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Gêneros Literários

  1. Gêneros Literários “A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA.”
  2. Gêneros Literários Conjuntos de elementos semânticos, estilísticos e formais utilizados pelos autores em suas obras, para caracterizá-las de acordo com a sua visão da realidade e o público a que se destinam. Na antiguidade clássica, os textos literários dividiam-se em três gêneros: Lírico (sentimental, poético) Dramático (teatro) Épico (narrativo)
  3. Gênero Lírico
  4. • Gênero o qual predomina a subjetividade, ou seja, o autor tenta falar consigo mesmo, ou com um interlocutor particular (amigo, amante, fantasia, elemento da natureza, Deus...), tendo a presença do eu - lírico. • Seu nome vem de lira, instrumento musical que acompanhava os cantos dos gregos.
  5. • Predominam as palavras e pontuações de 1ª pessoa. • Segundo Aristóteles, palavra cantada.
  6. É importante ressaltar que o “eu - lírico” pode ser masculino ou feminino independente do autor.
  7. EXEMPLO DE GÊNERO LÍRICO Autor masculino – eu lírico masculino Ainda uma vez adeus... Gonçalves Dias Enfim te vejo! - enfim posso, Curvado a teus pés, dizer-te Que não cessei de querer-te, Pesar de quanto sofri. Muito penei. Cruas âncias, Dos teus olhos afastado, Houveram-me acabrunhado A não lembrar-me de ti! (...)
  8. EXEMPLO DE GÊNERO LÍRICO Autor masculino – eu lírico feminino Com açúcar, com afeto Chico Buarque Com açúcar, com afeto Fiz seu doce predileto Pra você parar em casa Qual o quê Com seu terno mais bonito Você sai, não acredito Quando diz que não se atrasa. Você diz que é um operário, sai em busca do salário.
  9. EXEMPLO DE GÊNERO LÍRICO Autor feminino – eu lírico feminino GARGANTA Ana Carolina Sei que não sou santa Às vezes vou na cara dura Às vezes ajo com candura Pra te conquistar Mas não sou beata Me criei na rua E não mudo minha postura Só pra te agradar
  10. Gênero Dramático
  11. • Em grego, drama significa “ação”. • Ao gênero dramático pertencem os textos para serem encenados, representados. • O Gênero Dramático se assenta em três eixos importantes: o ator, o texto e o público sem o que não há espetáculo teatral. • Segundo Aristóteles é a palavra representada.
  12. Modalidades do gênero dramático • Tragédia: é a representação de um fato trágico, apto a suscitar compaixão e terror. • Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os costumes.
  13. • Tragicomédia: é a mistura do trágico com o cômico. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário. • Farsa: pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, criticando a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino Ridendo castigat mores (“Rindo, corrigem-se os costumes.”).
  14. TEXTO DRAMÁTICO: COMÉDIA A MEGERA DOMADA William Shakespeare Catarina: Deixe-me em paz Bianca! Eu já disse que não vou! Bianca: Mas Catarina, se você não for, Papai não me deixa ir! Catarina: E eu com isso?
  15. TEXTO DRAMÁTICO: TRAGÉDIA Édipo Rei Sofócles Ó meus filhos, gente nova desta velha cidade de Cadmo, por que vos prosternais assim, junto a estes altares tendo nas mãos os ramos dos suplicantes?
  16. Gênero Épico
  17. • A palavra "epopéia" vem do grego épos, e se refere à narrativa em forma de versos, de um fato grandioso e maravilhoso que interessa a um povo.
  18. • O gênero épico: narrações de fatos grandiosos, centrados na figura de um herói. Tem a presença de um narrador. • Segundo Aristóteles, a palavra narrada.
  19. • Provavelmente, é a mais antiga das manifestações literárias. Ele surgiu quando os homens primitivos sentiram necessidade de relatar suas experiências, centradas na dura batalha de sobrevida num mundo caótico, hostil e ameaçador...........................................................
  20. Os elementos essenciais • Na estrutura épica temos: o narrador, o qual conta a história praticada por outros no passado; a história, a sucessão de acontecimentos; as personagens, em torno das quais giram os fatos; o tempo, o qual geralmente se apresenta no passado e o espaço, local onde se dá a ação das personagens.
  21. Os Lusíadas Luíz Vaz de Camões As armas e os barões assinalados; Que da Ocidental praia lusitana, Por mares nunca de antes navegados, Passaram ainda além da Taprobrana, Em perigos e guerras esforçados...
  22. Ilíada Homero Canta, ó deusa, a cólera de Aquiles, o Pelida (mortífera!, que tantas dores trouxe aos Aqueus e tantas almas valentes de heróis lançou no Hades, ficando seus corpos como presa para cães e aves de rapina, enquanto se cumpria a vontade de Zeus), desde o momento em que primeiro se desentenderam o Atrida, soberano dos homens, e o divino Aquiles.
  23. Gênero Narrativo • É visto como uma variante moderna do gênero épico, caracterizando-se por se apresentar em prosa. Manifesta-se nas seguintes modalidades: • Romance: narração de um fato imaginário mais verossímil, que representa quaisquer aspectos da vida familiar e social do homem. Podemos dividi-lo em: romance de cavalaria, romance de costumes, romance policial, romance psicológico, romance histórico etc. • Novela: breve, mas viva narração de um fato humano notável, mais verossímil que imaginário. É como um pequeno quadro da vida, com um único conflito. Em geral, apresenta-se dividida em alguns poucos capítulos.
  24. • Conto: narração densa e breve de um episódio da vida; mais condensada do que a novela e o romance. Em geral, não apresenta divisão em capítulos. • Fábula: narrativa inverossímil, com fundo didático; tem como objetivo transmitir uma lição de moral. • Crônica: o seu nome já nos dá uma dica: crônica deriva do radical latino crono, que significa “tempo”. Daí o seu caráter: relato de acontecimentos do tempo de hoje, de fatos do cotidiano. Desde a consolidação da imprensa, a crônica se caracterizou como uma seção de jornal ou revista em que se comentam acontecimentos do dia-a-dia.
  25. FábulaA cigarra e a formiga Esopo Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou: - Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir! - Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
  26. • Colégio Savina Petrilli • Ribeirão, 17 de junho de 2013. • Aluno: Caio Rodrigo Cunha Cavalcanti. • Professora: Lourdes Barros. • Série: 1ª E.M. • Disciplina: Literatura.
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