
cidade.
Uma
família
isolada
no
campo
não
terá
muitas
hipóteses
de
ir
ao
teatro,
ao
restaurante
ou
a
uma
biblioteca,
enquanto
que
na
cidade
tudo
isto
passará
a
estar
ao
alcance.
Os
reduzidos
meios
de
cada
agregado
familiar
mul`plicados
por
dezenas
ou
centenas
de
milhar
permitem
imediatamente
a
criação
de
equipamentos
cole`vos.
Efe`vamente,
uma
cidade
é
algo
mais
do
que
o
somatório
dos
seus
habitantes:
é
uma
unidade
geradora
de
um
excedente
de
bem-‐estar
e
de
facilidades
que
leva
a
maioria
das
pessoas
preferirem
–
independentemente
de
outras
razões
–
viver
em
comunidade
a
viverem
isoladas.”
Gordon
Cullen
Paisagem
Urbana
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4. O
meio
ambiente
provoca
reações
emocionais.
Como
as
reações
emocionais
são
processadas,
3
aspectos
a
serem
considerados:
Ó`co
|
Local
|
Conteúdo
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Fotos
de
Henri
Car`er-‐Bresson
5. Paisagem
Urbana
¨ Óp<ca
–
visão
serial,
a
paisagem
urbana
surge
na
maioria
das
vezes
como
uma
sucessão
de
surpresas
ou
revelações
súbitas.
Pontos
de
vista
–
imagens
emergentes
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7. Paisagem
Urbana
¨ Local
–
posição
no
espaço
–
as
reações
humanas
diante
de
seu
posicionamento
no
espaço,
uma
relação
constante
e
ins`n`va
com
o
meio
ambiente.
Este
sen`do
não
pode
ser
ignorado
no
processo
de
projetação
do
ambiente
urbano.
Aqui
e
Além
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8. Paisagem
Urbana
¨ Conteúdo
–
a
cons`tuição
do
espaço
da
cidade;
cor,
textura,
escala,
es`lo,
natureza
ou
personalidade
ou
ainda
tudo
aquilo
que
individualiza
a
cidade.
Isto
e
Aquilo
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9. Para
Cullen
o
planejamento
urbano
deve
ser
visto
como
um
jogo
e
os
3
aspectos
são
os
parâmetros
que
serão
organizados
em
uma
série
de
lances
e
jogadas
ditadas
pela
experiência
adquirida
pelos
jogadores,
ou
seja,
a
arte
de
jogar.
Paisagem
Urbana
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10. Apreensão
da
Forma
da
Cidade
¨ Espaço
urbano
e
sociedade
são
faces
da
mesma
moeda:
o
espaço
urbano
é
o
aspecto
estrutural
da
cidade.
¨ Assim,
como
qualquer
outro
fenômeno
da
realidade,
o
espaço
urbano
é
passível
de
conhecimento.
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11. Apreensão
da
Forma
da
Cidade
“A
apreensão
dos
lugares
dá-‐se,
necessariamente,
a
par`r
de
sua
forma
isica,
conforme
diversas
abordagens
arquitetônicas
e
geográficas
da
cidade,
e
também
nos
estudos
centrados
nos
mecanismos
cogni`vos.
Esse
fato
requer
análise
do
espaço
como
forma
isica
e
resultado
da
ordenação
de
elementos
morfológicos
segundo
certas
leis.
Em
outras
palavras,
é
preciso
que
se
observe
os
lugares
como
composição
plás,ca,
isto
é,
elementos
relacionados
em
conjunto,
ou,
ainda,
totalidades.”
M.
Elaine
Kohlsdorf
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12. Apreensão
da
Forma
da
Cidade
¨ Composição
Plás<ca
é
o
“conjunto
de
pontos,
linhas,
planos,
volumes
ou
cores
dispostos
de
acordo
com
certas
normas
e
visando
a
uma
determinada
intenção
plás`ca”.
Costa,
Lucio.
Ensino
do
Desenho.
In:
Lucio
Costa:
Sobre
Arquitetura.
Porto
Alegre.
CEUA.1962.
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13. Apreensão
da
Forma
da
Cidade
¨ Par<do
Plás<co
é
numa
composição
plás`ca
“a
escolha
e
fixação
do
sen`do
geral
a
prevalecer
na
disposição
dos
pontos,
das
linhas,
dos
volumes
ou
cores.”
Costa,
Lucio.
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do
Desenho.
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14. Resumindo...
composição
plás`ca
de
uma
obra
de
arte
é
a
ar`culação
de
elementos
segundo
certas
normas,
estabelecidas
pelo
próprio
ar`sta
e
visando
uma
intensão
projetual.
Apreensão
da
Forma
da
Cidade
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15. Apreensão
da
Forma
da
Cidade
“O
espaço
urbano
é
apreensível
a
par`r
de
suas
manifestações
externas,
em
etapas
de
sucessão
cogni`va
onde
se
desenvolve
um
movimento
de
obje`vação
de
informações.”
M.
Elaine
Kohlsdorf
Apreensão
do
espaço
urbano
:
¨ análise
¨ síntese
¨ verificação
Espaço
urbano
real
–
uma
totalidade
complexa
formada
por
a`vidades,
formas,
significados
e
prá`cas
sociais,
que
é
sensivelmente
captável.
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16. Apreensão
da
Forma
da
Cidade
¨ Kohlsdorf
chama
de
apreensão
a
etapa
inicial
do
processo
cogni`vo,
que
se
compromete
com
informações
preponderantemente
sensíveis.
¨ A
importância
do
trabalho
com
a
apreensão
dos
lugares
da
cidade
fica
clara
quando
se
refere
a
planejamento
e
desenho
urbano,
a`vidade
que
envolve
pesquisadores,
técnicos
e
população.
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17. Apreensão
da
Forma
da
Cidade
¨ As
decisões
projetuais:
construir
espaços
reais
que
serão
lidos
e
interpretados
pelos
habitantes
da
cidade
segundo
seus
modos
de
conhecimento
sensível
¨ técnicos
e
pesquisadores
habilitados:
interpretar
a
paisagem
urbana
através
de
um
conhecimento
empírico,
ou
sensível,
e
traduzi-‐lo
em
dados
técnicos
para
projetar.
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18. Apreensão
da
Forma
da
Cidade
¨ responsável
por
representações
geométricas
do
espaço,
sistemas
de
projeções
ortogonais.
A
ciência
¨ responsável
por
representações
empíricas
e
arls`cas,
ou
sensíveis
do
espaço.
A
arte
Conhecimento
Racional
Conhecimento
Sensível
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2
modos
de
conhecer
as
coisas
19. Apreensão
da
Forma
da
Cidade
Conhecimento
sensível:
¨ sensação
¨ percepção
¨ imaginação
¨ intuição
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20. Apreensão
da
Forma
da
Cidade
¨ As
sensações
são
responsáveis
por
nosso
primeiro
contato
com
os
lugares
e
cons`tuem-‐se
na
ligação
mais
próxima
da
consciência
com
a
realidade
obje`va.
Exercem
um
função
cogni`va;
o
desenho
de
uma
imagem
subje`va
que
tem
a
finalidade
de
orientação
e
sinalização.
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21. Apreensão
da
Forma
da
Cidade
¨ A
percepção
tem
como
base
ou
matéria
prima
as
sensações,
o
processo
de
percepção
tem
ligação
estrutural
com
a
consciência
e
a
memória
e
principalmente
com
o
grau
de
desenvolvimento
da
inteligência
dos
indivíduos.
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22. Apreensão
da
Forma
da
Cidade
¨ A
imaginação
é
entendida
como
uma
a`vidade
composta
pela
coordenação
de
imagens
mentais
e
que
aparece
quando
o
indivíduo
adquiriu
certo
desenvolvimento
cogni`vo
que
lhe
permite
simbolizar.
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23. Apreensão
da
Forma
da
Cidade
¨ A
intuição
apela
aos
sen`dos,
à
percepção
e
à
imaginação,
mas
não
se
reduz
a
esta
recorrência,
não
se
limita
a
efetuar
uma
leitura
das
propriedades
fornecidas
pelas
coisas,
mas
exerce
ação
sobre
as
mesmas,
caracterizando-‐se
como
inteligência
em
nível
ainda
não
formalizado.
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24. A
intuição
do
espaço
permite
que
haja
o
desenvolvimento
cogni`vo
necessário
à
organização
de
seus
elementos,
a
par`r
do
primeiro
contato.
Apreensão
da
Forma
da
Cidade
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25. Esta
noção
inicia-‐se
desde
o
nascimento
do
indivíduo
e
desenvolve-‐se
com
a
própria
inteligência.
A
idéia
de
lugar
origina-‐se
de
espaços
orgânicos
próprios
do
indivíduo
e
inicia-‐se
na
primeira
infância
através
das
primeiras
experiências
sensíveis
e
de
movimento
que
a
criança
realiza
no
mundo
que
a
cerca.
O
espaço
concebido
neste
estágio
de
vida
caracteriza-‐se
por:
• Ação
e
Vivencia
A
formação
da
noção
de
espaço
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26. Ação
e
Vivencia
=
Relação
Topológica
A
formação
da
noção
de
espaço
Estabelecimento
de
vínculos
entre
o
corpo
e
os
limites
isicos
e
perceplveis
dos
lugares
onde
se
esta
no
espaço.
proximidade
/
afastamento
Localização
do
corpo
no
espaço
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27. O
espaço
topológico
não
se
realiza
pela
noção
de
deslocamento
do
corpo
no
espaço,
mas
de
movimento
aparente
dos
elementos
configuradores
dos
lugares,
ou
seja,
de
efeitos
de
percepção:
paredes,
tetos,
pisos
ou
objetos
isolados
que
se
avizinham
ou
se
distanciam
do
observador.
Importante:
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28. A
noção
de
espaço
“...
mesmo
que
as
sensações
do
indivíduo
estejam
sujeitas
ao
desenvolvimento
da
inteligência,
sua
apreensão
de
qualquer
ambiente
reproduz
os
passos
da
formação
da
noção
de
espaço
na
gênese
das
estruturas
cogni`vas.
Assim,
parte-‐se
sempre
da
percepção
de
um
espaço
topológico,
caracterizado
por
efeitos
como,
por
exemplo,
envolvimento
ou
amplidão,
que
se
complementa
por
efeitos
perspec`vos
(como,
por
exemplo,
direcionamento).”
M.
Elaine
Kohlsdorf
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29. A
noção
de
espaço
¨ “Logo,
o
que
se
olha
não
é
o
que
se
percebe.
A
percepção
realiza,
necessariamente,
um
movimento
de
transformação
de
sinais
(emissões
de
luz
pelos
eslmulos
cons`tuintes
dos
espaços)
em
signos
(representações
segundo
as
estruturas
percep`vas).
Se
quisermos
entender
quais
são
as
caracterís`cas
percebidas
de
certo
lugar,
temos
de
selecionar
seus
atributos
de
estruturação
topológica
e
perspec`va
ao
invés
de
representa-‐lo
por
qualidades
aleatórias.”
M.
Elaine
Kohlsdorf
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30. A
noção
de
espaço
¨ “
O
espaço
euclidiano
é
eminentemente
representa`vo
e
ocorre,
como
gênese,
em
um
segundo
nível
de
apreensão,
na
imagem
mental
quando
o
individuo
não
se
encontra
mais
fisicamente
no
lugar
considerado.”
M.
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31. Desempenho
Topocep`vo
na
Percepção
¨ fornece
indicações
que
oriente
as
pessoas
ou
não
¨ permite
que
haja
uma
iden`ficação
de
lugar
¨ quan`dade
de
eslmulos
visuais
¨ qualidade
dos
eslmulos
visuais
*
Eslmulos
visuais
–
capacidade
de
inovação
trazida
pelo
meio
ambiente.
O
comportamento
do
espaço
da
cidade
As
condições
da
informação
que
a
forma
do
espaço
da
cidade
oferece
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32. Desempenho
Topocep`vo
na
Percepção
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33. Prof.
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Desempenho
Topocep`vo
na
Percepção
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Desempenho
Topocep`vo
na
Percepção
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Desempenho
Topocep`vo
na
Percepção
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Desempenho
Topocep`vo
na
Percepção
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Topocep`vo
na
Percepção